Luckiness escrita por SweetBegonia


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

O que Oliver fará agora?
Fel praticamente o mandou embora....será que ele vai aceitar isso assim?



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Oliver encarou a sala vazia e pensou que o universo estava de sacanagem com ele! Fazia uma semana que tentava falar ou ver Felicity e não havia conseguido.

Primeiro quando havia ido ao hospital, no sábado pela manhã, para visitá-la e ela já tinha ido embora. Logo depois de sair do hospital ele recebeu a ligação de Roy avisando que a irmã estava em trabalho de parto e ele ficou em Central City até na segunda.

No retorno da viagem ele tentou ligar para ela, mas Felicity estava em reunião e agora isso! Um curso de três dias em Metrópolis.

Ele saiu da sala da loira com um ar de derrota. Felicity só retornaria no sábado de manhã. Oliver sabia que poderia usar de seu posto de CEO para conseguir o telefone particular dela, mas não achava muito certo....se bem que...que mal teria??

Quando ele saiu do departamento de RH da empresa tinha um sorriso nos lábios, não havia só conseguido o telefone dela, mas também o endereço.

(...)

Felicity não podia negar. Não ter visto Oliver depois do assalto estava fazendo com que ela desejasse que esse bendito curso, que, aliás, ela queria muito fazer, fosse transferido.

Depois de muito relutar e de muito pensar, ela tinha decido ligar para o escritório dele na segunda para agradecer. Mas a secretária a informou que ele estava em Central City, pois o sobrinho tinha nascido.

Ele mexia com ela, a fazia querer que o relacionamento deles fosse algo mais. Oliver era bonito, claro, mas também uma pessoa boa, divertida e que fazia seu coração bater mais forte....meio clichê, não? Mas era o que sentia...já tinha imaginado de diversas maneiras como seria o primeiro beijo...na verdade tentava imaginar como seria beijá-lo...apostava que seria de outro mundo!

Depois do assalto ela se questionou se ele faria o que fez por qualquer pessoa. Porque na verdade ele se colocou em perigo para defendê-la e isso não era pouca coisa. Ou era? Ou ele agiria assim porque era de seu caráter? Porque no fundo ele era um daqueles heróis do dia a dia?

Sacudindo a cabeça como que para afugentar aqueles pensamentos ela levantou e foi em direção a saída do trem que havia chegado na estação de Star Citty.

Assim que pisou fora do trem foi tomada pela sensação de estar sendo observada e teve a certeza quando sentiu alguém se aproximando dela e aquele perfume invadir suas narinas.

Oliver...

(...)

Donna era uma pessoa fantástica. Quando ele ligou para o apartamento de Felicity para deixar um recado bobo na secretária, foi atendido por ela.

E depois de muito tagarelar (agora ele sabia de onde Felictiy tinha herdado aquela adorável mania) ela lhe convidou para um café. E ele foi e não se arrependeu.

Como toda mãe, Donna não se cansou de detalhar as qualidades da filha, nem de contar algumas histórias, que ele tinha certeza que Felicity teria se escondido debaixo da mesa de tanta vergonha.

Quando saiu de lá ele tinha o horário de chegada do trem que traria a loira de volta a Star City.

Estava ansioso por encontrá-la. Ele já tinha aceitado toda a confusão de sentimentos que se agitavam em seu peito sempre que pensava nela. Ela era como uma fonte de luz numa noite escura. E apesar de não terem tido nada mais do que alguns momentos roubados, ele sabia que ali poderia estar à solução para seu coração solitário.

(...)

Ela não estava acreditando no que via. Oliver Queen a esperando na estação de trem com uma rosa vermelha nas mãos.

— Hey! – ele se aproximou e ela pode ver que seus olhos azuis estavam um pouco mais escuros e sua barba estava para fazer.

— Hey! Mas como... – antes de responder ele sorriu e a puxou para um abraço. Era como estar em casa...como estar no lugar certo.

Depois de um tempo ele a soltou e lhe entregou a rosa, uma única rosa vermelha....achou que era mais o jeito dela do que um buque enorme.

— Sua mãe, e – ele olhou para a cara dela chocada – antes que você diga alguma coisa, ela é uma pessoa fantástica que te ama muito e peço que a perdoe pelas historias que ela me contou e – dando uma risada quando a viu fechar os olhos em desespero – prometo não usá-las contra você! Pelo menos no começo...

— Ok!! Ok!! – eles ainda estavam parados na estação, sua mala estava ao seu lado, tinha sido esquecida ali quando ele a abraçou. – vamos por partes...

— Te explico tudo, mas primeiro vamos sair daqui. Te levo pra casa para deixar sua mala e depois vamos almoçar. Sua mãe me pediu pra avisar que ela foi na casa de uma amiga e só volta a noite.

Felicity ainda estava atônita. Não sabia como e nem quando, mas Oliver havia tirado informações de sua mãe como quem tirava doce de criança. Não que fosse algo difícil quando se tratava de Donna Smoak, que adorava contar suas mais constrangedoras historias para quem quer que fosse. Mas Donna sabia que Felicity era cuidadosa e receosa com relacionamentos e esperava que ela fosse menos espontânea com Oliver...na verdade ela nunca imaginaria que ele fosse procurar sua mãe.

