Alma de Coordenadora Pokémon - Fita da Vida escrita por Kevin


Capítulo 3
Preciso de Ajuda


Notas iniciais do capítulo

Quero começar a agradecendo a todos que estão acompanhando a fic, especialmente aos que estão deixando comentários!

Nesse episódio vou apresentar a vocês um pouco mais da dinâmica que a fanfic vai ter!



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Alma de Coordenadora Pokémon
— Fita da Vida -
Episódio 02: Preciso de Ajuda

 

 

 

— Que zunido chato! -

 

Movi-me para tentar tampar as orelhas e abafar o som. Quando senti meu corpo vacilar inclinei-me para o outro lado, ainda de olhos fechados, tentando manter meu sono próximo ao estado de adormecida que eu estava quase saindo. Quem nunca rolou pela cama e sentiu aquele susto de dar friozinho na barriga quando sente que a cama acabou e o próximo passo seria cair da cama? Depois disso dificilmente você volta a dormir, mas eu sentia-me tão cansada e tinha tido sonhos tão estranhos que me manter na cama era a melhor alternativa.

 

— Não é zunido é zumbido! -

 

Meus olhos arregalaram-se de automático, o corpo se enrijeceu fazendo as dores surgirem aos montes, o coração passou a pulsar mais forte do que já estava pelo susto de quase cair da cama. Aquela voz! Aquela voz que me aterrorizou em meus pesadelos estava ali e parecia ser muito real! E, se isso fosse verdade, eu não estava deitada em uma cama. A cabeça se inclinou e então eu percebi estava a pelo menos quatro metros de altura.

Medo. Uma variedade de significados encaixa-se nessa palavra como lugares, linguagem, sinônimos para dunas ou o popularmente conhecido receio a respeito de algo a ponto de mexer com seu eu.

Pessoalmente, fico com o último sem tirar nem por. A noite anterior mexeu com o meu eu a ponto de eu querer rever minha listinha de coisas que tenho medo. Palhaços e tempestades perderam seus postos para escuridão e aracnídeos. Espero jamais encontrar os quatro juntos.

Eu corri por pelo menos uma hora, chorando e sentindo que meu coração ia saltar pela boca. Estava desesperada porque atrás de mim estavam dois assassinos canibais. Para todos os lados que eu olhava era apena escuridão. Meu corpo estremecia a cada passo junto com as trombadas que dava nas árvores, tropeços em pedras ou raízes e arranhões em moitas e arbustos. Eu não via nada, simplesmente seguia sem saber em que direção eu estava indo, desesperada demais para entender que aquilo iria abrir uma nova vaga na lista de “Medos da Mirian”.

Tropecei, uma raiz talvez, e desta vez fui ao chão com tanta força que não tive coragem sequer de levantar. Fiquei ali imaginando que o chão daquele ponto seria tão perigoso ou seguro quanto qualquer outro ponto, já que eu não conseguia enxergar um único palmo a minha frente. Fechei os olhos pronta para me entregar. Eu desistia fácil, essa vida de aventuras nunca foi para mim. Mas, segundos depois os abri completamente alarmada, não houvesse diferença entre abertos e fechados. Simplesmente senti algo frio e escamoso deslizar pelo meu braço direito, com um movimento estranho.

Saltei realizando um grito que não saiu, talvez por pavor ou já com a garganta machucada dos gritos anteriores. Perna direita depois da esquerda, deixando que as lagrimas lavassem meu rosto e o desespero tomasse conta da minha mente. Repetia baixinho um “por favor, por favor” sem saber exatamente o que estava pedindo e para quem. A escuridão começou a diminuir e vi uma árvore. Estava em outra clareira a única coisa que pensei foi que ali era um péssimo local.

 

— Você? - Balbuciei aterrorizada fechando os olhos.

 

Eu escolhi arriscar a árvore na noite anterior. O chão se mostrou muito perigoso e após umas cinco pancadas nela, sem que nada me atacasse, ela me pareceu muito segura e convidativa. Especialmente porque quando consegui um galho que se abria em três ramificações, onde deitei e me abracei para não cair. Posso dizer que Euzinha não era tão idiota quanto disseram no dia anterior, dormi bem e só me arrependia de não ter acordado antes de ser encontrada por Aries.

Ele estava lá, parado, com seus olhos brancos e loucos a me observar, como um predador que esperava o momento certo para dar o bote. E, por sinal, estava preparado mesmo! A frente dele estava o que estava me deixando verdadeiramente aterrorizada. Pelo negro, ossos ornando o corpo esbelto e atlético, inclusive no rabo. Olhar e ar tão cruéis que mesmo sem estar saltando fogo naquele momento, parecia já estar me queimando.

