Nostro Impero escrita por Yas


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Socorroooooo que capítulo enorme! Me desculpem, eu até pensei em dividi-lo em dois, mas achei que ficaria sem sentido, então deixei assim mesmo.
Acabei de assistir pela segunda vez um dos meus amorzinhos ♥ Itazura Na Kiss
Alguém ai vê anime? Esse é o meu preferido e tem vários doramas dele, acabei de assistir o japonês de 2013, esse ano lançou o tailandes e estou louca para assistir ♥
Enfim ~alguém aqui fala demais~ espero que gostem e...
Boa leituraaa!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/671628/chapter/8

Onde os verdadeiros sentimentos habitarão?
Evitando algo que você não gosta tanto assim
De alguma forma, ele é meio chato
Da mesma forma que as coisas acontecem um monte de vezes
Eu estive pensando que está tudo bem para compartilhar até mesmo metade do que
Definitivamente grandes esforços nos trazem mais recompensas
Elevamos a estratégia de amanhã
Vamos voar para longe, agora mesmo!

Sabao - Update

Damon parecia cansado, ele caminhava ao meu lado e ofegava.

— Onde diabos você mora, Gilbert? – Ele perguntou com o cenho franzido quando começamos a subir uma ladeira.

— Chef, você definitivamente não está em forma, essa caminhada toda é fichinha – Eu disse.

— É, provavelmente você vive perambulando por ai por não ter nada para fazer – Damon revirou os olhos, parando para respirar – Ainda está longe?

— Não, estamos chegando. Vamos, não é hora de fazer corpo mole – Agarrei seu braço e o forcei a tornar andar, ele bufou.

— Eu ainda te mato, Gilbert – Resmungou – Da próxima vez, eu serei o mais bêbado para não ter que te levar para casa.

— Então eu não beberei nada, assim eu que o levarei para casa – Meus olhos brilharam em expectativa, o que me fez receber outro peteleco de Damon que me encarava indignado – Ai! Por que você sempre faz isso?

— Para você deixar de ter pensamentos idiotas – Ele respondeu. Desvencilhou-se de mim e colocou as mãos nos bolsos.

— Hun.. – Bufei, cruzando os braços – Stefan me interrompeu da última vez... como você e a Katherine se conhecerão?

— Por que está tão curiosa sobre isso?

— Katherine ficou... estranha quando eu disse sobre você – Dei de ombros.

— O que você falou sobre mim? – Ele me encarou.

— Nada demais, ué.

— Nos conhecemos na França – Ele disse, mas antes que eu pudesse perguntar outra coisa, percebi que havíamos chegado em meu prédio. Bufei irritada e franzi o cenho – Por que está com essa cara?

— Chegamos – Murmurei a contragosto.

— Finalmente – Ele suspirou como quem foi liberto da morte... não que alguém que é liberto da morte vai somente suspirar, mas... ah, enfim!

— Você não quer entrar? Você parece realmente cansado – Passei as mãos por seu blazer como se tirasse poeira dele. Damon segurou meus pulsos, os afastando dele.

— O que eu disse sobre pensamentos inapropriados?

— Mas eu não estou tendo pensamentos inapropriados – Chiei cruzando os braços – Você sempre me entende errado.

— Estou indo, Gilbert, apareça no horário – Ele disse, se virando para descer novamente a ladeira.

— Nem um beijinho de despedida? – Murmurei, não deixando que ele ouvisse, minha testa já estava doendo de tantos petelecos – Tenha uma boa noite, chef.

Ele só fez acenar em resposta.

Eu sorri, encantada com todos aqueles momentos com Damon Salvatore, me fazia imaginar que eu não estava apaixonada apenas por sua aparência. Ele era frio, mas ao mesmo tempo era quente, ele tocava os corações quando ria daquele jeito, leve e livre. Ele me fazia sentir-me estranha, como nunca antes me senti.

Joguei minha bolsa no chão ao lado da porta e deixei que meu corpo escorregasse para o chão, cansado. Eu estava só o pó, mas me sentia bem, feliz pela primeira vez ao ingressar em um novo emprego. Não apenas por Damon ­– que por si só já era um ótimo motivo –, mas por todas aquelas pessoas que eu havia conhecido... Marcel, Klaus, Stefan... Me fazia imaginar que talvez, só talvez, eu pudesse realmente me acostumar com aquele ambiente.

