Nostro Impero escrita por Yas


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem só demorou 24 horas para postar ♥
Meu Deus, to morrendo de sono e ainda é meia noite, estudar de manhã é fogo ein, mas hoje é sexta, então estou feliz ♥
Espero que gostem do capítulo.
Boa leituraa!



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Onde exatamente está seu coração?
Você me espera ansioso?
Assim como eu, de vez em quando
Percebo que
O tempo não pode apagar tudo
Eu ainda não sou capaz de dizer seu nome calmamente

Evening Sky - Aille

Capítulo 22

Mesmo tendo Elijah comandando o restaurante tão bem, era difícil sem Damon. Damon era o núcleo daquele lugar, e sem ele, o restaurante estava ficando um caos. Eu passei o dia ouvindo pedidos e reclamações da demora, mas sendo uma funcionária, eu só podia sorrir e me desculpar com os clientes. Quando as portas finalmente se fecharam, eu suspirei aliviada, me jogando sobre um sofá de canto.

— Sinceramente, essas pessoas acham que somos robôs? Quero ver coloca-las em nossos lugares. Elas não aguentariam um dia – Eu reclamei, estressada.

— Eu não achei que você duraria mais que uma hora – Klaus deu de ombros, mastigando uma pastilha.

— Ha ha, muito engraçado – Revirei os olhos – E de pensar que ainda temos o resto da semana!

— Pense pelo lado positivo, estamos livres no final de semana – Disse Marcel sorrindo feliz dando uns pulinhos por causa do frio assim que saímos do quentinho que era dentro do restaurante.

— Pense pelo lado negativo, vamos ter que compensar essas horas depois – Eu disse, irritada.

— Meu Deus, mulher, que bicho te mordeu hoje? – Elijah fez uma careta, ajeitando o casaco.

— Esse bicho se chama TPM. O que? Não posso? Tá incomodado? – Indaguei, encarando-o.

— E depois me perguntam porque eu não namoro – Klaus murmurou. Eu o olhei raivosa, ele apenas deu de ombros, lançando-me um sorriso que costumava conquistar as garotas, eu acho. Não funcionou, claro. Ele não páreo a mim.

— O que namorar tem a ver com isso? – Marcel perguntou.

— Pensa bem, quando você está namorando, a sua namorada vai querer se apoiar em você, e isso significa aguentá-la também na TPM, eu não sou alguém treinado para isso – Klaus respondeu.

— Então você pretende ficar solteiro pro resto da vida? – Eu perguntei, erguendo uma sobrancelha.

— Não é uma má ideia. Mas não estou velho para me preocupar com isso ainda – Ele novamente deu de ombros – Se um dia surgir uma garota que me faça mudar os meus conceitos, quem sabe.

— Eu penso diferente – Disse Marcel. Todos caminhávamos para casa – Quando eu tiver alguém, não quero enrolar. Quero montar logo uma família.

— Ow, garanhão, vai com calma ai – Eu ri – Algumas garotas podem se assustar com isso, ainda mais hoje em dia. As mulheres estão se tornando cada vez mais independentes e cheias de princípios, muitas delas querem casar quando já estiverem estabelecidas financeiramente, e isso não é algo que vem do céu rapidamente.

— Quando a gente ama de verdade, podemos mudar alguns princípios – Marcel respondeu com um sorriso.

— Falar é fácil, mas é difícil deixar o orgulho de lado. Às vezes, nem o maior amor do mundo pode salvar uma relação – Elijah respondeu, sua expressão era... triste, provavelmente ele estava lembrando do fracasso que foi seu relacionamento com Katherine.

— Ah, essa conversa está me deixando nauseado – Klaus fez uma careta – É aqui que nos separamos. Nos vemos amanhã.

Klaus e Elijah se aproximaram e me deram beijinhos na bochecha em despedida, e seguiram pela esquina a esquerda, Marcel e eu viramos a direita, mais duas ruas e também nos separaríamos. Eu me aproximei dele, enlaçando meu braço no seu, com frio.

— Tente descansar melhor essa noite, você parece que não dormiu direito, garotinha – Marcel disse.

— Nem me fale. Archie passou a noite inteira latindo e eu não consegui pregar os olhos.

