Perdida em Crepúsculo: além do sonho. escrita por Andy Sousa


Capítulo 7
Em meus sonhos.


Notas iniciais do capítulo

Queridos eu queria muito saber qual foi a parte preferida da história para vocês até agora. O melhor capítulo, cena, briga, beijo, enfim rs
Quem puder mencionar nos comentários vou ficar muito feliz em ler!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/671253/chapter/7

Aneliese PDV

"Acho que as nuvens estão obstruindo meu cérebro
Como o tempo que seca da mesma forma
Que as lágrimas em meu rosto.
E você é aquele vento que me tirou do chão,
Me fez voar até eu chorar e ficar de joelhos.
Estou pondo tábuas nas janelas,
Trancando meu coração;
Cada vez que ele sorri
Eu o deixo entrar novamente.
Estou deitada em minha cama como uma garotinha
Machucada pelo grande mundo malvado.
E isto está me consumindo por dentro,
Tanto que não consigo esconder por fora.
Mas tudo fica bem
Quando você está parada no olho do furacão."

Hurricane – Bridgit Mendler

~*~

Eu estava na linda campina.

Era coberta de flores, o sol brilhava alto no céu e a brisa soprava suave. Não havia defeitos, era apenas beleza. Então o reflexo de mil luzes se fez ver sobre as plantas e me voltei para Edward enquanto ele surgia no outro lado do círculo. Minha vontade inicial foi ir a seu encontro e era um desejo avassalador, entretanto meu corpo não moveu sequer um músculo. Era o que meu coração queria e não meu cérebro.

Tinha de ser racional. Ele era nocivo para mim.

Edward sorriu muito presunçoso e só o que pude fazer foi olhar feito uma boba. Ele era tão lindo! Não era justo... Porque não podia tê-lo novamente? Seria assim tão ruim reatarmos nosso namoro? Aqui entre a beleza da flora não parecia haver julgamento, apenas verdade.

— Você pode vir até mim quando quiser – ele falou calmamente.

Prendi a respiração e inconsequentemente resolvi dar um passo, porém não consegui. Tentei mais uma vez e nada, era como estar presa debaixo de minha própria pele. Então o fitei e quis falar, quis gritar que o amava, quis dizer que queria ir para junto dele, mas não podia, foi uma tentativa perdida.

Edward permaneceu parado, deslumbrante em uma camisa fina de verão, os cabelos brincando com o vento, o olhar intenso e a boca ainda num sorriso.

— Você pode vir até mim quando quiser – reafirmou.

Ele não percebia que na verdade eu não podia.

Comecei a chorar em desespero, pois a coisa que eu mais queria no mundo estava poucos metros e ainda assim eu não podia tê-la.

“Por favor, eu quero você! Por favor... Não entende que não há nada que eu possa fazer, eu estou presa. Por favor, meu amor, não pode perceber? Eu te amo, eu quero você mais que tudo. Edward... Edward.”

— Hmmm... Edward. Eu não posso... – Choraminguei.

Havia algo macio perto de mim e abracei com força como se fosse capaz de eliminar a dor. Pude sentir lágrimas descendo por meu rosto, deixando meus olhos úmidos e isto me despertou. Focalizei o chão, depois o quarto escuro. Tudo não havia passado de um sonho? Não. Aquilo era um pesadelo. Me senti indefesa, subjugada. Senti aversão por minha própria mente por ter sido capaz de me submeter a tal tortura; havia certos casos em que sonhávamos e ao acordar simplesmente nos esquecíamos do que havíamos visto, mas agora não fora assim, eu me recordava de tudo.

Notei que o que estivera apertando era meu travesseiro, havia ficado bastante inquieta durante o sono então me ajeitei e esfreguei o rosto olhando para o teto realmente sem nada ver, por fim achei melhor ir tomar um copo d’água a fim de tentar amainar meus nervos.

Me sentei por um momento e respirei profundamente exalando em seguida. Pensei estar confusa ao ter a impressão de ver algo estranho no quarto, mas quando virei minha cabeça arfei em sobressalto.

— E-Edward?

Tomei o enorme cuidado de conferir se aquilo era mais um dos truques de meu subconsciente: levantei e andei em sua direção, estava sentado imóvel na cadeira de balanço, a não ser pelos olhos que acompanhavam cada movimento que eu fazia. Num surto de especulação trouxe minha mão para perto de seu rosto e o toquei, não estava sendo atrevida, eu esperava de verdade que ele fosse desaparecer a qualquer segundo.

Mas isto não aconteceu. Senti a firmeza fria de mármore em contraste com minha carne acalorada e observei meus dedos estremecerem ao contato. Ele continuava a me observar daquele jeito penetrante e tardamente me dei conta de que era muito real. Quase em pânico deixei de roçar sua pele, trouxe minha mão de volta e dei um passo involuntário para trás.

