Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 42
A Chegada Ao Acampamento


Notas iniciais do capítulo

Olá Amoreeees!!! Tudo bem com vocês? Capítulo fresquinho para vocês. Espero que gostem :3 o capítulo todo é só com o P.O.V da Rosa.

Boa leitura!!!!
— Monike



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P.O.V Rosalya Price

E o dia do acampamento chegou, se estou feliz? Não, odeio tudo que tenha muito mato, morro de coceira, mas enfim, pelo menos vai ser divertido, por causa da Mo, do Cast e do Lys-Fofo.

— Rosa, se apresse, o Leigh está te esperando para te levar a escola. – Grita minha mãe no andar de baixo.

Será que eu peguei tudo? Eu sei que estou levando duas malas grandes, duas pequenas e ainda minha bolsa de make-up, mas sabe aquela sensação de esquecer algo? Ah, lembrei, minha bolsa com produtos e minha mochila para fazer trilha.

— Estou descendo. – Grito descendo as escadas, tudo já estava no carro, menos minhas duas bolsas.

— Bom dia, meu amor. – Diz Leigh, meu boy, me beijando.

— Bom dia. – Digo sorrindo.

— É bom se cuidar, mocinha. – Diz minha mãe me abraçando. – Te amo, querida.

— Também te amo, mãe. E pode deixar, sei me cuidar. – Digo dando um beijo nela para logo em seguida, deixar a casa para entrar no carro de meu namorado.

— Oi Lys. – O cumprimento assim e sento no banco de motorista da frente.

— Olá Rosa, tudo bem? – Me pergunta com um sorriso doce.

— Claro e você?

— Tudo ótimo.

Assim que chegamos na escola, Lys e Leigh me ajudam a tirar minha bagagem, a levando para o ônibus que iria levar a turma para o acampamento.

— Nossa, vai ficar cinco meses lá. – Diz Monique me zoando.

— Baka. – Rio e a abraço. – Você sabe que sou exagerada. – Faço biquinho.

— É, eu sei. – Concorda rindo.

— Eu juro que as vezes duvido que vocês são só melhores amigas. – Confessa o ruivo que olhava para Mo e eu ainda abraçadas.

— Nós não somos só melhores amigas. – Digo maliciando e ele revira os olhos.

— Somos irmãs. – Gritamos ela e eu juntas trazendo a atenção da turma toda para nós.

— Estou indo, amor. – Diz Leigh me dando um beijo e um abraço. – Boa viajem, te amo.

— Te amo, meu bem. É bom não aprontar nada. – Digo fazendo biquinho e ele ri.

— Vocês duas tão andando muito juntas. – Diz ele olhando para Monique que levanta as mãos em sinal de rendição.

— Ela me deseja. – Diz brincando a loira, o que fez nosso grupinho rir.

— Até alguns dias.

Assim que Leigh foi embora, começamos a conversar sobre o acampamento, o que achamos que poderá acontecer.

— Oiii Cast. – Diz uma patricinha toda de rosa brotando do nada.

— O que você quer, Carmen? – Pergunta com cara de poucos amigos, o ruivo.

— Quer ir comigo na minha limusine? O ônibus é tão desconfortável, então pensei que você preferiria ir com algo mais confortável. – Diz a vaca, tentando ser sensual.

— Você não se toca mesmo, ne? – Ironiza minha BFF, antes que o próprio ruivo falasse algo. – Ele é M-E-U, será que é difícil de entender o que eu falo? Se é assim, observe... – Assim que ela termina de falar, dá um beijão no Castiel, fazendo a Carmen ficar com raiva e com a moh cara de cu.

— Arraso. – Confesso, assim que a patricinha se retira indo para sua limusine.

— Cansei. – Suspira minha amiga e eu rio.

— Percebi, mas teve alguém que gostou. – Malicio olhando um ruivo todo sorridente que conversava com o Lys-fofo.

— Verdade. – Se parte de ri.

— Atenção alunos, podem entrar no ônibus, pois ele está prestes a sair. – Fala em tom alto o motorista do bus.

