Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

E aí gente, voltei! Espero que estejam gostando! Comeeeeeeeeentem, estou insegura pra caramba ok?



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– Vossa Graça, onde pensa que vai? - Lady Margot levantara silenciosamente e provavelmente já estivera ciente da inquietude dela durante toda a noite. A mulher parecia um gato, silenciosa e perspicaz e por isto, odiava gatos.

– Lady Margot? - Ficou sem respostas, o que mais poderia dizer? - Eu estava indo olhar meus filhos, sonhei com eles. - Mentiu.

– Ah, compreendo. - Disse a aia com a voz tranquila. - Por acaso Vossa Graça possui algum Dragão chamado, Jon? - Arqueou uma sobrancelha e Daenerys viu as palavras lhe fugirem.

– Ora, mas é caro que não! Que pergunta tola. - Emendou tentando passar uma verdade longe de existir ali. - De onde tirou isso?

– Ora, eu ouvi a senhora dizer o nome dele diversas vezes. - Alisou a cama de Daenerys e sentou-se. - E ao analisar toda a sua, como diria … - Procurou a palavra mais apropriada - Empolgação durante os sonhos, suspeito que a senhora esteja indo de encontro ao Milorde de Winterfell, acertei? - Olhou com um olhar divertido.

– Não venha me julgar. - Abriu o jogo e deu-lhe as costas.

– Não a julgo, na verdade se tivesse a sua idade, Vossa Graça, eu faria exatamente o mesmo ou até mais. - Daenerys olhou-a e a aia corou sem perder a postura.

– Então vai parar de me fazer este sermão que é um bom castigo dos Deuses, para que eu possa partir? - Perguntou impaciente.

– Vá, mas volte antes do amanhecer. Sabe que estas paredes tem ouvidos e bocas bem linguarudas. - Disse Lady Margot divertida.

– Tenho certeza que isso a senhora poderá consertar por mim. - Dany piscou e saiu porta a fora.

– Ora, não esteja tão certa assim, querida senhora. - Disse ela aos suspiros e voltou para seu quarto.

Dany subia as escadas do castelo com uma incompreensível pressa, foram degraus e mais degraus que a deixavam em ansiedade por revê-lo. Chegou até o corredor e foi se esgueirando pelas portas tentando encontrar o quarto, as pedras lapidadas deslizavam por suas mãos e logo sentira-se perigosamente feliz. Uma pequena aventura no início de uma paixão fugaz.

Logo encontrou uma porta entreaberta que deixava escapar pequenos feixes de luz. Ela olhou pela fresta e ele estava ali, lendo um livro com toda a atenção. Pousou seus olhos no cenho franzido, atento as páginas, as sobrancelhas, por vezes, demonstravam surpresa ou confusão. Os olhos de Jon Snow, lindos e expressivos despertavam o anseio de mergulhar neles até que pudesse não ver o caminho para voltar. Foi descendo os olhos e contemplou seu tórax com o corpo quente de desejo. Tinha a barriga talhada e perfeita, poderia sentir o quão forte era somente por olhar, desceu um pouco mais e percebeu que ele estava com uma calça mais larga, relaxado em sua posição de leitor. Algo lhe expirava realeza, numa mistura perigosa de delicadeza e perversão. Foi quando ele desviou o olhar do livro e pareceu ter pressentido sua presença.

– Daenerys? - Viu Jon pronunciar seu nome numa balbucia confusa e incrivelmente sexy. Ficara com a sensibilidade a flor da pele.

Jon foi até a porta e com muito cuidado a abriu, não conseguiu ver ninguém, mas o cheiro de rosas estava em todo o lugar. Ele sentia isso na presença de Ghost que ficara em si. O lobo permaneceu em Winterfell para cuidar de Bran, porém sempre sua ligação com o animal era intensa, especialmente depois de passar tanto tempo em seu corpo. Ele seguiu aquele cheiro e soubera que a rainha estivera lá, mas qual seria o motivo? Será que desconfiava de sua lealdade? Não, não poderia imaginá-la assim tão déspota. Lanceou pelo primeiro corredor e viu uma capa esvoaçante passar por entre as entradas, ele andou sorrateiramente e escondia-se em cada marquise onde cabia. Vira a capa pela segunda vez, mais de perto e o cheiro acentuou-se mais, enebriando e embriagando seu olfato selvagem.

Logo o desejo pela caçada foi inevitável, apenas esperou. Aguçou seus ouvidos e descobriu passos lentos e prudentes que não os seus. Os sons foram ficando cada vez mais próximos e ele se preparou. Quando num relance o vulto passou por si, pegou-o nos braços com força e tapou sua boca para que não gritasse. Nada foi ouvido, nenhum sussurro ou gemido, apenas o silêncio em sua mão.

Jon virou seu corpo na direção dos olhos, queria ver o seu rosto e provar por si só o que a capa ocultava em seu interior. Puxou o capuz e então vieram-lhe olhos cor de violeta, revelando posteriormente o rosto jovial e bonito de Daenerys.

– O que faz aqui, Vossa Graça? - Perguntou-lhe em um tom frio como o aço. - Procurar alguma traição de minha parte?

– Milorde poderia me soltar? - Retrucou em tom desafiador.

– Não até dizer o que pretendia fazer. - Disse entre dentes.

– Não estou armada, Milorde. Vim ver se estava bem e instalado, nada mais. Andei com insônia esta noite e é comum me ver caminhando por onde me sinto segura. - Mentiu. O castelo de sua família dava-lhe arrepios tremendos só de imaginar o que se passara ali em todos aqueles anos, nunca se aventurara tanto naqueles becos e corredores, pois queria poder não afrontar o passado para que o mesmo não ressurgisse das cinzas.

– Não é prudente termos essa conversa aqui. - Vinham sussurrando uma briga e um embate onde os dois estavam no páreo.

– Vamos a seu quarto então. - Dany colocou as duas mãos no tórax nu de Jon e pôde sentir o calor emanando de ambos os corpos. Por sorte segurava-o, pois teria perdido o equilíbrio ali mesmo tamanho o frisson daquele pequeno toque. - Creio que ninguém nos verá. Poucos passam por aqui.

Jon não sabia recusar um pedido tão encantador, tão próximo do seu rosto e que tivesse olhos tão brilhantes. Era possível ver o firmamento neles e teve a estúpida ousadia de baixar os olhos para seus lábios.

A boca pequena e carnuda da rainha o deixou sem respiração. A boca molhada e convidativa não ajudou na decisão e ele voltou a penetrar-se em seu olhar, nunca poderia dizer não para aquela mulher.

– Não cometa nenhuma estupidez, por favor. - Disse em transe, para si mesmo, porém Dany respondeu.

– Não serei nenhuma tola, Milorde. Ainda não me conhece.

Encaminharam-se para o quarto de Jon Snow as pressas, queria ele em primeiro lugar preservar a imagem imaculada da rainha, ainda que os comentários fossem contra qualquer coisa parecida, inclusive eles também pouco importavam.

Quando entraram, Jon convidou a rainha para sentar-se em sua cama uma vez que não haviam cadeiras ali.


– Porque ainda está em pé, Milorde? - Perguntou em um tom sedutor. - Eu não solto fogo como meus Dragões, pegue para nós o vinho e sente-se ao meu lado. - Ela bateu no colchão de sua cama com um sorriso enigmático e ele soltou um gemido. A mulher não ajudava seu corpo a aquietar-se como manda a etiqueta do bom cavalheiro.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que será que vem? Comentem muuuuuuuuuuuuito! Beijos!



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