Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 23
Como Isso Vai Me Prejudicar?


Notas iniciais do capítulo

Hey guys!
Novo capítulo
Divirtam-se!



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P.O.V Mônica Souza

As aulas hoje foram bastante tensas e corridas. A Magali e eu mal terminamos de apresentar um trabalho pro professor Licurgo e já tem outro do professor Renato. Realmente ta um baita saco. E pra piorar, o diretor da escola - que também é o Licurgo - vai dar um anúncio que envolverá apenas nossa sala. Louco do jeito que é, não espero nada menos que mais um trabalho ou uma série de provas.

— Olá alunos. Ola Cenourinha. - Licurgo diz dando um tchau ao Cebola.

— É Cebola, professor. - Diz o meu amigo em voz alta.

— Enfim, não estou com saco pra debater sobre legumes. Vim aqui pra avisar que daqui a quatro semanas iremos a um acampamento.

O murmurinho foi geral. Ninguém esperava por isso logo de cara. Admito que fiquei feliz. Apesar de odiar a escola, odeio mais é ficar em casa sem fazer nada.

— E como vai ser isso professor?? - Levanto a mão indagando.

— Iremos a uma floresta na Mata Atlântica, fora do Brasil. Mais precisamente iremos ao Paraguai, na cidade de Hernandarias.

Incrível! Viajaremos de avião.

— E quanto isso vai custar? - Diz Castiel.

— A escola irá arcar com quase todas as despesas, mas os alunos terão que dar no mínimo 20 reais pra contribuição.

— Não é tão caro. - Carmem fala.

— Pra alguns isso é muito, queridinha. - Fala Maria Fernanda.

— Humpf.

O sinal toca e todos saímos. A Magali vinha junto comigo e com a Denise. A Denise estava toda serelepe.

— Ai, esse acampamento irá ser top amiga. Mal posso esperar para entrar em contato com a natureza.

— Não sabia que você gostava dessas coisas Denise.

— Na verdade eu to mais interessada em ver os gatinhos de sunga nadando em um rio.

Caí na gargalhada. Isso é bem típico da Denise. Porém a Magali estava bastante cabisbaixa. Isso era realmente quebra-clima. Acho que, mesmo depois de dias, ela ainda carrega a culpa de Cascuda estar internada.

P.O.V Dimitry Manfrini

Ah, a noite. A escuridão da noite. Nada me faz sentir mais relaxado ao ver a lua brilhando, as estrelas recheando o céu, o escuro que apavora as pessoas. Mesmo antes de me tornar o monstro que atualmente sou, sempre admirei a noite. E ainda com ela, tudo fica melhor.

— Como você consegue viver assim, Dimitry?

— Melissa, eu sempre fui muito independente. - Respondo ela ao me atazanar sobre morar sozinho. - Não dependo de pai ou de mãe para me alimentar.

— Mas até onde sei você não trabalha e nem tem empregada. Como diabos você se alimenta e limpa essa casa enorme sozinho?

Mal sabe ela que me alimento de seres vivos.

— Bem, digamos que a herança do meu avô me sustenta, e de vez em quando eu chamo uma diarista, e também não sou nada bagunceiro.

— Tá bem, vou fingir que acredito, gatão. - Ela fala, dando uma pequena risada.

— Obrigado por vir me visitar de vez em quando. - Digo enquanto olho a noite pela janela de minha casa .- Faz tempo que não recebo visitas.

— Mas por que você não sai? É bom se divertir, sair, se socializar. Por aqui, tem pessoas que são muito legais.

— Não gosto muito de me apegar as pessoas. Acho que o apego é o pior sentimento que podemos criar.

— Nossa, que profundo.

— É bem característica minha isso mesmo. Mas enfim, já está ficando tarde.

— Nossa, é mesmo. Conversei por mais de uma hora aqui com você e nem vi o horário. Bom, vou aqui se não minha mãe xinga. Beijos.

Observo ela sair correndo de casa, como se fosse uma criança. Não sei se ela estava desesperada ou essa é de fato, a Melissa espontânea. Porém, o que mais me chama atenção é a pessoa, ou melhor dizendo, o "ser" que nos observa nas sombras.

— Você gosta de me espionar, não é, Dona Morte?

— Apesar de todo o desprezo que você tem por mim Dimitry, me considero sua mãe.

Pego um copo de vidro e arremesso em cima dela. Pra quê né? O copo atravessou o seu corpo espectral.

— Você nunca será nada de mim, desgraça.

— Dimitry... - Morte fala balançando sua cabeça negativamente.

— É por sua culpa que sou infeliz!

— Só quero lhe alertar uma coisa: essa menina é amiga de uma turma que já visitei no passado. Eu espero que você não faça mal a ela ou a algum deles.

Sua presença desaparece junto com o vento. Se existe alguem que realmente odeio, é essa Dona Morte.

P.O.V Xaveco Lorota

"Ow yeah, mas uma narração minha"

Tudo que pensava atualmente era nesse acampamento. Se existia uma oportunidade de eu dar em cima da Denise, essa era a hora. Mas eu não possuo nada de especial (ta, sou o personagem preferido do autor, mas isso não interessa) ou de bonito pra mostrar. E pelo que conheço dela, nunca que ela olharia pra um ralé Zé-Ninguém da galera. Então o que fazer? Como me amostrar?

Saio na rua de noite, pensando na vida. Aqui no bairro do Limoeiro já vi de tudo, fantasmas, vilões, mas não tenho medo, afinal a sorte de ser esquecido é nunca ser vítima de nada.

— Psiu, ei garoto.

— Hein? - Olho pro lado e vejo um homem alto com um capuz marrom, encostado na parede. - Quem é você?

— Sou apenas um homem que gosta de oferecer alegria as pessoas.

— E o que você vai querer logo comigo?

Logo vejo em sua mão um papel enrolado com...

— Isso é maconha??

— Sim, e diferente do que muitos pregam, não é uma droga que faz mal a saúde, nem que vicia.

De fato, fiz umas pesquisas sobre e vi que a Maconha não era prejudicial a saúde. Mas...

— Desculpe, mas não. Isso é errado e não quero compactuar com traficante.

— Amigo, só cinco reais e você estará nas nuvens. Além de que você não vai compactuar comigo, só iria se tornar mais popular.

Isso logo me chamou atenção.

— Eu vi você cabisbaixo, sem nada pra se preocupar. Aí eu te pergunto, por que não fugir um pouco da rotina? Aposto que é muito chato fazer as mesmas coisas sempre.

— E como isso iria deixar mais popular?

— A maconha te deixará mais solto e espontâneo. De um garoto tímido, você irá virar alguém esperto e brincalhão, pegador de gatinhas. As meninas adoram caras assim.

Reflito um pouco e os argumentos desse cara realmente são convincentes. E mais, o que uma simples tragada pode me maleficiar?


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Notas finais do capítulo

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