Dez razões para ser como Edward Cullen escrita por J S Dumont


Capítulo 2
Capitulo 2 - Rompimento


Notas iniciais do capítulo

GENTE! MIL PERDÕES! Eu sei que demorei para postar o segundo capitulo, eu juro quem acompanha mais fics minhas que essa sabe que atrasei todas minhas fics, essa semana foi complicada, mas o capitulo chegou, os capitulos dessa fic são meio curtos eu sei é que gosto de separar as partes em que são Edward e Bella, mas alguns serão um pouco maior que esses prometo, tentarei postar mais rapido o terceiro capitulo entre o meio da semana, prometo que sairá antes do próximo sabado para compensar o atraso, eu estou atrasada para ir trabalhar então talvez não dê tempo de responder todos os comentários agora, mas até a noite respondo todos, peço que vocês deixem, os comentários são importantes para mim, beijos e espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/671524/chapter/2

                                           

Capitulo 02

Rompimento

Ele sabia que já deveria estar na escola, mas isso não dependia só dele, ele tinha que resolver seus problemas com Tanya, seu bem estar familiar dependia disso.

 Enquanto ele estava sentado em uma mesa de uma padaria a esperando, Edward pensava em sua vida, como ela estava péssima, suas brigas com seu pai estavam cada vez mais constantes e agora além dele, ele estava discutindo com Tanya também, seu pai iria ficar furioso quando soubesse.

Estava claro que sua relação com o velho já não era muito boa, já que segundo Carlisle Edward não era bom o bastante, ele sempre fora considerado a ovelha negra, e por mais que tentasse e tentasse ser que nem seu pai desejava que ele fosse nunca era bom o bastante. Ele já era do time de basquete, namorava a garota que seu pai escolheu, suas notas eram excelentes, era popular, mas nada, nada era o bastante, embora ele fizesse tudo que seu pai queria não era o suficiente para ele receber um elogio sequer.

E agora, para piorar a situação quando seu pai soubesse que Tanya “a mulher perfeita” segundo ele para Edward não está o querendo mais, a situação só iria piorar ainda mais, afinal Tanya e Edward sempre foram motivados a namorar um com o outro desde a infância, para Carlisle ela é um bom partido, é bonita, rica, inteligente e Edward não podia negar que ela era mesmo tudo isso, só que ele não sabia se ama Tanya de verdade, na verdade ele não sabia o que é o amor, desconhece essa palavra e nem sabe se ela existe de verdade.

O amor não poderia ser apenas um estereotipo da sociedade? Uma mentira criada apenas para as famílias se casarem com qualquer um e formar uma falsa família feliz? Sim, esse era o mais obvio, ele estava dentro daquele ciclo sem fim que se repete infinitas e infinitas vezes, e um momento chegaria a vez dele. Tudo estava certo, bem planejado, Edward terminaria os estudos, iria para a faculdade de medicina como seu pai, e depois casaria com Tanya juntando duas grandes fortunas.

Mas seu futuro estava ameaçado por ela, ela não o queria mais e aquilo o desesperava, se ela não mudasse de ideia ele teria graves problemas, graves problemas mesmo.

— Tanya... – Edward disse acordando de seus pensamentos, ao vê-la se aproximar, ela parou em frente a mesa em que ele estava sentado e o olhou seriamente, Edward levantou-se num pulo da cadeira, para puxar a cadeira dela para ela se sentar.

Tanya se sentou e continuou olhando para Edward fixamente.

— Olha Edward acho que já conversamos tudo que tínhamos que conversar e... – ela iniciou, mas ele nem permitiu que ela continuasse.

— Tanya, nós não podemos terminar assim... – ele iniciou, soltando um longo suspiro. - Podemos tentar ainda, sei lá, que tal viajar junto nas férias? Irmos para algum lugar diferente? É só precisamos passar mais tempo juntos, todos casais tem crises e...

Tanya suspirou, fechou os olhos, parecia se irritar com cada palavra de Edward, o que o fez se calar.

— Edward, não fique bravo comigo, por favor... – ela iniciou, voltando a olhá-lo.

Ele discordou com a cabeça, inconformado, estava tentando manter o controle, mas cada segundo estava mais difícil.

— Tanya... Você pede para eu não ficar bravo com você? E não é bravo, mas sim furioso, eu tenho razões suficientes para ficar furioso com você! – naquele momento ele nem se importava mais com ninguém a sua volta, ele se levantou da mesa, e já olhava para Tanya, com os olhos vermelhos. – Você não pode fazer isso comigo, você não tem ideia que você está prestes a destruir a minha vida? – ele acrescentou agora num tom mais alto.