— Porque está aqui? – Indaguei mais do que confundida.

— Porque você está aqui – deu de ombros.

Fazia parecer fácil, eliminava sequer a possibilidade de haverem empecilhos entre nós. Era como em meu sonho: lindo e impossível.

Mas esta era a realidade e a realidade era cruel.

— Não pode ficar. Você sabe que não.

— Então me ajude.

O encarei sem entender e ele se ergueu, olhando-me agora de cima.

— Me ajude a assimilar que este não é mais o meu lugar, me ajude a esquecer o que sinto, me mostre uma forma de não pensar mais em você. Acha que isso é concebível?

Prendi meus lábios, não lhe respondi. Estava muito alterada pela surpresa e pelas cenas de meu sonho, me sentia de certa forma emotiva e não era a melhor hora para se ter um diálogo.

— Por favor, apenas vá – pedi.

Ele sacudiu a cabeça.

— Como pode mentir tão bem para si? Como pode fingir que não sente nada mais? Acha que não ouvi quando ainda adormecida disse meu nome? Não acha que isto seja um sinal de que não me esqueceu?

Trinquei o maxilar e fitei o piso em silêncio, tentei de toda forma me conter, procurei de verdade demonstrar firmeza, mas falhei, quando meus olhos passaram outra vez aos seus havia lágrimas embaçando minha visão.

— Sim, você está certo, eu não o esqueci. Tento dizer a mim mesma que sim, que está tudo bem, mas não está. E é porque ainda é recente e ainda dói muito. Deixar de amar você está sendo a coisa mais dolorosa que já enfrentei, mas eu não vou voltar atrás. Quantas vezes mais terei que dizer isso? Eu quero uma vida que valha a pena, quero confiar novamente, quero sentir toda aquela alegria sem fim, aquele anseio de ter a pessoa que gosto ao meu lado. E estou me esforçando para encontrar isso tudo em Jacob, porque ele é meu futuro, não você.

— Não diga isso. Não pode ter certeza de como o futuro vai ser.

— Sim, não posso. Incerteza é a palavra que define o que está por vir, mas no que disser respeito a mim farei o possível para manipular o destino. Quero uma história diferente, um recomeço. Não vou cometer o mesmo erro me colocando na linha de fogo outra vez.

— Aneliese seja razoável. Pelos céus! Percebe o que está dizendo? Acha mesmo que a solução é sem envolver com um lobo? Não entende que há perigo? Vi perfeitamente quando ele a empurrou enquanto discutíamos, não é um ser racional.

— Aquilo foi sem querer. Jacob não é a pessoa que você faz parecer, ele é um bom amigo, cuida de mim.

— Entendo. E povoa seus sonhos e pensamentos assim como eu?

Fiquei quieta, desprevenida. Edward sabia como me pegar de guarda baixa.

— Não sabe nada sobre o que penso – declarei com rispidez.

— Está enganada, sei mais do que imagina e não preciso de meu dom para ter a capacidade de desvendá-la. Eu a conheço como nenhum outro e você não vai conseguir o que pretende, não vai ser capaz de me esquecer, muito menos de deixar de me amar. E eu não vou facilitar seu lado, não vou ajudar seu plano absurdo de me manter longe de você.

Minha feição ficou lívida.

— P-Plano absurdo? – Me fez engasgar com as palavras.

Seu semblante se atenuou e ele quase sorriu. Se aproximou o bastante para que eu pudesse sentir seu hálito soprando em meu rosto, tentei convencer a mim mesma de que a sensação não era boa.

— Porque dificulta tanto as coisas? Sabe que a amo, sabe que a quero mais que tudo. Errei, mas estou implorando que me aceite de volta. Você vai mesmo esperar? Vai se convencer de que não há esperanças? Aneliese o tempo passa rápido. Jamais desistirei de você, mas talvez depois não seja mais tão fácil perseguir a felicidade. Lembre-se de que nenhum de nós sabe o que o destino reserva.

Franzi o cenho em resposta as suas palavras.

— Você é um vampiro, é imortal e quase indestrutível. O que poderia te assustar?

Sem pedir, sem sequer dar aviso colocou as mãos sobre minhas bochechas segurando meu rosto em frente ao seu.

— Perder você. Não há nada mais capaz de acabar comigo.

Desviei o olhar com violência e me afastei vários passos.

— Então é uma pena, porque isto você já fez.

Ele tentou dialogar, mas teve de sair às pressas me avisando que Charlie havia acordado. Quando o xerife chegou ao quarto me encontrou de pé e dei a desculpa de que havia me levantado para tomar água.

