Ondas de uma vida roubada escrita por Maresia


Capítulo 89
Na penumbra do milagre




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                As nuvens de orvalho cobriam o firmamento aveludado com a suavidade das tristes plumas da distância, a lua brincava distraidamente com o destino do planeta, a brisa soprava para longe as bagas negras e sorridentes do desespero e do desalento, o mar azul e tranquilo anunciava pelas suas águas de prata o prelúdio dourado da descoberta, mas nem sempre as descobertas são boas e palpitantes, algumas transbordam ao cheiro nauseabundo e pérfido da maldade e da submissão, afogando o mundo nas suas entranhas polidas cor do carvão. Diana deambulava vagarosamente com o olhar aquele cenário imprevisível e difícil de imaginar, o seu coração batia descompassadamente ao sabor da coragem e da valentia trazidas pela doce melodia das ondas, as suas mãos suavam através dos beijos carinhosos e solidários do futuro cristalino, a sua mente viajava trepidante pelos vales sombrios e claros das memórias desconhecidas do destino, os seus olhos azuis e doces faiscavam perante a dança arrogante dos sonhos perdidos que tardavam em encontrar rumo, permanecendo à deriva num oceano de turbilhões e nevoeiro azulado.

— Não tenho outra saída a não ser lutar, se algum dia morrer pelo menos que seja a lutar ao lado daqueles que mais prezo, assim compreenderei que a minha vida em certa altura encontrou um sentido, certamente morrerei feliz. - Pensou Diana corajosamente, avançando no terreno em passada segura e determinada, encarando aquela triste e desproporcional batalha nos olhos. - Se certas pessoas possuíssem capacidades de telepatia certamente pensariam que eu era louca por afirmar que morreria feliz, este é um sentimento que não é possível definir, só quem tem o enorme prazer de ser uma Vingadora é que realmente compreende e saboreia a sua doce fragrância, tão leve e tão suave que rivaliza com a perfumada brisa do mar. - Reflectiu em tom sonhador, enquanto a sua alma era absorvida pela doce melodia “ People like us”.

A noite caprichosa e traiçoeira ribombava com as notas agudas e determinadas da voz da Sereia, o luar tímido e arrogante espalhava os vibratos agudos e silenciosos do espírito guerreiro da jovem pelos confins em brasa do universo, a brisa difundia pelos tempos da angústia e do desespero a luz incandescente da felicidade e da harmonia, enquanto a estrela da vitória sorria deliciada saboreando a fragilidade corajosa e honrada daquela injusta e mítica luta. Porém algo corria mal nas imediações da paralisante voz de Diana, os seus vibratos agudos e infalíveis não cediam à poderosa luz da sua coragem, as suas emoções vacilavam perante a presença adormecida e fragilizada dos seus companheiros, pensava que estaria pronta para enfrentar aquele confronto demoníaco, todavia essa realidade tornou-se uma gelada e penetrante ilusão, os seus poderes não sortiam efeito e ela estava assim, desarmada, perdida, colocada à mercê dos seus cruéis inimigos.

— Vejam bem, nunca pensei que os Vingadores estivessem a cair em tal vergonhosa desgraça, até precisam de se aliar a uma cantora, que cena mais ridícula e deprimente. - Sibilou o cruel e venenoso Cottonmouth em tom abafado, pois Clint ainda permanecia inconsciente no interior da sua enorme boca. - Devias voltar para casa, aqui certamente só encontrarás a morte. - Murmurou em tom de desprezo, cuspindo o Arqueiro para longe, pintando mais uma vez a noite com a cor carmesim brilhante.

