Dez razões para ser como Edward Cullen escrita por J S Dumont


Capítulo 31
Capitulo 31 - Champanhe I


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, ainda vai dar 23:00 mais já estou caindo de sono, mas eu queria postar hoje esse capitulo, então aguentei para postar, amanhã respondo os comentários tá, é que hoje não to aguentando mais nada, amanhã terá mais att de outras fanfics fique de olho viu!!! Espero que gostem e DEIXEM COMENTÁRIOS beijinhos e até o fds (Que terá mais att).



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 Capitulo 31:

Champanhe I

— Tá, o que você quer me falar Tanya... – Edward começou, assim que eles pararam num canto do jardim.

Tanya por alguns segundos ficou encarando Edward, ela parecia procurar as palavras certas para falar, porém só depois de muitos segundos que pareceram séculos para Edward, ela iniciou:

— Edward, eu imagino que você deve estar pensando o pior sobre mim... – ela começou, soltando um suspiro. – Eu até entendo, pois eu sou até culpada por tudo o que aconteceu, se eu me colocasse em lugar até eu imaginaria que  te troquei por outra pessoa...

— E não foi assim? – Edward começou, arqueando as sobrancelhas.

— Não, não foi Edward, pois quando terminei com você, não foi pensando em outra pessoa, mas sim pensando em como nosso relacionamento estava ruim naquele momento, eu não queria que ficássemos presos um ao outro apenas por uma obrigação estúpida... – ela desviou o olhar para o chão antes de continuar. – Eu queria poder escolher, eu queria ter certeza se estávamos juntos porque queríamos e não porque aquilo foi imposto...

— E em qual momento Bill entrou na história então? – ele perguntou, cruzando os braços e olhando para ela com as sobrancelhas arqueadas, Tanya voltou a olhá-lo.

— Foi depois que terminamos, havíamos ficado amigos e apenas rolou alguns beijos, mas não chegamos a namorar escondido como você imaginou... – ela respondeu. – Eu estava confusa, Edward, não foi fácil terminarmos, apesar de nosso relacionamento ter sido sempre tão confuso, eu senti sua falta em vários momentos, acho que usei Bill como consolo... – ela suspirou. - Kim só me acompanhou ao baile, porque eu não tinha par...

— Bill não quis ir com você? – Edward perguntou, interrompendo-a.

— Decidimos parar de ficar alguns dias antes do baile, na verdade nós dois entramos num consenso, nós vimos que não iriamos dar certo, Edward eu não queria mais ficar me enganando, eu não queria continuar ficando com ele apenas para não me sentir sozinha... – Tanya passou a mão no cabelo, parecia bastante nervosa. – Edward é difícil ás vezes nos entendermos, ás vezes sentimos coisas que não conseguimos compreender direito o que é, demorou mais eu finalmente entendi que nós estávamos juntos á tanto tempo, que eu comecei a ter medo, medo de como seria ficar sozinha, eu tive que ficar com Bill para entender isso, mas depois eu fui me tocando de que as vezes é bom ficarmos sozinhos, pois só assim iremos saber quem somos de verdade...

Edward ficou calado por alguns segundos, encarando-a, parecia estar digerindo tudo o que ela estava dizendo.

— Por que você está me contando tudo isso? – Edward perguntou, após alguns segundos em silencio.

— Porque eu não quero que você pense o pior de mim, o que você acha continua sendo importante e acho que sempre será assim as coisas... – ela respondeu.

Edward sorriu levemente para ela.

— Parece que o termino foi bom para nós dois... – ele comentou.

— Acho que foi melhor para você do que para mim... – ela respondeu, Edward notou um tom duro em sua voz.

Ele já ia continuar, quando Bella aproximou-se, abraçando Edward pelo pescoço.

— Amor, eu estava te procurando... – ela disse, dando um beijo no rosto dele, parecia estar levemente receosa, depois ela olhou para Tanya com as sobrancelhas arqueadas, sem em nenhum momento tirar o braço em volta do pescoço de Edward. – Estou interrompendo algo?

— Não, que isso, já estávamos terminando a conversa, não é mesmo Tanya? – Edward perguntou.

— É o que parece... – ela respondeu agora mais séria do que antes.

