Mais que o Acaso. escrita por Thaís Romes


Capítulo 14
Amor por acaso


Notas iniciais do capítulo

Leo ganhou o Oscar!!!!!!
Isso não tem nada a ver com a fic, mas eu tô feliz.



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OLIVER

—Você está apaixonado! –pulo na cadeira e fecho meu laptop, assim que escuto a voz de Thea entrando em minha casa.

—Me. Dá. Essas. Chaves! –digo, a olhando furioso.

—Qual é Ollie? –Thea solta uma gargalhada, sentando ao meu lado. –Já te peguei vendo pornografia na adolescência, acho que admirar a foto da namorada não é um problema.

—Não estava admirando. –minto e abro novamente o computador. –Estou pensando se devo ou não colocar um porta retrato dela aqui. -minto novamente.

—Hum! –se anima, puxando a cadeira para mais perto. –Você não quer só uma foto da Felicity, você quer uma foto da Felicity com os garotos! –debocha, fazendo beicinho. –Nem acredito que a um ano, você estampava os tabloides com uma modelo por noite.

—Não tem graça.

—Eu sei. –deita a cabeça em meu ombro. –Gosto de te ver assim. Felicity e os garotos foram a melhor coisa que aconteceram com você desde que decidiu cortar o cabelo. Aquele topetinho no estilo Johnny Bravo era horrendo!

—Vou aproveitar ao máximo, enquanto posso. –falo comigo mesmo, trocando a foto. Eram as de nossa viagem a Ivy Town. Wally e Bart adoraram a praia, nunca imaginei que duas criaturas tão pequenas pudessem fazer tanto estrago.

—Por que está parecendo que você sente falta deles? –Thea pergunta. –É só fazer um telefonema e pode passar o sábado inteiro com os três.

—Não é tão simples, Speed.

—Nunca é com você, mas não é por isso que estou aqui. –ela olha no relógio. –A fofura dos meninos Allen, me tirou o foco do meu real objetivo.

—Que seria? –não tenho o menor interesse em saber, a pergunta saiu puramente por educação.

—Te resgatar. –se levanta e pega meu casaco. –Mamãe falou que passaria aqui após o café, e sei que não quer vê-la.

—E só fala isso agora? –me levanto rapidamente e começo a juntar carteira, chaves, celular, cogitando levar também o meu passaporte, mas seria exagero.

—Vamos logo Ollie! –me apressa, fazendo com que a olhe irritado, e saímos pelos fundos praticamente correndo.

Esse é mais um dos motivos de querer Thea por perto, ela é um porre, mas nunca troca sua lealdade por nada. Após corremos por umas cinco quadras, parecendo garotos no colegial, paro ofegante com as mãos nos joelhos, enquanto Speed se escora em um muro, respirando pela boca. Meu celular começa a tocar, e vejo a foto da nossa mãe no visor, viro a tela para Thea que dá risada, segundos depois acabo me juntando a ela.

—Você é muito mais divertido sóbrio! –comenta quando consegue parar de rir. –Só tem um problema, estamos sem carro e agora precisamos ficar fora do radar da mamãe. Alguma ideia? –sorrio para ela tirando o meu celular do bolso e disco o número de Felicity.

‘Legolas!’ debocha, assim que atende o telefone.

—Hilário. –revido sério e escuto sua risada do outro lado da linha. –Pergunta. Por acaso daria abrigo a dois fugitivos?

‘Se os dois curtirem gelatina com creme e uma possível maratona de Rei Leão. Então não vejo problema em esconder os criminosos!’ brinca. ‘Bart ganhou o zero ou um, pelo direito de escolher o filme.’ Sussurra, justificando a razão do desenho animado.

—Foi você quem fez a gelatina? –faço careta de forma involuntária.

‘Foi o Wally, com a ajuda da Sara.’

