Mais que o Acaso. escrita por Thaís Romes


Capítulo 1
Encontro por acaso.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, fic nova, então vamos conversar.

Primeiro, a fic é Olicity, mesmo Felicity sendo casada com outro a princípio.
Segundo, vamos encarar esse capítulo como um piloto, e ver como vai ser a reação de vocês.
E terceiro, espero de verdade que vocês gostem, vai ser uma fic curta, com no máximo dez capítulos que serão postados todas as quintas. Não vai interferir em nada em Paradoxo.
Então, boa leitura.



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OLIVER

Gotham é o tipo de cidade em que tudo dá errado, isso sem falar do cheiro de lixo e esgoto das ruas, que só piora com toda essa neve espalhada. Me sinto feliz por ter fechado essa conta publicitaria com as Industrias Wayne, mas estou muito mais feliz por estar voltando para casa. Chego ao aeroporto e vou direto ao saguão conferir os quadros de horários, a maioria dos voos estão atrasados, ou adiados devido ao tempo.

-Oi. – escuto uma voz estranha, quando olho para o lado vejo um homem alto, de cabelos escuros, e um rosto sério, vestindo um terno alinhado. –Acho que estávamos no mesmo voo, na terça. –comenta, e me lembro de termos viajado juntos.

-Sim, claro. Você é o cara da 3D. –sorrio, e ele retribui.

-Slade Wilson. –me oferece a mão, enquanto caminhamos lado a lado.

-Oliver Queen.

-Oi Ollie, conseguiu? –uma funcionária do aeroporto aparece ao meu lado, com um sorriso sugestivo.

-Shado! –exclamo surpreso, depois me volto para o Sr. Wilson. –Foi um prazer. –me despeço, em seguida passo a caminhar ao lado da mulher. –Eu ia te ligar. –dou a ela um sorriso de desculpas.

-E eu esperaria sentada! –revida como se não se importasse. –Então, conseguiu a conta?

-O que eu posso dizer? –passo meu braço por seus ombros. –Foi amor à primeira vista.

-Imagino. –ela sorri divertida. –Está no voo das seis?

-Exato.

-Esse voo vai atrasar. –pisca, se desvencilhando do meu braço e entra em uma porta lateral para funcionários.

Shado e eu nos divertimos quando cheguei na em Gotham, há uma semana atrás. Nós nos conhecemos quando ela me ajudou com uma mala extraviada. Ela é uma garota inteligente e muito bonita, e eu simplesmente estava entediado o que fez de Shado a companhia perfeita.

Vou ao restaurante do aeroporto e vejo que todas as mesas estavam ocupadas, e eu preciso de uma bebida. Havia uma mulher de pele muito branca, cabelos escuros, um rosto bonito, com seus lábios vermelhos destacando a distância, ela segurava uma câmera nas mãos e estava sozinha em uma mesa. Então me aproximo, nômades como eu precisam ter a habilidade de fazer amizades rapidamente, ou me entediaria com todos os voos e lugares estranhos que vou.

-Oi. –chamo, ela levanta os olhos para me ver, mas permanece séria. –Se importa em dividir a mesa? É que está tudo lotado. –justifico, e seu semblante suaviza.

-Ah, claro. –aponta para a cadeira em sua frente.

-A propósito, sou Oliver. Oliver Queen. –ela me oferece a mão e a aperto de leve.

-Helena Bertinelli. Está indo para onde, Oliver? –pergunta, assim que me sento a sua frente.

-Voltando para casa, Star City. E você?

-Saindo de casa, moro em Gotham, mas sou cinegrafista, e estou cobrindo um documentário em Metrópoles. Não tem como dirigir nesse tempo.

-Ou voar. –acrescento, conseguindo um sorriso dela.

-Verdade, não dá para fazer muita coisa.