— O sucesso de uma batalha nunca dependeu do número que pertence às diferentes fileiras, a força de vontade determina o verdadeiro vencedor, posso ser apenas uma, todavia a coragem de todos os meus companheiros bate no meu coração, indicando-me a luz da concretização, não me darei por vencida, lutarei até que a última baga de força suma do interior do meu espírito! - Gritou a morena furiosa, correndo até à mancha roxa que decorava a escuridão triste do alcatrão. - Clint! - Murmurou apreensiva, tomando carinhosamente o pulso do Gavião. - Por favor não morras. - Pediu em tom sufocante, controlando as lágrimas que teimosamente escorregavam dos seus bonitos olhos cor de água. - Clint! - Sussurrou tristemente, reparando na cor pálida que banhava melancolicamente o habitual rosto iluminado e traquina do Arqueiro.

A noite sibilava arrogantemente, arrastando-se pelo crepúsculo negro da vida, envenenando a esperança fértil das estrelas, enquanto Diana, sozinha e insegura, suportava os olhares transbordantes de veneno e maldade lançados pelos membros insolentes da Sociedade da Serpente, as forças e a coragem que a inundavam minutos antes pareciam dissolver-se naquela mancha triste e insolente de medo e terror, estava perdida, sem saída, a luz da sua destemida alma jazia no berço gélido das trevas, enquanto os seus amigos eram transportados para o limbo medonho da rainha da morte, devorados pelos confins tenebrosos das cinzas agonizantes do fim da humanidade.

Os activos da terrível Sociedade da Serpente moviam-se furtivamente nas sombras envenenando as suas pegadas de fumo e trevas, circundando Diana com as hostes do inferno e do grotesco destino, um destino tão inóspito e atroz que fazia recuar a luzidia melodia do oceano, transformando as suas gotas de prata em grãos de carvão morto e inútil. Os seus bafos quentes e pútridos arrastavam o medo e a solidão a seus pés, arrastando a bela e corajosa Vingadora para as entranhas sombrias e pérfidas de um horroroso pesadelo que não tardaria a enfeitiçar as suas mentes e espíritos, um presságio tão evidente que as nuvens teimavam a proteger, porém os poderosos e escaldantes raios de sol dariam à descoberta.

— Como pretendes morrer, asfixiada, envenenada, degolada...? - Perguntou o perigoso Rattler em tom baixo e assassino, passando os seus frios dedos pelo pescoço da Sereia, fazendo-a estremecer violentamente no fino fio que a unia ao futuro que tardava na sua chegada.

— Responde-me criança, queres que te mate de forma lenta ou rápida para que não sintas a dolorosa e deliciosa dor da vida a abandonar o teu frágil e inútil corpo já sem força? - Questionou o Bushmaster em tom horripilante, levantando o queixo da morena para que ela o olhasse directamente nos olhos, naqueles olhos frios e sem misericórdia, onde a luz jamais caminhou.

— Eu não posso morrer aqui! Eu não vou morrer aqui! - Gritou Diana em tom estridente, evitando que o grosso e demoníaco véu do medo camuflasse o seu nobre coração nas suas marés negras e malévolas.

— Acho que os meus ouvidos me estão a pregar uma enorme partida, tenho a certeza que escutei a voz da Diana imersa na escuridão da noite. - Cismou surpreso uma mancha azul e vermelha, saltitando habilmente de telhado em telhado fazendo das poluídas ruelas de Nova Iorque o seu campo favorito de treinos. - Devo estar a sonhar, ou então as saudades finalmente deram comigo em doido, não é que eu tivesse muito juízo. - Pensou, parando empoleirado numa enorme torre de uma igreja abandonada pela fé. - Tenho que averiguar. - Disse esperançado, partindo a tremenda velocidade até alcançar as imediações sangrentas da empresa Microsoft. - Diana espera por mim, estou a chegar. - Murmurou apressado, escutando mais um grito da sua melhor amiga, enquanto a perigosa e malévola Anaconda torcia um dos seus braços em redor do fino pescoço da morena.

No interior da famosa multinacional, Janet e Scott entreolharam-se completamente estupefactos, nada faria prever que a Sereia estivesse ali, a surpresa desfigurava os rostos cansados dos dois heróis, talvez não estivesse tudo perdido, talvez um milagre rebentasse em cada crista das ondas de prata, porém os milagres somente adiam o inevitável, desta vez certamente seria igual.