— Ouvi vozes. Estava falando com alguém? – Indagou circunspecto às minhas costas enquanto eu descia os degraus.

— Não, eu não falava com ninguém. – Dei ênfase a ultima palavra esperando que nosso visitante, caso ainda estivesse por perto, ouvisse com clareza meu desprezo.

Charlie voltou para a cama e em seguida eu também, quis me perder em pensamentos, mas não consegui, pois o sono me alcançou rapidamente.

Não sonhei com mais nada até o amanhecer.

— Já sabe o que vai usar Liese?

— Me perdoe. O quê?

O refeitório estava barulhento e abarrotado, as pessoas conversavam animadamente porque o dia estava bom, fazia um sol fraquinho, mas acolhedor e era o suficiente para atingir o humor de todos. Jessica se sentava ao meu lado e não ficou satisfeita quando se deu conta de que eu sequer dava bola para o que dizia.

— O baile é neste sábado. Você vai, não é? Mesmo com esse machucado em seu braço – fez uma careta ao fitar as ataduras.

— Jess, Liese acaba de nos contar que foi a um velório, acredita que este seja o melhor momento para falar sobre comemorações?

— Ai Angela, o que é que tem de mais?

— Tudo bem. O falecido era amigo de Charlie, eu o conhecia, mas não éramos muito próximos. De todo modo o que quero dizer é que definitivamente irei ao baile – ensaiei um sorriso.

Desta vez me pareceu que a animação de minha amiga foi genuína, ela planejava afoita uma ida a Port Angeles para fazer compras e imediatamente me inseriu no grupo. Não achei ao todo ruim, era melhor fazer aquilo acompanhada, seria bom me distrair. De fato, antes de ela reivindicar minha atenção eu estava mergulhada em pensamentos melancólicos, o encontro que tivera com Edward parecia alucinação e me perturbou como uma.

Agora só o que conseguia pensar era que ele não estava aqui - em dias de sol os Cullen tinham de se esconder. Havia deveres de matemática, espanhol e trigonometria exigindo minha atenção, mas nada era suficiente para me ajudar a ficar absorta.

O que estava acontecendo comigo? Pensava que segurasse as rédeas da situação, mas ele simplesmente surgia e as tomava de minhas mãos sem o menor esforço. Era ridículo que eu fosse suscetível a mudar de opinião quando ele estava por perto. O sentimento remanescente era muito forte e enervante. Estava desapontada por meu baixo desempenho e justamente por isso usaria armamento pesado, não estava nessa guerra por acaso, não estava nela para perder, se o inimigo avançaria com todas as forças ele veria logo que eu não era alvo fácil de abater.

Isto por sua vez significava passar bons momentos ao lado de Jacob no baile de inverno. Ele merecia e eu também.

Acabei me envolvendo no bate-papo e me vi discutindo sobre assuntos que há muito tempo eu não mencionava, eram coisas para se fazer com as amigas. Nosso grupo era pequeno, apenas Jessica, Angela, Lauren e eu, mas era suficiente para garantir a diversão. Como não podia dirigir Jess ficou de me buscar em casa logo depois que saíssemos da escola, por sorte eu teria como retribuir o favor em dinheiro de meu próprio bolso, pois o trabalho como eu já dissera me rendia o suficiente para suprir estas pequenas necessidades.

Depois que o sinal soou e voltamos às nossas salas não demorou muito até que o horário de saída chegasse, Charlie me esperava no estacionamento e me precipitei ao seu encontro. Já dentro da viatura me senti mais segura para lhe contar sobre o plano e ele sequer fez objeção. Percebi que seu semblante estava abatido e isto me incomodou.

— Está tudo bem?

Parecia perdido em pensamentos observando a estrada.

— Vai ficar – procurou sorrir.

— Charlie, se quiser eu posso ficar, não me incomodo de ir outro dia, você mesmo pode me levar se quiser, quero dizer, se isto o deixar mais seguro.

— Confio em você Aneliese e não vou estragar seu passeio, acredite, nem em meus melhores dias eu seria companhia mais adequada que suas amigas. Só de imaginar aquelas lojas imensas e cheias de roupas já começo a me sentir mal – fez piada.

Eu gargalhei e ele esboçou uma risada. Quando chegamos a casa abriu a carteira e tirou algumas notas de dentro, oferecendo-as para mim. Eu recusei veementemente.

— Pegue garota, eu estou lhe dando. Você tem se comportado bem nos últimos dias, fez por merecer. Sabe, se Bells estivesse aqui eu faria todo o possível para garantir que ela tivesse tudo de que precisasse e para que fosse feliz. Ela está feliz com seus pais, não está?