Edward já ia falar mais alguma coisa, quando, o pai dele se aproximou, interrompendo.

— Edward, vem aqui o fotografo quer tirar uma foto nossa em família... – Carlisle disse, e logo fez questão de puxar o filho tanto para longe de Bella quanto de Tanya.

Bella se virou para observar Edward sendo arrastado por Carlisle em direção de Alice e Emmett. Edward parou ao lado da irmã, e Carlisle ao seu lado e logo Esme foi até eles, abraçando o marido, o fotografo então tirou uma foto da família Cullen.

— Eles são uma família um tanto bonita, não acha? – Tanya perguntou a Bella, agora ela estava parada ao lado dela, e a garota desviou o olhar para encará-la.

— Sim, são mesmo... – Bella concordou.

— É... – fez Tanya, fazendo Bella voltar a olhá-la. – Você não tem nada haver com eles, Carlisle nunca irá aceita-la! – ela garantiu, antes de se afastar e ir embora, não dando tempo para que Bella pudesse retrucar.

— Vadia! – Bella xingou num tom baixo, aquele comentário havia a incomodado, tanto, como se Tanya tivesse lhe dado um soco no estomago. Irritada, a garota foi atrás de um garçom para pegar uma nova taça de champanhe.

*.*.*.*.* Dez razões para ser como Edward Cullen *.*.*.*.*

Bella só precisou beber mais duas taças de champanhe para que começasse a sentir sono, Carlisle demorou tanto para devolver Edward que Bella, sem aguentar mais acabou indo para o quarto do garoto e ali mesmo acabou pegando num sono.

Ela só acordou depois que Edward foi até o seu quarto, ele teve que chacoalha-la por algum tempo, para que finalmente ela despertasse.

Bella abriu os olhos bem devagar, a sua primeira visão foi Edward, ele estava agachado ao lado da cama dele, com o rosto bastante próximo ao dela, seu olhar era de pura preocupação.

— Bella, eu te procurei por todo canto, está tudo bem? – Edward perguntou.

Bella encarou-o por mais alguns segundos, calada. Até então respondê-lo.

— Champanhe dá sono sabia? – sua voz estava meio embolada, e ela sentiu uma forte vontade de rir, sem ter um real motivo para isso, ela então deixou escapar uma leve gargalha até pegar num sono novamente.

— Ah não, Bella você não pode dormir agora, Bella, Bella! – Edward chamava, mas mesmo assim nada, Bella acabou adormecendo novamente e dessa vez o sono havia sido tão pesado que ela começou até a roncar. – E agora? Como eu vou te levar para a casa? – ele perguntou a ela, como se ela pudesse responder, mas ela logicamente não o escutou.

O garoto suspirou e foi até a porta, a abriu e olhou para os dois lados do corredor, ele avistou sua mãe, o que fez com que ele logo saísse do quarto e fechasse rapidamente a porta, encostando-se nela.

— Filho, eu estava te procurando, você já levou sua namorada para a casa? – ela perguntou.

— S-Sim... – Edward gaguejou, sorrindo forçadamente.

— Que bom, é uma pena que eu não tive a oportunidade de me despedir dela... – Esme disse, o sorriso de Edward se alargou. – Sabe eu não tive a oportunidade de te dizer que a achei bastante bonita, e ela parece ser bastante simpática, de uma boa família, sabe eu gostaria que você a chamasse para vir mais vezes aqui em casa, para termos a oportunidade de conhecê-la melhor... – Esme pediu.

— O meu pai parece não ter gostado muito dela, parece que o interesse dele é só de me ver com a Liza, ela parece ter virado a nova Tanya na cabeça dele! – Edward reclamou ao se lembrar de como seu pai estava animado quando o apresentou a Liza.

— Não se preocupe com isso filho, o importante é você ser feliz, você estando feliz uma hora seu pai irá aceitar a pessoa que você escolheu, porque ele ama você, assim como eu amo... – ela disse, aproximando-se de Edward e dando um leve beijo em sua testa. Depois olhou para ele, com um sorriso no rosto. – E nada melhor do que ver nosso filho amado feliz...

— Obrigado mãe... – agradeceu Edward, sorrindo ela concordou com a cabeça.