Aquele pokémon, que eu sequer sabia o nome, havia matado os Spinarks e Ariados na noite passada. Ele era o responsável pelas chamas que carbonizaram a tantos pokémon. Claro que eu não o culpava, eu havia sido salva por isso. Mas, ainda assim eu o reconhecia como a arma negra das chamas que Aries havia usado. Não se o que os pokémon pensam, mas certamente um dos falecidos aracnídeos deveria ter sentido a mesma coisa que eu senti quando o vi, medo.

Escutei o zunido ficar mais forte e foi então que lembrei, Aries havia dito que era um zumbido. Zunido era o som provocado pelo vento, quando era cortado ou passava por algo, que poderia até virar um assobio ou sussurro. Não era esse o barulho que me acordara, afinal era um zumbido som emitido por alguns insetos. Virei o rosto apenas para constatar que Aries não estava brincando, era um pokémon inseto. Ou melhor, aquele era um insetão! Mais de um metro, ferrões nas patas dianteiras e no final do corpo, amarelo e preto, com olhos gigantes e asas que se moviam tão velozes que eu desconfiava serem as emissoras do zumbido. Isso explicava porque eu achava ser um zunido, pois sentia um pouco do vento do bater de asas.

A criatura olhava-me com curiosidade, e a cada instante se aproximava. Agarrei-me mais ainda ao tronco, pronta para começar a chorar. O dia já estava claro e eu podia ter acordado antes daquelas coisas me acharem. Por que eu não acordei antes?

 

— Você tem tara por ninhos? -

 

Que tipo de pergunta era aquela? Depois eu que era a idiota! Olhei para Aries, movendo apenas os olhos. Aquele troço alado estava tão próximo de mim que temi que eu um movimento brusco o fizesse atacar-me. Ele continuava com a mesma postura louca, mas desviei minha atenção quando um dos ferrões encostou em mim. Quase gritei, mas por sorte consegui me conter e o máximo que fiz foi olhar para a criatura e apertar-me ainda mais no galho.

O pokémon parecia tentar analisar o que eu era. Talvez nunca tivesse visto um humano, ou eu estava pior do que imaginei a noite passada a ponto de não parecer humana. Usando o ferrão de um dos braços me cutucou umas duas vezes e logo uns outros quatro iguais a ele surgiram. Parei de me mexer ficando ainda mais rígida no aperto. O estranho é que o barulho de zumbido aumentou, não apenas pela chegada dos quatro, mas parecia começar a tremer a árvore onde eu estava.

 

— As Beedrills vão ficar zangadas se continuar apertando a colmeia delas assim. -

 

A fala de Aries me fez olhar de imediato o tronco que eu estava abraçando. Não era como o galho em que eu estava, era maior, mais esquisita e estava tremendo. Era realmente uma espécie ninho colmeia. Deveriam haver muitas daquelas tais Beedrills lá dentro prontas para saírem e darem um jeito na invasora, eu!

 

— Va... Vai ficar... só... olhando? -

 

Comecei a chorar, tentando não sacudir-me.

 

— Sim! - Ele deu um sorriso tão aberto que tive mais medo dele do que das Beedrills. - Você não pediu por ajuda! -

 

— O que? -

 

Eu estava gaguejando e chorando, mas aquilo deixou-me tão surpresa que simplesmente exclamei alto demais e vi que uma Beedrill saiu da colmeia. Ele esperava que eu pedisse? Ele estava vendo a minha situação e estava esperando que eu implorasse? Que tipo de pessoa era aquela? Lembrei! Do tipo assassino e canibal de olhar louco!

 

— Saiu correndo pela floresta durante a noite, imaginei que não precisasse de ajuda. - Ele me encarou de forma maliciosa. - Peça! -

 

Eu nunca fui orgulhosa. Já havia implorado em situações bem melhores. Mas, de forma alguma eu iria pedir ajuda a ele. Nunca de forma consciente eu iria aceitar ajuda de um assassino de Pokémon. Exceto quando três pokémon insetos alados com ferrões brilhantes começasse a me cutucar. Quando começaram a fazer isso eu entendi que já não estavam mais me querendo ali!

 

— P-Por... Preciso de ajuda! -

 

Eu berrei! Eu iria sussurrar, mas berrei! Por que? Eu sei lá!

 

— Houndomm use Fumaça! -

 

A boca do pokémon negro abriu-se e me apavorei querendo pular. Ele dispararia as labaredas de fogo contra os pokémon como na noite passada, mas desta vez eu estava muito mais perto, ou imaginava que estava. Mas, o que vi foi uma densa fumaça sair de sua boca e começar a tomar conta do ambiente. Eu fiquei tonta e comecei a tossir, assim como os pokémon a minha volta. Tossindo e desorientada desequilibrei-me e cai de costas.

