Together By Chance 1ª Temporada escrita por Shiryu de dragão, M F Morningstar


Capítulo 1
Novos Amigos


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, tudo bem? Uma nova fanfic minha pra vocês, com alguns personagens inspirados em amigos meus. Todo capitulo será feito por um autor diferente, no caso a próxima será a MonikeLee, entao não estranhem a maneira de como a fic será escrita, beleza? Espero que gostem e aproveitem a fanfic.



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Era segunda-feira, sete horas da manhã, recomeço da volta as aulas. Mônica e seus amigos do bairro estavam de fato bastante indispostos. E o fato de rever alguns amigos nem colaborava e nem deixava ela mais animada, pois via sempre os mesmos: Cebola, Cascão, Magali, Xaveco, Titi, Denise, e o resto da turma. Mônica tomou um banho rápido, desceu, deu um beijo na mãe e foi tomar café. Logo após terminar, a campainha toca. Mônica sabia quem era, mas não estava nem um tiquinho disposta em atender.

— Oi Mônica, trouxe isso pra você.

— Oi, e obrigada pelas flores.

— Qualé, não vai me dar nem um beijo?

— DC, você sabe que ainda estou chateada contigo. - Diz Mônica pegando a mochila, deixando as flores no vaso. - Quem mandou você ir no show sem me avisar?

— Pera ae Mô, era o maior show rock do ano. - Diz DC - Não se vê SlipKnot todo dia.

— O que mais me chateia é saber disso por meio da Denise, da D-E-N-I-SE DC.

— Eu ia te contar, eu juro, só que...

— Olha, deixa isso pra lá. - Mônica diz querendo não se estressar. - Mas, o que mais te ferra é o fato que TUDO você quer fazer da sua maneira, todo relacionamento possui limites, DC.

— Aiai, tá bom. Prometo me comportar.

— Vamos pra escola. Já deve ter aberto e to querendo saber na sala de quem que eu caí.

Um pouco longe dali, Cebola, acompanhado do Cascão e do Xaveco. Cebola parecia um pouco feliz, pois sabia que DC e Mônica não vinham tão bem em seu namoro.

— Você não está se alegrando um pouquinho, não é? Apesar de eu meio que entender esse seu entusiasmo, é chato querer a separação de um casal, ainda mais quando esses dois são amigos seus. - Diz Cascão.

— Quem disse que o DC é meu amigo? Desde criança que eu não gosto do jeito dele, sempre tentando aparecer pra Mônica.

— Mas você também fazia bastante isso por intermédio de seus planos, e o Xaveco, que depois de mim, era o que mais apanhava em seus planos.

— É verdade. - Diz Xaveco, balançando a cabeça positivamente.

— Vocês nem parecem meus amigos. Até parecem que não gostam de me ver feliz.

— Não é isso Cebola, é que você está se precipitando. Todo namoro passa por uma fase duvidosa, mas nem todos terminam.

— Você não pode dizer muita coisa Cascão, afinal, você terminou com a Cascuda, sendo que vocês viviam brigando. - Cebola fala com um sorriso sarcástico no rosto.

— Ela vinha muito chata e mandona demais. Muito ciumenta, pegava no meu pé, não me dava sossego, nem para o parkour, aí não aguentei.

— Por isso não namoro agora. - Diz Xaveco se intrometendo. - Não gostaria de namorar alguma garota chata que nem a Cascuda.

— Você diz isso, mas a verdade é que você não tem competência mesmo.

— Pare de me atazanar Cebola.

No colégio, Mônica olha no mural do colégio, procurando a sala em que iria cair nesse ano. Ela olha e aproveita pra ver quem mais caiu na sala dela.

— Cascão, Cebola, Carmem, Denise... hm, praticamente, quase toda a turma.

— Eita, que sorte.

— É, muita sorte mesmo...

— Você não parece entusiasmada Mônica.

— Não é nada, é que dormi um pouco mal essa noite.

Mônica estava pensando como seria seu relacionamento com Cebola daqui pra frente. Apesar das várias mancadas do menino, e de atualmente namorar o DC, Mônica ainda não tinha esquecido totalmente o Cebola. Já não bastava o ver todo santo dia, ainda caiu na mesma sala que ele. Mônica entra na sala, e vê Magali com mais três pessoas, estando duas junto dela e uma separada.

— Ei Mô.