Todos da turma começaram a entrar no ônibus, par por par. Antes que o Cast sentasse do lado da Monique, eu roubo seu lugar.

— Na viagem trocamos, quero conversar com ela. – Digo quando ele me fuzila com seus olhos. – Não me olha assim, você mora com ela, dorme com ela, come com ela, faz bem dizer tudo com ela. – Argumento e ele se rende.

— Está bem, mas depois trocamos. – Diz derrotado e senta no banco de trás onde estava o Lysandre.

— Ele está com raiva e nervoso. – Confessa sussurrando a loira do meu lado.

— Por que? – Pergunto sussurrando também.

— Porque não vamos poder dormir juntos no acampamento, as cabanas vão ser separadas por sexo.

— Não me lembrava desse detalhe. – Rio e ela me acompanha.

~~~~~*~~~~~

O ônibus já estava passando pela entrada do acampamento Sunshine, era sem dúvidas dentro de uma floresta enorme, o que quer dizer, sem sinal de qualquer coisa eletrônica. Quando o ônibus parou, todos descemos. O acampamento Sunshine é como qualquer um outro, cheio de cabanas, lugares para acender fogueiras, lugares para competição, placas de madeira dizendo onde fica cada coisa, em uma delas pude ler “cachoeira”. É acho que não vai ser tão perca de tempo assim.

— Bem-vindos forasteiros, eu sou seu instrutor deste acampamento, John Smith. – Diz um cara muito gato com um sorriso enorme branco.

— Que gato. – Sussurro para Monique que concorda, escutamos uma tosse falsa vindo do senhor tomate. É, acho que ele escutou.

O nosso instrutor tinha aparentemente uns vinte e cinco anos, tinha pele meio bronzeada, era sarado, tinha cabelos pretos e olhos claros. Usava uma roupa normal de instrutor.

— Se precisarem fazer perguntas, saberem de algo, não hesitem em me perguntarem.

— É solteiro? – Pergunta Maria Fernanda fazendo todos olharem para ela. – Que foi? Ele que disse que podia fazer perguntas. – A risada é geral, até o instrutor ri.

— Sou sim. – Responde brevemente, para assim voltar a falar sobre o acampamento e mostrar o lugar para nós.

Após o John ter mostrado todo o acampamento, ou quase todo, começamos a decidir quem ficaria em qual cabana, como os meninos estavam em ímpar, eles ficariam com uma cabana de cinco e outra de quatro, já as meninas só com as cabanas que podem dormir quatro. Depois de muita discussão, as divisões das cabanas ficaram:

Cabana 1: Mônica, Magali, Sofia e Denise (esta não queria, mas como a Mônica insistiu, acabou cedendo e desistindo de vir junto comigo e com a Monique levando a Sofia junto).

Cabana 2: Jessica, Maria Fernanda, Laura e Melissa.

Cabana 3: Carmen, Irene, Isa e Maria Mello.

Cabana 4: Eu, Monique, Aninha e Marina, ou seja, as sobras. Sinceramente, a Mo e eu nunca havíamos conversado com essas duas, elas sempre foram mais “isoladas” da sala.

Cabana 5: Castiel, Lysandre, Do Contra, Cebola e Cascão, em outras palavras, minha banda masculina preferida. É engraçado saber que agora o Cebola e o DC conversam de boa, já que pelo que eu sei eles tinham uma rixa por causa da Mônica, e agora o Cebola tem rixa com o João, já que agora o ficante da Mônica é o João.

Cabana 6: João, Xaveco, Titi e Jeremias. Acho que esse “grupo” foi uma completa sobra, como a da minha cabana, pois nunca, nunca mesmo, eu vi o João ou o Xaveco ficar de papinho com o Titi ou Jeremias.

~~~~~*~~~~~

— Ai, não aguento mais carregar essas malas. – Me queixo para Monique assim que terminamos de levar nossas coisas para a nossa Cabana.

— Quem mandou trazer um apocalipse de roupas para esse acampamento. – Zoa a loira e eu mostro a língua para a mesma.

— Idiota, você trouxe um violão. – Rebato e ela dá de ombros.