Helena e eu conversamos por muito tempo, coisas triviais sobre nossas vidas. Ela acabou de sair de um noivado longo e estava vulnerável, mas meu voo sairia em duas horas, não me deixando outra alternativa além de matar tempo com ela, que me mostra um discurso do Bruce Wayne, sobre sua posição a respeito do Lex Luthor e todos os escândalos nos quais estava envolvido. Compro duas bebidas e continuamos a conversar, depois ela pede minha opinião a respeito de Lex, em tom de brincadeira, diz que ajudaria no documentário, e penso que seria mesmo divertido. Assim que dou meu depoimento, pego a câmera e focalizo seu rosto.

-Então, Srta. Bertinelli, o que pensa a respeito de todos os desvios de recursos, a apropriação de flora e terras de países de terceiro mundo, dos quais o Sr. Luthor está sendo acusado?

-Você leva jeito para a coisa. –brinca com um sorriso tímido.

-Não adianta mudar de assunto, ainda espero uma resposta. –pego meu copo sobre a mesa, e descubro que está vazio. –Salva por minha necessidade por álcool! – lhe entrego a câmera e começo a caminhar em direção ao balcão do restaurante, quando sou empurrado por uma mochila.

-Que merda! –um garoto pragueja antes de se virar em minha direção. –Me desculpe, sou um desastre ambulante.

-Que isso, não tem problema. Eu entendo como é isso de parecer turista. –respondo sorrindo para ele, que parece aliviado por minha reação. –Sou Oliver Queen. –ofereço a mão para ele, que aperta.

-Barry. Allen.

-Então Barry, por que não se senta com a gente. –aponto a mesa atrás de nós dois. –Helena, esse é o Barry. Barry, Helena. –gesticulo de um para o outro, que se cumprimentam. – Nos conhecemos a alguns minutos. –conto apontando para a garota. -Ele frustrou meus planos de conseguir mais bebida, deve ser um sinal divino.

-Eu o atropelei, na verdade. –Barry corrige, um pouco envergonhado.

-Oi Barry. –Helena sorri para ele simpática.

-É. Oi. –ele era engraçado, um tanto desajustado.

-Me deixa adivinhar Barry, você é professor de Inglês? –brinco, vendo seu suéter vermelho e o ar de garoto nerd.

-Não. Minha vez. –ele responde tirando o casaco, e o colocando junto a mochila, sobre uma cadeira. –Agente secreto?

-Não, publicitário. –dou risada.

-Dá no mesmo, sem coração. –brinca divertido.

–Não sou tão clichê. –pisco para Helena, que segurava o riso. -E você, o que faz da vida? –volto a perguntar.

-Sou cientista. –parece desanimado ao responder.

-Já descobriu ou inventou algo, que mudou a humanidade? –Helena brinca, bebericando, e Barry dá um longo suspiro antes de responder.

-Estava no projeto do acelerador de partículas. –dá de ombros. –Foi o que vim fazer em Gotham.

-Acelerador? –semicerro os olhos confuso, parece que o assunto não me é estranho.

-É basicamente, uma forma de conseguir gerar combustível através do carbono. –explica.

-Legal. –Helena parece interessada. –Foi publicado onde?

-Bom, teve um nota no New York Times...

-Eu tenho um aqui! –ela tira um jornal da bolsa e vejo Barry estremecer. Helena o folheia por alguns instantes, depois parece ler algo, então fecha o jornal rapidamente, e abre um sorriso tenso. –Que pena, jornal errado!

-Por que chamou de “Acelerador de Partículas”, e não algo como combustível de carbono, ou sei lá? –pergunto, tentando encontrar sentido no nome, e Barry parece ainda mais desconfortável.

-Era uma forma de sintetizar o processo, em um nome. –me sinto entediado só de ouvir, mas forço um sorriso para ele.

-Olha! –Helena aponta para o balcão da lanchonete. –Parece que começaram a fazer sanduiches!

-Ótimo, estou morrendo de fome. –Barry se levanta e olha na direção apontada. –Mas que droga, outra fila. –pragueja, levando as mãos aos cabelos. –Quer saber? Eu vou checar o meu voo, quer que olhe o de vocês?