— Oii. - Mônica corre pra onde Magali está, dando um abraço na amiga. - Que bom termos caído na mesma sala novamente.

— Eu também acho amiga, olha, tenho uns colegas novos para apresentar. Esses são o João e a Maria Fernanda.

João era um garoto branco, com cabelos grandes e ruivos, sendo um pouco maior que os demais. Maria Fernanda era uma garota de cabelos castanhos cacheados, e olhos cor-de-mel, tendo a mesma altura que Mônica.

— Oi, prazer em conhece-los.

— Digo o mesmo. - João fala olhando pra Mônica de uma maneira "maliciosa".

— E quem é aquela garota ali?

— Não sei bem quem é. Bem, eu ia chamar ela pra conversar, mas ela estava lendo um livro, aí não resolvi incomoda-la.

Mônica vai até a menina que estava no canto esquerdo superior da sala. A garota estava no celular, com apenas um fone no ouvido.

— Oi, tudo bem?

— Hãn? Oi, tudo sim.

— Como é seu nome?

— Monique.

Monique era uma menina de altura mediana, com cabelos loiros, olhos azuis e um pouco fortinha, e tinha um estilo rockeira.

— Nossa, meu nome é Mônica. - A dentuça fala surpresa. - Possuímos nome bastante parecidos.

— Hahaha, é verdade.

— Vem aqui Monique, vamos conversar.

— Ah, não sei, as vezes prefiro ficar na minha.

— Vem, e meio chato ficar sozinha...

— Ai, tá bem.

Monique vai até onde os outros estão, e começam a conversar. Fora da escola, Cebola vinha com seus amigos, até que uma garota lhe chama a atenção.

— Caras, vão entrando, preciso ver uma coisa.

— O quê?

— Tem uma garota ali, vou dar umas palavrinhas com ela. - Diz Cebola, piscando o olho.

— Você não se emenda mesmo hein, careca?

Cebola vai até a garota que estava entretida em um mangá, que aparentemente parecia ser Saint Seiya (Os cavaleiros do zodíaco).

— Olá - Cebola fala. - Você é nova por aqui?

— Oi, sou sim. Me mudei do Rio de Janeiro.

— Entendo. Como se chama?

— Meu nome é Jéssica. Jéssica Fernandes. E o seu?

Jéssica era uma garota de cabelos longos castanhos, olhos azuis, e magra. Tinha uma altura um pouco abaixo da de Cebola.

— Cebola.

— Hihihi, Cebola. Que nome diferente.

— Na verdade é apelido. Meu nome é Cebolácio.

— Ainda assim é um nome até engraçado.

— Eu sei, ainda pergunto para os meus pais o porquê desse nome. Desculpa, mas o que você está lendo?

— Ah, isso é um mangá. - Diz Jéssica mostrando o item. - Se chama Saint Seiya.

— Serio? Que massa, também curto uns mangás, apesar de poucos.

— Se você gosta de mangás de ação, leia esse aqui. Saint Seiya.

Na verdade, Cebola nunca tinha tocado em algum mangá, apenas HQs do Batman e do Superman, algumas do Homem-Aranha também, mas para não perder o assunto com a garota, achou que isso era valido. Na sala de aula, Cascão, Xaveco, Denise e Carmem teriam se unido ao pessoal, sendo João e Maria apresentados. Denise, toda curiosa, pergunta a João:

— E então gato, você tem namorada? - Denise já vem colocando seus dedos no peito do garoto ruivo, toda assanhada.

— Er não, para falar a verdade, nunca namorei, mas acho que esse ano as coisas podem ser um pouco diferentes. - João fala olhando pra Mônica, que estava distraída, falando com Monique.

— Você é uma das primeiras pessoas que conheço que não curte sertanejo, o ritmo é a febre momentânea.

— Raramente sigo modinhas, acho que por ser uma garota um pouco "desvirtuada", isso acaba por me afastar das pessoas.

— Como assim? - Pergunta Magali. - As pessoas se afastam de você?

— Geralmente sim, mas não sei por qual razão. Acho que as pessoas não gostam de mim, e sempre acabo sozinha. Mas nunca entendo a razão. - Diz Monique, de cabeça baixa. - Por isso não me entroso muito com as pessoas, para não me arrepender depois.

— Isso é muito chato. - Diz Magali.

— Mas não fique assim. Aqui vai ser diferente, e quem te tratar com diferença, vai se ver com esse braço aqui. - Mônica exibe seu braço.