—Então, estamos dentro! –respondo fazendo sinal para um taxi. Entro depois de Thea e fico observando através da janela, os prédios e pessoas caminhando na calçada.

—Não vai me perguntar como foi meu encontro? –a escuto dizer.

—Não.

—Grosso! –reclama, o que não me atinge em nada. –Roy é um cara muito, muito legal... –ela começa a narrar, mas me desprendo de sua voz quando vejo uma silhueta conhecida. Era uma mulher muito branca, com longos cabelos escuros, que pareia uma modelo, não pode ser... Ela mora em Gotham! –Ollie! –Thea exclama chamando minha atenção, e quando olho novamente já havíamos virado a rua.

—O que? –pergunto irritado, minha vida parece ter se tornado um filme de terror ruim.

—Você está bem, ficou pálido de repente.

—Estou bem. –respiro fundo. –O que tem o Harper?

—Depois te conto, acabamos de chegar.

FELICITY

—Somos três adultas contra dois caras, um garoto e o Bart! –Sara comenta, quando Ray propõe algum jogo de competição, Rei Leão é ótimo, mas experimente assistir a ele todos os dias, três vezes no mínimo, Hakuna Matata também dá nos nervos.

—Não sei, Wally é inteligente. –comento, ponderando nossas chances, e vejo Oliver e Ray me olharem quase ofendidos.

—Concordo, e por que eles precisam ser tão lindos. –Thea suspira olhando para os garotos, e o irmão dela revira os olhos impaciente.

—Podemos jogar assassino, cada um por si. –Ray sugere.

—Bart vai ganhar de novo. –Sara reclama.

—Aquele jogo com cartas? –Thea pergunta, e olhamos todos para ela e Oliver, contendo um sorriso.

—Não, nada de cartas! –vou até a escrivaninha do computador.

Imprimo fotos minhas, dos garotos, de Sara e Ray, que já possuía de jogos antigos. Suspiro com pesar ao ver a de Barry, ele segurava uma escova como se fosse uma arma, e usava um chapéu preto, fazendo cara de mau. Troco rapidamente para a webcam, com esperanças de que ninguém tenha percebido que hesitei por um momento.

Sara traz um sobretudo escuro do Ray para Oliver, e luvas pretas. Empresto a Thea, meu melhor blazer ao estilo detetive, seu corte de cabelo ajudou bastante, na hora de fazer as poses de assassina. Mas nada se compara a Oliver. Deus quando fez esse cara, estava com muita vontade de exagerar, em tudo que existe de bom.

—Poderia tirar uma nova, segurando uma panela. –Oliver aponta para minha foto, onde usava um vestido estilo anos vinte, com uma peruca preta e um daqueles suportes longos para cigarro. Nós levávamos esses jogos muito a sério. –Sabe como é, faz mais sentido como uma arma letal nas suas mãos delicadas. –debocha, e dou um soco em seu braço em resposta. –Aut!

—Parece que não preciso de uma panela, no fim das contas. –entrego a ele a fotografia em um cordão para que colocasse no pescoço. Oliver me olha em resposta com um sorriso contido.

—O jogo é simples. –Ray começa a falar. –Vocês só precisam pegar a foto da outra pessoa, e ela está morta. Quando morto, você precisa entregar todas as suas fotos a seu assassino, o sobrevivente ganha o jogo. –ele se vira para Oliver e Thea. –Ah! E tomem cuidado com o Bart, sei que não parece, por causa da carinha de anjo, mas ele não costuma jogar limpo. –avisa.

—Cuidado com seus bolsos. –Wally sussurra para Thea, apontando para o irmão em seguida.

—Está liberado toda a casa, o quintal e a minha casa. Conforme forem morrendo, voltem para a sala. Cinco minutos para se esconderem. –Ray termina de falar, já caminhando em direção aporta.

—Isso é melhor do que Rei Leão, pela milionésima vez. –falo comigo mesma, seguindo em direção ao corredor.

