A magia antes durante e depois escrita por fada da magia


Capítulo 23
Susto


Notas iniciais do capítulo

desculpem-me pelo atraso, mas eu tive problemas com bloqueio e minha saude e devido a isso passe esse tempo todo tentando escrever. e bem aqui esta.

novos leitores bem vindos e a todos uma boa leitura!



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Hermione Granger:


 Adentramos o escritório de Minerva em absoluto silêncio, ela estava furiosa e tenho a impressão de que nada do que disséssemos iria fazer com quer sua fúria abrandasse. Ela seguiu para sua cadeira de trás da mesa e apenas apontou para nos três o lugar onde deveríamos nos sentar, seus lábios se encontravam numa linha fina e dura ela nos observou por alguns minutos antes de suspirar e cruzar os dedos das mãos à nossa frente.


— Então?- falou olhando para nós três- Me expliquem já o que foi aquilo que presenciei? Srta. Parkison tem noção do que estava prestes a fazer? Andem me falem o que foi aquilo!


Então reinou o caos completo todos falavam ao mesmo tempo principalmente a Parkison e eu que já estávamos a ponto de partir para outra briga.


— Chega! Agora Srta. Granger faça o favor de me dizer o que fazia naquele corredor a esta hora. A Srta sempre foi muito cuidadosa sobre as regras e horários apesar de ter infrigido algumas.


— Bem professora antes de tudo estava a sua espera, pois recebi um bilhete seu dizendo para nos encontrarmos naquele corredor, foi quando o Malfoy e a Parkison esbarram em mim. Eu...


— Desculpe a interrupção, estava à minha espera? Bilhete? - interrompeu-me confusa


— Sim. Posso lhe mostrar já que trouxe o bilhete comigo. - peguei em meu bolso o pergaminho que me foi entregue, vi seus olhos primeiro se franzir em confusão, depois incredualidade e logo passar para preocupação.


— Srta. devo lhe dizer que esta letra não é minha e sob hipótese nenhuma eu mandei-lhe algum bilhete principalmente dizendo para me encontrar a estas horas em um corredor quase que deserto. O que me leva a perguntar o que os dois pretendiam fazer naquele corredor antes de encontrarem a Srta. Granger?


Vi Parkison engolir em seco e Malfoy ficar mais pálido do já estava. O que me fez estremecer por pensar em imaginar o que seria, balancei a cabeça tentando explusar esses pensamentos da cabeça, e ao fazer isso pude reparar que alguns quadros prestavam atenção no que estava se desenrolando ali, quadros esses sendo os dos fundadores, de Fineus Nigellus Black e de Dumbledore.


— Vocês receberão detenções e não quero questionamentos. e Srta. Parkinson sugiro que se policie, quero que tenha em mente que está a um passo de ser convidada a se retirar de nossa escola. - com isso Parkison empalideceu e perdeu o sorriso cínico que mantinha em seus lábios.


  Eu podia estar encrencada, mas a situação dela estava pior que a minha. Olhei para o Malfoy e o analisei, acho que no meu desespero devo ter posto uma a carga a mais de magia, pois seu estado era um pouco caótico por não ter palavra melhor, o que me lembrava de que eu deveria treinar mais esse feitiço e outras criações minhas senão posso causar sérios danos a mim mesma e nos meus oponentes apesar de que dependendo deles eu não me importaria muito. Fui puxada de minhas divagações pelas próximas palavras de Minerva:


— Srta. Granger poderia me dizer qual o feitiço que lançou sobre o Sr. Malfoy? Ao que parece a azaração era bastante forte.
Pigarriei antes de responde-la. _ Esta azaração é uma criação minha professora. Me desculpe pela força eu não havia percebido até agora que ele tinha uma carga a mais de magia quando eu o lancei.


— Sua?! - perguntaram três vozes juntas. Pera aí! Três? Olhei para a cadeira à minha direita, mas não fora Malfoy quem tinha falado e sim um dos quadros que estavam observando o que estava acontecendo ali, e para minha surpresa era justamente Fineus Nigellus Black quem havia falado.


— Diga-me menina como foi que fiseste tal coisa? - o vi estreitar um pouco os olhos em minha direção e logo em seguida sua pergunta fez com que meu corpo gelasse. - Tenho a impressão de que já nos vimos antes. Por acaso não nos vimos à alguns anos atrás?


— Creio que não professor Black. - respondi um tanto nervosa


— Incrível! Mas eu tenho a impressão de já te-la visto, pois há em você semelhanças e características com duas das maiores e melhores famílias do mundo bruxo. A família Granger vinda da Espanha e a família Rosenvelt, é uma pena que sua linhagem tenha terminado. - disse com um suspiro- Eles eram ótimos mesmo tendo se misturado. Mas vamos criança responda como criaste tal coisa?