— Não posso acreditar, depois de todos estes meses de buscas, ela é que nos acaba por encontrar. - Disse Scott pensativo, observando de perto o Cobra que se esforçava por se esgueirar pelo meio do ordenado e disciplinado exército de formigas.

— Onde é que será que ela tem estado? - Perguntou a Vespa curiosa, lançando um potente raio na direcção do seu furtivo oponente.

— Teremos imenso tempo para lhe fazer todas essas perguntas, agora vamos tratar do nosso amigo rastejante. - Sugeriu o domador de formigas de forma impaciente, olhando o vazio espelhado na mancha de pó saltitante que as suas preciosas formigas deixavam pelo caminho.

— Como é que o vamos algemar, visto que ele se consegue esgueirar por todo o lado? - Questionou Janet em tom apreensivo, vendo o Cobra esgueirar-se facilmente por uma fenda do reduzido tamanho de um fio de cabelo.

— Temos um grande problema em mãos minha cara Vespa. - Constatou o Homem-Formiga pensativo, conduzindo as suas formigas na incessante perseguição ao seu fugidio oponente. - Eu tenho conhecimento que o Tony algures num dos seus imensos laboratórios terá certamente uma armadilha para encarcerar e imobilizar este tipo, algo como um Hulkbuster, mas destinado ao Cobra...

— Isso até pode ser verdade e bastante eficaz, mas pelos vistos o Stark está fora de combate há algum tempo, sem ele não conseguimos chamar essa tal coisa, Cobrabuster ou seja o que raios isso for. - Afirmou a Vespa de forma irritada, gesticulando freneticamente em todas as direcções como se os seus gestos trouxessem Stark de novo à linha da frente de batalha.

— Se o Hulk aqui estivesse esmagava este tipo num abrir e fechar de olhos. - Disse distraidamente Scott, avaliando detalhadamente as suas possibilidades de ganhar aquele confronto.

— Se ele aqui estivesse metade da cidade já estaria certamente reduzida a pó, mas não posso negar que ele é um bom aliado. - Confessou a Vespa em tom nostálgico, recordando todas as ocasiões em que lutara ao lado do titã esmeralda.

— Eles estão a torturá-la, pobre Sereia. - Comentou Scott furioso, escutando mais um aterrorizante grito de Diana, à, medida que o tenebroso Cottonmouth lhe mordia fortemente num dos finos braços, manchando o alcatrão atroz com a bela cor do sangue salgado do oceano.

— Eles vão acabar com ela da mesma forma arrepiante como dizimaram os demais Vingadores! - Gritou a Vespa de forma desesperada, sentindo um gélido arrepio percorrer tristemente o seu minúsculo corpo.

Diana caía como uma flutuante pluma pelas fendas delicadas das nuvens distantes que melancólicas jorravam grossos lagos de água carmesim, caía na sua indubitável e escassa sorte, caía pelas grutas cristalinas de uma infância toldada pelos sonhos e pela ausência de uma família, tudo isto se desvanecia no riso agudo e imortal dos seus tenebrosos inimigos e numa mancha vermelha e azul com trago a diversão que a segurava fortemente pela alma não a deixando cair naquele mundo sombrio de onde poucos retornam.

— Diana és mesmo tu, não posso acreditar nisto, estás viva, quer dizer mais ou menos viva! - Exclamou Peter no seu interior, lançando uma poderosa teia que puxou a Vingadora para longe dos aguçados dentes da Sociedade da Serpente. - Hey seus asquerosos pestilentos, metam-se com alguém que tenha o mesmo veneno que vocês! - Gritou furioso, sentindo o sangue quente da sua melhor amiga manchar-lhe a roupa, afundando a sua alma na mais fria tristeza. - Será que quanto mais fugimos da morte mais perto ela fica de nós. - Pensou, subindo a um prédio algures entre a camada de estrelas brilhantes e chorosas e o alcatrão injusto e negro. - Nem pensem que eu vos permitirei que a matem, eu preciso dela para fazer os exames da escola! - Exclamou em tom abafado, atirando uma forte rajada de teia a um dos membros da Sociedade da Serpente que tentava subir habilmente pela parede rugosa do prédio.

