Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 4
Apenas Um Dia “Talvez” Normal


Notas iniciais do capítulo

Hellooooo amores!!!
Aqui estou eu com outro capitulo, espero que gostem dele.
E o próximo cap, como sabem é do Shiryu de dragão.

Boa Leitura!!!!
— Monike



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 P.O.V Castiel Salvatore

Depois do sinal tocar, ando pelas ruas tediosas do bairro Limoeiro, mas algo faz com que eu pare subitamente. A loirinha com temperamento difícil, sai de dentro de uma casa e vai em direção a um carro preto tipo de playboy com vidros igualmente pretos estacionado, não dá de ver quem está lá dentro por causa dos vidros. Ela parecia com ódio e irritada, e assim que seus olhos encontraram os meus, ela estremeceu e corou, logo desvia o olhar e entra no carro.

Continuo andando assim que o carro saí, algo está errado, a reação dela foi como se não quisesse que alguém a tivesse visto, o que ela está aprontando? Isto é, se é ela que está aprontando.

P.O.V Magali Lima

— Você não faz nada direito, Cebola. – Grita Mônica.

— Se você não errasse o tempo da música, talvez eu acertasse. – Rebate Cebola.

— Querem se acalmar. – Digo e eles me ignoram voltando a discutir, não adianta, estamos a quase uma hora ensaiando e parece que não tem mais aquela química de antes, ninguém mais encaixa na sua própria posição, a nossa apresentação será nesse sábado e já é umas oito horas e nem uma única musica tocamos certo.

— Chega. – Grita Do Contra, que pela primeira vez fala algo, os dois o olharam. – Será que podemos voltar a ensaiar? Foda-se quem está errado, é só vocês se concentrarem e amanhã damos um jeito.

— O que deu no Dc? – Perguntou o Cas para mim e eu dei de ombros.

— Sei lá, mas agora podemos ensaiar. – Digo e logo voltamos ao ensaio e graças ao Dc sem brigas, mesmo com alguns erros estava muito mais organizado que antes.

P.O.V Mônica Souza

Depois de encerrar o ensaio começamos a arrumar a garagem do Dc.

— Acho que precisamos de outro guitarrista. – Sugere Dc e Cebola parece que vai matá-lo a qualquer momento. – Temos um baterista, uma cantora, uma tecladista, um baixista, e só um guitarrista, precisamos de outro, é isso que não está dando certo. – Explica e logo Cebola volta ao normal, acho que ele e todo mundo achou que ele estava sugerindo tirar o Cebola da banda, o que no caso pareceu, mas o que eu ia pensar, é o Dc, nunca é o que ele parece dizer.

— Mesmo que precisássemos de um segundo guitarrista onde iremos encontrar? – Pergunta Maga, tirando as palavras da minha boca.

— Não precisamos de outro guitarrista. – Rebate Cebola, tenho uma leve pressão de que se fosse outra pessoa sugerindo ele ia concordar com a idéia.

— Não sei onde encontrar, apenas falei que precisamos. – Dá de ombros Do Contra e juro que o matava se não fosse meu namorado, é serio? Sugere sem saber onde achar o que sugeriu.

— Ótimo. – Ironizo sussurrando para ninguém escutar.

— Vamos deixar isso para manhã, ou sei lá quando, preciso ir para casa. – Diz Cascão que estava esparramado no sofá da garagem.

— Para dormir? – Pergunta Maga brincando e ele sorri bobamente.

— Vai me disser que você não quer ir logo para a sua casa devorar a geladeira? – Rebate ainda sorrindo e ela ri, olho para a Maga maliciosamente e ela cora.

— Okay, estamos liberados. – Digo rindo e Maga me dá um tapinha de leve no braço.

— Eba. – Grita Cascão pulando do sofá para o chão. – Tchau Maga, Mô, Careca, Dc.

— Tchau Cas. – Diz Maga e um segundo depois ele já havia sumido da garagem.

— Eita. – Digo e a Maga ri. – Então, o Cas melhorou? – Perguntei a ela e ela corou.

— Claro. – Diz com um sorriso disfarçado.

— Algo me diz que não aconteceu só sua ajuda. – Insinuo e ela cora mais ainda.

— Ei meninas. – Chama Cebola e Maga suspira aliviada.

— Escapou agora, mas depois não vai. – Digo e ela revira os olhos.

— O que foi Cê? – Pergunta Maga, assim que vamos até o Cebola que no caso só estava ele.

— Ué, onde foi o Dc? – Perguntei e percebo Cebola disfarçar seu sorriso.

— Disse que foi ver umas coisas com o Toni, ele não quis interromper o momento amigas, então vazou. – Diz simplesmente, agora entendi o sorriso disfarçado.

— Droga, não quis interromper. – Digo irônica. – Dá para acreditar Maga? – Pergunto e ela me dá um olhar amigo. – Quer saber, vou para casa, estou cansada de estresse. – Digo por fim.

— Okay amiga, até. – Diz Maga e me abraça. – Se precisar de mim é só chamar.

— Está bem, obrigada Maga. – Digo e se afastamos do abraço. – Tchau Maga, bye Cê.

— Tchau Mô. – Diz Cebola me olhando estranho, eu ein.

P.O.V Jessica Fernandes

Eu não acredito nisso, como me matou?— Pergunta Cebola e eu rio.

Estava tão fácil de te ver. — Confesso, era a nona vez que ele tenta me matar de surpresa no PB e não consegue.