Archie estava dormindo sobre o sofá, e não acordou quando eu cheguei, já Astrid brincava com uma bolinha de papel, ela havia deixado a bolinha cair debaixo da estante, e fazia um esforço para consegui-la de volta, eu ri, me abaixando para pegar a bolinha, mas não foi a única coisa que eu encontrei. Havia um papel ali que eu não havia percebido antes.

Era um e-mail impresso que eu não me lembrava de tê-lo deixado ali, isso porque eu havia arrumado a casa esses dias. Em minha defesa, era uma chatice passar o rodo e a vassoura debaixo dos moveis. Sobre o e-mail, uma das minha manias de alguns anos atrás, era imprimir cada pequena coisa especial, como os e-mails, aquele era um de Katherine de sete anos atrás, quando tínhamos dezoito anos, quando ela viajou para França para estudar.

Elena, olá!

Aqui é incrível, você deveria ter vindo. Eu entendo como você se sente, mas isso não é motivo para jogar seu futuro fora, por favor, repense nisso, já conversamos tanto sobre isso, mas você continua uma cabeça dura. Me pergunto quando você irá amadurecer de verdade.

A faculdade é incrível – o que não é incrível aqui, né? Os professores são maravilhosos e os alunos bem prestativos, estão me ajudando muito em relação ao idioma, parece que meus dois anos estudando francês não foram suficientes. Você se sairia muito bem aqui, seu francês é maravilhoso, te invejo!

Hoje eu me lembrei de algo que você me disse pouco antes de eu embarcar: você será muito feliz e encontrará alguém especial. Às vezes eu tenho medo de você, você parece ter uma habilidade de prever o futuro. O que é isso? Você é algum tipo de xamã e eu não sei? Eu saí hoje depois de muitas insistências das minhas colegas, fomos para um tipo de bar... a primeira hora lá dentro foi realmente divertido, mas depois...

Ok, irei explicar tudo direitinho. Eu sai para buscar uma bebida, eu estava ficando cansada daquela musica alta e as luzes que estavam me dando dor de cabeça, você sabe que eu nunca fui o tipo baladeira. Peguei meu copo de alguma coisa e fui voltar para a mesa me recusei a dançar, como sempre —, até aí, tudo certo. Mas quando eu estava voltando para a mesa, acabei esbarrando em um cara, e manchei a blusa branca dele. Ah, ele foi realmente mal educado! Foi um bruto, isso sim! Ele era americano, pelo que eu pude notar, estava escuro e eu não pude enxerga-lo direito, mas ele ficou realmente cheio de raiva.

Acabei passando meu número para ele me ligar me mandando a conta da lavanderia, não quero ficar em dívida com ninguém. Apesar disso tudo, não estou com raiva... ele não parecia estar daquele jeito apenas por causa da roupa. Enfim, veremos quando ele me ligar. Não comece a inventar coisas sobre um romance, ok?

Ah, e antes que eu me despeça, ouça nossos pais, por favor! Elena, você sabe que eles só querem nosso bem.

Beijos, e tenha uma ótima semana, irmãzinha! Estou de olho em você, mesmo longe.

Eu sorri enquanto lia. Mesmo longe, Katherine não se afastou de mim, pelo contrário, ficamos ainda mais próximas. Ela me mandava e-mails toda semana, e eu imprimia todos, os guardando em uma pasta especial, por isso não sabia o que aquele fazia ali.

Havia muitas coisas naquele e-mail que eu já havia esquecido. Eu realmente sempre adivinhava as coisas antes que elas acontecessem, como um sexto sentido, principalmente quando se tratava de Katherine, eu falava as coisas sem pensar, e acabei magoando muitas pessoas com isso, Katherine já foi uma delas, mas como a pacifista que ela era, sempre acabava me perdoando antes mesmo que eu pedisse desculpas. Ah, e eu realmente era boa no francês, acho que era a única coisa que eu havia gostado de aprender, por mais que eu nunca tenha o usado.