 Alertei-me ainda mais, fora Minerva, meus amigos e minha família ninguém mais deve saber sobre o meu parentesco com essas famílias, foi nessa hora que dei graças a eles jamais terem ligado o sobrenome Granger a sua origem e apenas verem-me como a nascida-trouxa Hermione Jane Granger grande amiga de Harry Potter e Ronald Weasley integrante do trio de ouro e a mais inteligente da escola. Respirei fundo tentando me acalmar, não poderia deixar margens para desconfianças, teria que ter cautela pois Drac... Malfoy não deve ter quaisquer suspeitas muito menos a louca da Parkison. Credo! Eu ia chamar o Malfoy pelo nome?! Então lembrei-me de que estavam a espera de algumas respostas minhas.


— Durante a guerra eu aprendi muitas coisas Sr. e mesmo com algumas dificuldades e perigos pelos quais Rony, Harry e eu passamos não deixei meus companheiros de toda a minha vida de lado. Os livros sempres estiveram comigo, sejam eles bruxos ou trouxas, eles estavam lá.


— Brilhante! - exclamou Roweana Rovenclaw- Desculpe mas como tu não fostes para a minha casa. Nós seríamos mais do que agraciados com a sua inteligência.


— Fico grata pelo elogio Sra., mas meu coração e mente já perteciam a outra casa mesmo antes de eu ter conhecimento. - respondi-lhe com um sorriso.


— E qual é a sua casa? Já que posso ver em você toda uma esperteza e astúcia requeridas de minha casa. - perguntou Salazar Sonserina


— Não se esqueça ela tem igualmente uma bondade e lealdade sem igual. - intrometeu-se Helga Hufflepuff.


— Com todo o respeito e admiração que tenho por todos, agradeço pelos elogios mas creio que o Sr. Godric Griffindor já o me tem por inteiro. - um sorriso galante estampou a face de Godric e antes que nosso diálogo desse continuidade Minerva interviu


— Agora que todas as palavras necessárias foram ditas, por enquanto estejam dispensados mas amanhã mesmo durante o café da manhã estarão a par de suas detenções. Ah! Antes de irem Hermione esta carta chegou um pouco antes de eu encontra-los, Wink estava a sua procura mas por encontra-la pediu para que eu lhe desse a mesma. - seus olhos relancearam para a cadeira onde o Malfoy ainda estava sentado e correram para mim novamente. - Quais os efeitos colaterais deste feitiço?


— Hum, que eu saiba somente um cansaço um pouco maior do que o de costume e alguns enjoos e tonturas. Posso garantir que em três dias ele estará novo em folha.


Depois disso passei pelas portas em direção a torre da grifinória, deixando Malfoy e Parkison na sala de Minerva.

 

Pansy Parkison:


  O que?! Eu não acredito que por quase dar o que essa sangue-ruim merece eu estou por um fio de ter a varinha quebrada! E tudo por culpa dessa sangue de lama! Olha só o estado em que ela deixou o meu Draquinho; nem sei em que momento eu parei de ouvir o que aquela velha mau amada dizia, mas em dado momento eu voltei a me concentrar na conversa delas.
  O que um elfo doméstico teria de tão importante assim para falar com a Granger? E quem havia enviado aquele bilhete com a obvia intenção de prejudica-la? Hum... Tenho que descobrir quem foi, assim terei mais um aliado, o que me leva a suspeitar que foi alguém da grifinória e se isso fosse verdade era ainda melhor eu teria mais acesso as informações sobre aquele triozinho. Pouco depois da Granger ser dispensada eu também o fui, claro ainda tive que escutar a morcega velha falar mais um pouco, e assim que saí de lá corri um pouco tentando alcança-la e consegui. Peguei com força em seu braço e ela me olhava nos olhos.


— Não cante vitória querida, não pense que vou deixar barato a detenção e a humilhação que me fez passar. Me aguarde.- lhe disse


Com certa brusquidão ela se livrou do meu aperto e me respondeu toda petulante:


— Não me ameaçe. Você não sabe como aquela guerra me fez bem. - respondeu


Fiquei intrigada, mas não deixei transparecer e ri, praticamente gargalhando. Após eu me acalmar dei um sorriso de canto.


— Enlouqueceu foi sangue - ruim? Vou te dar um aviso, fica longe do meu Draquinho ou eu acabo com você. - a ameacei


Virei-lhe as costas, mas antes que eu pudesse dar um passo a vadia agarrou meu braço com força e pode ter certeza eu sentir doer em meus ossos, mas mantive a minha expressão impassível, eu não a deixaria ciente deste fato. Seria ainda mais humilhante do que quando nós duelamos mais cedo.


— Escute bem o que lhe digo. Guarde minha palavras Parkison, não se meta com os meus e não atravesse o meu caminho. - dizendo isso ela se afastou e eu fiquei parada tentando entender o que diabos tinha acontecido ali.


Balancei a cabeça para dispersar tais pensamentos; encaminhei-me para o salão comunal da sonserina, amanhã iria a infermaria para ver meu Draquinho. Preciso pensar no que irei fazer, mas por hora devo informar o que se passou com a Granger hoje; rapidamente chamei por Hades para que levasse as informações até ele. Após isso pude dormir.