Senti o mundo girando, bem como uma dor gigante nas costas. Eu via várias das tais Beedrills caindo, não apenas elas, como espécies de casulos também caiam árvore, assim como eu. Não eram frutos, pois não tinham uma cara de serem comestíveis e alguns pareciam possuir olhos.

Foi então algo agarrou minha perna e começou a me arrastar. Olhei e vi aquele par de olhos cruéis tão próximos, mas aparentemente me ignorando. Dentes cravados na barra da minha calça arrastando-me para junto de seu treinador, enquanto olhava o que acontecia atrás de mim. O tal Houndoom fitava as Beedrills que caiam.

Escutei o zumbido aumentar assustadoramente. Parecia quase um motor e quando olhei para a árvore vi pelo menos trinta Beedrills batendo as asas todas juntas, dissipando a fumaça.

 

— Adoro quando as coisas saem do controle! - Aries falou quando me viu aos pés dele.

 

Levantei-me apavorada enquanto o pokémon negro se posicionou para combater aquele bando que de repente havia dobrado de número. Olhei para Aries e os olhos dele faiscavam, como se estivesse diante de algo extremamente excitante. Agarrei-o pelo braço e tentei puxá-lo, querendo iniciar uma fuga. Mas, ele se soltou, me empurrando e fazendo-me cair.

Eu tentei. Eu juro que tentei! Mas, ele é louco! Só um louco fica diante de um bando de pokémon selvagens, prontos para atacar, sem pensar em fugir. Ele me chamava de idiota e eu o chamava de louco. Levantei-me e fugi, desesperada, deixando-o para trás.

 

— O que? - Escutei a voz de Aries quando começava a me afastar. - Houndoom! -

 

Olhei para trás e vi o pokémon de fogo simplesmente ignorar o enxame a sua frente e começar a correr atrás de mim enquanto Aries sacava outra pokebola. As árvores tamparam minha visão no momento que o clarão da pokebola se fez para libertar algo. Eu voltei minha atenção para minha frente e continuei correndo.

Havia uma espécie de demônio do fogo perseguindo-me e estava quase me alcançado. Eu não parava nem com galhos me acertando, arbustos me arranhando, ou mesmo com as pedras tentando me derrubar. A floresta tentava me parar, mas eu queria evitar que aquela criatura me matasse. Aries era um assassino e aquela criatura certamente iria me destroçar. Por que esse pokémon não me largava?

Algo acertou meu peito, com muita força e cai para trás. Gemi de dor e percebi ser um galho, mais forte e resistente que os anteriores. Eu agradeci por não ter acertado meus seios, a dor teria me feito ficar ali por horas. Bem, não consegui levantar mesmo não tendo acertado. Olhei e vi Houndoom parado a uma distancia considerável. Ele poderia ter me pego naquele momento, mas ficou a distancia?

O motivo silvou. Sentei-me rapidamente e vi um Ekans na direção que eu estava indo. Um pokémon cobra venenoso de corpo alongado, todo roxo um pequeno contorno dourado. Havia estudado-o na escola e sabia que se ele não se sentisse ameaçado, não me atacaria. Aquele por sinal não parecia incomodado comigo, parecia até confuso. Levantei-me com calma e olhei para Houndoom novamente com um olhar debochado.

 

— Com medinho? -

 

As vezes deveríamos ser mais humildes e apenas agradecer pelas coisas legais que nos acontecem. Escutei o silvar se multiplicar e olhei para trás. Agora eram dez deles, nenhum gostando de me ver. Escutei algo cair e olhei para frente, no chão e eram outros Ekans. Congelei e olhei para cima, sem querer acreditar naquilo. Eu sequer conseguia ver folhas, era quase um mar de longos corpos roxos agitados na árvore. Houndoom não estava com medo de um Ekans e sim do ninho em que eu novamente havia me enfiado.

Eu deveria ter batido algum recorde, invadi três ninhos de pokémon venenosos e perigosos em menos de doze horas, sem ao menos ter um pokémon comigo para me defender. Talvez Aries novamente estivesse certo. Eu tinha tara por ninhos, além de ser idiota.

Olhei para Houndoom para pedir ajuda, mas ele não estava mais ali. Eu não poderia culpá-lo de ter fugido e me deixado alo. Quando em companhia de Aries, ele tinha que proteger seu treinador, por mais louco que fosse enfrentar dezenas de Spinaraks ou Beedrills. Mas, sem ele arriscar sua vida para defender uma estranha que talvez ele conhecesse por idiota?

Os Ekans cercaram-me. Quando dei um passo para trás um saltou sobre mim. No entanto, em pleno ar ele foi acertado por uma espécie de bola de fogo surgida do nada. Chocou-se contra a árvore e chamuscado caiu inconsciente. Todos os outros olharam para a direção que a bola de fogo havia vindo. Não havia nada além da mata a nossa frente. Mas, outra bola surgiu por meio das árvores e acertou outro.

