Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

OIOIOI!
Eu sei eu sei eu seeeeeeeiiiii! Eu estou mesmo merecendo umas boas flechadas pela demora épica, mas por favor, galera, me entendam, meu tempo está uma correria horrível, estou até tendo que escrever uma peça para o seminário de Arte, na escola ~Crime Virtual! Quem diabos deu essa ideia pra minha professora? aff~
Fora outras coisas mais que estão me enlouquecendo ~mais do que eu já sou doida...kkkk~
Então, como já dizia a escritora daisyantera, aqui do Nyah "Larguem o meu boneco de vodu", ok?
Depois...
EU CHOREI LITROS!!!!!!
LUZI, SUA LINDA MARAVILHOSA DIVA, MUITO THANKS PELA LINDÍSSIMA RECOMENDAÇÃO! Eu fiquei super emocionada com todo o seu carinho, não só pela fic, mas por mim também, e não tenho nem palavras pra descrever o quanto significou pra mim, cada linha daquele lindo texto! Muito, muito, muito obrigada mesmo, gata!!! :)
Esse cap é dedicado a vc e espero que goste!
Não sei se ficou tão bom quanto vcs mereciam por causa de toda a minha situação conturbada, mas digam o q acharam nos reviews, okay?
Boa leitura!
P.S.: Desculpem qualquer erro, o sono pode ter me passado a perna...;/



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Felicity Smoak

Levanto logo cedo e me estico na cama, me espreguiçando. Viro-me lentamente, tentando espantar o sono, e pego o celular embaixo do travesseiro. Sorrio.

2 mensagens de Oliver.

“Bom dia, sweet! Dormiu bem? Espero que sim... 6 dias! Viu como eu sou um bom garoto? kkkk Estou morrendo de saudades d vc e não vejo a hora de receber esse maldito prêmio p poder correr pra sua casa! Acho bom começar a pensar na minha recompensa...haha” — me sento na cama, rindo das palavras de Oliver.

Ele tem me acordado assim todos os dias, com sua contagem regressiva! Ao mesmo tempo em que me divirto com sua ansiedade, me identifico totalmente. Tem sido extremamente difícil passar cada um desses dias tão perto e tão longe, principalmente depois que tivemos um gostinho da vida a dois, lá na fazenda. É inevitável me pegar sorrindo com as lembranças dos melhores dois dias da minha vida. Do carinho e do amor presentes em cada olhar, em cada sorriso, em cada toque e em cada beijo. Me arrepio com a saudade fritando meus ossos e resolvo ler logo a próxima mensagem.

“Acabo de ser informado que o chefe do departamento de TI da QC se aposentou. Conhece alguém bom o suficiente para a vaga? Estamos fazendo entrevistas e eu tenho a impressão de que há uma loirinha que seria perfeita para o cargo...”.

Quase derrubo o celular no chão com essas palavras. Depois de me recuperar do choque inicial, disco seu número rapidamente.

— Alô...— o descarado se faz de desentendido ao atender.

— Você estava falando sério?— disparo.

— Oh! Olá, sweet! Claro que estava com saudades e eu te amo também!— me provoca e eu reviro os olhos.

— Oi, Oliver.— suspiro.— Sim, eu amo você e estava com saudades.— falo devagar e ouço o riso dele.— Agora pode responder minha pergunta?

— Agora sim, Smoak.— consente.— Vamos aos negócios! Sim, eu estava falando sério sobre a vaga e sim, eu acho que você é a mais qualificada para o cargo.— fala, com firmeza.

— Mas e quanto à...— engulo em seco.

— Você pagou por esses crimes, sweet, e até onde eu sei, já recuperou sua licença para trabalhar com TI...— quase posso vê-lo dando de ombros.

— Mas...— recomeço.

— Eu sou o CEO.— ele corta.— E quero os melhores na minha equipe! Venha até a QC segunda-feira às 09:00 hs, sem atrasos, e traga seu currículo.— fala, assumindo seu tom completamente profissional.— Farei eu mesmo sua entrevista e até a tarde darei o resultado, o.k.?

— S-Sim.— balbucio.

— Felicity?— ele chama.

— Sim?

— Não pense que porque é a namorada do chefe terá vantagens. Preciso que mostre seu potencial para que o RH não possa contestar minha contratação.— explica.

Sinto a garganta seca com sua declaração.

— Pode... Pode repetir o que disse?— murmuro.

— Que você precisa mostrar seu potencial para ser contratada?— ele quer saber, confuso.

— Não isso. A parte em que você falou sobre eu ser sua...

— Namorada.— ele conclui por mim.— Eu não fiz o pedido, não é?— parece se recriminar.

— Sim!— exclamo.

— Sim?— ele repete, sem entender.

— Sim, eu aceito ser sua namorada, Oliver!— explico, com um sorriso enorme no rosto.— A não ser, é claro, que você não queira mais, daí você esquece tudo que eu falei agora e...— começo a falar rapidamente ao perceber o silêncio do outro lado da linha.

— Pare!— ele interrompe.— É claro que eu quero que você seja minha namorada, Felicity Smoak! Seria louco de não querer!— fala, como se eu fosse uma tonta por achar que ele mudaria de ideia.

