Dez razões para ser como Edward Cullen escrita por J S Dumont


Capítulo 14
Capitulo 14 - Futebol


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, tá chegando o dia do baile, acredite, depois desse baile terá muitas reviravoltas nessa história, mas antes, quero deixar esse capitulo aqui, que em minha humilde opinião é bem interessante, adoro essa amizade Edward e Bella e acredito muito em amor nascendo assim, da amizade, da convivencia, bem fofo, PROMETO, que o próximo sairá mais rápido, pois bem, semana que vem será bem mais sossegada para mim então tentarei ir mais rapido e quem sabe tentar postar dois em uma semana só, do jeito que estou ansiosa para essa história encaminhar de vez para onde eu quero é BEM provavel, espero que gostem do capitulo e deixem suas opiniões, Bom gente... Amanhã responderei os comentários, tanto dessa como Paraísos Imperfeitos que também att hoje, é porque como faz alguns dias que não posto estou com pressa para as atualizações, amanhã tenho mais duas para atualizar, então pretendo ser rápida e deixar as respostas para depois das atualizações, mas farei o possivel para responder amanhã tá legal, NÃO DEIXEM DE COMENTAR por favor, beijos e ai vai o capitulo:



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Capitulo 14:

Futebol

— Eu sou um completo idiota, é lógico ela quis terminar comigo porque se interessou por outro cara... – Edward dizia inconformado, enquanto dirigia em direção á casa de Bella, ela olhava para ele, meio preocupada com a atitude do amigo. Edward estava vermelho, nervoso e dirigia a cada segundo mais rápido.

— Eu não imaginava que seria o Bill, ele não é popular e nem rico... – Bella respondeu ainda confusa e surpresa com o que viu. Tanya estava beijando Bill Myres, ele até que era bonitinho, e isso ela não podia negar, só que ele não fazia o tipo das lideres de torcida, ela sabia que ser bonito não era requisito suficiente para atrai-las, além da beleza física era necessário popularidade, dinheiro e claro ter um carro legal, para elas poderem se amostrar na hora de ir embora.

Se Tanya estava beijando Bill, com certeza é porque se apaixonou por ele, ela não ficaria com ele por diversão ou para se amostrar para a escola. Pelo contrário, esse romance com certeza ela fará questão e muito de esconder.

— Obrigado! – ele agradeceu, Bella olhou-o com as sobrancelhas franzidas. – Obrigado por me lembrar, que ela ainda nem me trocou por um cara a altura, mas sim por um pobre coitado...

Ele parou o carro de repente, fazendo com que o impacto levasse o corpo de ambos um pouco para frente, Bella voaria se não fosse o cinto de segurança.

— Qual é o problema de vocês? – ela perguntou logo que se recompôs, fazendo com que Edward a olhasse meio confuso. – O dinheiro é que decide se você é grande coisa ou não?

— Como? – ele perguntou, sem entender.

— Bill pode não ser rico, e nem popular, mas ele pode ter muitas outras qualidades que fez com que Tanya se apaixonasse por ele, ser rico ou popular não torna uma pessoa melhor do que a outra, e isso é algo que você precisa refletir Edward, não é porque você é rico, tem um carro da hora, é bonito e popular, você é melhor do que ele...  – Bella então suspirou. – Eu só achei estranho, porque lideres de torcidas são muito metidas, vejo que Tanya é meio diferente...

Edward olhou Bella por alguns segundos, calado, até então iniciar:

— É por que ela preferiria a mim, não é? – ele desviou o olhar para frente. – Afinal, não fui um bom namorado a ela, ele com certeza deve trata-la bem melhor do que eu... – ele então voltou a dirigir.

— Edward, eu também não estou dizendo que ele é melhor do que você... – Bella respondeu ficando levemente nervosa, depois de refletir o que disse a Edward, com certeza o que ela falou não iria ajudá-lo em seu autoestima.

— Não, tudo bem, você foi sincera, eu tenho que aprender a lidar com a sinceridade dos outros... Ainda é difícil... – ele soltou um longo suspiro. – As pessoas não costumavam ser sinceras comigo, e começar a encarar isso ainda é complicado, mas vou aprender!

— Edward, eu não quis dizer o que você imagina... – Bella iniciou. Edward então voltou a parar o carro, só que dessa vez na frente da casa de Bella.

— O que eu estaria imaginando Isabella? – Edward perguntou, olhando-a com as sobrancelhas arqueadas.

