Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 28
A União Faz A Força


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora pessoal. O capítulo vem cheio de revelações. Se preparem.



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P.O.V Melissa Chieses

É realmente incrível o que a vida nos destina. Realmente. Nunca pensei que namoraria secretamente um vampiro com mais de 100 anos de idade. É misterioso, apaixonante e exótico. Nesses últimos dias, tenho saído muito mais à noite do que ao dia, e não vou mentir, admito que alguns dias ensolarados estão começando a me incomodar um pouco, mas não é nada demais. Enfim, é 4:30 da tarde e ando um pouco na praça para tentar pensar na vida e como será minha ela agora que namoro um "ser trevoso".

— Pensando na morte da bezerra, Melissa?

— Ah! Meu Deus, é você?

— Não, sou simplesmente o Bob Marley reencarnado.

— Vá matar sua mãe de susto, Lysandre. 

Esse garoto realmente é um porre em minha vida. Tá, ele é uma boa pessoa e de vez em quando um bom amigo, mas ainda assim me persegue tanto que acaba ficando chato que nem eu mesmo aguento.

— Acredite se quiser, faço isso geralmente. 

— Você realmente é debochado viu? Enfim, o que tu quer?

— Saber a razão de você faltar aos últimos treinos de futsal e andar mais distante de seus amigos a cada dia que se passa. 

Nos últimos dias não venho saído muito nem mesmo pra jogar futsal. Parece que minhas forças estão indo pro ralo aos poucos. 

— Falta de disposição, simplesmente isso. Eu sou um ser humano sabia? Não sou de ferro, e... o que raios você tá olhando?

— Impressão minha ou seu pescoço tá machucado?

— Isso? - Digo colocando a mão na frente da ferida. - Foi só um machucado leve. Ih, olha a hora, tenho que ir embora, beijos me liga, tchau.

Saio correndo do local, sem olhar para trás. Não poderia deixar ninguém saber do meu segredo, ao menos não agora. 

P.O.V Maria Fernanda

Aff, meus dias atualmente estão tão chatos. Não acontece nada de interessante nesse bairro, nada mesmo. Quero me envolver em algo. Por favor treta, vemnimim.

Ando levemente ao bairro, até que vejo a Melissa, a tal irmã do João correndo do Lysandre. Mas o que raios acontece para aquela menina correr daquele super gato?

— Ei, o que houve aqui?

— Sei lá. E mesmo que soubesse, isso não iria ser da sua conta seria?

— Calma ae, grosso. Só queria ajudar. 

— Tá... tá, desculpa. É que ela saiu correndo parecendo que tava fugindo de mim. E eu realmente odeio isso. 

— Sem querer ser intrometida mas já sendo, o que aconteceu aqui de fato?

Lysandre me conta tudo o que rolou entre eles, e realmente não me parece nada demais para ela ter saído correndo.

— Só isso?

— Tem também o fato dela estar com o pescoço ferido, mas isso não é nada relevante. Nem muito ferido estava. 

— Apesar de eu conviver pouco com a Melissa, isso é muito estranho. Ela sempre me pareceu franca, alegre e disposta a tudo.

— Vai me ajudar então? 

— Com certeza, lindo. - Digo, estendendo a mão. - Maria, a espiã está a seu dispor.

— Tudo bem. - Ele retribui o comprimento. - Mas se isso cair na boca do povo, saiba que eu farei o mesmo com você o que o Castiel fez com a Carmem.

— Tá tentando me intimidar é? Apesar de eu ser amiga da Denise, eu não sou fofoqueira, eu sei guardar segredos, baby.

— Sei, só quero ver.

P.O.V Denise Gomes

Já vai dar 7:30 da noite, e o Xaveco e eu estamos na casa do Cebola. Ainda bem que o Brasil está seguro e nada acontece de noite, não é mesmo? Mas pelo menos aqui estamos em uma causa nobre.

— Pessoal, venham aqui. - Cebola diz, preocupado. - Acho que estou rastreando uma possível conversa do Toni nesse exato momento. 

— Eu literalmente espero que isso não acabe atingindo o lado mais fraco. Não é melhor deixar a polícia resolver isso? 

— Xaxá meu secundário fofinho, deixa de medo. O que estamos tentando fazer é algo que pode nos levar ao topo da fama. Imagine nossos nomes no top.

— Eu sei, mas isso não deixa de ser perigoso. E não venha com esse papo de secundário, nessa história estou sendo um dos principais tá legal?

— Dá pra calar a boca vocês dois? O áudio é baixo e ainda possui altos ruídos. 

O Xaveco e eu arranjamos uns fones para o Cebola, além de termos achado com a ajuda do Franja, programas modificados para computador com o intuito de rastrear números e grampea-los, porém como é ainda uma modificação não funciona 100% bem, além do fato de que o risco de nos descobrirem e bem grande. Eu até estou com um pouco de medo, mas é um risco que vale a pena correr. 

— Consegui deixar estável, fiquem quietos os dois agora. 

Os ruídos atrapalhavam, mas conseguíamos escutar graças aos fones. Se não fossem por eles...

"Está tudo ocorrendo perfeitamente bem, agora o que é preciso é que você faça a parte do trato"

— Essa voz é a do Toni!! 

— Então está confirmado, esse canalha está por dentro do acidente da Cascuda... - Cebola afirma fechando os punhos. 

"Fique tranquilo Toni, eu sou uma mulher de palavra. Só espere mais um pouco, são três pessoas que eu preciso pagar"

— O quê? Mas...

"Tenho a certeza que tudo vai ocorrer bem. Aquela biscate vai se arrepender por entrar no meu caminho.

"Isso não me importa. Só quero que me pague. Você sabe como o 'chefão' é acirrado com isso."

— Não é possível... 

A Cascuda forjou o próprio acidente - Cebola conclui.


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Notas finais do capítulo

Gostaram????



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