-Ah, claro. –Helena diz.

-Para onde vão?

-Metrópoles.

-Star City.

-Ah, eu também. –ele diz. –Já volto.

-Tudo bem. –agradeço.

-Ah, Helena? –ele chama parando a dois passos. –Obrigado. –a garota assente, e ele volta a se afastar.

-Não fale mais desse Acelerador. –Bertinelli me bate com o jornal, assim que o cara se afasta.

-Ai! -exclamo esfregando o local, mais por fim dramático do que por realmente sentir dor. –O que tem de mais? –ela me entrega o jornal.

“O maior desperdício de investimentos, da década. Por Linda Parker.”

Esse era o título do artigo sobre o projeto de Barry. Parker, afirmou que a única coisa “acelerada” foi o fim da carreira dos cientistas envolvidos. Agora entendo Barry e o porquê de estar tão devastado. O artigo era no mínimo cruel, qualquer um que avance tanto em uma área não explorada, merecia um pouco mais de consideração.

-Nossa, essa nota é cruel! –murmuro ainda com meus olhos no jornal. –Essa tal de Linda, acabou com a equipe do Barry.

-Opa, ele vem vindo. –Helena murmura, e quando levanto os olhos percebo que estava sendo gravado.

-O seu voo está okay, Oliver. –Barry para a meu lado. –Infelizmente, nada sobre Metrópoles.

-Que droga. –ela murmura. –Aposto que essa joça só sai amanhã e, para piorar, todos os hotéis devem estar lotados! –coça a nuca, parecendo cansada e Barry começa a mexer nos bolsos.

-Olha, fica com esse voucher de hotel. –coloca uma espécie de cupom sobre a mesa o empurrando na direção dela. –Tem um quarto garantido.

-Não precisa fazer isso. –protesta.

-Está tudo bem, vou ficar aqui e ver se consigo alguma coisa. –dá de ombros.

-Você vendeu a passagem? –pergunto chocado.

-Cedi meu lugar, oferta da companhia aérea. Duas passagens para Central City, mais duzentos dólores. –fala com simplicidade. –Minha família mora lá, e prometi ao meu pai adotivo, que levaria meus filhos para vê-lo em seu aniversário.

-Você tem filhos? –Helena pergunta chocada, tanto quanto eu.

-Dois, Wally e Bart. –um sorriso orgulhoso aparece em seus lábios. –Eles tem sete e quatro anos.

-Como é possível, você parece um garoto! –murmuro, ainda em choque.

-Tenho vinte e seis. –faz careta. –Conheci minha esposa, Felicity, no colégio, estamos juntos desde então. –existia um carinho indiscutível em sua voz, quase uma adoração. –Bom, até hoje. –suspira.

-O que aconteceu? –Helena pergunta, piedosa.

-Liguei para ela, para contar sobre as passagens, e acabei me esquecendo que havia prometido ao Wally, que venderia árvores de Natal com ele. Uma coisa para os Escoteiros. –pelo pavor em seu rosto, não posso deixar de sentir empatia. –Ainda cometi o erro de usar o argumento de que ela é judia. –ele solta um riso baixo, tenso, como se fosse alguma piada interna.

-Você tem fotos? –Helena pergunta, e ele tira a carteira do bolso, a entregando.

-Wally é o mais alto, Bart é o lourinho de óculos.

-Wally é sua cara. –ela sorri, me passando uma das fotos com dois garotinhos. O da direita era mesmo parecido com Barry, cabelos escuros, uma expressão de sabe-tudo, e olhos verdes. Já o da esquerda era louro, com um sorriso sapeca, e óculos de armação vermelha. –Bart se parece com sua esposa. Ela é linda!

-Ela é. –concorda com um sorriso orgulhoso. –Mas na verdade, Bart puxou a avó, Felicity pinta os cabelos. –solta uma risada curta.