— Que Bill é melhor do que você! – ela respondeu. Edward suspirou, discordou com a cabeça, mas não disse nada. – Você é sensível, bondoso, um ótimo amigo, só que, você não percebeu ainda isso... Você só tem dificuldade para demonstrar isso ás outras pessoas, principalmente a Tanya!

— Você acha isso? – ele perguntou após alguns segundos em silencio. Bella sorriu.

— Sim... Eu tenho certeza, você só precisava dizer a Tanya o que você sente, para ela te conhecer de verdade, para ela conseguir te ver da forma que eu te vejo...

Edward sorriu levemente para Bella, e então pegou a mão da garota, deixando-a levemente surpresa, mas ela não puxou sua mão da dele.

— Obrigado! – ele agradeceu, ainda sorrindo Bella sentiu seu rosto esquentar, e meio envergonhada concordou com a cabeça.  Ele suspirou, antes de continuar. – Posso te pedir um favor?

— Qual? – ela perguntou.

— Só me ajude a esquecer tudo isso... – ele respondeu, deixando Bella um tanto confusa.

*.*.*.*.*.*.* Dez Razões para ser como Edward Cullen *.*.*.*.*.*.*

De primeiro momento Bella não conseguiu entender o que Edward quis dizer, mas logo depois que ele falou sobre o futebol, ela já entendeu que ele só queria ter um dia legal ao lado dela, para poder esquecer Tanya e os problemas que ele teria com sua família por causa disso.

No dia do futebol, Bella estava disposta a animar Edward o máximo que pudesse, durante todo o dia ela evitou falar sobre Tanya, assistiu o jogo de futebol com Edward e embora seu pai tivesse lhe dado algumas dicas ela não conseguia entender muito do jogo, nem mesmo se empolgar com ele, realmente futebol não era algo que a empolgava muito, mas ela não podia negar que era bem divertido ver as expressões de Edward durante o jogo, ele realmente parecia envolvido do inicio ao fim, vivia cada segundo, sorria, gritava, ficava nervoso, Bella dava risada e sentia uma grande vontade de apertar a bochecha dele, com algumas expressões que ele fazia para ela eram um tanto fofas.

Edward e Bella decidiram comer em um bar logo depois do jogo de futebol, o time de Edward havia perdido, e isso o deixou um pouco desanimado, entretanto a garota tentou fazê-lo esquecer o que aconteceu e decidiu falar sobre sua vida, ela contava de um jeito tão espontâneo que Edward dava risadas sem parar. Bella realmente parecia ter o dom para fazê-lo esquecer dos problemas.

—...E então o meu trabalho de química foi um fiasco, eu não sabia que se misturasse aquele liquido azul lá com o vermelho fosse explodir tudo,  e o engraçado é que eu fiquei amarela e por uma semana...

— Amarela? – Edward perguntou, rindo.

— É, eu não entendi também, não me pergunte da onde saiu a tinta amarela na explosão... – ela respondeu, rindo também.

Os dois riram por mais alguns segundos e então Bella suspirou e ficou calada por algum tempo antes de continuar a conversa.

— Sabe, eu estou meio nervosa, não posso negar! – ela disse de repente. Edward então parou de rir e também de comer o hambúrguer enorme que ele havia pedido, para encará-la com as sobrancelhas arqueadas. – Está chegando o dia do baile e mesmo eu estando completamente ansiosa e querendo ver as reações de todos, eu também fico pensando em como vai ser depois desse dia...

— Do que você tem medo? – ele perguntou.

Bella demorou alguns segundos para responder.

— De não ser como eu espero... – ela finalmente respondeu e em seguida suspirou. – Sei lá!

— Se seu medo é não ganharmos o titulo de rei e rainha, pode ter certeza... – ele iniciou, a fazendo dar risada. – Que vamos ganhar, já disse, eu processo a escola se isso não acontecer...

— Seu bobo! – ela disse sorrindo para ele, Edward também sorrindo encarou-a fixamente, tanto, que Bella sentiu o seu rosto começar a esquentar. – Sabe Edward, posso confessar uma coisa? – Bella iniciou, o fazendo olhá-la com as sobrancelhas franzidas, ele concordou com a cabeça. - As coisas aconteceram tão por acaso, sabe, eu ter atropelado você e nos unirmos por causa de uma troca de benefícios, mas é como dizem, as melhores coisas na nossa vida acontecem por acaso e tudo que aconteceu foi ótimo, não só por eu ter tido a oportunidade de melhorar a minha aparência, não só por eu ter melhorado o meu autoestima, mas também porque eu ganhei um amigo, o melhor que já tive até hoje...  

