Bed Of Blue Roses - DaenerysTargaryen/Jon Snow escrita por Bruna Herrera


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Depois desses trabalhos todos, estou passando por uma crise de criatividade, mas a medida que as teorias sobre Jonerys começam a aparecer, eu fico cada vez mais estimulada a continuar e claro, o comentário de vocês ajudaram demais. Obrigadaaa!



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Jon tentava segurá-la, enquanto Dany se debatia corajosamente. Ele pôde ver o quanto o temperamento de Daenerys o deixava descontrolado emocionalmente. O lobo pedia para que ele libertasse seu instinto dominador, o macho controlando a fêmea rebelde, porém o lado humano de Jon resistia e lutava contra aquilo, ela não era um adereço ou objeto, era sua esposa, seu idem, não faria nada para feri-la ou diminuí-la. Sem muito o que fazer, e vendo que ela ficava mais furiosa por não conseguir se soltar, beijou-a, o que a calou parcialmente. Soltava murmúrios na tentativa de escapar dos lábios firmes de Jon. Aos poucos a força cedia e dava lugar ao carinho, uma magia inexplicável que aprisionara a fera que existia em ambos.

 

— Faz ideia de como me deixa louco? - Disse ofegante. - Não posso ser racional ao seu lado, minha rainha.

— Saia agora, Jon. - Ela disse num sussurro, incerta.

— Seu corpo trai suas palavras. - Mordeu-lhe levemente o lóbulo da orelha.

 

Ele acariciou a pele molhada e nua, trilhando até o meio das pernas de Daenerys, tocando seu clitóris, fazendo-a gemer com entrega. Jon sorriu e sentiu que tinha destruído as barreiras da amada. Fez movimentos circulares com o polegar e introduziu o indicador. Dany colocou as mãos por baixo das calças encharcadas do rei, e arranhou suas nádegas, se entregando completamente. Enquanto Jon ia direto para sua feminilidade, distribuindo beijos pela pele salgada. Ele a sentou e a beijou intimamente, lambendo-a cada canto e a cada suspiro. Seu desejo era estar mais fundo, amando-a com delicadeza, lutando contra a instinto selvagem querendo se libertar. Ela gritou e seu orgasmo veio com força, puxou-o e o derrubou na cama.

 

— Tire sua roupa. - Ordenou enquanto ficava de pé.

 

Ele tirou o resto de roupa molhada que havia, olhando-a nos olhos até nada mais cobrir-lo, não teve certeza do lampejo que se passou pelos olhos dela. Dany pegou um dos lenços que jaziam na penteadeira e foi até ele, vendando os olhos. Jon queria perguntar, porém não houve tempo. Fora amarrado pelas mãos na cabeceira da cama.

 

— Dany, o que está fazendo? - Ele estava perdido sentindo-se impotente para sair dali.

 

Dany o calou-lhe com o dedo nos lábios. Não demorou muito para sentir algo gelado em seu tórax e pelo cheiro percebeu que ela jogava mel em seu peito. Ela lambeu todo o conteúdo e passou um pouco mais em seu pênis. Ele ficou excitado na mesma medida que surpreso. Sentiu a boca de Dany o envolvendo e soltou algo como um uivo alto e potente.

 

— O que? - Ele ouviu a voz sensual de Dany na escuridão. - Deixe ele sair. Gostaria de saber como um Homem-Lobo faz amor. - Ela o colocou inteiramente na boca e o lambeu alternando os movimentos e as velocidades. Jon suportou o desejo primitivo até não ter mais forças e libertou-se, chegando quase ao clímax. Ele arrebentou as amarras e ainda com as vendas nos olhos, foi diretamente a ela, guiando-se apenas pelo seu perfume, seu olfato apurado a encontrou na escuridão dos olhos. A deitou na cama e a penetrou rápido, indo a movimentos frenéticos, febris e intransigentes. Ela, excitada, chamava e clamava por mais e mais de Jon. Via-se amando-a de uma maneira avassaladora, sentindo prazer e orgulho. Ela chegou ao ápice primeiro, o que surpreendeu Jon, que foi logo depois dela. No fim, cansados, continuaram no mesmo lugar, estagnados pela força na qual foram atingidos. Com ele ainda por cima de si, Dany retirou lentamente a venda dos olhos do marido e ambos se encontraram no olhar de cada um, ali já não era mais o Lobo, era seu amor.

