Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Crianças, comentem mais! Preciso saber o que acham de verdade ok? O que será que vem por aí?



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– Não sei se é prudente, afinal Vossa Graça é a rainha.

– Ora, Milorde, preocupa-se demais com etiquetas. Sou uma jovem comum, como qualquer plebeia que conhece. - Ela se levantou e colocou vinho para os dois. Deu um dos copos na mão de Jon e puxou-o pela mão para sentar-se ao seu lado.

– Conversaremos sobre amanhã, Vossa Graça? - Ela tomou boa parte do vinho e aproximou seu rosto do dele.

– Shiii, Dany! - Ela disse num sussurro. - Pode me chamar de Dany.

– Ok, Dany! - Ele engoliu a seco e sorriu desconcertado. Ela olhava cada centímetro de seu rosto e ele tinha certeza que deveria estar corado de vergonha. Como seria qualquer garota? Ele nunca tinha visto garota igual.

– Tenho algo pra você, Jon. Posso chamá-lo assim? - Ela deu-lhe o mais lindo sorriso e o lugar retumbou de luz e energia, um calor de Targaryen. - Uma proposta, um pacto se preferir assim, e uma solução para seu problema.

– E qual seria, Voss … Dany? - Bebeu o vinho para molhar a garganta e para tomar certa distância, estava quase travando com a proximidade dela. Audaciosa era a palavra que lhe vinha a mente.

– Case-se comigo e eu lhe darei o maior exército e também compartilharei dos Dragões com você. Preciso de um rei e você precisa de sua arma para ajudar seu povo.

– O que? - Quase cuspiu o vinho. - Vossa Graça, eu … - Foi interrompido com um sorriso e o dedo indicador de Daenerys em seus lábios.

– Dany! - Sussurrou numa prece.

– Não posso me casar com você! - Levantou-se abruptamente. Que loucura essa mulher pensava em fazer? Ele? Rei de toda Westeros? Um bastardo? Tinha traços do pai, só poderia.

– Ora, e porque não? Você poderá ter tudo o que precisa e eu terei meu rei para governar o povo. Nada muda em sua vida, Jon Snow, exceto que será o rei de tudo o que seu olhos alcançam ou não.

Ele deveria considerar isso? Ter recursos para combater os White Walkers? Ser rei estava definitivamente no último item de realizações da década. Daenerys não poderia esperar que ele, o bastardo de Eddard Stark, tomasse posse de algo que somente um homem em berço de ouro poderia. Ele provavelmente teria que lhe dar filhos, e ainda pensava como antes, não poderia colocar um bebê no mundo para sofrer por sua culpa de ser o que é. Fechou os olhos diante das dolorosas lembranças da infância, especialmente de Caitlyn Stark.

– Não posso, Dany! - Daenerys não viu seu rosto, mas ouviu a dor presente naquela voz. Não poderia deixar que isso a fizesse desistir, precisava continuar.

– Jon, te prometo que terá o que quer e daremos um jeito de te livrar disso, mas peço que considere o fato de que pessoas inocentes poderão perder suas vidas, seus companheiros da Muralha para começo. - Ela precisava usar todas as armas, não poderia medir esforços nenhum. - Tem minha palavra que no momento que tudo acabar, consertaremos isso e você poderá voltar para casa.

E ali estava, ele não tinha casa. Sempre vivera em Winterfell, mas aquele lugar nunca fora seu lar de verdade e por esse motivo escolhera a Muralha, preferia mil vezes estar lá mesmo que separado dos irmãos que mais amava.

Ele em seu coração sabia que seu destino era salvar aquelas pessoas que estavam em perigo e não pode deixar de pensar em Sam, Gilly, o bebê e em todos que ali ficavam, alguns que a sua maneira defendiam o Norte. A qualquer momento os White Walkers voltariam e fariam a Muralha vir abaixo com tudo o que tem nela, seus amigos e seus desafetos misturados ao gelo. Não poderia suportar tal pensamento.

– Ok! - Disse de costas para ela. - Apenas ajude-me com isso e eu lhe honrarei como seu marido e rei.

– Bom, acho que realmente fez um bom negócio, Jon! - Ela se levantou com um sorriso enigmático nos lábios. Foi até sua mão e pegou o copo que jazia vazio. - Isso merece um brinde. - Ela encheu ambos os copos e lhe estendeu um, sentou-se na cama outra vez. - Brinde comigo, meu futuro rei.

Ele sentou-se junto a ela e pode ver o lampejo das velas lhe envolverem numa áurea irreal. A pele dourada mostrava seu brilho e sua imponência, porém não perdia seu jeito doce de olhar. Seus olhos pareciam pedras que brilhavam no reluzir do Sol. Linda, revigorante como o nascer da manhã.

Sentou-se a seu lado e tilintaram os copos no ar sorvendo o conteúdo quase que por completo. Quando os copos se baixaram, a ebriedade subiu-lhes e sorriram, leves e sem culpas ou recriminações. Por um momento só se ouvia a risada de ambos por nenhum motivo aparente, mas que logo se tornaram olhares confidentes, presos um no outro.

– Esqueceu algo, Jon Snow. - Afirmou Daenerys aproximando-se de Jon cada vez mais bem lentamente.

– O que, Dany? - Ele olhou seus lábios vermelhos e por um momento seu mundo estivera ali cada vez mais perto.

– Todos os pactos são selados com um beijo. - Ela pegou os copos e colocou-os no chão, colou seu corpo ao dele e lhe segurou as mãos, suadas, frias como os ventos nortenho deveriam ser; fechou os olhos.


Ela encostou seu nariz no dele, e sentiu o cheiro masculino imerso em vinho do reino. Podia sentir o coração bater descompassadamente, nada lhe faria mais bem que derreter-se em Jon Snow, seria como abraçar o Sol e deleitar-se da ideia. Abriu os olhos e encontrou os dele, confusos, porém com um fogo consumidor. Ela tocou os lábios, ainda olhando-o e eles se entregaram a onda de sensações nos lábios um do outro. Jon fora tímido e deu pequenos selinhos. Daenerys encrustou os dedos delicadamente pelos cachos castanhos e segurou-lhe a cabeça, abrindo espaço para beijá-lo como ele merecia. A boca quente e forte, a deixaram por um momento perdida num mundo só deles, onde todos os sons e cores deixaram de existir. Jon pousara os dedos nas bochechas de Dany e depois segurou-lhe com ternura. As línguas buscavam-se sedentas por cada segundo, cada laço de fogo que os unia ali. Jon perdeu o comando do corpo e então abraçou-a forte. Uma mão pousara em sua nuca e a outra acariciava sua cintura delicada, sentia-se sem controle de ações e mesmo a razão que o fizera balancear o pedido de casamento, fora totalmente dissolvida como areia no mar. Sentia-se completo no beijo dela.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? COMENTEEEEEEEEEEEM!



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