Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Criançaaaaaaaaaaaaas! Quando eu estou triste gosto de escrever pra vocês e com isso criei um bônus de postar hoje. Espero que gostem desse casamento, dei o meu melhor. BEIJOS!



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Logo as trombetas reais tocaram e o cântico de entrada foi ouvido. Jon começou a caminhar a passos firmes por entre os convidados. O corpo ereto e a cabeça reta em nada mostravam a imponência que só seus olhos sabiam revelar com exatidão. Ele chegou ao altar e parou de frente aos convidados. Tentou permanecer alheio aos olhos dos nobres, mas não pode deixar de notar a censura e desconfiança. Jon encontrou Bran e Rickon bem a frente das cadeiras, ambos juntos de seus valetes e o pobre bonachão, Hodor; sorriu pela primeira vez. Pelo menos sua família ali estava.

A marcha nupcial começou imediatamente, fazendo com que todos se levantassem e olhassem para a porta. Logo os olhos de Jon saíram do chão e encontraram a figura mais linda que já vira na vida, sentiu-os brilhar em fascínio.

Dany caminhava sustentando seu olhar ao dele, estava insegura e as mãos apertavam com força o ramalhete de rosas vermelhas e amarelas.

Jon estava lindo naquela roupa, interveio o coração de Daenerys, e não pôde deixar de notar a ternura que tomou conta de seu coração.

Todos a olhavam com verdadeira devoção, notou que imediatamente quando viram sua coroa, os olhos da multidão brilhavam no que só poderiam ser lembranças de sua mãe. Ela voltou seus olhos para o noivo e ele lhe sorriu abertamente, arrancando de seu interior um suspiro velado. Aos pés do altar ela estendeu sua mão para ele e Jon a segurou com força. Enlaçou-a pela cintura e juntou sua mão esquerda a dela, logo ali estariam as alianças daquela união.

Eles olharam-se tão de perto e naquele lugar não souberam dizer o que viam nos olhos um do outro, mas sabiam onde queriam estar, exclusivamente por amor.

O Alto Septão começou a celebração e em maior parte ouvia-se o silêncio dos convidados atentos as suas palavras, exceto por Lady Margot que fungava e enxugava as lágrimas com um pequeno lenço, Tyrion a olhava com estranheza. Era uma mulher muito bonita, apenas alguns anos mais velha que ele, mas podia-se ver que nela havia algo instigante e belo. Afastou os pensamentos, não poderia tentar nada com uma donzela sozinha, já havia tido experiências ruins o suficiente com plebeias.

 

— A senhora deveria se acalmar, afinal a rainha precisará muito da senhora por hoje. - Disse Tyrion tentando amenizar os pensamentos.

— Ora Milorde, não pode ver o amor dos dois? - Disse fungando. - É inegável que já se gostam em tão pouco tempo.

— A senhora tem ideias românticas demais. - Ele a olhou de soslaio.

— E o senhor não? - A mulher o olhara intrigada.

— Penso na racionalidade das coisas, o amor só nos enfraquece e nos torna voláteis.

— Então Lorde Jon e Dany não podem se apaixonar um pelo outro? - Ela tinha um tom sarcástico em sua pergunta.

— Claramente precisam, uma vez que são rei e rainha, porém precisarão tomar decisões mais importantes que isso.

 

Lady Margot ignorou os comentários de Tyrion e continuou a assistir a celebração. O casamento corria como o esperado, era solene e simples a pedido de Jon. Dany concordara, pois não queria que represálias contra ele pudessem acontecer.

 

— É hora dos noivos proferirem seus votos diante da Fé dos Sete. - O Alto Septão deu a ambos um pequeno pergaminho com os juramentos. - Digam juntos e assim receberão as bençãos dos Deuses para governar a terra e para amar um ao outro.

— “Fé dos Sete, os Sete dias, as Sete noites, as Sete cores do Arco-Íris, os Sete astros, as Sete notas da canção e os Sete Reinos. Minha coroa, minha vida, meus decretos, meu juramento, meu apoio, minha regência e meu trono. Minha alma, minha metade, meu coração, minha paixão, minha empatia, minha devoção e meu amor. Te recebo e te entrego nas mãos dos Deuses e lhe prometo fidelidade e paciência, meus sentimentos e minha obediência.” - Jon se ajoelhou a sua frente olhando-a com calor. Morett trouxe em uma almofada a coroa de Aerys II e a deixou perto de Dany. Ela quebrou o protocolo e também se ajoelhou, arrancando murmúrios baixos de todos os presentes.

 

— Se você se ajoelha, eu me ajoelharei. Se cair, então nós dois cairemos. - Ela colocou a coroa em Jon e beijou-o com devagar. Todos aplaudiram.

— Eu os declaro marido e mulher, rei e rainha. Guardiões do Sete Reinos e instrumentos da Fé dos Sete. Vida longa aos Reis. - O coro de “Viva!” retumbou o salão.

 

Violinos alegres tocavam músicas vibrantes e baladas antigas. Logo todos os lordes e damas vieram rodear rei e rainha disputando um pouco de suas atenções. Jon foi respeitoso e conversou o suficiente, prestou atenção a tudo o que era comentado. O novo Rei era articulado e sabia responder até as perguntas mais escorregadias. Sorria como era devido, seu olhar era generoso, embora Dany não sentisse o mesmo dos convidados que sorriam para o marido. Logo a rainha resolveu salvá-lo e retirou-o do meio da multidão, levando-o ao trono.

Foi colocado junto ao Trono de Ferro uma réplica idêntica, porém Jon a conduzira ao verdadeiro, ela o repreendeu com o olhar.

 

— Este é seu, lutou por ele e ninguém o tirará. - Ele sorriu galante.

— Você é meu idem, Jon. Aos olhos dos Deuses somos iguais. - Ela acariciou seu rosto.

— Vamos perder as festividades se continuarmos essa discussão. - Ele ajudou Dany a sentar-se e sentou-se a seu lado.

Música, comidas e muita bebida. Assim era definida a festa de casamento da coroa. Vários plebeus deixavam presente e reverências aos pés de ambos, dançavam, cantavam e encenavam as aventuras dos Targaryen ao longo dos séculos. Jon ficara fascinado com o esmero que era tratado pelos mais pobres, tão órfãos de alguma coisa quanto ele fora.

 

— Vossa Graça? - O sorriso genuíno de Bran apareceu frente a ele. - Felicidades!

— Bran! - Ele levantou rapidamente indo até a cadeira do irmão. - Que bom te ver. - Rickon! - Ele bagunçou os cabelos do garoto e sorriu.

— Pretende ainda voltar para Winterfell? Agora você é o Lorde de lá agora.

— Por uma questão de nome, Bran. Preciso ficar aqui, porém os guardas reais ficarão com você. Você cuidará quando eu não puder. - Bran sentia-se mais responsável por seu castelo, e Jon entendia o porque. Amava Winterfell tanto quanto os outros Starks, porém lá nunca fora seu lugar, era de Bran e sempre seria.

— Poderemos ficar mais alguns dias, não gosto de deixar o castelo desprotegido, mamãe sempre dizia que deve haver um Stark em Winterfell.

— Sim, ela tinha razão. - Passou a mão em sua cabeça e decidiu que não deixaria o garoto ver a mágoa que ainda tinha por Catelyn.

— Oh sim! - Bran lembrou-se. - Ghost está conosco, ele não quis ficar no Norte, sabia que viríamos te ver.

— Vamos ver se alguém pode trazê-lo.


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Notas finais do capítulo

COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM! Gostaram? Beijos e até a próxima.



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