— Okay...— murmuro, feliz.— E então, namorado, pronto para trabalhar na mesma empresa em que sua namorada petulante, que não vai recebê-lo em sua sala no Departamento de TI e vai rackear todos os seus e-mails?— provoco e ele gargalha alto do outro lado.

— Mal posso esperar, srt.ª Smoak!— replica, risonho.

— Te amo!— falo rápido, antes de frear a língua.

— Também te amo, sweet...— ele devolve, em tom doce, e eu rio sozinha, derretida.— Preciso ir, amor!

— O.k. Tchau!— digo, desligando.

— Deus! Agora eu entendo...— ouço a voz de Cait partindo da entrada do quarto e a vejo escorada na porta com um sorriso zombeteiro.

— O que você entende, noivinha? – lhe dou língua, me levantando e calçando minhas pantufas.

— Lembra quando você zombava da minha cara de idiota para o celular após as ligações de Barry?— pergunta e eu assinto, já imaginando o que ela vai dizer.— Pois é... Você estava fazendo uma assim, agora mesmo!— acusa, com um dedo apontado na direção do meu rosto.

— Não seja ridícula!— bato em seu dedo e ela revira os olhos.— Como sabe que eu estava falando com Oliver?— ergo uma sobrancelha.

— Foi o que eu disse...— dá de ombros.— A cara de idiota apaixonada é um alarme detector de Oliver...— cutuca a ruga da minha testa e sai do quarto enquanto eu bufo e a acompanho.

— Deixe esse mau-humor matinal de lado, mocinha!— ela repreende, sentando-se na cozinha e puxando um prato cheio de torradas em sua direção.— Vamos fazer a penúltima prova dos vestidos hoje, não quero que arruíne meu alto-astral...— avisa, de boca cheia.

Suspiro, fazendo um coque nos cabelos embaraçados e me sentando com ela. Vejo-a encher sua xícara de café fumegante, o cheiro se propagando pela cozinha e embrulhando meu estômago.

Faço uma careta e me levanto rapidamente, correndo na direção da pia e botando o que quer que haja no meu organismo para fora. Logo Cait está ao meu lado, segurando meus cabelos e lavando meu rosto, enquanto eu sinto todo o meu corpo trêmulo.

— Smoak!— ela exclama, me encarando preocupada.— Você não tem uma gota de sangue no rosto! Senta aqui.— puxa uma cadeira para mim e eu a obedeço, fraca demais para resistir.— Céus! Você pode ter pegado uma virose na fazenda, sabia?— fala, checando meu pulso e fazendo todas aquelas suas coisas de médico.— Não acredito que uma das minhas damas está doente, agora!— ela passa uma mão pela minha testa fria.

Abro a boca, em choque.

— Sério que essa é a sua preocupação?— finjo estar chateada e ela dá um riso mínimo, me oferecendo um leve olhar de desculpas.

— Tome um pouco de café.— ela começa a trazer a xícara para perto de mim, mas ao sentir o cheiro do líquido, torço o nariz e me encolho, virando o rosto.— Estranho.— ela coça a nuca, confusa.— Você adora café!

Antes que eu possa retrucar esse comentário que também me intrigou, a porta do apartamento se abre e Sara irrompe no lugar, trazendo pães quentinhos e cheirosos.

Malditos pãezinhos cheirosos!— penso, me debruçando sobre a pia e tornando a vomitar.

— O que há com ela?— Sara se aproxima, enquanto eu lavo a boca e me observa tão confusa quanto Cait.

— Bom, eu suspeito de uma virose...— a médica murmura, me encarando preocupada.— É bem comum a essa época do ano.— dá de ombros.— Ela vomitou ao sentir o cheiro do café e agora ao sentir o aroma dos pães...— conta.

Vejo Sara levar o polegar à boca e começar a mordê-lo, como sempre faz quando está pensativa ou preocupada, mas há um sorriso misterioso em seus lábios.

— O que foi?— pergunto, com a voz fraca.

— Smoak... Quais as chances de haver um pequeno Queen a caminho?— ela questiona, direta, e eu arregalo os olhos, o sangue fugindo do meu rosto.

— Isso é...— Cait começa a rir, mas para ao encarar meu semblante. – Possível?— conclui, em tom de pergunta, estreitando os olhos.

Milhares de pensamentos passam pela minha mente atordoada na velocidade de um flash, enquanto eu tento saber se isso é ou não uma alternativa.

— Thea surtaria com a simples ideia!— Sara dá um riso alto.— Você e Oliver não teriam paz em nenhum dia dos 9 meses...— acrescenta, divertida.

— Sara Lance!— Caitlin repreende ao ver minha cara de completo pânico.— Você está apavorando a garota!— grunhe.

Apavorada? Eu? Que é isso! Eu não estou apavorada, só estou... pirando!— penso freneticamente, antes de revirar os olhos e perder a consciência, sendo amparada pelos braços de minhas amigas.


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Notas finais do capítulo

Aguardo o feedback de vcs, meninas!
Digam tudo o que acharam, okay? Palpites? Sugestões?
Podem ficar a vontade!
Xero ♥