Estavam no carro dele indo em direção ao seu apartamento, ela estava calada tentando assimilar tudo aquilo. Ao mesmo tempo tentava controlar as batidas de seu coração.

— Você pode falar comigo... – ele riu.

— Ainda estou meio em choque. Afinal Oliver Queen me buscou na estação...e eu nem sabia...e... – quando viu que ia começar a tagarelar ela parou – ok...vamos deixar minhas coisas em casa e almoçar...você tem muita coisa para me explicar.

(...)

Ele a levou num restaurante italiano que havia inaugurado a pouco tempo na cidade e era maravilhoso.

Depois de almoçarem, enquanto falavam sobre o curso dela e o sobrinho dele, Felicity criou coragem e enfim perguntou o que tanto queria saber:

— Então...como exatamente viemos parar aqui?

— Ok! Resumindo: eu tentei entrar em contato com você diversas vezes essa semana e não consegui. Estava ficando irritado com isso e resolvi pedir teus contatos no RH da empresa. Liguei pra tua casa e sua mãe atendeu me convidou para um café e me disse o horário que você chegaria hoje. – ele abriu seu sorriso amolecedor de corações de pedra e ela suspirou.

— Até ai tudo bem...eu já tinha mais ou menos deduzido isso tudo. E fora o fato do café com minha mãe, onde ela deve ter me envergonhado muito, eu ainda não entendi o que fazemos aqui....

— Não mesmo Felicity? Você não faz idéia? – ele tinha certeza que ela sabia exatamente o que estava acontecendo entre eles....não era possível que só seu coração estivesse batendo como uma banda marcial e que só ele sentia aquela tensão entre eles. Mas ele estava decidido a descobrir. – Podemos ir? Pensei em aproveitarmos o dia...conversaremos melhor em uma volta pelo parque o que acha?

— Acho meio surreal, mas ok...vamos.

(...)

Era mesmo surreal! O parque era lindo, com sua grama verde e arvores espalhadas aleatoriamente...canteiros de flores ao lado de bancos de madeira...e Oliver Queen ao seu lado..

Ele a puxou para sentar em um dos bancos. Parecia apreensivo...o que era mais surreal ainda, porque diabos ele estaria apreensivo ao seu lado?

— Oliver... – ele a interrompeu antes que pudesse falar.

— Olha, Felicity...desde o assalto eu não consegui te ver, fora a preocupação por tudo o que houve aquele dia, eu passei a semana sentindo um peso absurdo em meu peito... – ele pareceu pensar um pouco – e ele só foi embora quando vi você na estação hoje – ele sentou de lado no banco e ela fez o mesmo, assim poderia olhar em seus olhos azuis e ver se aquele pingo de esperança que começava a brotar em seu peito reluzia neles. Oliver pegou em suas mãos – o que eu quero dizer...é que estava com...

— Saudades – ela completou e ele se permitiu sorrir e confirmar com a cabeça – eu também senti saudades, Oliver...o que é estranho porque nós sequer temos algo....digo um relacionamento...apesar de eu sinceramente gostar de você, está mais para estar apaix... – ela parou, o olhou e encontrou um rosto cheio de emoções, suspirou fundo – mas o que você estava dizendo mesmo?

— Eu na verdade estava gostando da sua linha de raciocínio e podemos continuar daí...Feliticty eu...- mais um suspiro e agora sua voz era firme – posso estar apaixonado por você....na verdade eu estou completamente apaixonado por você! – ele sentiu uma alegria instantânea assim que colocou tudo o que estava sentindo em palavras. Ele sabia que gostava dela e que era algo maior que desejo...mas nem ele mesmo tinha cogitado a palavra apaixonado...só que essa era a única verdade.

— Uouuu... – ela sorria e seu sorriso chegava aos seus olhos – isso é... – ela desistiu de falar e num rompante de emoção se aproximou ainda mais dele ao ponto de sentir sua respiração acelerada, como a dela. Oliver fez o resto....encostou seus lábios nos dela, saboreou o gosto doce e a textura macia. Seus suspiros foram ouvidos no mesmo segundo em que as línguas se tocaram. As mãos que antes estavam juntas, agora pairavam sobre o rosto dela e o pescoço dele. Seus corações batiam em uníssono e nada mais existia.

Ao sentirem seus pulmões clamarem por ar, se separaram, mas suas testas ainda permaneciam encostadas e logo as bocas se encontraram novamente.

(...)

— Respira, Felicity...respira...o máximo que vai acontecer é ele desmaiar ou sair correndo.... – ela passou a mão pelo cabelo e saiu do quarto em direção a sala de estar, onde a família de Oliver e sua mãe estavam reunidos para comemorar o dia de Ação de Graças.

(...)