Você está é de hack.— Fala brincando e eu rio.

Não achei que fosse tão noob.— Rebato também brincando.

Toma.— Grita assim que me mata.

Aleluia.— Falo fazendo drama o que o faz rir mais.

Mas então, por que não estava namorando com ninguém na outra cidade? — Perguntou e bem quando eu ia responder minha mãe aparece.

— Jessica, preciso que se arrume agora para o jantar, ou vamos nos atrasar. – Diz minha mãe seria.

— Está bem mãe. – Digo e logo ela sai.

Jessica? — Me chama Cebola.

Desculpa minha mãe me chamou, preciso ir, tchau.— Falo e levo um head shot e logo acaba a partida.

Pronto, agora te libero.— Diz brincando e eu rio. – Até a próxima, e vê se para de usar hacker baby.

Está bem Sir. Noobão, bye.— Digo ele logo desligo tudo e começo a me arrumar para o jantar dos meus pais.

P.O.V Maria Fernanda

Estava conhecendo o bairro, até que paro no parque do Limoeiro e resolvo ficar andando por lá, o que eu não esperava é que a Mônica e o namorado dela estavam brigando nesse exato momento e nesse exato lugar.

— Serio? Não vou dar tchau para ela porque ela está conversando com a melhor dela. – Grita Mônica ironizando e imitando ele, aquilo era engraçado, mas também tenso.

— Claro, quer que eu chegue lá e fale, desculpe incomodar o momento fofoca de vocês, mas tchau Mô. Menos né. – Diz ele revirando os olhos, nunca vi ele tão irritado.

— Fofoca? Quer saber, esquece, idiota. – Grita ela indignada e sai pisando duro dali, já ele chuta uma pedra para “tentar” acalmar os nervos.

— Droga. – Murmura irritado, caminho lentamente até ele.

— Está tudo bem? – Digo e me arrependo de ter perguntado isso. – Quer disser, é claro que não ta você brigou com a Mônica. – Comecei a falar, mas ele riu.

— Você é engraça. – Diz e eu levanto uma sobrancelha.

— What? – Digo indignada. – Se eu tivesse feito graça não iria achar estranho falar isso, mas eu não fiz nada para você rir. – Confesso e ele dá de ombros.

— Sei lá, você é engraçada, não tenho como explicar. – Fala olhando para uma árvore enorme e cruzando os braços, ele estava apoiado em uma outra árvore o que fez parecer atraente aquela posição.

— Experimenta me explicar. – Digo e ele ri novamente.

— Viu? Ri de novo, pelo menos você me fez ficar calmo, já ela desde alguns dias só me deixa irritado. – Confessa e solta um suspiro.

— Se está ruim o namoro, por que não termina? – Falo de novo sem pensar. – Quer disser, ninguém deve ficar com uma pessoa que te faz mal, você deve ficar feliz com a pessoa não irritado.

— Eu sei, só que eu a amo entende? – Seus olhos ficam escuros e logo brilham quando encontram os meus.

— Entendo. – Solto um suspiro e encaro a árvore que ele estava encarando antes.

— Às vezes acho que ela ainda está gamada no ex dela. – Confessa e solta um riso sem emoção.

— Isso é chato. – Digo o que acho e ele ri.

— Você não sabe como. – Fala rindo. – Mas ela está comigo, então tem que contar como algo né? Afinal, mesmo nós discutindo ela está comigo, não terminou. – Suspira. – As vezes queria que fosse como no começo do namoro.

— Todo mundo sempre quer como é no começo, raramente alguns casais continuam como no começo, mas pelo que sei, quando muda demais o jeito, termina em rompimento. – Digo e ele fica quieto. – Mas isso é só o que eu acho, não acredite nisso, não quero por pilha. Agora vou ir, bye-bye boy. – Digo e ele ri.

— Está bem, obrigado, e não botou pilha, é bom saber o que uma garota acha sobre isso, se eu perguntasse isso ao Toni, ia ser algo extremamente... – Para de falar e faz uma careta assustadora, o que me faz rir.

— Entendi. – Digo ainda rindo. – Até.

— Até Maria. – Fala com um sorriso enorme, que some assim que o perco de vista.

P.O.V João Santos

Meia noite e não consigo dormir, meus olhos estão me pregando peças ou realmente tem sombras estranhas se mexendo no escuro do meu quarto?

Escuto um barulho de correntes e logo um de vidro se estilhaçando. Acendo a luz e não vejo nada, ando pela minha casa até a cozinha vendo se algum vidro caiu no chão, mas nada.

Nada havia caído em toda a casa, então resolvo voltar para a minha cama e tentar dormir. Uma hora da manhã, acordo com outro barulho de vidro caindo no chão e se estilhaçando. Faço o mesmo caminho e nada, assim que vou subir as escadas para voltar ao meu quarto, a escada estava ensanguentada, mas isso não me impede de subir até o ultimo degrau, e é o que eu faço.

Assim que estou diante ao ultimo degrau no chão a minha frente está escrito com sangue e vidros a seguinte frase: “Esquecer não faz o remorso diminuir”. E logo que levanto meu olhar uma sombra com dentes pula em cima de mim.

Se gritei? Não, apenas acordei, isso tudo foi um sonho? Então por que parece tão real? E tão nostálgico?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? Comentem.
E Até Breve.
Beijoooos e Bye Bye Lovers ^^