—Hey, espera! –escuto Oliver dizer. –O que eu faço agora? –parece perdido.

—Só não morra. –dou de ombros. –E se ficar perto assim, vou poder te matar em quatro minutos. –ele se inclina em minha direção e rouba um beijo. –Três minutos e meio. –murmuro com a boca na dele, sem nenhuma vontade de sair dali. Oliver se afasta e suspira, dando mais um passo para longe.

—Sou competitivo demais pra ficar, desculpe. –sorrio, e sopro um beijo em sua direção, antes de vê-lo sair correndo.

Thea e Oliver não seriam o problema, não estavam nem perto disso. Provavelmente caíram em um dos truques dos garotos nos primeiros dez minutos de jogo. Sara e Ray já eram outra história, mas ainda assim, meus problemas maiores saíram do meu próprio útero. Saio pela janela do meu quarto, depois de colocar toda a roupa de cama que estava exposta atrás da porta para fazer sombra, e vou para a abertura do porão, que fica do lado de fora, ao lado do meu jardim que é coberto por parte da garagem, então estaria segura. Meu plano é esperar, até que sobrem apenas Bart e Wally.

OLIVER

Entro em silêncio na casa de Sara, escuto alguns barulhos de passos na cozinha e me escondo atrás de uma bancada. Vejo Bart derramando um pouco de catchup no braço, e jogando a gaveta de facas no chão, com o maior cuidado do mundo. Juro que esse garoto deve ser algum anão disfarçado. Thea entra depois de mim, e consigo me esconder antes que ela me veja. Passa andando com cuidado, e vejo o pavor em seu rosto quando entra na cozinha e vê Bart fingindo muito mal um desmaio no chão.

—Ai meu Deus! –exclama correndo em direção ao garoto. –Querido, você está sangrando! –ele permanece quieto, até que ela o pega nos braços, então simplesmente arranca a fotografia e dá um sorriso angelical para minha irmã. Acho que gosto mais do Bart agora, depois de sacanear Thea, sem ela nem mesmo conseguir ficar brava.

—Desculpa! –ele sorri de forma sapeca quando ela o coloca no chão.

—Inacreditável! –murmura sem conseguir deixar de rir. –De onde tirou isso?

—Mamãe dormiu com a TV ligada. –dá de ombros e sai correndo para os fundos da casa.

Espero Thea voltar para a casa de Felicity e subo as escadas que davam em um corredor com várias portas. Já estava passando direto por uma, quando escuto um barulho de algo caindo, como se alguém tivesse pulado a janela de um dos quartos.

‘Oi bonitão!’ escuto através da parede.

‘Sara.’ Ray responde, com a voz arrastada, como se estivesse temendo a perda que aconteceria com certeza. ‘Subindo pela árvore, como não antecipei isso?’

‘Amor, é o seguinte, podemos fazer do jeito fácil ou pode ser difícil.’ Ameaça e escuto barulho de coisas caindo, sendo arrastadas e tento não imaginar o que estava acontecendo, por fim, Sara passa pela porta, consertando a blusa, e aproveito sua distração, tirando a foto de seu pescoço.

—Desculpe. –dou de ombros e ela me olha de forma assassina, me entregando a foto de Ray.

—Não acredito que o novato te matou! –Ray debocha, quando nos vê parados no corredor.

—Você foi morto por sua noiva, com a distração mais antiga do mundo. –revida.

—Me parece uma morte honrosa. –aceno para Ray que sorri fazendo Sara ficar ainda mais irritada, e começo a descer as escadas.

Quando estou atravessando o jardim, em direção à casa de Felicity, vejo Wally pegar a foto do Bart, apenas correndo lado a lado com o garoto, Bart reclama e o entrega a foto de Thea, então Wally dispara entrando na casa. –Aquilo do catchup, foi bem maneiro. –murmuro passando por ele, mas não olho para trás para saber sua reação. Entro na casa de Felicity, checo o quarto dela, o de Bart e estava olhando o de Wally quando a porta se fecha.

