Hermione Granger:

Contei a ela sobre as minhas descobertas, absolutamente tudo, não podia esconder dos meus companheiros de aventuras algo de tamanha magnitude. Depois de tudo o que foi possível explicar, Minerva me surpreendeu com as seguintes palavras:

— Meu merlin, será que Hogwarts e vocês não conseguem passar um ano sem que nada aconteça?

Todos nós a olhamos surpresos para ela, por ser a primeira vez que ouvimos isso vindo dela, mas não deixa de ser verdade mau saímos de uma guerra quase inteiros diga-se de passagem; agora estamos novamente na linha de frente e tentando impedir o seu início.

— E professora acho que a paz em Hogwarts só depois de sairmos - falou Harry com divertimento.

— Acho que nem assim, ainda temos os meus, os seus e os da Mi para enlouquecê-la - disse Rony entre risos.

E nisso tivemos que concordar, era possível que até nossos filhos fossem piores que nós. Após o momento descontraido tive que sair rapidamente pois precisava amamentar, então com a ajuda de Rony que mesmo desajeitado como era me ajudou a descer com as crianças, depois de estarem com as barrigas cheias e arrotarem os coloquei no carrinho claro que se Minerva ainda tinha dúvidas sobre eles, elas se foram já que ela ainda não os tinha visto.

— Bom meus queridos agora preciso ir, tenho coisas a resolver e procuraraum novo professor de DCAT. Potter se você já tivesse saído da escola garanto que teria sido um dos primeiros a ser entrevistado para o cargo. - falou ela ao se levantar - minha cara fique tranquila nada irá acontecer aos seus anjinhos, estamos aqui nunca estará sozinha. A propósito não sei seus nomes ainda. - se referiu ela aos gêmeos.

Eu olhava para Minerva, estava emocionada por suas palavras sabia que bastava olhar para os meninos que veria o mesmo em seus olhos, percebi que ela esperava por uma resposta quanto ao nomes.

— O menino é o Nickollas Hyperion e a menina é a Lyra Minerva. - disse olhando em seus olhos e pude ver que além de emocionada ela estava agradecida pela homenagem feita.

— Minha querida, não poderia ter recebido presente melhor e mais gracioso que esse obrigada.

Assim que Minerva saiu, Wink chegou com o que eu havia pedido entregou-me as duas gaiolas dizendo que a coruja era uma fêmea uma coruja da neve como Ewiges II, mas suas manchas eram cinzas e seus olhos em um castanho claro que beirava o caramelo dei-lhe o nome de Ártemis, já o falcão um belo macho de pelagem negra, seus olhos de um castanho escuro facilmente confundido com pretos, ele me lembrava a altivez aristocrática de Draco, balancei a cabeça afim de espantar ele de minha cabeça dei o nome de Zeus para ele. É estava lendo mitologia demais. Harry e Rony ficaram para o jantar e prometeram ajudar nas proteções da casa e dos gêmeos. Antes de me recolher chamei por Wink.

— Wink! - ela rapidamente apareceu ao meu lado.

— Sim menina - respondeu ela

— Precisamos conversar minha amiga e é algo de extrema importância.

Ela apenas assenti, indicando que estava me ouvindo. Disse a ela tudo o que falei a Minerva e aos meninos, e diferente deles ela disse que estava mais do que certa e acrescentou:

— Nós elfos temos nossa magia como bem sabe menina, e assim como vocês nós também temos feitiços antigos aqueles que vem dos primórdios dos tempos da magia.
'Claro que hoje não são todos os elfos que tem este conhecimento já que a muito foi esquecido, eu mesma apenas sei pois vovó e mamãe diziam que este conhecimento não se devia perder e que à famílias nas quais se torna dever dos elfos protegê-los, assim como é agora menina. É meu dever protegê-los.'

Quando ela terminou foi impossível não abraçá-la e derramar algumas lágrimas, mas acho que isso a assustou.

— Menina! O que você tem? Sente algo?

Depois de alguma fungadas consegui me controlar e pude acalmar Wink. Conversamos mais um pouco e logo nos recolhemos, não sem antes passar pela minha cabeça, será que eu fiz a coisa certa em manter silêncio sobre os gêmeos? Mais o que é que eu estou pensando?! É claro que estou certa, estou apenas protegendo meus filhos, eu posso suportar torturas e não ter meu amor correspondido, mas eles eu não poderia suportar estarem em perigo, magoados ou serem rejeitados pelo próprio pai. Algumas lágrimas escaparam da barreira que as mantinha e assim eu dormi até que fosse hora de amamentar novamente.

Draco Malfoy:

Minha mãe me olhava esperando que eu dissesse logo o que tinha para falar, mas eu não sabia como lhe contar, já que desde a última tortura de Voldemort um pouco antes da batalha final sua saúde não tem sido das melhores e eu não sabia como começar.

— Bem preciso que mantenha a calma e tenha em mente que isso é para o bem de vocês ok?

— Sim agora continue esta me deixando nervosa querido.

— Bem eu conversei com o seu medibruxo e também li a carta que...- minhas mãos neste momento estavam em punhos bem fechados- Aquele ser lhe mandou, eu pensei bem a Sra. vai para uma das propriedades da vovó Druella em San Javier, lá você ficará até o fim da gestação das minhas irmãs e ...

— Como assim irmãs Draco? Não entendo o porque de você achar que eu estou esperando uma menina. E eu vou ficar lá sozinha? E você meu filho? - interrompeu ela um pouco aflita

— Não se preocupe mãe, durante a gravidez Lelet irá lhe fazer companhia e sim são duas porque o medibruxo me falou que são gêmeos ou melhor gêmeas. Não sei mãe eu apenas sei que serão meninas. Eu vou ficar bem já tenho dezoito anos e tem alguns elfos aqui à minha disposição. Quando quiser se comunicar comigo mande um dos elfos me levar sua carta não quero que algo aconteça e descubram onde a Sra. está. Evite ir muito ao povoado de lá. Ah e quando for dia de consulta o medibruxo responsável pela Sra. irá ser levado e trazido por Lelet. - terminei segurando suas mãos entre as minhas, eu podia sentir que ela estava um pouco trêmula por conta das coisas que foram ditas.

— Lelet? - chamei por ela e no mesmo segundo ela apareceu ao meu lado

— Sim senhor?

— As malas de minha mãe e as suas estão prontas?

— Sim senhor, e tomei a liberdade de levá-las ao local na qual iremos ficar.

— Muito bem Lelet-pude ver tanto minha mãe quanto a própria Lelet surpresas por eu te elogiado sua eficiência.

— Espere querido está me dizendo que eu vou hoje mesmo para a casa de campo de San Javier?

— Isso mesmo mamãe e por favor apenas faça o que eu lhe pedir é para o seu bem e das meninas.

Ela apenas suspirou, terminou de tomar o suco pegou mais algumas coisas, e nos despedimos para logo após ela segurar uma das mãos de Lelet e então desaparecer diante de meus olhos. Me joguei novamente no sofá e olhei para o teto, só espero estar fazendo a coisa certa.