Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 17
My Name Is...


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, novo capítulo kkkk
Bjs e até as notas finais!



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P.O.V Carmen Frufru

Apesar de ter conseguido disfarçar um pouco, fiquei com uma raiva daquela Jéssica ter me desafiado a beijar a Denise, certeza que foi só para proteger aquela góticazinha de meia-tigela que se acha a tal da galera só por ser um pouco diferente e namorar o Cast. Mas tudo bem, agora preciso pensar em como conseguir aquele badboy rústico, e infelizmente, tá difícil bolar algum plano, pois pensar nunca foi meu forte, nunca mesmo.

P.O.V Laura Styles

Ontem a festa do pijama foi demais, e admito que ri bem disfarçadamente da cara da Carmen, após dar um selinho na Denise, mas também, depois de zoar da cara da Monique, achei muito bem feito. E apesar de toda agitação, fui uma das únicas meninas que não acabou ficando bêbada, acabando por não ficar com uma baita dor de cabeça no dia seguinte, que no caso é hoje. Após tomar um café da manhã na casa da Rosalya, acabei vindo pra casa, junto com a Monique, e acabei por perceber que ela e eu temos um gosto em comum, que é o amor pela leitura, porém, não deu pra alongar muito a conversa, pois cheguei logo em casa. Me despedi da Monique bem formalmente, e entrei em casa. Tava tudo tão quieto, sinalizando que meus queridos avós ainda estão a dormir. Menos mal, assim eles se recuperam já que tiveram uma semana tão agitada. Aproveito que o Domingo está agradável e vou no meu quarto e pego um livro chamado "O Ladrão de Raios", um livro da série Percy Jackson que eu tinha pegado emprestado da biblioteca, sendo que uma amiga minha chamada Cláudia vive me infernizando para ler. Como a biblioteca tava fechada e eu odeio ler dentro de casa (independente do cômodo), vou para a praça e sento debaixo de um Limoeiro (agora sei o porque do nome) que havia por perto. Começo a ler o livro e entendo a razão da Cláudia viver me pressionando para ler, mal terminei o capítulo um e já estou amando. Estava tão entretida que não percebi o menino loiro e parrudo que estava me observando fixamente em pé.

— Oi. - Ele me diz de forma bem formal e sutil. - Tô te atrapalhando?

— Ahn, não - Digo na maior falsidade, mas não gosto de ser grossa com as pessoas. - O livro até tá meio chatinho.

— Vou me sentar aqui, tudo bem? - Toni senta ao meu lado, e observo o seu rosto de galã, além do corpo definido que ele tinha. Até fiquei corada.

— Claro, o lugar é público né? - Falo, dando uma risada disfarçada.

— Eles falam muito mal de mim, né?

Acabo tomando um susto discreto e observo sua face aparentemente triste fitando as nuvens.

— O que falam de você realmente não é as melhores coisas.

— De fato eu era bem arteiro moleque, mas eu mudei. Não entendo o motivo deles viverem me ignorando, tudo o que queria era uma segunda chance.

— Entendo... - Suas palavras pareciam sinceras, e eu não sabia se ele estava sendo sincero ou não, mas se ele estiver realmente falando a verdade, isso é bem infantil por parte da Mônica e dos outros, reprimir alguém por causa de travessuras infantis. - Se quiser, posso tentar te ajudar a lhe reconciliar com eles. - Goddamnit, por que raios disse isso?

— Não é algo que esteja a sua altura Laura, afinal, a raiva que eles sentem de mim não é de hoje. É foda ser isolado.

— Pera aí, isso não é totalmente verdade. Nesses dias você tava andando com a Maria e com o Do Contra.

— Aquilo? Laura, eu mal conheço a Maria, e o DC só anda comigo para ser diferentão. Sabe, o que eu realmente queria era amigos de verdade.

Apenas fiquei quieta por alguns segundos. Parte de mim dizia: "Vai lá, fica amiga dele, para não se arrepender depois.", mas a outra dizia: "Confie nesses seus novos amigos, se eles tem implicância com ele, não é a toa". Eu não sabia o que dizer, mas 90% das vezes que eu me deixei levar pelo lado sentimental, acabei me ferrando, e 85% das vezes que deixei me levar pela razão, também estava errada. Ou seja, nenhum percentual é bom. Ô cabeça e coração desordenados.

— Mas e você, gosta de mim? - Ele diz me olhando com aqueles olhos azuis tão lindos como as águas do mar. Ai meu Deus, que cara gato.

— Bem... Eu não sei... Não tenho uma opinião formada sobre você, além de que sinceramente, o nosso primeiro encontro não foi um dos melhores, e como dizem, a primeira impressão é a que fica. - Me lembro da primeira vez que me esbarrei com ele no colégio.