— Ok, Oliver...respire...isso não é tão difícil...é só uma pergunta e uma simples resposta... claro que dessa resposta depende toda a sua vida...- ele respirou fundo – e agora eu estou falando sozinho no banheiro social da casa de meus pais...deve ser o convívio...

Respirando fundo Oliver saiu do banheiro indo em direção a sala de estar. Ali estavam as pessoas que mais importavam e as que mais amava no mundo, incluindo Felicity e a família de John Diggle, a amizade entre eles foi instantânea. Muitos achariam loucura o que ele estava prestes a fazer, afinal eram só seis meses de namoro, mas se ele tinha certeza de algo em sua vida era de que ele só seria feliz se pudesse acordar todos os dias ao seu lado.

— Hey – ele se aproximou de Felicity, que estava uma deusa em seu vestido esmeralda e seus saltos, e lhe deu um beijo na testa – tudo bem? Você parece nervosa...

— Eu? Claro...você sabe que sua mãe me deixa nervosa...não que ela seja má ou algo assim....mas puxa vida...é Moira Queen...a toda poderosa!!! – eles ouviram uma risada atrás deles...

— Por favor! Não revelem esse apelido para Moira....ela vai ficar me atormentando por semanas!!! – Robert Queen era uma pessoa descontraída e Felicity o adorava, mas ele a deixou vermelha como um pimentão!!

Nesse momento foram chamados para o jantar. Este foi regado de muita conversa, risadas, historias constrangedoras de ambas as mães e alegria.

Oliver observava todos com sorrisos nos rostos, estavam tomando um café na sala de estar, e decidiu que estava na hora.

— Familia! – ele chamou a atenção de todos e olhou para a mãe...Moira era a única que sabia dos planos do filhos para aquela noite e não podia estar mais feliz – Peço a atenção de todos... – ele puxou Felicity para perto e continuou, ela sorriu – Quero agradecer a todos vocês por fazerem parte da minha vida e por serem quem vocês são – ele sorriu nervoso – e preciso agradecer a uma pessoa em especial, ela tem tornado meus dias mais alegres, tem me tornado uma pessoa melhor...ela é a minha luz – e ele olhou para Felicity que apontou para si mesma e sussurrou...

— Eu? – e seu sorriso emocionado deu a Oliver mais coragem.

— Felicity Smoak – se ajoelhou na frente dela e tirou do bolso o anel que sua mãe havia lhe dado horas antes – você me faria o homem mais feliz do mundo aceitando se casar comigo?

A essa altura todos estavam emocionados com o casal e Felicity não conseguia conter as lágrimas de felicidade.

— Sim!!!

— Sim? – ele pediu sorrindo e ela assentiu com a cabeça se ajoelhando na frente do homem que amava o beijando em seguida.

Palmas e exclamações entusiasmadas tomaram conta da sala enquanto Oliver, ainda ajoelhado com Felicity, colocava o anel em seu dedo.

Ele se levantou e a puxou para um abraço e ela aproveitou a deixa.

— Será que há algum problema se o herdeiro dos Queen nascer antes do casamento dos pais? – ela sussurrou para que só ele ouvisse.

Oliver a olhou e por um momento ficou sem fala, na sala ninguém entendeu a reação dele.

— Tem certeza? – ele tinha uma expressão boba no rosto.

— Cinco testes de farmácia e um de sangue com certeza são confirmação suficiente, apesar de que... – ele não a deixou terminar a abraçou e a rodopiou pela sala e quando parou só conseguia beijá-la e dizer que a amava!

— Pessoal!! EU VOU SER PAI!!!! – pronto, a bagunça estava armada!! Todos correram para cumprimentá-los e abraçá-los. A felicidade estava completa.

(...)

Felicity estava encostada no peito de Oliver e este tinha a mãos em sua barriga de forma protetora.

— Você realmente me fez o homem mais feliz do mundo hoje, amor...e não só hoje....mas essa noticia...um bebe...nosso!

— Eu sei como você se sente, porque eu me sinto da mesma forma...eu te amo! – ele a puxou para seus lábios.

— Eu também te amo....amo vocês dois! – a beijou e depois murmurou – acho que devo enviar um peru de Ação de Graças para aqueles dois bandidos que assaltaram a lojinha de conveniência....sem eles eu provavelmente não teria tido a coragem de me declarar para você....

— Oliver!!! – ela gargalhou lhe dando um tapa no braço, logo sendo puxada novamente para um beijo que não deixava margem para duvidas:ali havia um casal realmente feliz!


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Notas finais do capítulo

Então meus amores, este foi o ultimo capitulo! Adorei escrever essa fic e tenho alguns agradecimentos pra fazer:

Minhas amadinhas Thais Romes e Sweet Rose que me apoiam sempre e me ajudam em momentos de "desespero"! Meninas vocês são demais!!

Luzi, minha flor, que fez a capa diva pra essa fic!! Garota você é uma linda!!!

E a vocês leitores lindos, mesmo os fantasminhas, que acompanharam mais essa fic.

Obrigada de coração!!

Bjks e até a próxima!!



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