Recomeço escrita por Cris de Leão


Capítulo 9
Ataque Misterioso


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Eis mais um capítulo. Boa leitura.



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Depois de dispensar a todos, Percy vai até onde Elisa ainda praticava arco e flecha. Ele a fica observando enquanto ela atirava outra flecha que se fincou no círculo perto do alvo. Embora o tiro ao alvo fosse nato nos filhos de Apolo, Elisa precisava praticar mais. Apenas uma flecha estava no alvo.

Ela suspirou e deixou o arco de lado. E com as mãos na cintura analisou seu trabalho. Percy se aproxima silenciosamente e então a agarra de surpresa dando um susto na garota.

— AHHH!! – grita a garota de susto.

Percy cai na risada.

— HAHAHA!!!

— Muito engraçado Perseu – disse ela fazendo cara de zangada.

— Desculpe. Eu não resisti – disse ele beijando seu rosto. – Você estava tão distraída que eu quis te surpreender.

— E conseguiu – disse ela ainda se recuperando do susto. – Já terminou o treino?

— Sim. E você?

— Como pode ver eu não fui muito bem – disse ela olhando para as várias flechas dispersas no alvo.

— Se te serve de consolo eu fui um desastre quando tentaram me ensinar arco e flecha. Foi uma grande piada.

— Sério?

— Uhum. Quiron bem que tentou me ensinar, mas eu não sabia nem segurar no arco e colocar uma flecha então nem se fala. Então desisti. Meu negócio mesmo é espada.

— Bom, mas eu ainda tenho muito que treinar.

— Não se preocupe, sendo filha de quem é logo, logo estará tão boa quanto seu pai.

— Assim espero.

— Vou tomar um banho, está quase na hora do almoço – disse ele dando um beijo nela. – A gente se vê no refeitório.

— Ok – disse ela retribuindo. – Vou recolher as flechas e já vou.

Enquanto Elisa recolhia as flechas e guardava na aljava um barulho lhe chamou a atenção. Ela deixa a aljava no local e vai em direção ao som. O som parecia ser um gemido. Ela segue adiante e para ao ouvir o som ficar mais alto.

— OLÁ! TEM ALGUÉM AÍ? – ela grita. – PRECISA DE AJUDA?

O som para de repente. Elisa fica mais um pouco e não ouvindo nada se vira para ir embora. Quando dá alguns passos o barulho volta, dessa vez mais alto. Elisa para e com o coração acelerado sai correndo de volta para a área de tiro. Ela para respirando com dificuldade. Quando se acalma ela pega a aljava e o arco e vai em direção ao seu chalé.

Quando entra estava quase sem fôlego e pálida. Melissa, uma de suas irmãs corre até ela.

— Elisa o que foi? Você está pálida.

— Eu... eu vim correndo – falava sem fôlego.

— O que aconteceu?

— Eu não sei. Eu... eu ouvi um barulho perto da área de tiro e fui verificar, parecia uma espécie de gemido. Achei que alguém estivesse com problemas e segui adiante. Quando chamei ninguém respondeu e quando estava voltando o som recomeçou, só que mais alto e então saí correndo.

— Caramba! Você chegou a ver o que era?

— Não, confesso que fiquei com medo.

— Pode não ser nada, mas em todo o caso é melhor verificar. O Percy tem de saber disso.

— Pode deixar que eu digo para ele.

— Ok. Eu já vou indo, vejo você no refeitório.

Elisa assente.

~~~~~~~~~~

Depois que Elisa contou a Percy o que aconteceu, ele, ela e Nico foram investigar.

— Até onde você foi? – Percy perguntou.

— Até aquela árvore grande – ela os guiou até o local. – Foi mais ou menos aqui. Eu ouvi o som lá da área de tiro e quando chamei por alguém o som parou. Mas quando voltava ouvi novamente, só que mais alto. Não fiquei aqui pra saber do que se tratava.

— Fez bem – disse Percy.

— Eu vou mais à frente verificar – disse Nico já andando.

Elisa se agarrou a Percy apreensiva.

— Tomara que tenha sido só a minha imaginação.

— Qualquer coisa estranha que aconteça no acampamento tem que ser investigada, mesmo que não seja nada de mais.

— Seja o que for me deixou arrepiada.

Nico que havia se afastado dos amigos seguiu em frente. Quando estava quase perto do pinheiro de Thalia, ouviu o som descrito por Elisa. Ele para e escuta seguindo caminho. À medida que se aproximava do pinheiro o som ficava mais alto. Ele corre até o local já sabendo do que se tratava.

No ínterim, Percy e Elisa também ouvem, e correm em direção ao som. Os três chegam quase ao mesmo tempo.

Nico estava parado olhando Peleu, o dragão guardião. Percy e Elisa se aproximam, os três olhavam perplexos para o ferimento no pescoço do animal.

— Mas como? – perguntou Percy.

Nico olhou imediatamente para o pinheiro. O velocino ainda continuava no mesmo lugar. Então como Peleu conseguiu esse ferimento?

Enquanto isso, o dragão continuava gemendo.

— Coitado! Ele deve estar sentindo muita dor – disse Elisa com pena.

— O velocino continua no mesmo lugar – informa Nico. – O que será que aconteceu?

— Depois nos preocupamos com isso – disse Percy. – Precisamos ajudá-lo. Elisa, corra até a Casa Grande e chame Quiron. Nico, traga os filhos de Hécate, preciso saber se está tudo bem com a barreira.

Nico e Elisa saem apressados enquanto Percy permanece ao lado do dragão que não parava de gemer.

— Aguente firme, você vai ficar bem.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Tadinho do Peleu, quem, será que fez essa maldade com ele? Aguardem o próximo capítulo.



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