—Oi Sr. Queen. –ele estava escorado na porta, com as mãos nos bolsos e o rosto tranquilo.

—Wally. –devolvo o cumprimento me esforçando muito para permanecer sério.

—Precisamos conversar.

—Estou ouvindo.

—Posso te dar minhas fotos e contar onde minha mãe está. –sua expressão me lembra chefes da máfia, de filmes antigos.

—E por que faria isso? –me aproximo, tomando cuidado de não baixar a guarda.

—Quero muito a primeira edição da revista de ciências, que foi publicado o artigo do meu pai. –dá de ombros. –Já tem mais de um ano, é difícil de conseguir. E cara, não posso pedir para minha mãe... e eu sei que você tem dinheiro. –sorrio surpreso.

—É só isso?

—Só, gosto de gibis, mas o que quero mesmo é a revista. –retira a foto e pega a de Bart e Thea no bolso. –Temos um trato?

—Wally, não precisa me dar suas fotos por isso, posso conseguir a revista para você mesmo assim. –digo me abaixando em sua frente.

—Eu sei. –ele me dá um sorriso tímido. –Mas não vou conseguir ganhar da minha mãe, e talvez você tenha uma chance. –diz me entregando as fotos. –Ela está no porão, só vai conseguir entrar sem que ela roube a sua foto se pular de uma vez. –começa a me instruir, apontando uma portinha do lado de fora da casa, através da janela. –Sr. Queen, ela é pior do que o Bart! –avisa sério, bagunço o cabelo dele, antes de sair para enfrentar Felicity.

Abro a porta com cuidado e pulo lá dentro, a vendo com uma lixa, sentada ao lado de algumas caixas, fazendo as unhas. Felicity se surpreende ao me ver, e deixa a lixa de lado. Se levanta arrumando o vestido e sorri de forma doce para mim.

—Eu vi Ray cair nesse truque, não vai rolar. –aviso dando um passo para trás.

—Eu tô surpresa, esperava por Wally ou Bart, mas nunca pensei que Legolas seria o vice campeão.

—Não me chama assim. –fecho a cara, fazendo o sorriso em seu rosto de alargar ainda mais. –E eu ainda posso ser o campeão. –estávamos andando em círculos, encarando um ao outro.

—Me dá seu preço.

—Qual é o problema dessa família? –digo chocado. –Vocês parecem a máfia Italiana!

—Temos QI’s elevados. –justifica simplesmente. –Então, Oliver. O que quer de mim? –sua voz estava cheia de provocação.

—Uau! Isso foi golpe baixo. –sussurro com dificuldade de pensar com clareza. –Embora eu queira muita coisa, prometi ao Wally que venceria, ou morreria tentando.

—Você não tem muitas chances. –murmura com os olhos presos aos meus.

—Já viu o seu tamanho? –olho para ela de cima.

—Eu senti, a primeira vez que te vi. –fico confuso por um momento, mas seu rosto era o retrato da inocência, ela estava se abrindo e por mais que eu saiba onde aquilo me levaria, queria muito ouvir o que tinha a dizer. –Entrando em meu antigo emprego, sendo atacado por Ollie. –sorri com carinho e não posso deixar de retribuir. –Para mim era tudo muito novo e posso ter demorando um tempo para me tocar que não estava grata por você ter me arrumado um emprego, e sim deslumbrada por tudo isso. –me olha de cima a baixo, engolindo sem seco ao perceber que falou em voz alta.

—Não foi diferente para mim.

—Eu sei, é o que me assustou mais. –ela para de andar, e permite que me aproxime. –Pode alguém ganhar dois bilhetes premiados na vida?

—Não tenho ideia do que está querendo dizer. –cubro a distância entre nós.

