Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 2
Contatos


Notas iniciais do capítulo

Hellooo Amores!!!!
Gente o título do capitulo é bem ruinzinho mesmo, eu sou horrível com títulos :P
Mas, faço o que posso com eles kkkk
Espero que gostem do meu capítulo, e o próximo é do Shiryu de dragão.

Boa Leitura!!!
— Monike



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P.O.V Monique Lockwood

Estava conversando com Magali, quando meu celular começa a tocar, olho para a tela do mesmo e fico nervosa. Não, isso não pode estar acontecendo, não agora.

— Magali, eu preciso atender, já volto. – Digo com um sorriso tímido tentando parecer normal.

— Está bem. – Diz ela e eu logo saio da sala, indo até um lugar afastado das pessoas no pátio.

— O que você quer? – Pergunto rusticamente.

— Que temperamento ruim, não devia ser assim. – Diz o cara do outro lado da linha.

— Eu já disse que não é para me ligar, já consertei a divida de meu irmão, vê se me deixa em paz. – Digo e logo quando vou desligar o celular, escuto a voz do meu irmão. – O que ele faz aí? – Pergunto ríspida.

— Você sabe, o de sempre, nos vemos de noite, docinho. – Diz e desliga.

— Merda vezes merda. – Digo com ódio e chuto a árvore que estava na minha frente.

— Não desconte na árvore o que você sente. – Diz uma voz rouca atrás de mim, quando me viro me deparo com um garoto de cabelos vermelhos sangue e olhos cinzas frios me olhando seriamente com um cigarro nas mãos.

— Eu desconto em quem eu quiser. – Digo e ele ri.

— Okay, loirinha. – Diz com um sorriso irônico e dá uma tragada no seu cigarro, chego perto dele como uma leoa pronta para atacar sua pressa.

— Sabe, você não é esperto em fumar sabia? – Digo e ele levanta uma sobrancelha, logo pego o cigarro da mão dele e o jogo no chão para pisar em cima fazendo-o apagar.

— Por que fez isso? – Diz com ódio.

— Nunca fume na minha frente, dessa vez foi o cigarro, da próxima vai ser algo “pior”. – Digo com um sorriso irônico.

Saio dali indo até a sala, vamos lá Monique, você consegue vestir sua mascara de boazinha e sorrir, você sempre fez isso e sempre deu certo.

— Voltei Magali. – Digo me sentando no meu lugar de antes.

P.O.V Do Contra Fagundes

Mônica surpreendentemente começou a me dar mais “atenção”. Inclusive estávamos nos abraçados no fundão da sala, a Mô estava conversando com a Isa e a Maria Mello, enquanto eu observava a sala, quer disser os integrantes da sala.

Definitivamente há bastante novos alunos, principalmente meninas, olho para a porta e vejo uma garota loira entrar sendo seguida por um ruivo estilo badboy, ouço Carmen suspirar e eu logo reviro os olhos abraçando mais a Mô que estava em minha frente.

— O que vocês acharam dos alunos novos? – Pergunta Isa do seu jeito de sempre.

— Não sei muito o que dizer, acabei de conhecer alguns deles, mas para ter certeza do que acho, só com um pouco mais de convívio. – Diz a Mô.

— Fala Mô, percebi que você já tem uma opinião sobre alguns. – Diz Maria Mello e eu encaro a mesma que é confrontada.

— É serio, não tenho impressões. – Fala com um sorriso diferente dos de sempre, algo na Mônica mudou, claro que amo mudanças, mas essa mudança não é muito agradável.

P.O.V Laura Styles

Assim que chego a sala com Maria, sento-me na segunda cadeira de frente para a mesa do professor. E ela do meu lado.

— Obrigada por me mostrar a sala, e me ajudar depois daquilo. – Digo com um sorriso tímido e ela dá um sorriso enorme.

— Não foi nada, aquele idiota não devia ter te tratado daquele jeito. – Fala e eu dou de ombros.

— Vai ver, não está em um bom dia. – Diz e ela revira os olhos. – Conhece ele? – Pergunto achando que ela o conhecia, por causa do seu jeito.

— Não. – Diz e eu ergo uma sobrancelha. – Só acho que ninguém deve tratar o outro mal, mesmo estando num dia ruim.

— Tem razão. – Digo rindo e ela ri junto.

— Atenção meninas, meninos e indecisos. – Diz um professor entrando na sala.

— Que cabelo é esse? – Pergunta a garota e eu rio, também achei estranho quando comecei a estudar ano passado aqui, mas já havia me acostumado.

— Não liga não, Licurgo é meio “diferente”. – Quer dizer louco, mas se ele me escutar, vai ter um piti.

— Percebi. – Diz ela arregalando os olhos quando Licurgo começa a desenhar uma junção de porco com zumbi.

— Zombie Pigman. – Grita uma garota loira e logo ela cora.

— Acertou, cinco pontos para a senhorita Louckawood. – Diz Licurgo e a menina sussurra um: “é Lockwood, maluco”.

Olho para Maria que está pasma pelo ocorrido, não sei se é pelo fato do professor Licurgo em vez de dar a aula de História, ele faz todo tipo de aula maluca, ou pelo fato da menina ter ganhado cinco pontos por ter acertado aquele desenho.

P.O.V João Santos

— Alguém me explica como eu ganhei cinco pontos acertando um desenho dos mobs do Minecraft? – Pergunta Monique e eu desvio meu olhar do desenho sinistro do professor para ela.

— Ninguém vai conseguir explicar, o Licurgo é louco. – Diz Mônica sussurrando e depois disso o professor dá um salto.