— Na verdade foi o Cast, mas eu roubei dele. – Fala convencida e eu rio.

— Sei, roubei ein... – Malicio e ela joga a almofada na minha cara.

Depois de uma miniguerra de travesseiros, Marina e Aninha entram trazendo suas malas. Mo e eu se entreolhamos, ou seja, conversamos por olhares.

— Querem ajuda? – Pergunta minha BFF com um sorriso amigável para elas.

— Não, obrigada. – Responde a Aninha meio surpresa.

— Não. – Sorri Marina dando uma risadinha aliviada, é acho que elas “sabem” algo sobre nós e esse “algo” não é muito bom.

— Você desenha? – Quase grita Monique, olhando para um caderno que a Marina tira de uma das suas malas.

— Sim. – Responde meio desconfiada.

— Não vou roubar. – Ri divertida a loira, tirando um caderno e indo até a ruiva. – É que eu também desenho.

Por incrível que pareça, foi bem mais fácil fazer amizade com elas, graças ao hobby igual das duas cujo nome começa com a letra M. Facilitou o desenrolar dos assuntos.

— Eu nem acredito que nos deixamos levar pelo o que ouvimos. Vocês não são nenhum pouco metidas ou esnobes como nos falaram. – Confessa Aninha e Marina concorda.

— Por isso que eu sempre falo, nunca crie ideias sobre as pessoas antes mesmo de ter as conhecido. – Fala Monique e elas concordam.

— Mas quem foi que falou tão mal da gente? – Pergunto meio curiosa e elas se entreolham. Não acredito! Elas também sabem fazer isso? Olho para a loira do meu lado para ver se ela havia percebido o que eu percebi, e é claro.

— Olhares comunicativos. – Falamos, Mo e eu juntas.

— O que?! – Exclama rindo a ruiva de cabelos enrolados.

— É que vocês fazem que nem a Rosa e eu.

— Verdade. – Concordo rindo.

— Acho que são as ligações. – Dá de ombros, rindo a Aninha.

— Olha, nós falaremos quem foi se vocês prometerem que não vão contar ou ir lá discutir, ou fazer sei lá o que com a individua. – Olha sério para nós, as duas.

— Claro, só queremos saber, não queremos falsianes perto. Já chega a putiane da Carmen indo para cima do meu ruivinho.

— É sério, só queremos saber. Vai que essa pessoa fala com nós moh amiguinha. – Confesso e elas assentem.

— Foi a Mônica, eu não sei porque, mas ela não vai com a cara de vocês, principalmente de você, Monique. – Diz a Marina e parece que a Monique busca no fundo do poço o motivo, porque a cara que essa mina fez foi uma de “saí do corpo, fui para o passado e voltei com a resposta”.

— Ai meu core. – Cai na gargalhada a loira. – Se for pelo motivo que eu estou pensando, ela é muito infantil.

— Que motivo? – Pergunto confusa.

— Lembra que ela era de uma banda junto com o Castiel? Então, eu acho que ela tem raiva de mim por causa das tretas que se formaram naquela época, porque tipo, eu me lembro que quando a banda se separou, o início foi dado pelo Castiel. Afinal, ela gritava com todos e se sentia superior, daí ele quis sair e todo mundo defendeu o Cast e deixou a Mônica como a errada. E também porque montamos uma banda só de meninas depois desse rompimento, e não convidamos ela. – Explica a loira e nós começamos a raciocinar.

— Mas será que foi por isso mesmo? – Pergunto meio achando estupidez ser esse o “grande” motivo.

— Pode até ser. – Confessa a Aninha pensativa.

— A Mônica leva certas coisas muito a sério e tem pavio curto, pode ter sido sim. – Completa Marina.

— Enfim, sendo por esse motivo ou não, não ligo, minha vida depende de mim e minhas escolhas, não das palavras mentirosas de outra pessoa. – Dá de ombros Monique.