Edward sorriu, mas não conseguiu dizer nenhuma palavra, Bella também sorriu enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha e dava alguns goles de coca-cola.

— Você deve estar confuso, deve estar se perguntando o porque eu estou dizendo tudo isso, bom, eu vi suas respostas e verifiquei alguns testes de personalidade, vi alguns livros de psicologia e como eu disse eu cheguei a conclusão de que você é um garoto sensível, doce, além de ser um amigo ótimo e fiel, eu não precisaria nem de livros para conseguir chegar a essa conclusão, para mim tudo isso pareceu tão obvio... – ela suspirou antes de continuar. – Porém, eu acho que por causa da sua infância, da forma que você foi educado, criado, você sempre teve grandes dificuldades para demonstrar os seus sentimentos, principalmente por ser tão cobrado por sua família que quer te transformar em algo que você não é, você tem dificuldade de olhar o seu interior, de admitir o que você é na verdade, e também acho que no fundo você tem medo disso... – Edward encarou-a sem entender, mas bem curioso para saber o que ela queria dizer com isso tudo. Ela soltou um longo suspiro, antes de continuar. – Você tem medo de abrir o seu coração e se decepcionar, acho que essa é uma das maiores razões para que você não consiga se abrir com a Tanya, você tem medo da verdade, porque a vida inteira você viveu na mentira, e acha que seu verdadeiro eu pode decepcionar a sua família e principalmente você mesmo...

Edward ficou com a boca entreaberta, enquanto encarava-a fixamente, ele ainda digeria cada palavra que ela havia dito a ele.

— Nossa... – ele falou após alguns segundos em silencio. – Isso foi profundo...

Bella riu e dessa vez foi ela que segurou a mão de Edward. Ele sequer se moveu.

— Você não precisa se preocupar em agradar as pessoas, pense primeiramente em agradar a si próprio, primeiro você precisa gostar de si próprio, e se esse Edward sem emoções não te deixa feliz, coloque para fora esse verdadeiro Edward que você é, retire de dentro de você tudo que você está segurando até hoje, eu sei Edward, é difícil, ainda mais quando estamos acostumados a ser de uma forma, mas, somente assim você encontrará si próprio, quando deixar aflorar sua verdadeira personalidade...

Edward sorriu, e retirou a mão debaixo da de Bella, para colocar no rosto da garota, ela sorriu quando sentiu a mão dele acariciando-a.

— Como você conseguiu ver tudo isso em mim? – ele perguntou, ainda acariciando o seu rosto.

— Não é tão difícil, ainda mais que você sempre foi muito sincero comigo... – ela respondeu.

Edward concordou com a cabeça e de repente ele sentiu uma forte vontade de abraça-la, porem ele não entendeu essa vontade repentina e se segurou, Bella estava impressionando-o a cada dia mais, ele a admirava, como nunca admirou uma pessoa assim antes na sua vida.

*.*.*.*.*.*.* Dez Razões para ser como Edward Cullen *.*.*.*.*.*.*

...E alguns dias depois...

Bella acordou cedo naquela manhã, estava ansiosa, faltava apenas dois dias para o baile, e a cada dia que se aproximava do grande dia, ou melhor, da grande noite menos ela conseguia dormir.

            Ela vestiu uma roupa qualquer, e desceu para tomar café da manhã, era domingo e ela não teria aula, estava sem planos para o dia inteiro. Foi quando a campainha tocou, enquanto comia uma maçã ela abriu a porta, deparou-se com uma criança de mais ou menos dez anos segurando uma enorme caixa com dificuldade.

— Oi? – ela disse, sem entender.

— Você é a Isabella Swan? – ele perguntou

— Sim... – ela respondeu.

— Um garoto pediu para que eu te entregasse isso... – ele respondeu, entregando a caixa a ela.

Ela pegou a caixa e sem entender, levou até a mesa da cozinha, ela se virou para perguntar a criança que garoto seria esse, porém ele não estava mais parado na porta.

Com as sobrancelhas franzidas, ela voltou a olhar para caixa grande e toda branca, deu de ombros, e então desatou a fita vermelha que havia no meio da caixa. A abriu rapidamente, já ansiosa com o que encontraria ali dentro.

Logo, ela ficou boquiaberta.

Continua...


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Notas finais do capítulo

N/A: Iai o que acharam? Comentem!