—Eu me apaixonei por você, Oliver. –fala me olhando nos olhos, afasto uma mecha de seu cabelo, antes de beijá-la com intensidade. Envolvo meus braços em sua cintura e a levanto tirando seus pés do chão para que não precisasse me curvar mais. A essa altura ela já deve ter roubado todas as fotos, mas não dou a mínima, não me lembro de estar tão feliz, antes.

—Aqui. –me estende sua foto quando nos afastamos, e a olho surpresa.

—Você acabou de ganhar. –argumento. –Eu estava de guarda baixa.

—Não quero que pense que disse o que sinto para te fazer baixar a guarda, por isso estou baixando a minha. –sorri me entregando a foto, e me puxa para que a beije novamente.

FELICITY

Depois de duas pizzas, colocar os garotos na cama, e bater papo, eu estava exausta, e não era nem dez horas da noite ainda. Mas apesar do cansaço, me sentia bem, ouvindo as histórias de Thea e Oliver. E dei muita risada ao descobrirmos que Ray e Oliver já dividiram uma antiga namorada, na pequena estadia do meu namorado na Yale.

—Acho melhor nós irmos. –Thea se levanta, esticando o corpo. –Eu estou morta!

—Vou chamar um taxi. –Oliver fala, tirando o braço que estava em volta do meu corpo para pegar o celular.

—Não precisa, eu levo vocês. –Ray se prontifica, se levantando com Sara.

—Por mim tudo bem. –Thea se anima.

Sara e Ray beijam meu rosto antes de saírem para pegar o carro. Abraço Thea e agradeço pela visita, os garotos a adoram. Levo Oliver até a porta e o abraço apertado, me sentia bem, como não me sentia há muito tempo.

—Obrigada por ter pensado em mim, para buscar refugo. –brinco, olhando em seus olhos azuis.

—Eu que preciso agradecer, não me lembro de me divertir tanto assim a muito tempo. –segura meu rosto entre as mãos com cuidado. –Você mudou a minha vida, Felicity.

—Você me devolveu a minha. –respondo, antes dele me beijar, mas somos interrompidos pelas buzinas de Ray e o escândalo que ele, Sara e Thea faziam, debochando.

—É melhor eu ir. –balanço a cabeça concordando e ele se afasta contrariado.

Entro em casa com um sorriso enorme no rosto, não sei dizer o que estava passando na televisão, vi apenas algumas pessoas dançando e um casal se beijando, mas não conseguia colocar minha atenção em nada. Não sei dizer quanto tempo se passou, escuto a campainha tocar, e corro até a porta com a esperança que fosse Oliver, de volta para terminar a nossa conversa, mas quando abro a porta meu sorriso desaparece.

Havia uma garota de pele muito branca, com cabelos escuros que parecia uma super modelo, parada em minha porta, segurando um pacote nas mãos.

—Posso ajudar em alguma coisa? –pergunto.

—Oi, desculpe aparecer assim. Pensei em deixar o pacote em sua caixa de correios e sair, mas precisava conhecer você. –sorri nervosa.

—Me conhecer?

—Me chamo Helena Bertinelli. –me oferece a mão em cumprimento. –Eu conheci seu marido no aeroporto, desde então tenho me perguntado por que não vim te entregar isso antes. –ela me dá o pacote, que aceito em choque.

—Conheceu Barry?

—Sim. Sei que deveria ter vindo antes, mas foi tudo surreal. –ela parece confusa. –Isso é um vídeo dele, ele fala sobre você. –sorri e meu peito se aperta. –Ele te amava, de verdade.

—Quer entrar? –é tudo o que consigo dizer.

—Não. –respira fundo. –Só achei que precisava te dar isso, sei que é pouco. Eu sinto muito. –ela sorri com tristeza.  –Adeus, Sra. Allen.

—Adeus, Helena. –respondo, sem conseguir entender o que sinto.


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Notas finais do capítulo

Então...
Me digam o que acharam.
Bjnhos!