— Ah, o Archie! – Marcel sorriu – Como ele está?

— Gordo – Revirei os olhos – Damon me deu um saco de ração de presente, algo como um presente de boas-vindas, e pelo visto, ela é saborosa demais para o Archie se controlar. Estou tendo que diminuir a quantidade das porções.

— Com uma dona tão boa assim, o que mais ele precisa? – Ele sorriu.

— Eu também costumava pensar assim, mas ele está... estranho. Parece estressado e eu não sei o que fazer. Estou cogitando levar ele no veterinário. Se ele não melhorar nesses dias, eu vou sem falta.

— Posso te acompanhar, se quiser – Marcel sugeriu.

— Se isso envolver uma carona, eu vou adorar – Eu ri.

— Claro, eu tenho um carro, para sua sorte – Ele revirou os olhos, divertido.

— Ótimo.

Um minuto depois tivemos que nos despedir e eu segui para casa. Foram mais dez minutos caminhando e finalmente cheguei, encontrando Archie no jardim. Ele estava deitado sobre a grama e possuía uma expressão completamente triste. Eu me aproximei, me sentando ao seu lado. Acariciei sua cabeça e beijei o topo de seu focinho.

— O que faz aqui fora, garotão? Não está com frio? – Indaguei, fazendo carinho em suas patas, ele amava isso. Ele apenas me encarou, sem emitir nenhum som – O que acha de um passeio pela vizinhança? Está tarde, mas podemos nos divertir ainda, não é?

Com isso, Archie pareceu se animar um pouco mais, mas não foi atrás da coleira como costumava fazer quando eu dizia algo sobre passear. Então eu me levantei e fui até a garagem, onde eu havia deixado a coleira dele e outras coisas. Enquanto eu procurava a coleira – não me lembrava o lugar exatamente onde eu havia deixado –, acabei encontrando um embrulho sobre o armário. Junto com ele, estava um pequeno bilhete.

Isso é para você, Elena, que me ajudou em um momento tão difícil mesmo sem saber o que estava fazendo. DS.

Era de Damon. Eu li e reli aquela pequena frase, surpresa e sem entender. Então abri o embrulho, e quando vi o que era, foi impossível não sorrir. Era uma caixinha toda decorada com desenhos fofos. Dentro dela, havia apenas um bilhete. Mais um.

Eu soube que você gosta de colecionar essas caixas.

Damon havia acertado em cheio, apesar de eu não entender o motivo daquilo, meu coração se encheu de algo bom, algo que estava faltando em mim e que estava me fazendo mal. Talvez, com esse novo sentimento, eu pudesse aguentar a semana cheia que estava por vir.

Eu coloquei a caixinha dentro da minha bolsa junto com os bilhetes e voltei a procurar a coleira, depois voltei para o jardim, em busca de Archie. Ele estava no mesmo lugar, com a mesma expressão.

— Ok, garotão, vamos lá.

Eu coloquei a coleira nele e sai, fechando o portão atrás de mim, com a bolsa nos ombros.

Enquanto caminhávamos pelo quarteirão, Archie parecia se animar. Paramos em um parque e eu soltei a coleira, deixando ele ir caminhar um pouco sozinho, eu sabia que ele voltaria. Do outro lado da rua, haviam várias lojas, eu atravessei e comecei a olhar as vitrines, foi quando algo me chamou a atenção. Era uma corrente com três pingentes, um livro escrito “cook book”, um cupcake, e três colheres de sorvete. Eu acabei entrando na loja por impulso, e sem saber muito, acabei comprando a corrente.

Quando eu sai da loja, com a sacola nas mãos, tornei a olhar para a vitrine, onde a amostra do que eu havia comprado ainda estava ali. Eu tinha certeza que minha expressão era de surpresa. Por que eu comprei isso? Então eu me lembrei. Enquanto eu passava o cartão, a única coisa que me vinha a cabeça era Damon. Foi inevitável não rir de mim.

Eu atravessei a rua, sendo recebida por Archie que correu até mim, passando sua cabeça em minhas mãos. Eu me sentei no gramado do parque, recebendo Archie em meu colo que se aconchegou em mim, continuei fazendo carinho em sua cabeça e barriga.