Aquele cara... ela nunca me disse seu nome, era apenas “o cara da blusa manchada”, eles tiveram um rolo, mas ele teve que voltar para os Estados Unidos e escolheram não manter contato. Espera... França, Katherine, Damon... eles se conheceram na França, certo? Isso quer dizer que... o cara que Katherine foi apaixonada era Damon Salvatore?

Eu reli o e-mail, sem acreditar. Pensando bem, isso fazia sentido, o modo como ela ficou com o pé atrás quando eu disse sobre Damon...

Eu não consegui dormir bem pensando nisso, de alguma forma, eu sentia que estava traindo minha irmã. Mas ela nunca havia me dito nada, então não poderia ser, certo?

Acordar também foi difícil, meu corpo inteiro doía e minha cabeça também, resultado da bebida da noite anterior. Por que diabos eles me deixaram beber? Cinco homens não conseguem impedir uma mulher de segurar uma latinha de cerveja? Pensando bem, eles até tentaram em algum momento, mas eu não fui a pessoa mais simpática do mundo. Ok, ok, talvez eu seja um pouco culpada sobre isso.

O dia havia amanhecido quente, e o sol aparecia mesmo que não fosse sete horas ainda. Tomei um banho demorado. Vesti um short preto de cintura alta com uma blusinha curta de manguinhas, com uma bota marrom. Fiz apenas um coque ridículo no meu cabelo, sabendo que eu teria que amarra-lo para o dia de escrava.

Astrid dormia na minha cama, e eu me permiti fazer um carinho em sua barriga, quase recebendo uma mordida em resposta. Astrid era o tipo de gata que só gostava do carinho quando ela vinha pedir, era realmente bruta quando a pegavam dormindo. Eu ri, me afastando.

— Archie, a mãe está indo. Seja um bom garoto e não fique latindo para não irritar os vizinhos, ok? – Ele me esperava na porta, sentado com uma carinha de dar dó – Esse vizinhos... eles realmente vivem reclamando de você. Os filhos deles também não são nada educados, principalmente aquele garotinho... qual é o nome dele? Ah, isso mesmo, Adam. Hunf, ele é pequeno aterrorizador de vidas. Ai meu Deus, olha a hora, Damon me mata se eu me atrasar. Beijo, meu amorzinho.

Beijei Archie na cabeça e sai correndo para o restaurante, não esquecendo de trancar a porta. Eu tive que correr numa velocidade incrível para chegar na hora. Damon não parecia nada satisfeito quando eu entrei, ele limpava o balcão da cozinha e usava o avental sobre o uniforme preto de chef.

— Tá vendo, chef? Eu disse que ela ia chegar no horário – Marcel ergueu o polegar para mim, piscando em seguida. Eu fiz o mesmo para ele, rindo em seguida.

— Tanto faz – Damon bufou – Vá se trocar, hoje temos muito trabalho.

— Sim, chef!

Eu bati continência, rindo, e corri para o vestiário, onde encontrei Klaus e Elijah se trocando, eles acabavam de abotoar a calça e ainda estavam sem a blusa do uniforme, completamente distraídos e inconscientes quanto a minha presença no ambiente.

— Ah, essa é realmente uma bela visão. Eu deveria tirar uma foto para eternizar o momento? – Eu perguntei, com uma expressão comida, sacando o celular do bolso. Os irmãos deram um pulo, surpreendidos. Eles trataram de cobrir o peitoral com a blusa, sem veti-las.

— Elena... por que você não bateu na porta? – Klaus perguntou, se recuperando do susto e vestindo a blusa.

— Tem mesmo que vesti-la? – Eu fiz um beicinho, vendo-o rir.

— Achei que seu alvo fosse o chef – Disse Klaus.

— Olhar não é nenhum pecado, certo? – Eu ri. Elijah, que até então estava quieto, vestiu a busa rapidamente, e bateu com força a porta do armário, se retirando do vestiário – O que deu nele?

— Nada – Klaus respondeu, arrumando o cabelo no espelho – Não ligue para ele, Elijah não está em um bom dia.

— Hum – Foi minha resposta. Aquilo me deixou pensativa. O que será que havia acontecido?

— Não franza a testa, isso dá rugas – Klaus levou o indicador até minha testa, fazendo eu relaxar aquela parte. Ele me olhava sério, mas logo sorriu, me fazendo sorrir também.