— Hahaha, obrigada meninas.

Tudo vai bem, até que Mônica percebe Cebola entrando com uma garota desconhecida. Os dois sentam um pouco mais isolados dos demais e Mônica se sente incomodada com a situação, pois apesar de tudo, ela não esqueceu Cebola. Logo, entra na sala um garoto ruivo (assim como João), tendo cabelos curtos, olhos cinzas, um pouco musculoso, e uma cara intimidadora. Carmem e Monique olham para ele fixamente. Carmem, claramente, com mais safadeza. Logo, ela puxa Denise pra um lado e comenta:

— Amiga, olha só aquele gato, meu Deus.

— Já não bastava o João, agora esse aí? Essa sala tá ficando cheia de bofes. - Denise comenta toda animada.

— Esse aí é meu, ninguém tasca. Observe e aprenda...

Carmem chega até o garoto que estava quieto, observando a sala. Logo, ele vê Carmem se aproximando, e já a olha fixamente.

— Oi, tudo bem?

— Por que deveria estar? - Castiel diz num tom sério.

— Ei, calma, só queria saber seu nome.

— Castiel Salvatore. Quer saber mais algo?

— Bem, eu...

— Obrigado. Então vai pra lá e não me enche mais o saco - Diz Castiel num tom bem sério, colocando os fones no ouvido. Monique ri disfarçadamente da situação. De fato, Carmem mais do que mereceu.

Longe da sala, Toni, que vinha emburrado por voltar as aulas, se esbarra com uma menina. Logo, ele já grita:

— OW MENINA, NÃO OLHA POR ONDE ANDA NÃO?

— Desculpe, por favor.

Toni sai todo bravo, e Maria, que tinha percebido tudo, vai ajudar a garota.

— Menina, você está bem?

— Sim, estou sim, não se preocupe.

Maria recolhe os livros e ajuda a garota a se recompor.

— A culpa não foi sua, aquele cara que é cego.

— ...Me diz, você sabe onde fica a sala 05 m2?

— Coincidência, é a minha. Vamos, eu te mostro onde fica. O meu nome é Maria Fernanda. E o seu?

— Eu me chamo Laura.

Laura era uma garota baixa, de cabelos morenos, com algumas mechas loiras. Tinhas olhos verdes bem claros, e era uma garota tímida, acima de tudo.

— Você é nova aqui?

— Não, estudava de manhã, mas agora mudei de turno. - Diz a garota um pouco triste.

— Entendo. Bem, eu também sou nova, então estamos quase no mesmo barco. Vem que vou te mostrar onde é nossa sala.

Laura dá uma risada, e quando entra na sala, vê e ouve uma algazarra. Laura nunca foi uma garota muito de bagunça, sempre foi alguém que gostava de paz, ainda mais porque seu passatempo predileto era ler e escrever, ela tinha o sonho de se tornar uma boa escritora. Na sala onde a turma se encontra, Mônica se encaminha até o local onde Cebola está.

— Poxa, sério que você é fã de jogos online?

— Sim, principalmente os de FPS (o que são de guerras e tiros).

— Hahaha, poxa nunca pensei que garotas curtissem essas coisas. Isso é bem raro.

— Nem é, você que está desinformado.

Mônica já chega "cortando" o clima, perguntando:

— Ei "Cê", não vai me apresentar sua nova amiga?

— Claro. Jéssica essa é Mônica, Mônica essa é Jéssica.

— Prazer. - As duas dizem em uníssono.

— Você tem que conhece-la mônica, ela é muito legal.

— É? - A dentuça fala nem um pouco entusiasmada.

— Sim. Ela é gamer, otaku, um pouco zuera... Acho que temos muita coisa em comum. - Cebola aproveita colocando sua mão no ombro dela. - Não é, Jéssica?

— Sim, acho que sim. - Jéssica fala sem entender nada.

— Hm. Bem, se precisarem de mim, estou ali, com meu n-a-m-o-r-a-d-o.

Mônica vai até DC que estava no canto da porta, e dá um selinho nele. Cebola faz uma cara brava, mas percebe que fez alguns ciúmes na dentuça, logo, ele esboça um sorriso vitorioso, como alguém que cumpriu seu objetivo, deixando Jéssica sem entender nada do que acontecia.


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Notas finais do capítulo

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