Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 34
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

E aí gente! Nem preciso dizer q ameeeeeiiiii cada um dos lindos reviews que deixaram, né? A cada dia que passa me vejo mais in love por leitoras tãaaaao perfeitas como vcss!!!!! Amo mais q chocolate ~e olha q eu sou chocólatra...kkk~
Esse cap está mais curtinho, mas ainda assim amei escrevê-lo pq ele vai servir de ponte para uma mudança ~muito positiva~na relação Olicity, então espero q gostem e não esqueçam de deixar seus reviews para me alegrar e incentivar.
Também aceito recomendações ~cofcof~ claro que só se acharem q a fic merece, né?
Sem mais delongas...
Boa leitura!



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Felicity Smoak

—Quero que volte conosco para Star. – ele murmura com firmeza.

~*~

— Não posso fazer isso! – as palavras saltam da minha boca de forma mais brusca do que eu planejava.

Oliver franze o cenho e vejo em seus olhos que minha resposta rápida o magoou.

— Que espécie de jogo doentio é esse que está fazendo comigo, Felicity? – ele pergunta secamente, se levantando da cama e recolhendo sua camiseta do chão para vesti-la.

Ignoro a maneira rude com que ele me trata e puxo seu braço, sentando-me na beirada da cama. Ele resiste ao meu puxão por alguns segundos, me fazendo revirar os olhos.

— Eu não queria que soasse dessa forma. – falo, atraindo sua atenção e ele aos poucos se aproxima novamente.

Ajoelho-me na beirada do colchão e, após vestir sua camiseta, ele se põe à minha frente, ainda com a expressão fechada.

— Então como queria que soasse? Seu tom não muda o fato de que você se recusa a voltar para casa comigo, apesar de há poucos minutos ter dito que sentia minha falta. – ele fala, cruzando os braços. – Como queria que isso soasse? – repete a pergunta, duramente. – Porque soa como se você estivesse me fazendo de otário. – afirma e eu suspiro, jogando meus braços sobre seus ombros e trazendo-o para perto.

— Claro que não, Oliver! – digo, acariciando sua nuca devagar, o que faz com que ele feche os olhos, momentaneamente rendido ao meu carinho. – Só não quero prejudicar você. – explico e ele abre os olhos, me enlaçando pela cintura, o que me traz ainda mais para a beirada da cama.

— Eu não me importo! – ele retruca.

— Claro que se importa! – dou um tapinha em seu ombro, franzindo a testa. – Nós dois sabemos o quanto você se esforçou para que a QC merecesse o prêmio de Ciências Aplicadas e Tecnologia Sustentável. – o lembro e ele revira os olhos.

— Esse prêmio não vale perder você! – é a resposta firme dele, me surpreendendo.

Abro e fecho minha boca várias vezes, buscando palavras, sem sucesso à medida que abro um sorriso incontrolável. Oliver sorri de volta e me abraça apertado, escondendo seu rosto contra meu ombro, respirando profundamente e aquecendo minha pele com seu hálito. Como negar-lhe algo desse jeito, Senhor?— penso, suspirando.

— Não vai me perder. – murmuro e ele ergue a cabeça rapidamente, diante da minha declaração. – Não vai. – repito e um pequeno sorriso se abre em seu rosto.

— Você vai voltar pra casa? – pergunta, os olhos brilhando.

— Sim. – murmuro, mordendo o lábio inferior para não sorrir de sua felicidade quase infantil ao ouvir isso.

Ele me pega no colo e gira comigo pelo quarto, me fazendo gargalhar.

— Uma condição! – digo, quando ele finalmente me põe no chão, o fazendo bufar.

— Qual?

— Vamos ficar sem nos ver até o final da semana que vem. – exijo e ele ergue as sobrancelhas. – Sábado é a entrega do prêmio, Oliver. – explico.

Sweet... – ele começa a protestar.

— Não! – corto. – Você merece esse prêmio e não admito que o renuncie por míseros 8 dias na minha companhia! – sentencio e ele suspira. – Ei. – puxo seu rosto, mantendo-o entre minhas mãos para que ele olhe em meus olhos. – Vamos ter todo o tempo do mundo depois! – afirmo e ele sorri ao perceber a promessa oculta em minhas palavras.

— O.k. – beija a ponta do meu nariz. – Você tem razão.

— Eu sempre tenho! – dou de ombros e ele gargalha.

