Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 11
Nossos Sentimentos E Nossas Histórias


Notas iniciais do capítulo

Ei galera, aqui é o Shiryu de Dragão. Novo cap pra vcs. Boa leitura.



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P.O.V Laura Styles.

Chego em casa após mais um dia de aula. Vou para meu quarto, jogo a mochila no canto de meu guarda-roupa e me jogo na cama. Não sou de fazer isso, mas de fato estou muito cansada, muito mesmo para pensar em arrumação. Aquela professora me passou um teste muito difícil, a minha sorte foi ter o João como meu par, pois senão, eu estava lascada. Me espreguiço, ligo o meu computador e acesso um site de fanfics, onde publicava uma de minha autoria. Vejo que tinha mais dez pessoas acompanhando, e sete delas favoritaram. Comemoro pulando e gritando, assustando meus avós que estavam no andar de baixo da casa.

— Estou bem, fica tranquilo vô. - Falo alto para que ele possa ouvir. - Foi algo aqui que me deixou entusiasmada, só isso.

Meus pais que foram ao Canadá, me deixaram com meus avós para eles cuidarem de mim, mas acho que sou eu que cuido deles haha. Minha avó se chama Mariene, tem 68 anos e é um amor de pessoa, mas é muito brava quando se trata de algo que possa afetar negativamente a mim e ao meu avô.
O meu avô se chama Gregory e tem 70 anos. Adoro ele, é muito gentil e brincalhão, além de um grande contador de histórias. Diz ele que já pegou peixes gigantes, enfrentou tempestades no oceano, já viu as bruxas do mar, enfim, sabem como é aquelas histórias de pescador. Porém, mesmo que eu ame meus avós, sinto muita falta dos meus pais. Eles nunca foram muito atenciosos comigo, mas sempre foi por causa do trabalha duro deles. Além de saudades, de uns tempos pra cá me sinto insegura, pois acho que algo irá ocorrer, e que vai fugir totalmente do meu controle.

P.O.V Cascão Araújo

Estou tenso, muito tenso. Como será a reação da turma ao saber que a Magali e eu estamos namorando? Bem, eu já tinha conversado com ela, e apesar de ter ficado um pouco insegura no começo, a convenci de que assumir o nosso relacionamento o quanto antes era o mais certo, mas agora sou eu que estou nervoso. Bem, ligo o meu celular e entro no Friendbook pelo app. Vou nas configurações de conta e vejo as opções de relacionamento. Fico apreensivo e com dúvida se a galera iria aceitar ou não, mas pensando bem, eu não devo ligar para o consentimento dos outros ou não, para o que devo ou não fazer (exceto o dos meus pais, é claro). Crio coragem e atualizo meus status, colocando: "Cascão Araújo está em um relacionamento sério com Magali Lima". Vejo que atualizou e vou para um grupo de animes e HQs que eu participo, e vejo alguns trailers de filmes que ocorrerão ao longo do ano que o administrador do grupo havia postado. Gostei de todos, mas admito que os trailers que mais me chamaram atenção foi Guerra Civil (Aqui é Tony Stark!!!!) e Batman vs Superman. Depois de ver, recebo as seguinta notificações:

"20 pessoas curtiram seus status: Cascão Araújo e..."

"Quim, Carmem e mais 7 pessoas comentaram seus status".

Me assusto com a velocidade dessas pessoas, será que eles não tem nada para fazer além de ficar no friendbook? Abro os status e já me preparo para o nível dos comentários, mas foi melhor do que eu esperava.

Mônica: Parabéns!! Felicidades ao novo casal!! Possui todo meu apoio!!!

Magali: Amooorrrr ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Denise: Nem precisava postar né, colega? Todo mundo já sabia.

Xaveco: Uns com tanto, outros sem nada... Mas, felicidades....

João: Felicidades ao novo casal.

Titi: Aí sim hein? Finalmente largou daquela chata grudenta da Cascuda. Eu te admiro, não sei como você aguentava.

Castiel: Pressinto tretas, e eu curto tretas! HAHAHAHAHAHAHAHA!

Carmem: Só postou o óbvio querido, isso tava na cara. E Castiel meu amor, já esqueci aquilo.

Castiel: Larga do meu pé chulé.

Quim: Parabéns...

Claro que estranhei o fato do Quim ter comentado, e ainda ter me dado parabéns, mas resolvi deixar de pensar nisso. Larguei o Friendbook e fui jogar um game que o Nimbus tinha me indicado para PS3. Ligo o jogo, coloco no modo missão e me desligo do mundo, afinal, videogames servem para isso.