Tanya olhou a sua volta, parecia meio sem graça com os olhares curiosos das outras pessoas, depois voltou a olhar para Edward, parecia estar tentando manter a calma, algo que Edward não estava nenhum pouco a fim de manter.

— Edward, por favor, sente-se! – ela pediu, Edward respirou fundo e sentou-se novamente, meio contrariado. – É, eu sei eu não posso, mas eu tenho que fazer isso, eu tenho que terminar Edward, eu preciso fazer isso... – Tanya acrescentou, enquanto seus olhos começavam a marejar.

— Não, você está louca, muitas vezes eu te dei a oportunidade de terminarmos, mas você insistiu em continuar, e agora quando não podemos você quer fazer isso, você não pode terminar Tanya, você tem que continuar, eu vou te fazer continuar! – ele respondeu, voltando a ficar alterado, mas depois ao notar o que estava dizendo, ele discordou com a cabeça, começando a chorar em desespero. - O que eu estou dizendo? – ele se perguntou, enquanto percebia que Tanya também começava a chorar. – O que estamos fazendo? Você não vai continuar porque não quer e quer saber de uma coisa? Eu tenho razões suficientes para te odiar, eu sempre fui um ótimo namorado, não te traio, sempre cuido de você, me preocupo, sou responsável, outros caras não fariam isso e é isso que você me dá em troca? Você me dá um fora!

— Você não está apaixonado por mim Edward, você só está comigo porque é o que seu pai deseja... – ela respondeu, ainda chorando.

— Eu amo você, Tanya...

— Não você não me ama, é o que você quer acreditar, eu vejo em seus olhos Edward, você vinte e quatro horas age de uma forma que não é você, as vezes eu nem sei quem é você de verdade, e eu não posso continuar com isso, não posso mesmo que eu goste de você, eu não posso viver numa farsa, não quero mais, não posso e nem você quer, eu sei que no fundo nem você quer isso...

— Tanya... – ele iniciou.

— Você não me ama... Eu sei! – ela disse.

— E que diferença isso faz? – ele perguntou, discordando com a cabeça.

— A mai’or diferença do mundo... – Tanya respondeu, levantando-se da mesa.

Eles olharam-se por alguns segundos, até Tanya virar-se e sair da padaria em passos largos. Edward observou-a ir embora e depois apoiou sua cabeça na mesa, sem se preocupar com os olhares dos outros, naquele momento aquilo era a ultima coisa que o importava.

Saber que Tanya o deixou lhe deixava desesperado, eles estavam juntos a tanto tempo que ele nem sabia como ficaria sem ela, talvez ele não estivesse apaixonado, ou talvez até estivesse e não conhecia como era esse sentimento, talvez o costume de estar com ela fosse um sentimento ainda maior e mais forte do que o que as pessoas diziam que era o amor, ele não sabia, ele definitivamente não fazia ideia o que sentia por ela, mas ele não queria que ela o deixasse. Por mais que ela insistisse, ele não queria.

Ainda desesperado Edward levantou-se da mesa, retirou uma nota do bolso de sua calça deixando-a na mesa referente a um café que ele bebeu antes dela chegar e em seguida saiu apressado de dentro da padaria, ele precisava alcançar Tanya, precisava insistir e fazê-la mudar de ideia.

Ela deveria estar a caminho da escola então ele decidiu caminhar em direção a escola, apressado ele aumentou os seus passos, atravessou uma rua, virou uma esquina e continuou a caminhada em passos apressados. Enquanto andava ele refletia no que Tanya havia lhe falado, apesar de tudo ela tinha razão, ele sempre fora um arrogante, que camuflava todos os seus sentimentos as pessoas a sua volta, a única pessoa que ele ainda conseguia ser um pouco diferente era com ela e talvez era o desespero de perde-la, sem ela ele seria vinte e quatro horas a copia perfeita de seu pai.

Ele não queria mais isso, se os dois chegaram a essa situação, é porque nem Tanya estava o suportando mais, e ele não queria mais isso, não queria mais viver sem uma personalidade de verdade, ele precisava encontrar seu verdadeiro eu. Ser ele mesmo sem se importar se sua verdadeira personalidade era parecida ou não com a do seu pai.

 E assim Edward bastante apressado voltou a correr, estava tão distraído que atravessou a rua esquecendo de olhar para os lados, o que foi um grande erro, pois isso fez com que uma caminhonete velha que por sorte, não tão em alta velocidade, o atropelasse, o impacto não foi tão grande, mas foi o suficiente para que Edward caísse inconsciente no meio da rua.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

N/A: Iai não esqueçam os comentários *_*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Dez razões para ser como Edward Cullen" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.