Throne escrita por Lady Grimes


Capítulo 1
Capítulo 1 — A proposta de Loki.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com vocês? Bem, eu espero que sim. Gente, como todos vocês sabem, eu sou completamente apaixonada e viciada pela banda Bring Me The Horizon e suas maravilhosas e inspirantes músicas, e após ouvir a música Throne, acabei tendo uma maravilhosa ideia para uma fic inteiramente do Loki e minha OC.

Eu não sei se vou receber comentários com essa fanfic, mas devo confessar que estou bem empolgada em continuar a escrevê-la.

Bom, a fic foi revisada por mim, espero não ter nenhum erro, mas caso tenha é só me avisar nos comentários, okay? Okay.

Bom, para quem ficou curioso(a) com a música que me inspirou, aqui está o link com ela legendada para vocês: https://www.youtube.com/watch?v=lMr4PNm0myg

Boa Leitura!



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Nos campos mais afastados e inabitados de Asgard, uma jovem garota tentava caçar algum animal para que ela tivesse o que jantar naquela noite. Com um arco em mãos, ela mira a flecha em uma ave em vôo, disparando-a logo em seguida. A trajetória da flecha fez seu percurso corretamente até certo ponto, desviando-se da ave e acertando outra coisa, ou melhor, alguém.

— Maldição! — Uma voz masculina e aveludada gritou, fazendo com que o corpo da jovem se arrepiasse por inteiro. —Eu irei matar impiedosamente a pessoa que atentou contra a minha vida! — O novo rei de Asgard gritava em plenos pulmões, amedrontando ainda mais a jovem que ouvia tudo escondida no meio dos arbustos.

“Será que devo me desculpar?” — Pensou a jovem.

— Eu sei que está no meio dos arbustos, se não vier se explicar e pedir clemência por sua miserável vida, você pode ter a certeza de que te matarei lenta e dolorosamente.

Loki, o atual rei de Asgard, tirou a sua espada da bainha, ficando em posição de ataque, esperando que o dono da flecha aparecesse para matá-lo de surpresa. Era um ato covarde, Loki sabia muito bem disso, mas se alguém queria matá-lo, então ele mataria esse alguém primeiro.

Davina, sem muita opção, se levanta do chão úmido e segue caminhando até o homem que a esperava alguns metros à sua frente. Seus olhos castanhos observavam cada detalhe e traço do rosto e vestes daquele homem tão distinto. Seus olhos verdes intensos lhe davam um ar de mistério, sua pele branca entrava perfeitamente em contraste com seus cabelos compridos e negros como a noite. Aquele belo homem parecia com os príncipes que sua mãe lhe contava nas historias de ninar.

Maravilhada com a beleza do rei de Asgard, a jovem Davina não notou que ele estava em posição de ataque, pronto para matá-la. Seus olhos pareciam hipnotizados pela beleza daquele homem, fazendo-a avançar passos e mais passos na direção dele, ficando cada vez mais perto da morte.

Loki, ao perceber que a garota não se assustou ao vê-lo prestes a matá-la, começou a observá-la com mais interesse, em uma tentativa de desvendar a sua falta de medo. A garota caminhava com elegância e segura de si, parecia que a espada não representava a morte para ela, coisa que intrigou ainda mais o rei de Asgard. Seus olhos castanhos estavam fixados no semblante sério de Loki, fazendo-o entender que ela não o temia. Seus cabelos castanhos e ondulados esvoaçavam com a brisa que passava por eles, bagunçando-os levemente. A pele dela parecia ser feita da mais delicada e rara porcelana de toda a Asgard. O Deus da trapaça não negava que a moça era bela, mas aquilo não bastava para que ele a perdoasse por ter atentado contra a vida dele.

Ao olhar pela última vez nos olhos da garota, Loki abaixa a sua espada, voltando a sua postura normal. — Pare ai mesmo! — Ordenou o rei.

Ao ouvir aquela voz aveludada, Davina sai de seu transe. Ao ver a espada nas mãos daquele homem, ela recua um passo, temendo por sua vida.

“Será que vou morrer aqui?” — A jovem se perguntou mentalmente.

— Quem é você? — Loki a questionou, guardando a sua espada na bainha.

As bochechas da Asgardiana ficaram coradas com aquela pergunta. — Meu nome é Davina, senhor... — Respondeu em um murmúrio. — Sou apenas uma camponesa órfã. — Explicou, abaixando o seu olhar.