Quando me olhou presenciei uma amargura implícita em seus olhos, o luto ainda pesava sobre seus ombros e minha garganta se fechou na solidariedade que senti por sua dor. Engoli em seco antes de responder:

— Meus pais são loucos – ri. Depois mantive a seriedade. – Mas são as melhores pessoas do mundo! Eu não tenho dúvidas de que estão cuidando de Bella com todo o carinho e como se fosse sua própria filha. Eu não estaria aqui se sequer suspeitasse que falta algo a ela Charlie, acredite em mim.

Ele assentiu.

— Sim, eu sei. Bem, pegue o dinheiro, compre essas coisas rosa, com laços, cheias de frescura. É seu baile, não acontece muitas vezes na vida.

Vi que ele ficaria mais tranquilo se fizesse sua vontade e desisti de tentar recusar, por fim lhe agradeci e desejei um bom retorno ao trabalho, então logo eu estava sozinha fazendo o caminho para dentro da residência. Tinha de fazer deste um dia animado, era minha última folga da Newton’s e tentei não pensar que fosse uma diversão culpada. Quando eu voltasse para a loja tornaria a trabalhar da melhor maneira que pudesse.

No conforto da casa tive a sensação de algo estar faltando e enquanto subia as escadas percebi que secretamente estivera esperando que Edward pudesse estar aqui, como se ele fizesse parte da decoração e fosse essencial. Eu estava soando ridícula! Todavia meu anseio não era completamente sem fundamento, afinal ele não me dera trégua desde a segunda-feira. Será que finalmente havia desistido de me procurar? Será que algo que eu lhe dissera pela noite enfim surtira efeito?

Que bom, conseguiu o que queria Liese. Não era isso o que queria?

Minha mente idiota pensava que estava em posição de me julgar.

Sofremos juntas quando ele está aqui, não se esqueça disso, lembrei-a.

Chegando ao quarto me dei conta de quão insana devia parecer. Eu estava em uma discussão comigo mesma! Sacudi a cabeça e procurei me centrar, havia coisas mais urgentes em que investir minhas forças.

Não me demorei nada, Jessica havia sido muito literal quanto à sua vontade de chegar logo no município vizinho, preparei minha bolsa com os documentos, o dinheiro e algumas bobeiras como gloss labial e um espelho. Posteriormente voltei à cozinha e devorei às pressas algumas barras de cereais. Escovava meus dentes no momento em que ouvi a buzina soar exigente e me apressei recolhendo meus pertences enquanto fazia o percurso até a saída.

Fui a última a entrar no Mercury e ocupei o banco de trás junto de Angela, Jessica acelerou enquanto descia a rua e meu estômago afundou um pouquinho ao me recordar de que ela gostava da velocidade. Torci para que chegássemos a salvo.

A preocupação, entretanto se mostrou superficial, logo havia me esquecido de qualquer problema, rindo incansavelmente das palhaçadas que fazíamos. Falamos sobre todo o tipo de assunto, elas me contaram como haviam sido os bailes anteriores e me asseguraram que apesar da decoração brega dava para se ter uma noite agradável. Era cerca de uma hora de Forks até Port Angeles, contudo o clima fresco e as conversas aleatórias tiveram efeito positivo sobre o tempo que pareceu voar.

Cedo demais pude ver os contornos das construções à medida que nos aproximávamos e logo estávamos no centro comercial à procura de um lugar para estacionar. O local estava movimentado, repleto de turistas e Jessica só conseguiu encontrar uma vaga em um canto afastado, o que a aborreceu imediatamente.

— Com tantos dias para as pessoas virem fazer compras elas têm de escolher justo hoje? – Queixou-se enquanto desligava o motor.

Fui aconselhada a deixar o casaco no veículo.

— Está um dia quente, você não vai precisar dele tão cedo, além do mais é mais fácil conferir os produtos se estiver com as mãos livres – avisou Lauren.

Para alívio de Jessica enfim alcançamos a calçada e começamos a caminhar de volta para perto dos estabelecimentos.

— Aonde vamos?

— Só há um lugar promissor por aqui, é uma grande loja de departamentos, porém acredito que não teremos problema em encontrar o que precisamos – Explicou Angela.

— Espero que não. – Concordou Lauren. – Tomara que os vestidos legais ainda não tenham sido vendidos.

Era estranho saber que havia poucas opções, vivendo quase toda minha vida em uma metrópole eu nunca lidava com este tipo de contratempo. Logo vi que não poderia ser muito exigente ou acabaria ficando sem nada.

Bem, Lindy não está aqui para ditar as regras então talvez eu tenha chance.

Era irônico pensar que mesmo sendo mais fácil sem ela eu desejei sua presença.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Perdida em Crepúsculo: além do sonho." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.