No interior escuro e silencioso das instalações da Microsoft Janet e Scott atentavam os ouvidos esforçando-se por compreender e avaliar o panorama grotesco e maldito que decorava o cenário do confronto.

— Os gritos da Diana cessaram, será que, será que...

— Não digas disparates, aquela miúda não se deixaria vencer assim, se assim fosse estaria a deitar para o lixo os ensinamentos do Cap e do Falcão, ela herdou a coragem e a teimosia daqueles dois, ela não tombará perante esta escumalha nojenta. - Interrompeu Lang ligeiramente irritado com a possibilidade tecida pela Vespa.

— Certo, tens razão.- Resignou-se Janet em tom baixo, sentindo-se envergonhada por colocar em causa os ensinamentos levados a cabo pelos seus amigos, dois dos maiores e mais dignos Vingadores que há memória. - O que fazemos com ele, esta situação já não pode ser mais arrastada do que está a ser.

— Vamos esperar, tenho a certeza que algo está para acontecer. - Disse Scott de forma esperançada, cravando os seus minúsculos olhos numa pequena lamparina que cintilava no fundo daquela missão.

— Não pensem que isto vai ser assim tão fácil, o que foi planeado jamais pode ser quebrado! - Sibilou o astuto Cobra, rastejando rapidamente por uma fenda microscópica desenhada numa das janelas.

— Nunca subestimes a determinação de um Vingador! - Gritou Janet em tom estridente, lançando um forte raio que fez o seu oponente grunhir de dor, cessando a sua desenfreada fuga através da coragem e da justiça que emanava ardentemente dos corações dos heróis mais poderosos da terra.         

— Nós ainda não nos demos por vencidos, enquanto um único ser humano precisar de nós não nos daremos por vencidos! - Berrou Scott em voz triunfante, captando a melodia de esperança que se difundia pelos quatro cantos do mundo. - Se um de nós tombar outro erguer-se-á no mesmo instante!

— Que discurso tão comovente para alguém que deixou o mundo cair na mão das trevas, se não perderem hoje, perderão amanhã, isto será inevitável, vocês tombarão, vocês e todos os que tentarem travar o que aí vem! - Garantiu o Cobra adoptando um tom mais dramático como se tivesse sido eleito como o mensageiro do cataclismo final.

— Se pensas que nos assustas com esse discurso fantasioso retirado de um qualquer filme de terror estás muito enganado! - Exclamou Janet irritada, quem é que aquele tipo pensava que era para subestimar daquela maneira ridícula os Vingadores? Cuidado Vespa existem inúmeros perigos e ameaças que se camuflam com o espesso nevoeiro!

— O que está reservado para a humanidade aterroriza o próprio fantasma do medo, acreditem em mim! - Atirou o implacável oponente em tom frio e penetrante, lançando na atmosfera uma gargalhada quase tão afiada como um punhal sangrento.

— Este tipo só pode ser louco, nada do que ele diz faz o mínimo sentido. - Murmurou Scott em tom intrigado, lançando na direcção da Vespa um olhar repleto de surpresa e confusão.

— Esperem, alimentando esses sonhos estúpidos de que um dia a humanidade será justa e pacífica, acarinhando um mundo cheio de perversidade e mentiras, fomentando uns ideais falsos e mascarados que jamais deram frutos, persistindo no pensamento de liberdade e sentido de sacrifício, serão os primeiros a sucumbir ao chamado da ilusão mais do que desejada. - Prosseguiu o estranho oponente em voz aguda e profética, exibindo um olhar de quem tem a certeza de tudo o que afirmava como se a dúvida jamais tivesse assaltado o seu malévolo coração.