-E você não deveria ter me contado isso! –ela aponta para ele, brincando.

Helena me passa a segunda foto, onde uma mulher loura, com os cabelos em um rabo de cavalo, olhos azuis atrás de um par de óculos, e um sorriso quase hipnótico, tinha os braços ao redor do pescoço de Barry, que se curvava de forma exagerada, para enfatizar o quando a mulher era baixa. Mas os dois sorriam um para o outro com cumplicidade, como se fossem os melhores amigos no mundo e não existisse nenhum segredo entre eles. Devolvo para ele a foto, me sentindo um pouco mais medíocre por não ter metade da sorte do cara a meu lado.

-É uma bela família. –elogio e olho para a câmera da Helena sobre a mesa, tendo um ideia estupida. Ligo e aponto para ela. –Diz um oi! –a garota franze o rosto.

-Não vai apagar o discurso do Wayne!

-Você sabe que ele está bem para trás! –provoco, para que ela saiba que a vi me gravando. –Vamos lá Barry, diga o que pensa sobre o canalha do Luthor... acredito que acabei de deixar a imparcialidade de lado! –murmuro, focalizando o rosto de Barry.

-Bom, Lex Luthor. –murmura enquanto guarda a carteira em seu bolso novamente. –Espero, sinceramente, que meus filhos cresçam em um mundo, onde pessoas como você, sejam punidas como devem.

-Acho o discurso dele, melhor do que o do Wayne. –implico.

-O que o Wayne disse? –Barry parece genuinamente curioso.

-Basicamente a mesma coisa, só que sem emoção, sem a história dos filhos, e com um ar ameaçador como tela de fundo! –brinca.

-É a sinopse perfeita. –concordo, colocando meu braço sobre os ombros de Barry e focalizando nós dois com a câmera. –Estamos aqui para comemorar a inauguração e encerramento do Acelerador de partículas, que deveria se chamar qualquer outra coisa, sinceramente. –falo para câmera, e Barry solta um murmuro pesaroso. -E este é Barry...

-Allen. –complementa.

-Allen, é um dos principais cientistas do projeto. –volto a dizer. –E quero dizer que a repórter do New York Times, com todo o meu respeito, é uma idiota e babaca.

-Você leu a nota. –murmura fechando os olhos.

-Que não reconhece uma ideia inovadora, nem mesmo se as partículas dela fossem aceleradas com o acelerador. O que é impossível, por que ele não faz nada disso. –sussurro a última parte, implicando mais uma vez com o nome. –E Felicity, por favor, o perdoe, sim?

-É, por favor. –ele faz cara de cachorro abandonado.

-Ele fez isso por você. –complemento.

-Sim amor, totalmente por você. –Barry pega o embalo. –Por que, eu te amo.

-Ele te ama, Felicity. –reforço, e damos nossos melhores sorrisos para a câmera. Me assusto ao olhar no relógio. –É meu voo! –fecho a câmera, e a entrego a Bertinelli. –Bom... –olho para seus olhos azuis.

-Eu vou ao banheiro. –Barry se levanta, ao perceber o clima entre a garota e eu. –Foi um prazer conhecer vocês, obrigado, por tudo.

-Igualmente. –apertamos as mãos dele, Barry parecia mesmo ser um cara legal.

-Para o caso de você voltar a Gotham. –Helena diz, me entregando um cartão, e sorrio para ela em resposta, o aceitando.

-Te ligo quando voltar. –suspiro, antes de me inclinar em sua direção, e dar um beijo em seu rosto. –Foi um prazer. –Helena assente e caminho em direção ao portão de embarque, até que me dou conta de algo, volto em direção a Helena. –Pode me esperar aqui?

-Bom, não pretendo ir a nenhum outro lugar. –dá de ombros, com um sorriso cheio de segundas, terceiras e quartas intenções.

