Por Esparta, até a morte. escrita por Manu


Capítulo 15
Boas notícias




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O emissário transmitiu as novas notícias ao rei, que agora estava decidido. A guerra viria à Grécia, em um exército monstruoso de mais de um milhão de soldados. Artemísia entrou na sala do trono dourado.

—Vitória! -Ela exclamou ao entregar o prêmio de sempre para Xerxes.

—Tenho boas notícias, Artemísia.

—Encontraram Emma?

—Sim, foi vista pelo nosso mensageiro em Esparta.

—Reúno minha armada e vou até lá agora.

—Não irá à lugar algum.

—Acho que ainda não entendeu que minha irmã está lá.

—Sua irmã está sob proteção de Leônidas.

—Como...prisioneira? Artemísia tremeu ao pensar em tal possibilidade.

—Creio que não. Xerxes respondeu-lhe.

—Se me permitem, senhores, ela parecia bem,mas não saia de perto de um soldado, o que me intrigou.-O emissário declarou. Xerxes apertou com força a taça de vidro em que tomava um licor forte.

—Terei a cabeça dele de qualquer forma, assim como as de todo exército espartano.

—E quanto a Emma? O que pretende? Artemísia se mostrou apreensiva.

—Meu amor por ela permanece o mesmo, embora estas circunstâncias terríveis se mostrem um obstáculo.

—Isto não responde minha pergunta.

Xerxes deslizou os dedos no trono dourado.-Ela se casará comigo. Embora desta vez talvez eu não seja tão gentil.

Artemísia brandiu a espada e foi em direção a ele. Os guardas se aproximaram mas ela já estava ao lado do deus-rei.

—Não ouse machucar minha irmã.

—Será uma grande festividade, espero que esteja viva para presenciar sua irmã tornando-se rainha. Aliás, suas costas já cicatrizaram? Ele sorriu. Artemísia buscou forças para não rasgá-lo.

—Vá para o inferno,Meu rei.Ela jogou as palavras.

—É para onde me encarregarei de mandá-la caso não modere suas palavras, e agora, poderia dizer o que porra a Emma está fazendo em Esparta?

—Não faço idéia,mas vou descobrir, o que vai fazer sobre isto?

—Junte todo persa que faz parte do meu exército e os guie para a destruição de Esparta. Artemísia acenou positivamente.

—Meu rei. Ela disse ao sair de sua presença.

—Temos que ir à Termopilas enquanto há tempo. Leônidas declarou aos guerreiros.

—Não entendo porque ainda estamos aqui. Dilios os disse.

—Não podemos partir para uma guerra,todos ouviram o oráculo. Um soldado entre a multidão de espartanos falou.

—Foda-se o que aquela vadia bêbada disse. Acham que ela vai nos salvar quando Xerxes marchar sob nós?

—Acalme-se, Dilios. Não é a hora mais sensata para blasfêmias. Dilios suspirou, já estava num nível de estresse elevado.


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