— Sabe, o Damon vai demorar a voltar – Quando eu falei em Damon, pareci ter conseguido a atenção do meu cachorro – Mas não vou esperar por ele para tomar as rédeas da minha vida. Eu estou certa, não é? Nesse momento, Damon parece ser inalcançável para mim. Eu sinto que... quando ele voltar, eu não terei mais chances com ele. Não sei por que. Estou com medo, Archie – Eu o abracei, beijando sua cabeça – Mas eu sei que vou ficar bem, porque eu tenho você e a Astrid.

Depois de alguns minutos, acabamos voltando para casa. Eu fechei a porta após Archie passar e subi para meu quarto. Astrid estava animada enquanto brincava com uma bolinha de papel. Eu apenas tomei um banho e cai na cama, cansada e cheia de dores no corpo por causa do dia cheio. Archie se aconchegou ao meu lado enquanto tive que dividir o travesseiro com Astrid.

Na sexta-feira, eu acordei animada, aquele era o último dia de trabalho da semana e eu tinha que dar meu melhor. Logo quando me levantei, vi a caixinha que eu havia ganhado de Damon sobre a penteadeira, ela estava aberta, e dentro dela estava a corrente que eu havia comprado na noite passada. Eu sentia uma pequena vergonha de ter comprado aquilo, mas ignorei esse sentimento bobo e corri para o banho.

O dia, apesar de cheio, passou lentamente, talvez porque eu queria que ele acabasse o mais rápido possível.

Na volta para casa, a noite, novamente estava com os meninos. Eles me animavam e muito, com brincadeiras e conversas sem sentido. Marcel não me deixou esquecer do nosso compromisso do dia seguinte.

Archie havia melhorado um pouco, mas não totalmente, eu continuava preocupada com ele, então decidi que no domingo o levaria para o veterinário, Marcel acabou confirmando a carona que me daria, o que me fez anotar mentalmente que eu precisava de um carro urgentemente... e também um lugar para morar, afinal não estava nos meus planos continuar morando com Damon e Stefan para sempre.

No sábado de manhã, eu acabei acordando animada. Tomei um banho e me vesti confortavelmente – iriamos a um parque de diversão. Vesti uma blusa soltinha branca de mangas longas que possuía vários coraçõezinhos, uma calça jeans preta e um all star, deixei meus cabelos soltos e coloquei uma touca por cima. Não vesti um casaco, mas não deixei de leva-lo. O tempo estava louco ultimamente, e eu que não iria correr o risco de passar frio.

Tomei um café da manhã simples, café e torradas. Sai de casa antes de Stefan acordar, mas deixei um bilhete junto a cafeteira para que ele não se preocupasse. Quando eu fechei a porta, vi Marcel encostado no carro, do outro lado do portão. Archie, que estava no jardim, o reconheceu e correu até ele, se pendurando no portão, tudo para receber um carinho.

— Olá, garotão. Como você está? – Eu abri o portão, deixando que Marcel entrasse para poder fazer carinho em Archie, que o recebeu de bom grado – Olá, Elena! – Nos cumprimentamos com beijos na bochecha e eu sorri.

— Vamos?

Nos despedimos de Archie e finalmente fomos para o carro. Lá tocava uma música animada que eu não conhecia.

— Fiquei feliz por você não ter desistido de vir comigo – Disse Marcel enquanto dirigia.

— Claro que não. Acho que vai ser divertido. Faz muito tempo que eu não saio assim – Eu sorri.

Não demorou muito para Marcel estacionar o carro no estacionamento exclusivo do parque. Nós saímos e fomos comprar os ingressos.

— Qual você quer ir primeiro? – Ele perguntou divertido vendo minha cara de terror para os brinquedos altos e radicais – O que acha da montanha russa?

— Por acaso você quer me ver vomitar todo meu café da manhã? – Indaguei rindo.

— Ah, vai, não pode ser tão ruim.

Mas antes que eu pudesse dizer algo, Marcel pegou minha mão e correu para a fila da montanha russa. Ótima forma de começar o dia.