P.O.V Melissa Chieses

Dou uma andada no bairro, pois não curto ficar muito parada, mas o que me chateia um pouquinho, (quase nada, pra ser sincera) é o fato do meu irmão ficar me perseguindo. Ele sempre foi um pouco coruja comigo, desde quando éramos crianças, e parece que isso não mudou.

— Você é chato maninho. - Digo num tom de brincadeira. - Não vai acontecer nada comigo, aqui é tão tranquilo, tão pacífico.

— Melissa, você ainda não conhece tudo pelo bairro, aliás, nem eu mesmo conheço todo esse bairro.

— Tá legal vai... Ah, me conta mais sobre aquele seu amigo?

— Quem? O Xaveco?

— Não, aquele tal de Lysandre. Achei ele um gatinho, irmão. Você poderia me apresentar ele...

— Vê se você se controla menina, tu mal chegou aqui e já tá querendo ficar com alguém? - João fala um pouco nervoso.

— Calma aí, e você também não tem moral pra falar nada, afinal mal chegou e já ficou bem interessadinho naquela Mônica.

— Peraí, quem te falou isso?

— Eu ouvi você e o Lysandre conversando naquele dia. - Falo rindo de sua cara que estava corada. - E também observei vocês dois, hoje no colégio.

— Incrível como você tem resposta para tudo, e falando no diabo...

João me aponta o Lysandre, que estava na companhia daquela garota, chamada Denise. Admito que uma pontinha de ciúmes me bateu, e isso é desagradável. Vamos até eles, que estavam sentados no banco, perto do campinho.

— Ah, oi fofos. - Diz Denise, toda alegre. - Tudo tranquilo e favorável com vocês?

— Nem tanto... - Falo de maneira seca.

— Sabiam que o nosso amigo aqui, é compositor? Acabei de ver uma música dele, e imagine como esse cara tem talento.

Admito que me surpreendi com o fato dele ser compositor. Conheço o garoto a um dia, e sim, já estou começando a gostar dele. Acho que me apaixono muito fácil, mas nunca sou de demonstrar.

— Você tem uma boca grande, hein? - Indaga Lysandre, constrangido. - Falei que era para ficar quieta.

— Tenho um compromisso com a verdade, querido. Agora já vou, pois preciso postar esse fato no Friendbook.

— Me espera Denise, preciso fazer umas perguntas a você. - Diz João, piscando para mim. Demorei a entender que o objetivo dele foi deixar o Lysandre e eu sozinhos. Meu mano é demais. Ele me olha, e logo pergunta:

— Sabia que você é bem diferente do seu irmão?

— Em qual sentido? - Digo, arqueando uma sobrancelha.

— Personalidade. Você é bem louquinha e extrovertida, enquanto seu irmão é um pouco fechado e tímido. - Ele diz rindo.

— Eu divo aonde passo, querido. - Mexo meus cachos para meu lado esquerdo. - Não sou fraca não.

— É o que parece, só espero que não seja fofoqueira que nem a Denise.

— Pode até não parecer, mas não curto fazer tretas, só gosto de acompanhá-las com uma pipoca e um suquinho de laranja. - Rimos e logo ele me convida pra sentar.

Conversamos sobre algumas coisas que gostamos, e percebo que ele é bem parecido comigo em algumas coisas, porém não em tudo. Mas, isso não faz com que eu goste menos dele.

P.O.V Xaveco Lorota Diniz

*Um P.O.V meu autor? Sério?*
*Sim, agora vai lá e arrebenta.*
*Cara, obrigado. Nunca tenho destaque em nada, e logo quando ganho, é onde a história tem vários personagens. Deus é justo!*
*Tá, mas agora começa.*
*Beleza, mas antes queria fazer um pequeno discurso de 10 páginas que reservei para caso esse momento um dia acontecesse: Prezados leitores, em gratidão lhes digo...*
*COMEÇA LOGO XAVECO, OU SENÃO TIRO ESSA OPORTUNIDADE DE VOCÊ!!!*
*Tá bom, mas não se irrite.*

