Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 3
Conhecendo Melhor


Notas iniciais do capítulo

Ei pessoal, tudo bem? Novo capítulo para vocês, porém este é grande, e um pouco morno. Espero que gostem.



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Após a aula de Educação Física, já era intervalo, sendo que, como era o primeiro dia, depois dali todos poderiam pegar suas coisas e voltar para suas respectivas casas. Mônica estava sentada com Magali, Maria Fernanda e Denise, com todas elas comendo um sanduíche de queijo.

— Aff, como eu queria estar em casa. Odeio ficar em meio a tanto barulho. - Diz Denise.

— Você diz isso, mas nunca perde uma festa né, Denise? - Fala Mônica.

— É bem diferente, migz, além de que os garotos daqui são um bando de crianças. Olha ali. - Denise aponta para a frente do patio, onde Cascão estava fazendo bananeira com uma mão, e o resto dos meninos rindo. - Viram?

— Ah, vai me dizer que você não se diverte com algumas brincadeiras deles?

— Eu mesmo, não querida, até porque, minha infância já passou a tempos.

— Aiai Denise, só você mesmo.

Um pouco longe dali, João conversava com Xaveco, e, por incrível que pareça, sim, eles já se conheciam, ou melhor dizendo, Xaveco conhecia o garoto ruivo.

— Ainda não creio que você é o Youko Kurama, do jogo Icatiam, João. - Xaveco fala surpreso. - Você é o sexto colocado do ranking mundial desse jogo, é tipo uma lenda.

— Também não exagera, jogo a um bom tempo e sei umas manhas.

— Me ajuda lá depois? Eu sou meio noob no jogo.

— Haha, beleza, - João vira o rosto e vê a Mônica mais adiante, era incrível como ele achava ela bonita, - Ei Xaveco, me diz, como a Mônica é?

— Como assim?

— Sua personalidade, jeito de ser.

—Ah, ela é bem legal, tem um pulso firme com as coisas, e um jeito bem durona quando preciso, mas, ela é até frágil e delicada em certas coisas, sem contar que a força dela é tremenda.

—Hum, entendo...

João percebe Mônica atentamente, até que vê ela abraçando e dando um selinho em seu namorado, DC. João se sentia um pouco desconfortável com isso, e preferiu conversar com seu novo amigo do que ver uma cena daquelas. Dentro da sala, o único local que parecia tranquilo, Monique e Jéssica conversavam sobre coisas que gostavam de fazer diariamente. Realmente, as duas tinham muito em comum.

— Eu também tenho o costume de ler bastante, porém atualmente estou jogando mais. - Diz Jéssica entusiasmada. - Por exemplo, jogo LOL.

— Sério? Poxa, eu também, apesar de muita coisa que eu sei hoje, eu devo a um amigo meu da minha antiga cidade.

As duas vem conversando, até que um garoto moreno, de cabelos espetados vem na direção das garotas.

— E aí garotas, conversando sobre o quê?

— Nada demais, Cebola - Jéssica fala serenamente. - Só sobre alguns jogos.

— Ah, entendo. Jéssica, quer vir comigo comprar uma coisinha? Você também pode vir, er...

— Monique - A loira fala num tom seco. - E obrigada, não tô muito afim, não.

— Já volto, Monique. - Jessica fala, saindo logo em seguida. Monique estava de cabeça baixa pensativa, um pouco fora de si, até que um garoto ruivo vem em sua direção.

— Você de novo? O que quer Castiel??

— Nada. Só quero mesmo é ficar longe de certas pessoas. - Diz olhando para Carmem, que conversava com uns meninos do terceiro ano. - Mas já que estou aqui, queria saber por qual razão você me tratou daquele jeito.

— Eu já te disse, eu não gosto que fumem perto de mim, apenas isso.

— Qual a razão? - Diz Castiel cruzando os braços. - Você é alguma ex-viciada?

— Isso é simplesmente um problema meu. E saiba que se te pegarem fumando aqui, você está lascado.

— Estou pouco me ferrando pra isso, sinceramente. A vida é minha e faço o que quero dela.

— Hum, sei. Depois morre e não sabe o motivo.

— O que você disse? - Castiel se irrita novamente.

— Nada, e eu acho que você deve se preocupar com uma certa pessoa que vem aí.

— Castyyyy. - Fala Carmem, vindo saltitando na direção dos dois.

— Acho que é bom eu ir, não curto ficar segurando vela.

Monique pega seu celular e fone, logo os coloca em sua mochila, visto que faltava pouco tempo para bater o sinal e ir para casa. Carmem chega falando um monte de besteiras para Castiel, mas ele nem escutava, só olhava Monique, que lhe intrigava bastante. Que menina misteriosa. Na lanchonete fora da escola, Cebola estava com Jéssica, conversando e conhecendo cada vez mais a garota. Além de terem bastante assunto para conversar, Jéssica era uma garota linda, e, mesmo se conhecendo a pouquíssimo tempo, Cebola já tinha criado um certo "interesse" nela.

— Poxa, você é bem legal, Jéssica. Não sabia que era tão antenada assim.

— Eu faço o que posso, querido. - Jessica fala, mexendo em seus longos cabelos. - O universo de animes e séries me fascina demais, e estou sempre ligada e assistindo, porém, admito que passo boa parte do meu tempo livre no Facebook também.

— Haha, eu também, até porque não faço nada o dia inteiro a não ser ficar na net.