    Narrador:


  Nos becos próximos a vila bruxo-trouxa a qual Hermione mantinha sua família, encontrava-se um grupo de pessoas. Estas utilizavam vestimentas escuras que apesar da negritude da noite, eram encobertos por mantos de capas negras, em seus pescoços encontrava-se o simbolo que há muito fora marcado a fogo em seus braços esquerdos pelo conhecido Lord Voldemort.
  Sob novas ordens atualmente e buscando vingança contra aqueles que eram contra o temido Lord das Trevas e não apoiaram a causa contra os trouxas. Saíram aquela noite apenas para deixar um breve recado para aqueles que lutaram ao lado da Ordem da Fênix e aqueles que não escolheram nenhum lado; pouco a pouco com o avançar das horas podiam se ouvir os gritos cada vez mais altos uns de socorro outros de tortura.
  Exceto talvez por uma casa, essa casa em questão se encontrava adormecida como todas as outras antes do acontecido; eles podiam perceber que dela emanava o mais auto grau de magia, algo que despertava ainda mais o interesse daqueles que eram sedentos por poder. tentavam a todo custo ultrapassar os mecanismos de defesa da casa mas foram percebendo que esta estava muito bem protegida, fazendo com que os alarmes soassem e acordasse seus moradores. O barulho dos alarmes não podiam ser ouvidos pelos invasores, em absoluto silêncio seus moradores seguiram os protocolos de proteção que foram estabelecidos. Mesmo que ninguém ouvisse quem estava dentro da casa, tudo ali funcionaria normalmente por tanto nada que tentassem faria mossa contra as proteções.


***


   Toda a torre da grifinória dormia tranquilamente, até o silêncio fora perturbado por um estalo audível. Todos aqueles que estiveram na guerra levantaram-se rapidamente prontos para um possível duelo, os menores mais assustados se agruparam num dos quartos afim de protegerem uns aos outros.
   Os primeiros a chegarem ao salão comunal foram os alunos do sétimo ano, a pessoa ou criatura que ali estava era alvo de mira de muitas varinhas e estava visivelmente nervosa.


— E-e-esperem p-por f-favor! - exclamou a pessoa ou criatura nervosamente


Ainda em alerta Rony, Neville, Harry e Hermione se aproximaram.


— Wink? Qual es teu dever para com a tua família feitos pelos laços de amor e amizade?


— Devo proteger as quaisquer custos, minha magia es para que a tua.


Dando-se conta de que era realmente sua elfa e amiga, Hermione fez a última pergunta de proteção. Uma que apenas as pessoas mais íntimas de si saberiam seu significado.


— Qual é o maior de meus segredos?


— Dos Rose ao amor de dois mundos. -respondeu


— Calma aí são quase quatro da manhã, o que aconteceu? - perguntou Hermione com um aperto em seu coração, além de que sua intuição lhe dizia que algo estava errado. E ela nunca errava.


— Minha menina precisa vir comigo. Eu sei que a escola é segura mas minha menina deve voltar com Wink. - dizia nervosa


— Mais...- derepente Hermione sabia que naquele momento sua família devia ter seguido um de seus protocolos de proteção. - Wink qual dos protocolos estabelecidos foi comprido?


— Código verde menina. Estão todos bem, mas perguntam por você. - respondeu a elfa sabendo que não estavam sozinhas.


— Apenas irei me aprontar e logo sairemos minha amiga. Agora me conte o que aconteceu.


— Todos dormiam quando Wink ouviu Branca rosnar e logo após os alarmes dispararam e Wink seguiu o código verde como o combinado e ensinado menina. Wink nada mais sabe.


    Com esta informação, Rony, Neville e Harry subiram as pressas para o dormitório masculino, assim como Gina para o feminino. Vestiram-se com roupas brancas e pretas próprias para batalhas e num estalar de dedos estavam ao lado de Hermione que também trocara de roupa, armada em sua cintura estava sua bolsa de contas; sob o olhar intrigado e nervoso de seus     colegas os cinco seguiram para a entrada da torre.
   Apontando a varinha para alguns corredores, fez-se sair um terrier, um cervo, um alazão, um gorila e uma lontra. Os patronos levavam mensagens ao restante dos amigos e a diretora; no final do corredor a frente perceberam a presença de Madame Norra a gata insuportável do zelador Argo Filch, ela miava insistentemente até que sobre si caíra um feitiço silenciador. A tensão era sentida de longe por onde o grupo passava e ao chegarem aos pés da gárgula que guardava a sala da direção encontraram a mesma, Luna Lovengood e Astória Grengrass, não trocaram nenhuma palavra apenas seguraram-se firmemente na pequena elfa e aparataram.


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Notas finais do capítulo

obg pelos comentarios, pelos acompanhamentos, por favoritarem e por acessarem. bjus e ate a proxima!



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