Silvares começaram. Uma chuva de corpos esguios roxeados começou, um chegou a cair em minha cabeça e então congelei de medo. Inúmeras bolas de fogo começaram e ia acertando-os enquanto irritados muitos avançavam para a mata para identificar de onde as bolas de fogo estavam vindo.

Quase todos os Ekans lançaram para a mata, com o exceção do que caíra na minha cabeça e deslizava pelo meu corpo, deixando-me em choque. Pensei que iria desmaiar, mas foi então que escutei latidos e uma bagunça iniciando-se na direção que os Ekans haviam ido. Uma luta havia começado eu não tinha ideia do que estava acontecendo. Eu queria sair correndo, mas não conseguia. Eu estava paralisada e com um pokémon passeando por cima de mim.

Por um momento, achei que ele não estava querendo chegar ao chão e sim me vigiando. Ele arrastava-se pelo meu corpo causando-me os piores arrepios. Mas, ele finalmente chegou ao chão e foi para a mata, juntar-se a estranha batalha.

Desabei no chão. Comecei a tremer e a respirar pesadamente. Eu escutava longe a batalha de forma estranha, como se fosse perto e longe ao mesmo tempo. Entrei em choque novamente, como na noite anterior. Ao menos estava entrando, mas uma bola de fogo veio em minha direção e explodiu ao me lado fazendo-me saltar. Mas, antes que pudesse ver o que a bola de fogo havia acertado algo jogou-me contra a árvore.

Colidi com a árvore e senti algo cortar minha perna direita. Fechei os olhos com dor, escutei os barulhos mais altos e Houndoom estava lutando na minha frente contra três ou quatro Ekans no local onde eu estava. O local onde a bola de fogo acertou e me tirou do estupor havia um Ekans caído e sem se mexer, e bem chamuscado.

Houndoom de repente estava ao meu lado, mordendo a cintura da minha calça e jogando-me para cima em um movimento ousado. Eu cai nas costas dele e de repente ele disparou a correr, entrando na mata contrária a que os Ekans entraram e aumentando a velocidade como se não houvessem barreiras a frente.

Eu batia em tudo! Troncos de árvores, pedras, golhas, me arranhava em tudo pelo qual passava. Gritava para ele parar e ele parecia acelerar. Berrava para que ele tomasse cuidado, mas ele parecia procurar lugares ainda piores para passar. Uma hora ele do nada parou me levando ao chão. Estava zonza, as árvores pareciam rodar em minha volta. Tentei levantar, mas a perna não deixou e voltei ao chão e vi minha calça encharcada de sangue.

Um ganido e percebi Houndoom caído e parecendo cheio de dor. Senti um pesar no coração, o mundo parecia ter parado de repente. Ele não precisava estar naquela situação, mas escolheu me ajudar, me salvar. Aquela bola de fogo não apenas tirou-me do choque, mas salvou-me de um Ekans que deveria estar para me atacar.

Tentei chegar perto, mas ele rosnou e pareceu tentar se levantar. Em batalha os pokémon sempre feriam-se, não tinha como sair sem levar um ataque. Ele estava ferido, possivelmente envenenado, por minha causa. Quando finalmente aproxime-me via a marca de mordida. A respiração estava lenda e difícil e ele já não conseguia mais se movimentar.

 

— Aries! -

 

Eu não sabia o que fazer, ele estava envenenado e iria morrer se eu não fizesse nada. Eu estava machucada, sem conseguir andar e sem nada comigo além de uma fita de concurso que peguei da minha mãe.

 

— Aries! -

 

Gritei começando a chorar. Eram as duas únicas coisas que eu poderia fazer e fiz. Por que? Não apenas porque eu estava desesperada, mas porque eu não podia deixar que ele morresse por minha causa.

 

— Aries! - Berrei mais alto e percebi que alguns pokémon apareceram curiosos. - Aries! -

 

Minha garganta doía dos gritos da noite anterior, mas eu não iria parar. Só existia essa opção. Se aquele pokémon morresse, jamais me perdoaria.

 

— A...ries! - As lagrimas nos banhavam enquanto minha voz falhava.

 

— Pare de escândalos! -

 

Ouvi a voz de Aries e tentei encontrá-lo, mas não estavam no meu campo de visão. Pior era que a visão começava a ficar turva. As forças estavam indo embora e a última coisa que vi foi um vulto loiro abaixando-se perto de mim. Tentei balbuciar enquanto desmaiava.

 

— Preciso... de... ajuda.... -


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Em breve chegaremos aos palcos!



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