— Você não vai me fazer isso! – Eu seguia dizendo isso nos trinta e cinco minutos que passamos a fila para finalmente chegar a nossa vez, por ser cedo, o parque ainda não estava tão cheio, mas cada vez mais chegava mais pessoas.

— Ah vou, e você vai gostar, Gilbert – Ouvir meu sobrenome me lembrou de Damon, de como ele sempre me chamava assim, mas tentei afastar os pensamentos sobre ele da minha cabeça.

Eu me considerava uma pessoa corajosa, não tinha medo de baratas nem de cobras, que são coisas que geralmente fazem as garotas correrem. Eu me lembro que uma vez até tentei criar uma rã, mas minha mãe descobriu e acabou me dando uma bronca. Mas quando se tratava de altura, minha base tremia e eu morria de medo, principalmente se tratando de altura e velocidade.

Mas Marcel não me deixou fugir, e quando eu vi, estava sentada na primeira fileira do brinquedo, com a barra de proteção sobre mim, eu a agarrei instantaneamente, e fechei os olhos.

— Abra os olhos, Elena – Marcel colocou uma mão sobre a minha, inclinando o rosto para o meu – Não fique tão tensa. Eu estou aqui.

Não era de grande consolo, mas sorri pra ele e assenti, tentando relaxar. No minuto seguinte, o brinquedo começou a funcionar.

Eu estava tremendo e gritando de medo, sentindo o vento bater agressivamente em meu rosto, mas houve um momento que eu pensei que não era tão ruim. Eu abri meus olhos lentamente e ergui meus braços que haviam ficados doloridos por causa da minha tensão. E quando estávamos quase chegando no fim do percurso, eu consegui me divertir, mesmo que ainda sentisse o medo de morrer ali mesmo.

Eu senti minhas pernas bambas quando saímos do brinquedo, o que quase me fez cair, mas Marcel me segurou antes que isso acontecesse, fazendo-o rir.

— Você está bem? – Ele perguntou.

— É bom mesmo você se preocupar – Eu me ajeitei, começando a sentir novamente minhas pernas – Eu nunca mais vou num desses – Apontei para a montanha russa.

— Eu vi que você gostou, Elena – Ele riu – Mas para te compensar, vou deixar você escolher o próximo brinquedo.

— Sério? – Ele assentiu. Eu sorri perversa – Oh querido, você não deveria ter dito isso.

E dessa vez, foi a minha vez que puxa-lo para meu brinquedo favorito: o carrossel. Marcel me olhou incrédulo, como se não acreditasse.

— Ah não, você não vai me fazer ir nesse... brinquedo – Ele fez uma careta.

— Depois de enfrentar a montanha russa por sua causa, você me deve uma vida, querido Gerard – Marcel não teve escolha a não ser ir comigo. Na fila haviam apenas crianças que nos olharam estranhamente como se fossemos dois monstros, acho que não era muito comum ver dois adultos no carrossel. Marcel tentava se esconder dentro da jaqueta, mas com um sorriso satisfeito, eu a abaixei – Penitencias, Marcel.

— Você é cruel.

— Você não viu nada – Eu ri.

Depois de alguns minutos foi a nossa vez, e divertidamente eu escolhi o cavalo, enquanto Marcel quis apenas ficar ao meu lado, segurando na barra do cavalo.

Eu sorria, me divertindo com a sua irritação, mas na segunda volta ele também estava achando engraçado e ria comigo.

Passamos a manhã toda indo em diversos brinquedos, nos divertindo com brincadeiras e conversas estupidas. Marcel era alguém agradável que estava se tornando muito especial na minha vida por seus pequenos atos e gestos.

Quando deu meio dia, resolvemos ir comer alguma coisa. Encontramos uma loja de fast food no próprio parque e entramos. Eu pedi um hambúrguer com tudo que tinha direito, batatinhas fritas e um milk shake grande, já Marcel preferiu algo mais leve, ele pediu um lanche de pão integral e frango, com salada e tomate, acompanhado de um suco de laranja.

— Preciso manter minha dieta – Foi o que ele respondeu quando eu olhei com uma careta para o seu prato simples e nada gorduroso.