— É melhor você voltar antes que Damon solte os cachorros sobre nós – Eu disse, afastando a mão dele da minha cabeça – E eu tenho que me trocar ainda.

— Claro.

Ele fechou a porta do armário dele e saiu, me deixando sozinha ali. Me troquei rapidamente, intrigada sobre tudo que rondava minha cabeça. As coisas começavam a virar uma bagunça.

Mas eu não tive muito tempo para divagar e pensar sobre. Damon me mandou fazer um monte de coisa: lavar os banheiros, limpar o chão, as mesas, lavar as panelas, lavar o pátio, a entrada, e no almoço, ainda me fez escrever o menu principal na lousa da entrada, aquilo foi a menor coisa, mas ele ainda ficou reclamando da minha letra.

O restaurante ficou cheio na hora do almoço. Eu fiquei encarregada de servir os clientes. Damon me entregou uma bandeja e me disse o que era e o que tinha nele, ele sempre fazia isso e me dizia seriamente para decorar cada pequena coisa que ele falava. Eu fazia o meu melhor para não esquecer nada! Depositei o Minestrone sobre a mesa, a ciente era uma mulher, ela era muito bonita e parecia distraída mexendo no celular, ao seu lado estava uma criança, parecia ser seu filho, e corria ao redor das mesas erguendo um avião de brinquedo.

— Tenha uma boa refeição – Ser educada com os clientes era algo que Damon prezava muito, e eu que não iria contra sua palavra. A cliente assentiu, e fez um movimento com a mão para eu ir embora, completamente mal-educada. Fiz uma careta, mas novamente ignorei e fui fazer outra coisa, no caso, atender outros clientes. Oh, acho que minha coluna não vai aguentar muito!

— Ei! Aqui! – Aquela mesma cliente de antes me chamou, e eu fui até ela. Ela tinha uma expressão feia, algo parecido com nojo – Esquente isso – Ela apontou para a comida.

— Se for esquentado vai passar do ponto e o gosto não ficará bom, senhora – Era algo que o próprio Damon havia me dito.

— Se eu estou dizendo para fazer, faça – Ela suspirou pesadamente, fechando os olhos por alguns segundos, irritada – Não está ouvindo?

— Sinto muito, estou indo fazê-lo agora – Eu peguei o prato e voltei para a cozinha, depositando a comida em uma pequena panela e a coloquei no fogo, depois novamente retornei a comida para o prato e o levei para ela.

O garoto continuava correndo e eu não o vi quando veio em minha direção, foi inevitável esbarrar com ele e derramar a sopa quente. Eu só notei de verdade quando senti meu braço arder pela queimadura.

— Dave! – A moça veio correndo até mim e o garoto – Você está bem? – Ela perguntou, o garotinho assentiu – Ei! Você não tem olhos, garota? As crianças correm porque são crianças. Você não é uma adulta? Você deve prestar mais atenção. O que você faria se ele tivesse se queimado? Ein?

— Me desculpe, sinto muito, de verdade – Eu abaixei minha cabeça, sentindo minha mão tremer pela dor, por pouco o prato não caia no chão.

— Ei, garoto – Eu ouvi a voz de Damon e ergui o olhar, ele havia se abaixado e falava com o garotinho, Dave – Quantos anos você tem?

— Oito – Ele respondeu.

— Você não aprendeu que não se deve correr em locais públicos?

— Aprendi.

— Aprendeu? Então você fez algo errado, não é? – Damon disse, sendo realmente passional com a criança.

— Fiz.

— O que você está fazendo agora? – A mulher perguntou irritada. Naquela altura, todos os clientes se viraram para observar o que acontecia.

— O que? Você está zangada que eu estou disciplinado ele? – Damon sorriu e se levantou, ficando na frente da cliente – Eu também estou, já que você fez o mesmo com a minha funcionária.

— Mas que situação ridícula é essa agora? – Ela quase gritou, completamente irritada. Os caras na cozinha também olhavam o que aconteciam, tão curiosos quanto qualquer um ali.