— Daria para me perdoar por aquele dia? - Sinto sua mão encostar na minha, e me esforço pra não corar. - Eu estava estressado, e também...

— Ei, Laura! - Os gritos vêm do outro lado da rua, vindo de quem? Da minha amiga doida Maria Fernanda, acompanhada da Denise, da Magali e a Rosalya. - A gente vai no Shopping, quer vir com a gente?

— Claro! - Respondo imediatamente. Pego meu livro e acabo me levantando. Era a deixa perfeita para sair dali.

— Tchau pra você também! - Grita Toni, enquanto atravesso a rua. Mas fico numa baita dúvida, em quem será que devo acreditar?

P.O.V Melissa Chieses

Admito que a cada dia que passo no bairro do Limoeiro, vou me enturmando mais com o pessoal (em especial, a Monique e a Rosalya, aquelas divas lacrosas) e gostando mais do bairro. O único defeito por aqui é que acho tudo muito tranquilo, sem festas, agitação, nada. Tudo muito monótono. A única coisa realmente legal que houve nesses dias foi o jogo de futebol que houve Sexta-Feira, que eu joguei e fiz três gols em cima do time do Bairro das Pintagueiras, onde vencemos por 7 à 1, alá Brasil e Alemanha na Copa do Mundo. Porém o mais difícil não foi fazer os gols, mas sim entrar no time. Ô pessoalzinho machista e ultrapassado que acha que mulher não sabe jogar futebol. Foi tanto trabalho que tive chamar a Mônica para dar umas prensas nos garotos para poder jogar. E o mais engraçado foi o final, quando todos (menos o João, que só tava assistindo) ficaram boquiabertos com minha atuação. Aquilo sim foi legal.

Lembrar disso me fez dar algumas risadas estando sozinha (ainda bem que ninguém viu, senão iriam me achar mais louca do que já sou), mas logo passou. Vi que ainda era quatro e meia da tarde, e podia fazer o que eu bem quisesse. Resolvi pegar minha e bike e ver se tinha algo de interessante no bairro, mas todos pareciam estar em suas casas, tudo estava bem quieto.

— Mas que coisa chata. Não tem nada de legal nesse bairro? Ah, que se dane. Vou para outro bairro ver se tá tendo alguma festa, briga ou algo parecido.

Pego minha bike e saio a mil por hora para ir no bairro do Abacateiro, que era o mais próximo (fala sério, o nome dos bairros daqui nascem em árvores, literalmente). Mas de tanto correr, acabo derrapando para o lado e machuco meu joelho. Eu devia ter colocando joelheiras como meu irmão e meus pais dizem. Realmente não tava a pior dor do mundo, mas tava realmente difícil para andar.

— Posso lhe ajudar?

Olho para cima e vejo um homem de cabelos longos que chegam até a cintura, sendo eles castanhos. Seus olhos são vermelhos escuros e ele usa roupas vitorianas. Realmente alguém com estilo bem único.

— Vou aceitar sua proposta. - Estendo minha mão e ele me puxa, e encosto em um muro que tinha ali perto. - Obrigado por me ajudar.

— Não é nada, mas o que ocorreu?

— Tava andando de bicicleta, mas acabei caindo no chão de tão estabanada que sou.

Ele solta uma risada tímida, e eu só reviro os olhos.

— Me diz, você consegue ir pra casa sozinha? Se quiser posso lhe levar pra casa no meu carro.

— De boas, é só descansar um pouco que volto para casa.

— Quer vir para a minha casa? É melhor do que ficar aqui fora, até porque já está escurecendo.

— Desculpa, mas eu mal lhe conheço. Não sou de aceitar propostas de estranhos.

— Pode ficar tranquila, é só por alguns minutos. Você mesmo disse que era preciso apenas descansar para voltar para seu lar? E bem, aqui não tem nenhum lugar que você pode se apoiar.

— Hum, tá bem, mas tô de olho.

— Você é muito desconfiada menina. Vem, pode entrar.

— Peraí, sua casa é essa mansão aí?

— Sim.

Entro mancando para a casa dele e, apesar de bonita tanto interiormente quanto exteriormente, tinha alguns móveis (apesar de poucos) tão empoeirados que pareciam não ser lavados a anos.

— Muito bonita sua casa. - Falo "quebrando" o gelo.

— De nada. Toma, você ta toda suada, aposto que está cansada. - Ele me oferece um copo de água e pego com formalidade.

— Obrigada. - Bebo a água com tanta pressa que por pouco não engasgo. - Se me permite perguntar, qual seu nome?

— O meu nome é... Dimitry.


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Notas finais do capítulo

Garotas, uma pergunta, ou melhor dizendo, enquete:

Qual os três personagens favoritos de vocês na fanfic? Respondam!

Bem, era so isso mesmo. Pfv comentem, abraços!



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