— Alguém me chamou de louco? – Perguntou, quer dizer, gritou Licurgo. – Foi você, Cassy? – Perguntou o professor para o garoto com o cabelo um pouco mais vermelho que o meu e mais curto.

— É Castiel. – Gritou ele irritado e o professor olhou desconfiado.

— Estou de olho em você, Cassy. – Diz ele ignorando a correção do nome do garoto e voltando para os desenhos.

— É esse ano que vou mal nessa matéria. – Sussurra Magali e Mônica passa um bilhetinho para ela. Magali logo cora e olha para trás, acompanho seu olhar e vejo um garoto de cabelos enrolados a olhando e logo desviando o olhar constrangido.

— O amor está no ar. – Diz Mônica zoando da amiga e a mesma fica mais corada ainda.

— E para a senhorita é ao triplo. – Rebate e logo Mônica olha para a frente no exato momento que o Licurgo olha para trás procurando alguém, eu acho.

Fiquei olhando para a Mônica por alguns minutos, mas logo tento prestar atenção nos desenhos do professor maluco.

P.O.V Castiel Salvatore

Desde eu ter dado aquele fora naquela patricinha, parece que ela quer porque quer insistir, já recebi três cartinhas dela, na primeira ela disse que não queria ter se intrometido muito, na segunda o número do celular dela e na terceira falando se eu não queria entrar para o grupinho dos populares e belos. Dá para acreditar? Que garota que não se toca e além do mais, tosca.

Enquanto uma loira me deseja, outra me intriga pelo fato de ter me confrontado e de ter pagado um mico na frente de todos gritando algo que nem ligo, mas que foi engraçado foi.

Percebo a garota intrigante olhar para o seu celular discretamente e ficar mais branca do que ela já é. Suas mãos tremem e os olhos dela começam a brilhar, ou seja, ela está a ponto de chorar, mas ela “engole” o choro.

— Professor, será que posso ir no banheiro, por favor? – Ela pergunta.

— Claro, senhorita Louckawood, nem todos conseguem ser bons em se segurar. – Diz ele e logo a outra loira solta o maior riso do mundo.

— Será que você não se toca garota. – Me irrito falando diretamente para a garota loira de cabelos enrolados.

— O que? – Exclama a outra surpresa e eu lhe encaro profundamente, a mesma desvia o olhar e vai para fora da sala para o banheiro, e eu aposto que não era para “usá-lo” e sim para chorar escondida.

~~~~~*~~~~~

P.O.V Jessica Fernandes

Já era a terceira aula, e tinha que ser educação física? Sorte que o professor deixou todo mundo decidir o que cada um queria fazer, por ser o primeiro dia de volta as aulas.

Eu peguei meu mangá e fui para as arquibancadas para ler, e nem fui a única a ter essa ideia, já que outra garota sentou lá, ou melhor se esparramou lá para ler um livro que eu não consegui ler o nome da capa. Fora ela, havia o garoto de cabelos cor de sangue ouvindo música na outra arquibancada. Os outros estavam ou conversando num grupo, ou jogando.

Depois de um tempo lendo, acabo por ir até a garota do livro para ver qual era aquele livro. Sou curiosa não posso negar, e também não sei como consegue ler e escutar música ao mesmo tempo.

— Oi? – Digo assim que estou na frente dela.

— Oi. – Diz ela sorrindo ao olhar o mangá em minhas mãos.

— Posso me sentar aqui? – Digo meio tímida, algo nela me deixou meio constrangida, ela parecia me analisar como um gavião.

— Claro. – Diz e ela encerra sua “investigação”.

— Qual livro é? – Pergunto assim que me sentei.

— Os Instrumentos Mortais: Cidade Do Fogo Celestial. – Diz ela mostrando a capa.

— Ah sim, tem um filme sobre isso né? – Pergunto meio incerta, acho que já ouvi falar, ou até assisti, nem lembro.

— Sim, sobre o primeiro da serie, Os Instrumentos Mortais: Cidade Dos Ossos, e também agora tem a serie Shadowhunters. – Diz ela dando ênfase nos nomes e eu rio seguida dela. – Desculpe, as vezes sou meio impulsiva e estranha.

— Tudo bem, é o seu jeito, todos temos nossos jeitos. – Digo sorrindo e ela concorda.

— Ei garotas, alguém quer entrar no nosso time de vôlei? – Pergunta Magali pelo que Cebola disse.

— Não. – Falamos eu e a garota do meu lado ao mesmo tempo o que nos faz rir.

— Acho que não me apresentei, sou Jessica Fernandes. – Digo e ela sorri.

— Sou Monique Lockwood, não Louckawood como o doido do professor falou. – Diz ela rindo e eu lhe acompanho na risada.

— Então, onde morava antes daqui? – Pergunto e ela olha confusa.

— Como sabe que não sou daqui? – Rebate confusa.

— Você não me parece ser daqui. – Respondo e ela assente.

— Quando eu era pequena morei com minha mãe na Flórida, mas aí ela morreu e eu tive que vir morar com meu pai e meu irmão em uma cidadezinha em Santa Catarina, e agora estou morando com minha tia por parte de mãe, Margie. – Diz ela meio triste e eu assinto. – E você?

— Morava no Rio de Janeiro, mas meus pais tiveram que vir para cá por causa do trabalho deles. – Digo e ela sorri.

Conversamos sobre várias coisas, até bater o sinal para a hora do intervalo, ou seja, hora de comer ou ficar conversando no refeitório ou pátio.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Odiaram? Comentem.
E Até Breve.
Beijoooos :3 ^^