— Eu sei, ridícula. Pedir para que a sopa seja aquecida quando o macarrão vai ficar cozido demais... Ah, chega, isso é demais – Ele suspirou parecendo cansado – Mas por que culpar uma pessoa inocente quando você não consegue controlar sua criança? Eu sugiro que você saia um pouco do celular e olhe a sua volta, senhorita.

— O que? Como você ousa dizer algo assim para mim? Você não sabe quem eu sou? Ah, eu não suporto isso – Ela massageou as têmporas – Saiba que isso não ficará assim, você se acha demais só porque tem um restaurante? Rá, grande coisa! Eu classificaria isso como... na verdade, estou sem palavras para o quanto ele é ruim.

— Se é tão ruim assim, senhora, por favor, se retire – Damon respondeu.

— Você está me expulsando agora? – Ela o olhou indignada.

— Estou pedindo com educação, o que em nenhum momento da nossa conversa faltou da minha parte – Ele continuava calmo.

— Vamos, Dave, eu não sou obrigada a suportar isso – Ela disse, irritada. Pegou o garoto pelo braço e saiu o puxando do restaurante.

— Me desculpem o transtorno, por favor, voltem a suas refeições – Damon disse aos clientes.

Quando ele me olhou, meu coração acelerou e eu abaixei a cabeça, achando que ele brigaria comigo, era meu segundo dia e eu já havia causado mais uma confusão. Minha mão doía e tremia por causa da queimadura, mas eu tentava não demonstrar.

Damon tirou o prato da minha mão, entregando-o a algum garçom que passava por ali, e me puxou pelo braço para o banheiro do restaurante, fechando a porta atrás de si. Ele me puxou até a pia, onde abriu a torneira e colocou minha mão debaixo da água corrente fria. Damon passou o sabonete na própria mão e massageou a minha onde havia a queimadura simples, mas que doía.

— O sabão e a água fria vai melhorar a queimadura – Ele disse, concentrado em massagear a minha mão.

— Obrigada – Eu respondi, surpreendida – Você não está com raiva de mim? Eu causei mais um problema – Sem perceber, uma lágrima escorreu do meu olho.

— Você não estava errada, a criança que não prestou atenção, e no fim, você manteve tudo que eu lhe disse: ser educada com os clientes e não faltou-lhes com o respeito – Ele respondeu.

— Por que você me defendeu? – Perguntei.

— Porque, gostando ou não, você ainda é minha funcionária, e só eu posso brigar com meus funcionários – Ele sorriu, deixando-me surpreendida com sua resposta.

Damon novamente colocou minha mão debaixo da água, tirando o sabão. Ele puxou o papel toalha e secou nossas mãos.

— A dor vai passar e não ficará marca, não foi nada demais – Ele disse.

Damon saiu do banheiro logo em seguida, mas eu não consegui mover um musculo. Culpei a dor, mas na verdade meu coração estava acelerado demais e minha cabeça não parava de raciocinar. Damon havia sido tão gentil... eu nunca me esqueceria da forma como ele tratou a cliente por minha causa. Eu imaginava que ele fosse gritar comigo, mas invés disso, ele colocou a razão em sua frente e até tratou minha ferida.

Eu sorri, segurando minha mão machucada com a outra, ainda podendo sentir o toque de Damon ali. Só depois de alguns minutos que eu consegui sair do banheiro e voltar ao trabalho, mas Damon novamente me surpreendeu, me mandando para casa pelo resto do dia para eu pudesse descansar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sobre a música do capítulo? Ela é a abertura do dorama, ouçam ela, a história até me lembra um pouco Nostro Impero, é sobre a Aihara Kotoko que há três anos é apaixonada pelo frio Irie Naoki, ele é o cara mais inteligente de Tokyo inteira, enquanto ela é da sala mais burra da escola, certo dia ela entrega uma carta de amor para ele e ele a recusa, no dia seguinte a casa dela desaba e ela vai morar com um amigo do pai, que e justamente o pai do cara que ela gosta.
Sério... Esse é o meu anime/dorama favorito, essa história é muito biblia do amor, eu amo S2 ~acho que deu para notar hahaah
E essa música é totalmente Damon e Elena de Nostro Impero, pelo menos vejam a tradução dela S2
Enfim, é isso, bjs e até os comentários!