 

— Eu machuquei você? - Ele parecia assustado como se houvesse acabado de acordar de um transe.

— Não Jon. - Ela o beijou. - Foi intenso, e delicioso. - Ele pareceu aliviado e ela sorriu.

 

 

Jon acariciava os cabelos prateados da esposa enquanto ela dormia tranquila. Sorriu quando finalmente constatou que o acesso de raiva havia passado. Estava em paz por saber que ela o perdoara pelo descontrole momentâneo. Sentira-se impotente no momento em que achou que Dany havia desaparecido, Jon havia se sentido o pior dos homens, e enfurecera-se por Dany não ter visto o perigo e a angústia dele. Perdera Ygrett no auge da paixão e jamais a esqueceria, nem por um milhão de anos, porém Dany fora uma nova chance dos deuses para curar o vazio de seu coração, de seu sorriso. O olhar e a personalidade dela o preenchiam por completo.

Ele trocou-se e foi até o Septo do castelo, onde anunciou aos sacerdotes que gostaria de um encontro com o Alto Septão.

 

— Alegria em vê-lo bem, Vossa Graça. Como tem passado a lua-de-mel com a rainha? - Reverenciou-o apenas com a cabeça.

— Muito bem, a hospitalidade de todos é fascinante. Obrigada.

— Muita gentileza sua, Vossa Graça. A que devo a honra do convite?

— Gostaria de me acompanhar em uma montaria?

— Seria ótimo, Vossa Graça. Poderei te mostrar toda nossa Ilha do Amor.

 

Cavalgaram por toda a campina até o ponto mais alto da Ilha. O planalto estava verdejante e o gramado, rasteiro. Sentiu o ar puro encher-lhe os pulmões e respirou profundamente enquanto se atentava a prestar atenção nas explicações do Alto Septão, porém sua cabeça estava em Dany. Virou-se e olhou para a janela de seus aposentos ao longe, e perguntava-se sobre ser capaz de colocar sua esposa em tal risco, lutar contra todas as ameaças do reino e deixá-la em meio a uma batalha. Pensara nos filhos que poderiam não ter caso ele não voltasse, e nas maravilhosas coisas que não viveriam juntos, no tempo que não se amariam. Despertou dos pensamentos ao chegarem ao mirante do Mar de Verão, uma vista de tirar o fôlego e Jon sentiu o desejo de estar ali com ela para que pudessem presenciar aquilo pela primeira vez.

 

— É maravilhoso aqui. - Disse com a voz carregada de encanto.

— Realmente, Vossa Graça. Aqui é o local onde Vossa Graça e a rainha podem partilhar de momentos muito intensos. Muitos príncipes e princesas foram concebidos aqui. É um lugar sagrado para o amor pleno. Talvez devessem participar de nossas festividades nessa última passagem da Lua no equinócio de verão.

— E no que consiste? - Jon perguntou.

— Nós praticamos a festa por toda noite com danças e bebidas, depois os amantes se enclausuram para festejar o amor depois da meia-noite. Os senhores deveriam estar em nossa presença essa noite.

— Conversarei com a minha senhora sobre isso. - Ponderou Jon. - Mas desde já obrigada pelo convite, fico lisonjeado.

— Talvez em vossa partida, possamos anunciar o tão aguardando herdeiro de Westeros e Essos, Vossa Graça. - O Alto Septão foi direcionando-se de volta ao castelo, enquanto Jon, atônito olhava as ondas quebrarem-se no horizonte infinito. Seria ele capaz de prover o herdeiro que seu povo esperava?


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Notas finais do capítulo

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