— Tenha uma boa noite filho! – despediu-se Esme, Edward observou Esme se afastar, depois voltou para o quarto, ao fechar a porta, ele olhou para Bella levemente nervoso, naquele momento ele não sabia o que fazer.

Bella continuava roncando, na cama de Edward.

Quarenta minutos depois...

Edward andava para um lado e para outro sem saber o que fazer, já estava ficando tarde, e a cada minuto que passava mais desesperado ele ficava.

Ele olhou para a bolsa de Bella que estava jogada no chão, ao lado de sua cama, ele aproximou-se lentamente da bolsa, pegou-a e notou que ela estava vibrando, então rapidamente ele abriu a bolsa, pegou o celular de Bella e o observou. Ele estava tocando, era o pai dela.

— Droga! – resmungou Edward colocando o celular novamente na bolsa.

Ele tinha que levar Bella de volta para casa, se não Charlie nunca mais confiaria nele, ele nem estava ainda namorando Bella de verdade, seria péssimo já passar uma má impressão para o seu sogro que na verdade nem é ainda seu sogro de verdade.

Se ele não quisesse piorar as coisas ele tinha que levar Bella para casa, de qualquer forma. Bêbada ou não.

*.*.*.*.* Dez razões para ser como Edward Cullen *.*.*.*.*

Mais dez minutos se passaram...

— Bella... Bella... – Edward chamava incansavelmente a garota, de inicio ela parecia uma pedra dormindo e sequer se movia, mas agora ela estava começando a resmungar depois de ser tanto chacoalhada.

— Quero dormir! – ela resmungou irritada. – Eu estou no liquidificador, é isso? – ela acrescentou, ainda com os olhos fechados.

— O que? – Edward perguntou.

Ela não explicou, apenas começou a dar risada, Edward soltou um suspiro. Mas começou a sentir-se mais aliviado quando ela abriu os olhos.

— Sabia que você é muito bonito? – ela disse com a voz embolada. Edward sentiu seu rosto esquentar, ele não sabia ainda o porque, não era muito comum isso acontecer, pelo menos não com outras garotas, mas com Bella as coisas eram diferentes,. Ela conseguia deixar Edward facilmente encabulado e a razão para isso era ainda desconhecida para ele.

Talvez fosse um dos sintomas do sentimento amor, sentimento da qual ele ainda estava começando a conhecer. Ele olhou para Bella por alguns segundos. E antes de poder dizer qualquer coisa ela continuou:

— Vem dormir comigo! – ela disse, colocando o braço em volta do pescoço dele e puxando-o em sua direção. Edward havia sido pego de surpresa, quando deu por si já estava caído por cima de Bella, seu rosto esquentou mais, enquanto observava aquele rosto dela tão próximo ao seu devido a situação. Era um tanto tentador, porém ele não queria se aproveitar da situação.

— Bella, não... – disse Edward, quase em sussurros, enquanto observava aqueles olhos que no momento estavam um pouco vermelhos, e depois seus olhos desviaram-se para aquela boca, tão bem desenhada que desses tempos para cá ele desejava imensamente beijar.

— Posso dormir abraçada com você como se você fosse meu ursinho? - Bella perguntou, Edward engoliu um seco.

— Eu até queria Bella, mas você precisa ir para casa... – Edward respondeu e realmente com muita dor no coração, porque se ele fosse seguir o que ele desejava, ele queria e muito passar a noite toda ao lado dela. E então, Edward saiu de cima dela, com dificuldade porque ela ainda continuava puxando-o e insistindo para que ele ficasse deitado com ela.

Mais quinze minutos se passaram... Bella finalmente ficou em pé, porém estava sendo muito difícil para Edward carrega-la, ainda mais porque a bebida faz ás vezes com que as pessoas percam o equilíbrio, e isso estava acontecendo com ela. Bella quase não conseguia ficar em pé, e graças a isso ela quase caiu duas ou três vezes no corredor, por sorte Edward a segurou impedindo-a.

O corpo de Bella estava pesado, e estava sendo jogado praticamente todo no ombro de Edward, ele quase caiu na escadaria, enquanto a descia carregando Bella consigo, e a quase queda fez com que Bella gargalhasse.

— Shhhhi! – fez Edward.