— Não me interessa a sua vida trágica. — Loki cuspiu as palavras na cara da jovem, fazendo-a recuar mais um passo. — Eu posso saber o motivo de ter me atacado com uma flecha? — Voltou a questioná-la, caminhando em círculos ao redor do corpo paralisado de medo de Davina.

Em uma tentativa de se defender das acusações injustas feita por aquele homem, ela tenta argumentar, explicar o que realmente havia acontecido. — Eu não queria matá-lo, não tenho motivos para isso. A flecha deveria acertar uma ave, mas ela acabou se desviando e tomando outra trajetória. Eu apenas queria garantir o meu jantar dessa noite. — Concluiu a garota, soltando um suspiro cansado logo em seguida.

Para muitos, a explicação da garota era o suficiente para livrá-la das acusações de atentado contra o rei, mas para o próprio rei, aquela historia de ser uma garota sofrida não era o suficiente para fazê-lo desistir de puni-la severamente. Com aquela aparência angelical, Loki sabia que, provavelmente, a garota tinha a plena certeza de que se contasse uma história triste sobre a vida dela, ele iria reconsiderar a sua decisão de puni-la ou matá-la.

— Acha mesmo que vou acreditar nessa historia ridícula? — A risada de Loki saiu alta e cheia de deboche, assustando Davina. — Se enganou ao pensar que uma história tão patética como essa comoveria o meu coração. — O rei para em frente da garota, pousando sua mão gélida no rosto delicado dela. — Para o seu azar, o meu coração é incapaz de sentir pena e clemência por alguém. — Seus dedos alisavam a face delicada da garota, fazendo um arrepio estranho percorrer pelo corpo dela.

Verdes nos castanhos, castanhos nos verdes. Ambos mantinham seus olhos fixados um no outros, analisando cada movimento, cada traço, cada gesto facial e corporal que cada um fazia.

— Qual é o seu nome? — Perguntou ela, quebrando o longo silêncio que havia reinado entre os dois.

Nem mesmo as ameaças e o medo faziam com que Davina deixasse de admirar a beleza que aquele homem possuía. Era estranho, mas ela sentia que aquele homem não era o que aparentava ser. Aqueles olhos tão verdes estavam cheios de solidão e de tristeza, e ela conseguia enxergar isso.

Surpreso com a pergunta da garota, Loki leva a sua mão até o queixo da garota, apertando-o logo em seguida. — Eu sou o novo rei de Asgard. — Respondeu, aproximando o seu corpo ainda mais do dela, intimidando-a.

Os olhos de Davina se arregalaram em surpresa e temor. Loki, aquele homem se chamava Loki, mais conhecido como o Deus da trapaça. — Vai me matar, não vai? — A voz dela saiu falha e baixa.

Davina sabia que não iria sair viva daquele lugar, pois conhecia muito bem a reputação daquele rei cruel e impiedoso. O Deus da trapaça pensou por alguns segundos, decidindo de que forma puniria aquela garota, quando um conselho de um subordinado fiel a ele lhe invade a mente.

“Case-se com uma boa Asgardiana, tenha herdeiros e construa o seu próprio trono, tornando-o tão bom quanto o de seu pai.”

Um sorriso malicioso se formou nos lábios de Loki, fazendo a garota estremecer de medo. Ela não queria morrer, na verdade, ela queria encontrar um grande amor e viver a sua vida com intensidade. Entretanto, talvez, ela nem pudesse chegar a viver nada do que ela havia planejado para a própria vida, pois ela iria morrer antes mesmo de completar seus dezessete anos.

— Você quer viver, não quer? — Perguntou o rei, fitando-a maliciosamente.

Sem forças para responder, Davina apenas acena positivamente com a cabeça, mantendo o seu olhar sempre fixo no rosto de Loki.

O Deus da trapaça aproximou o seu rosto no do da garota, ficando alguns centímetros de distância da boca avermelhada dela. — Eu te livrarei da morte se aceitar se casar comigo e construir ao meu lado um novo trono em Asgard. — Loki alargou mais o seu sorriso, satisfeito com o olhar incrédulo e desacreditado que a garota fez ao ouvir a sua proposta. — Agora não depende mais de mim a sua vida ou morte, mas sim de sua decisão.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, esse foi o primeiro capítulo espero que tenham gostado. Por favor comentários para eu poder continuar, caso não receba nenhum apago a fic. Desculpem os erros e até o próximo capítulo. Beijos.