Estava sentado, pensando na vida, e como a galera estava toda agitada. Admito que sinto inveja de alguns dos meus amigos, como o Cebola e o Cascão, de estarem tão envolvidos em situações amorosas. Tá legal que algumas vezes ocorrem confusões para lá de complicadas, mas ainda assim, tudo se dá bem no final, e os dois ficam com seus pares. Não só eles, mas o Titi, o Jeremias, o Toni, o Luca e até os recém-chegados João e Lysandre, eles são alvo de comentários para as garotas. Sei que parece besteira, mas por quê eu sempre sou o cara mais inútil? Por qual razão as garotas nunca se interessam por mim? Só por que não sou bombado, estiloso e popular? Sinceramente, acho que a aparência atualmente vale mais que o caráter e a personalidade da pessoa. Tudo bem que não sou nenhum santo, mas sou fiel, cuidadoso e atencioso com as pessoas que amo, principalmente com meus pais.

Tento inclinar a cabeça e levantar minha auto-estima, quando vejo ninguém mais, ninguém menos, que a minha amada, que é a pessoa mais multimídia e informada da turma, ficando com o Titi. Quem é ela? Sim, Denise. Sempre fui apaixonado por ela, sempre mesmo, mas, nunca falei isso para ninguém, nem mesmo para o Cebola, que é meu melhor amigo. Não diria que é vergonha, mas sim medo, pois não sei se aguentaria um "não" dela. Me levanto e me retiro do local cabisbaixo, pois sei que não iria demorar muito para que eu explodisse de ódio e xingaria a tudo e a todos, se eu continuasse a presenciar aquela cena horrível.

P.O.V João Santos

Depois que deixei minha irmã sozinha com o Lysandre, e a Denise com aquele Titi, voltei para casa, mas fiquei sentado na frente do lar, deitado numa rede. O que não me saía da cabeça era os sonhos e o meu corpo que parecia mudar de forma constantemente, pois uma hora me sentia forte, com forças para levantar um caminhão, e em outro minuto me sentia fraco, capaz de não levantar nem uma colher.

— Por qual motivo isso está acontecendo comigo?! Por quê?? Por quê?

Do nada, um vaso de planta que estava a minha frente explode. Fiquei paralisado com o ocorrido. Como aquilo explodiu do nada? Será... Será que eu fiz isso??

— Não, bobagem. Alguém deve ter jogado algo, o vaso quebrou e devo ter ficado com a impressão de ter explodido.

As palavras saíram, mas a dúvida ainda era a mesma. Coloco a mão no queixo, olho para os lados e vejo que não tinha ninguém por perto. Estendo minhas mãos ao vaso quebrado, me concentro, e o vaso que havia quebrado, começa a se regenerar, até ficar inteiro, com nenhuma rachadura. Fico perplexo com o que está acontecendo.

— Mas o que é isso?

Olho para os lados novamente e vejo um copo cheio de limonada que minha mãe tinha feito. Estendo minha mão ao copo, e ele começa a borbulhar de forma incrível, parecendo que estava sendo fervido a uma temperatura muito alta.

— Isso é demais!!! Eu tenho superpoderes!!

Você é muito ingênuo. Essas habilidades não são nem um milésimo do que podemos fazer. Saiba que, daqui a alguns tempos, faremos todo o planeta sofrer a fúria. Apenas espere...

Essas palavras ecoam em minha mente, me deixando congelado. Mas afinal, o que é isto que vem acontecendo comigo nesses dias? Por que logo comigo coisas estranhas e obscuras vem acontecendo? Por quê?

— Ô João, acorda criatura.

"Volto" ao mundo real e vejo Monique me chamando no portão.

— Ah, oi Monique. - A cumprimento, enquanto vou em sua direção. - Se está procurando a Melissa, perdeu viagem, pois ela não está.

— Que droga. - Ela bate com força no muro. - A professora Delanay pediu um trabalho, e a gente combinou de fazer hoje.

— Monique, calma. O trabalho é daqui a trinta dias. - Falo rindo.

— Eu sei, mas é muito complicado o trabalho, e odeio deixar as coisas para última hora.

Olho para Monique, e algo me parece diferente nela, mas não sei o que exatamente é. Ela me parece estar insegura e com medo de algo. Será que também consigo sentir os sentimentos de outras pessoas?

— Monique, você está bem?

— Claro que estou. Por quê a pergunta?

— Nada não, só curiosidade.

— Hum...

De fato, vejo nela, além de medo e insegurança, um grande ódio e uma profunda tristeza. Se me perguntar como sei disso, não vou responder sinceramente. Mas, essa garota me parece esconder alguns mistérios.


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Notas finais do capítulo

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