A escola toca o sinal e muita gente que já estava com mochila, sai de lá.

— É, parece que já é hora de ir. Tava tão legal ficar contigo, Jéssica.

— Amanhã nos falamos mais. - Jéssica fala, dando em seguida um beijo na bochecha de Cebola. - Obrigada por conversar comigo, pensei que iria ficar sozinha esse ano.

— Que é isso? N-não foi nada. - Fala Cebola, alisando a mão onde Jéssica tinha beijado.

Jéssica dá uma risada tímida, e corre pra dentro da escola para pegar sua mochila e partir para casa, pensando em Cebola, e como ele era legal. Dentro da escola, Mônica ficava indignada com a atitude de seu namorado:

— O quê? Você vai com o Toni para o shopping? Logo com ele?

— O que tem demais? - DC fala.

— Você sabe muito bem, ele não é bem nosso amigo, e ninguém da nossa turma gosta dele.

— Todo mundo exceto eu. E eu só ando com ele, por ele estar sempre tão sozinho aqui na escola. Agora deixa eu ir, que eu estou atrasado. - DC diz e logo corre para longe.

— Perai, você vai me deixar ir sozinha pra casa?

— Vai com a Magali, Mô. - DC diz, acenando enquanto volta a correr. - Depois nos falamos.

Mônica vai pra dentro da escola procurando sua melhor amiga. Logo, ela vê a garota ex-comilona, ajudando Cascão a andar.

— Maga, o que houve? - Mônica diz preocupada.

— Esse louco do Cascão tava dando algumas cambalhotas, e aí ele torceu o pé num desses giros.

— Só tava tentando ai... animar a galera. - Cascão geme de dor. - Mas parece que não deu muito certo.

— Nossa, deixa eu ajudar. - Mônica diz, pegando o outro braço do amigo e levando-o até o banco mais próximo.

— Você tá melhor, Cascãozinho? - Fala Magali alisando o rosto um pouco sujo do menino.

— Ai, eu to bem sim... Se quiserem podem ir pra casa.

— Eu vou ficar aqui mesmo. Vá pra casa, Mô, eu fico aqui cuidando dele.

— Você tem certeza, Magali?

— Pode ir de boas pra casa Mônica, a Maga vai cuidar bem de mim. - O garota de cabelos enrolados fala, dando uma singela piscada de olho para Mônica. A dentuça entende o recado.

— Aiai, tá bem. Qualquer coisa, me liguem. - Mônica pega sua mochila e vai pra casa, se sentindo um pouco chateada de ir pra casa sozinha, até que um grito vem em sua direção.

— Ei!!

Um garoto ruivo, de olhos verdes vem correndo em sua direção.

— Podia esperar por mim pra ir pra casa, né?

— Ah, desculpa João, é que eu não sabia que você morava por aqui. - Mônica começa a andar com o novo amigo, em direção ao lar.

— Pois é, e minha mãe diz que não é bom ir sozinho pra casa, ainda mais aqui, que é um local que não conheço direito. - João fala revirando os olhos. - Admito que é uma chatice essa superproteção.

— Hihi, sei como é. Mas pode ficar tranquilo, aqui no limoeiro ao menos é bem tranquilo. Mas e aí, curtiu sua nova sala?

— Sim, a maioria do pessoal é bem legal, mas admito que gostei de conhecer você, mais do que os outros. - João fala olhando serenamente nos olhos de Mônica, a deixando levemente corada.

— Ah, para com isso vai.

— É sério. Eu ao menos espero que possamos ser bons amigos.

— Ah, mas é claro que podemos. - Mônica fala, dando um tapão nas costas de João, que é empurrado em direção a uma árvore por causa da força de Mônica. Logo, a garota dentuça corre para ver se o seu novo amigo estava bem. - João, você tá legal?

—Eita, tô sim, fica tranquila. - João logo pensa: "Nossa, que garota com uma força descomunal, nunca pensei que existisse alguém assim".

Indo para casa, Laura e Maria Fernanda conversavam e Laura, aos poucos, perdia a timidez, e parecia fazer uma nova amiga.

— Bom saber que também mora por aqui, assim, não precisamos ir pra casa sozinhas.

— É verdade. - Diz Laura com um sorriso tímido no rosto.

— Laura, até agora você não me disse de onde veio.

— Eu nasci em Santa Catarina, na cidade de Florianópolis. Morei até ano passado lá.

— Nossa, sério? E por qual motivo você veio pra cá?

— Vim morar com meus avós. Meus pais foram para o Canadá por trabalho, sabe? Aí, vim ficar aqui, pois eles não podiam me levar. - Laura fala cabisbaixa. - Sinto muita falta deles.

— Poxa, que chato. Ei, até as onze horas, quer ficar comigo no shopping?

— Não obrigada, vou ali para a biblioteca, agora. Não gosto muito de lugares agitados.

— Ah, que pena. Bem, então nos vemos amanhã. Beijos linda.

Laura vira a rua e entra numa biblioteca que tinha pouca gente. Para Laura, livros são coisas fascinantes, que a permitia viajar por mundos de aventura, ficção e romance, principalmente os romances. Laura possuía dois sonhos: se tornar uma escritora profissional e também encontrar o seu "príncipe perfeito", que ela sempre sonhou em ter. Esperar não era problema, pois ela tinha fé que o destino reservava algo incrível e fascinante para ela.


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Notas finais do capítulo

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