— Você é muito chato sabia? – reclamou Bella enquanto Edward abria a porta dupla com dificuldade, e Bella quase caiu no chão nesse momento.

— Sabe Edward, as coisas estão rodando e rodando e rodando... – Bella disse rindo, enquanto movia a sua cabeça também, para o lado, para cima e para o outro lado. Em seguida, Bella deu risada enquanto era arrastada por ele para fora de casa.

— Onde você está me levando? – ela perguntou.

— Para tua casa! – ele respondeu a puxando.

Bella parou de andar no mesmo momento, Edward se virou para ela para olhá-la.

— Eu não quero ir para casa! – ela disse, Edward olhou-a com as sobrancelhas franzidas. A voz dela ainda estava embolada, ela estava com dificuldade para ficar em pé, estava claro para Edward que ela esta bêbada.

— Bella seu pai está preocupado com você! – Edward disse lentamente, como se ela fosse uma criança de cinco anos de idade, ele tentou novamente puxá-la, mas Bella puxou seu braço da mão dele, cruzou os braços e ficou emburrada.

— Você só que se livrar de mim, você não quer dormir comigo, você é chato, você quer dormir com a Tanya não é... – ela falava, coisa com coisa, porém dava para entender claramente que ela está tendo um ataque de ciúmes.

— É claro que não, seu pai ligou, é serio ele está preocupado com você, eu prometi te levar para casa em segurança... – Edward disse, colocando suas duas mãos no rosto de Bella.

— É mentira! – ela disse, empurrando Edward com força, tanto que ele deu até alguns passos para trás. Para quem antes não conseguia nem ficar em pé, já estava sendo uma evolução, pelo menos a força havia voltado. – Você é um traidor... – ela o acusou ainda com aquela voz de bêbada, o que deixava a cena um tanto hilária para Edward, ele poderia até dar risada, se não tivesse bastante preocupado com a situação.

— Não Bellla...

— É sim, você quer ficar com ela, você me trocou por ela, seu traidor... – ela o acusava, com o dedo em riste. – Aiii... – depois gemeu, caindo de repente no chão.

— Bella! – ele a chamou preocupado, abaixando-se para tentar ajuda-la a se levantar, Bella então deu risada e o puxou com força pelo braço o derrubando na grama do jardim.

Edward não conseguiu deixar de dar risada, embora tudo fosse um tanto preocupante, a situação não deixava de ser engraçada, Bella jogou-se em cima dele, ainda rindo, e Edward se virou para tentar ficar por cima dela e os dois começaram a rolar pela grama. Rindo e parecendo duas crianças de no máximo sete anos de idade.

Depois de algumas tentativas, de um ficar por cima do outro, Edward finalmente parou por cima de Bella, olhou-a por alguns segundos, enquanto alisava o seu rosto.

— Bella... – ele chamou-a, fazendo-a parar de rir. – Você precisa me ajudar, eu não quero que seu pai fique irritado comigo...

Ela simplesmente sorriu, Edward imaginou que ela não deveria estar entendendo nada, provavelmente nesse exato momento, a cabeça dela deve estar girando e girando.

— Você não quer ser mesmo meu ursinho essa noite? – ela perguntou, fazendo-o suspirar.

— Bella, novamente com essa história de ursinho... – ele começou.

— Já que eu não posso dormir abraçada com ele, eu posso pelo menos beijá-lo, não posso? – ela perguntou, Edward franziu as sobrancelhas, sem entender aquela resposta sem sentido. É como falam, os bêbados falam coisas com coisas, porém, para sua surpresa, Bella não falou apenas coisas sem sentido, logo ela fez algo que o deixou no mínimo, impressionado. Ela colocou um de seus braços em volta do pescoço dele, e o puxou-o até seus lábios se encostarem aos dele.

Edward sabia que ela havia feito aquilo porque está bêbada, provavelmente ela não faria isso se não tivesse alta por causa do champanhe, o mais certo da parte dele seria não permitir o beijo, ele não podia aproveitar-se da situação.

Porém ao sentir os lábios dela se entreabrindo, procurando alguma forma de aprofundar aquele beijo, Edward não aguentou, foi mais forte que ele mesmo, ele colocou os seus braços em volta dela e correspondeu o beijo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai o que vocês acham que vai rolar agora? Deixem suas opiniões!