Depois de pagar a conta, saímos para andar um pouco e entramos numa loja de bichinhos de pelúcia. Eu acabei encontrando um cachorro idêntico a Archie, e foi amor a primeira vista.

— Vou comprar para você – Disse Marcel de repente, atrás de mim, eu pulei de susto, colocando a mão no coração.

— Meu Deus, só não me mate – Eu ri – Não precisa comprar.

— Mas eu quero – Ele deu de ombros, roubando o urso de mim e o estendendo a um atendente – Moço, vou levar esse aqui.

E no fim, acabei saindo da loja com uma sacola com o cachorro de pelúcia dentro. Eu olhava para Marcel com vergonha por ter feito ele gastar comigo.

— Não se importe com isso, Elena. Eu só quero que você tenha uma lembrança física do dia de hoje – Ele sorriu, passando a mão pelos meus cabelos.

— OK, vou considerar isso.

Ainda fomos em outros brinquedos antes de nos sentarmos em uma sorveteria. Além do urso, ele havia me comprado balões de ar, por mais que eu dissesse que aquilo era inútil para mim, Marcel não me ouviu.

Na sorveteria, eu pedi um sorvete de baunilha e limão, enquanto Marcel ficou com o de morango, ele era prático demais, pelo visto.

— Desde quando você conhece Damon? – Perguntei.

— Eu era colega de classe de Klaus, quando ele me disse que trabalhava em um restaurante, eu acabei pedindo para ele que me apresentasse ao dono, então Damon acabou me aceitando.

— Mas vocês parecem serem amigos – Franzi o cenho.

— Com o tempo nos tornamos próximos, isso é normal quando você trabalha tanto tempo com as mesmas pessoas. Ele até ajudou a minha prima deixando-a trabalhar por meio período no restaurante.

— Oh, sim, é verdade, eu me lembro, mas ela já saiu, não é?

— Sim, sim. Davina voltou a ter aulas, e está com o tempo lotado, então saiu do restaurante, mas ela é muito grata ao Damon.

— Como todos ali, imagino – Eu sorri, orgulhosa dele, apesar de não haver motivos para isso.

— Sim, é verdade, acho que todos naquele restaurante devemos algo para Damon.

— Apesar de ele não reconhecer a própria bondade.

— Você sempre vê o melhor nas pessoas, né? – Marcel indagou, sorrindo pra mim.

— Alguma qualidade eu tenho que ter, não é mesmo – Eu dei de ombros, rindo.

— Eu fico feliz de ele ter feito o bem te deixando trabalhar no restaurante – Marcel sorriu, largando a colher do sorvete e se desencostando da cadeira – Eu amei de te conhecer, Elena, e em pouco tempo, fico feliz de ter construído essa nossa amizade.

— Eu também, Marcel. Na verdade, eu quero levar todos vocês para sempre na minha vida – Eu sorri, pegando na mão de Marcel sobre a mesa – Obrigada pelo dia de hoje, eu amei, de verdade.

— Apenas quero o melhor para você – Ele deu de ombros.

— Mesmo assim, foi muita consideração.

Depois da sorveteria finalmente fomos embora. Eu estava exausta quando Marcel me deixou em casa, e novamente eu agradeci pelo dia, lembrando-o de passar para me buscar no dia seguinte. Já que ele ofereceu a carona, eu que não seria boba de recusar.

— Parece que o dia foi bom – Stefan disse assim que me viu entrando em casa. Ele estava ledo um livro na sala.

— Foi divertido – Eu sorri – O que está lendo?

E o resto do dia, passei com Stefan. Ele era agradável, apesar de um pouco fechado, tão parecido e ao mesmo tempo tão diferente do irmão.


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Notas finais do capítulo

Eu disse para vocês que não sabia se o Damon apareceria nesse capítulo, e ele acabou não aparecendo, mas acho que pelo menos no finalzinho do próximo ele aparece.
Me desculpem pelo capítulo grande, mas se eu fizesse ele menor, seriam mais dois capítulos praticamente sem o Damon. Eu tentei encurtar o tempo o máximo possível, mas também quero mostrar a vida dos personagens com a ausência do Damon.
Enfim, é isso.
Espero que tenham gostado S2
Bjs