Saio atrás de Barry, que andava tropicando nos próprios pés, enquanto ia em direção a um balcão de informações. Ele teve muita sorte, julgando por seus modos atrapalhados, e mesmo assim ter conseguido a mulher que tem. Toco em seu ombro e ele se vira em minha direção, abrindo um de seus sorrisos fáceis assim que me reconhece.

-Eu esqueci minha carteira? –bate as mãos nos bolsos e sorrio em resposta, enquanto nego, com um gesto.

-Diga um oi ao Wally por mim. –entrego a ele minha passagem e Barry olha para o papel em sua mão, como se fosse ouro.

-É sério? –parece não acreditar e vejo seus olhos se iluminarem.

-Claro, eu quero passar mais uma noite por aqui. –sorrio de forma sugestiva, mas só serve para confundi-lo ainda mais. –A garota, Helena. Uma câmera de vídeo, o quarto de hotel... Se é que me entende.

-Ah! –ele dá um riso curto, quando finalmente entende do que estou falando. –Mesmo assim, isso é muito generosidade...

-Barry, é uma passagem de graça, não vou usá-la, então só aceite. –dou um tapinha em suas costas o incentivando, quando fazem a primeira chamada para o voo.

-Com licença. –Shado passa por ele, entrando na catraca, para começar o trabalho.

-Oi! –mexo com a mulher, que sorri ao me ver.

-Oi, de novo.

-Muito obrigado, mesmo. –Barry estende sua mão para mim, cheio de gratidão na voz.

-É você quem está me fazendo um favor. –sussurro em voz baixa, garantindo a ele.

-Está salvando meu casamento. –um grande sorriso, cheio de felicidade e alívio aparece em seu rosto.

-Mande lembranças a Felicity também. –acrescento, quando solto sua mão.

-Muito obrigado, Oliver. –repete mais uma vez, antes de entregar a passagem para a Shado. –Não tem ideia do quanto está me ajudando.

-Até mais, Barry.

-Seu cartão de embarque. –Shado me pede.

-Você acabou de pegar ele!

-O que? –perece confusa por um momento, até ler o cartão em sua mão.

Preciso gastar bons minutos da minha saliva em argumentos, para convencê-la a não fazer toda a burocracia que a troca pede. Vinte minutos depois, estou caminhando em direção a Helena, que estava parada, me esperando na saída do aeroporto. Sorrio para ela, me sentindo satisfeito, ao menos uma coisa boa vou conseguir nessa cidade.

-Ainda tem aquele voucher de hotel? –pergunto, quando chego perto o bastante. Helena o balança entre os dedos, com um grande sorriso nos lábios.

Acordo no meio da noite, com luzes vermelhas intensas entrando através das persianas. Demoro alguns segundos para me lembrar onde estou, até que vejo Helena nua, dormindo tranquilamente a meu lado na cama. Me levanto e vou até a janela, saber o que estava acontecendo. O saguão do aeroporto estava lotado de repórteres e carros de polícia. Olho em volta a procura do controle remoto e ligo a televisão.

-O que houve? –Helena murmura sonolenta.

-Aconteceu alguma coisa. –murmuro em resposta, ligando a televisão.

“A uma hora e vinte e oito minutos, o voo 52 da DC Aéreas, o último a partir antes do aeroporto de Gotham fechar, desapareceu das telas de radar, sobre Keystone. Isso não é oficialmente confirmado pela DC, mas fomos informados sobre os destroços de um avião, encontrado próximo a Central City, parte das cidades gêmeas...”

Desligo a televisão com meu coração batendo acelerado em meu peito e sinto todo o meu corpo gelar, instantaneamente. –Esse era o meu voo. –murmuro para Helena, que está sentada, olhando assustada para a TV, agora desligada. –Barry estava nele.


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Notas finais do capítulo

Quem me acompanha a mais tempo, sabe que Barry, Flash, é meu personagem preferido, então meus amores, acreditem, doí muito mais em mim...
Não deixem de comentar, preciso saber o que acharam e se querem que eu continue.
Bjnhos!