— Tony vê lá se acordas, este tipo está louco e está a deixar-me louca. - Pensou Janet desesperada, aquele discurso aparentemente sem fundamento estava a começar a assustá-la, vivera demasiados anos para não levar a conversa de um vilão a sério, talvez ele estivesse simplesmente a brincar com as suas emoções, mas, e se existisse alguma verdade naquelas arrepiantes palavras? Estaria de facto a humanidade perdida num futuro bem próximo? Seria verdadeiro que os designados heróis mais poderosos da terra seriam os primeiros a tombar perante a evidência de um perigo mais paralisante do que o próprio medo? Estariam as trevas prestes a apagar o brilhante sorriso da luz? Eram estas e muitas outras perguntas que desfocavam a atenção da Vingadora, à medida que o detestável Cobra saia do edifício da empresa Microsoft, deixando no seu encalce um rastro de dúvida e ansiedade.

— Ele fugiu, maldito, esteve este tempo todo a fazer bluff. - Constatou o Homem-formiga em voz desiludida, comandando as suas preciosas tropas para o exterior numa tentativa desesperada de ainda conseguir deter o rastilho impiedoso do cataclismo mundial.

Peter deitou os olhos para o chão moribundo e desgastado pela onda de sangue e de saudade carmesim, o seu coração era fortemente apertado por uma grossa corda de desespero e descrença, aqueles que foram chamados e proclamados pela humanidade como os heróis mais poderosos da terra, jaziam ali, diante dos seus olhos, vencidos e humilhados por um bando de escória nojenta e imprestável, deixando a derrota e a submissão tomar conta dos seus espíritos antigamente nobres e corajosos, esquecendo a forma como foram talhados e idolatrados pelas massas, desperdiçando num único e amaldiçoado segundo a esperança de uma geração de flores, deitando no balde do lixo os sonhos de um próspero amanhecer.

— Hey! Vocês aí! Vingadores! Acham correto deixar o destino do mundo nas mãos de uma miúda? Acham uma escolha assertada esperarem tranquilos pela morte como se o amanhã não valesse de nada? Acham assertado deitarem fora todos os sonhos, alegrias e confiança que a humanidade depositou em vós? Acham justo condenarem milhões de pessoas ao medo e as injustiças sociais, só porque não vos apetece lutar mais? - Gritou Peter completamente furioso, talvez estivesse a pisar o risco falando daquela forma arrogante e autoritária com os Vingadores, todavia acreditava que eles necessitavam de um enorme balde de realidade para voltar a acreditar na vida e no mundo. - Espero que me estejam a ouvir, espero mesmo, quero que saibam que ainda consigo gritar mais alto se for preciso, vá lá Gavião acorda, apoia a tua vida na corda do teu arco, levanta-te Thor, faz com que a luz do trovão ilumine a noite, Capitão ergue o teu escudo em defesa da liberdade e dos sonhos, Homem de Ferro, bem o que é que tu podes fazer? Deixa-me pensar um pouco! Bem, faz o que quiseres mas levanta-te e luta! - Exclamou em tom encorajador, saltando energeticamente, com Diana sobre os ombros, pousando no alcatrão sujo e sangrento.

Um estranho silêncio inundou a atmosfera, um clarão reluzente com perfume a coragem e dignidade voou da ponta das sábias palavras do Homem Aranha até aos corações adormecidos dos Vingadores, uma onda de saudade e nostalgia afundou tranquilamente os olhos chorosos daqueles que jamais desistem da vida, uma neblina de heroísmo e sentido de responsabilidade apunhalou suavemente as almas que caíram perante as armas do medo.

Terão sido suficientes as palavras do jovem herói para colocar de novo os Vingadores na linha da frente? De que plano malévolo fala o terrível Cobra?


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Notas finais do capítulo

A música mencionada no capitulo intitulada "People like us" pertence à cantora Kelly Clarckson

A caracterização "titã esmeralda" descrita no capitulo é uma forma utilizada pelos escritores quando se referem ao Hulk



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