— Tem razão. – Concordo e voltamos a conversar normalmente.

~~~~~*~~~~~

— Não. – Grita Monique assustada, me fazendo acordar do meu sonho tranquilo.

— Mas o que?! – Exclama Marina na cama do lado da minha.

— Acho que ela está tendo um pesadelo. – Falo assim que vejo a loira ainda com os olhos fechados e uma expressão tensa.

— Você precisa parar. – Murmura se mexendo na cama. – Você vai destruir todos.

— Será que devemos acordá-la? – Pergunta Aninha assustada.

— Eu não sei. – Confesso também. – Monique. – Chamo a sacudindo, mas ela parecia não me ouvir.

— Ela não acorda e continua falando essas coisas sem sentido, estou começando a ficar assustada. – Confessa Aninha e eu concordo.

— Olha ela, vou chamar o Cast. – Digo saindo da cabana usando só meu pijama mesmo. Ando a passos largos até a Cabana dos meninos.

— Rosa?! – Exclama surpreso Lysandre abrindo a porta depois de escutar as batidas que eu dou nela.

— Chama o Castiel, é a Monique. Ela está tendo um pesadelo, só que as meninas e eu não conseguimos acordá-la. – Eu explico, e não demora muito para o Lys chamar o Castiel que sai porta a fora usando só uma calça de moletom cinza.

— Faz muito tempo que ela está tendo pesadelos? – Pergunta enquanto caminhamos para a minha cabana.

— Mais ou menos. Acordamos com ela gritando. – Respondo ainda assustada com aquilo tudo.

Assim que chegamos a cabana, o ruivo senta na cama da loira e a puxa num abraço, a embalando como se ela fosse um bebê.

— Shiiiu, calma, vai ficar tudo bem. – Sussurra ele para ela. – Calma, meu amor. Não tem nada.

Aposto que não só eu, mas as meninas também achavam que aquilo não ia adiantar, só que adiantou. Ele ficou só mais uns minutos e ela acordou assustada com os olhos cheios de lagrimas.

— Cast. – Sussurra ela e o abraça soluçando.

— A quanto tempo ela faz isso? – Pergunto preocupada e ele suspira.

— Faz alguns dias, não sei por qual motivo, mas ela tem tido esses pesadelos. – Responde ainda abraçando ela.

— Desculpa, meninas. – Diz a loira depois que se acalmou.

— Tudo bem, todos já tivemos pesadelos. – Digo sentando na cama e a abraçando.

— Sem problemas. – Diz Aninha e Marina com um sorriso amigável.

— Vou ir antes que eu acabe em encrencas. – Diz rindo o ruivo.

— Mas e se ela ter outro pesadelo? – Pergunto e ele ri.

— Agora ela vai dormir bem, mas caso ela tenha, é só fazer que nem eu fiz. – Diz e logo dá um beijo na testa da loira que parecia mais um bebê dengoso nos meus braços.

— Obrigada. – Sussurro para ele e o mesmo sorri.

— De nada, mas é bom cuidar dela. – Diz brincando e logo sai porta a fora.

— Desculpa mesmo. – Sussurra a loira no meu ouvido chorando.

— Foi nada, meu bem. – Falo, as duas ruivas a abraçam também.

— Está tudo bem. – Diz Aninha acariciando os cabelos da Mo.

— Se precisar da gente é só chamar. – Sorri Marina.

— Obrigada. – Diz sorrindo envergonhada. Nunca vi a Monique em um estado tão frágil. É, esses pesadelos realmente estão deixando ela mal.

— Quer que eu durma com você? – Pergunto assim que Marina e Aninha vão dormir.

— Não quero te incomodar. – Confessa e eu rio baixo.

— Vamos. – Digo deitando em sua cama - que era encostada na parede - e a puxando para deitar também.

Muitos vão pensar besteira por eu estar dormindo abraçada com ela, mas eu só tenho a dizer que isso é uma amizade e é uma amizade do tipo irmãs. Para o que ela precisar, eu vou estar aqui para ajudá-la, até o fim.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? Comentem, seu comentário ajuda demais.
Pois com um comentário, o escritor pode saber o que deve melhorar e o que está bom.
E obrigada todos que comentam ^^
Beijooooos e Até Breve!!!



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