— Também tenho uma condição. – ele se manifesta e eu rolo os olhos nas órbitas.

— Você não pode colocar uma condição para aceitar outra condição! – retruco, pondo as mãos na cintura.

— Claro que posso! – ele devolve e me lança um olhar pidão.

— O que é que você me pede chorando que eu não faço sorrindo? – questiono, empurrando seu peito de leve e ele segura uma de minhas mãos, mantendo-a sobre seu coração acelerado.

— Quando voltarmos hoje vamos deixar Thea em casa, mas eu quero que você passe a noite comigo na fazenda. – prendo a respiração com seu pedido. – Só nós dois. – acrescenta, mais baixo, olhando profundamente em meus olhos.

— Só nós dois? – repito, entendendo a implicação disso e recebendo um aceno afirmativo em resposta.

— Para compensar essas 3 semanas e meia e os próximos 8 dias sem você... – ele explica. – Uma noite. É só o que peço, já que não posso passar muito tempo afastado da QC, graças ao fato de mamãe e Walter estarem viajando em mais uma de suas luas-de-mel. – ele bufa, se enrolando adoravelmente, muito provavelmente temendo uma recusa da minha parte. – Juro que...

— Sim! – corto, pondo uma mão sobre sua boca, com um sorriso débil na face.

Retiro minha mão de cima dos seus lábios, sendo agraciada com meu sorriso preferido escapando deles. Seguro seu rosto e o aproximo, deixando pequenos beijos molhados em sua bochecha, maxilar e queixo, até por fim beijá-lo na boca, suavemente.

— Já posso começar a fazer as malas? – pergunto, com um sorriso bobo que parece ter sido costurado no meu rosto.

— Deve! – ele retruca e eu sorrio, saindo de seus braços.

Ouvimos batidas na porta e Oliver revira os olhos, caminhando até lá para abri-la.

Encontramos Thea parada no corredor, de costas, o que me faz dar risada.

— Pode virar, speedy. – Oliver diz, entediado.

Quando ela finalmente se volta, nos observa com uma expressão curiosa.

— Não parecem ter transado... – murmura, erguendo uma sobrancelha, confusa, e me fazendo corar profusamente.

— Porque nós não... – começo, mas desisto, cobrindo os olhos com a mão. – Quer saber? Esquece... – murmuro.

— Você a convenceu a voltar para casa? – ela pergunta ao irmão.

— Sim. – ele responde simplesmente.

— Ah! – ela estala a língua, parecendo aborrecida. – Você nem sequer precisou de mim, Ollie... – resmunga em tom acusativo para ele, o fazendo gargalhar de alguma piada interna.

— Não sei se quero entender o motivo pelo qual Oliver precisaria de você caso eu não quisesse voltar... – murmuro, dividindo meus olhares entre os irmãos, que se encaram com cumplicidade.

— Não, você não quer. – eles respondem juntos e eu reviro os olhos.

— Thea, quer me ajudar com as minhas coisas? – mudo de assunto. – É melhor nos apressarmos para não chegarmos muito tarde à fazenda... – acrescento, sem me aperceber.

— Nós vamos para a fazenda? – Thea dá pulinhos animados e eu sinto meu rosto pegar fogo.

Encaro Oliver, que também parece sem graça e baixo meu olhar para o chão quando Thea para bruscamente, entendendo, e ergue as sobrancelhas sugestivamente em nossa direção.

— Oooh! – exclama, dramaticamente, me fazendo corar ainda mais, enquanto seu rosto vai freneticamente de mim para o irmão. – Vocês... – aponta nós dois devagar. – vão passar a noite juntos na fazenda. – não pergunta, afirma, e dá um sorriso malicioso.

— Você pode me ajudar a fazer as malditas malas? – questiono, exasperada e ela bate palmas, eufórica.

— Claro, cunhadinha! – provoca e Oliver ergue as sobrancelhas.

— Thea! – repreendo. – O que eu já disse sobre isso?

Busco o olhar de Oliver, pedindo socorro, mas tudo o que encontro é seu sorriso bobo e ao mesmo tempo divertido, me fazendo suspirar.

— Ollie? – ela chama, já bisbilhotando minhas roupas, e ele a encara. – Você já pode sair. – avisa, displicente, e ele arregala os olhos. – Donna está na cozinha, preparando um café para você... – informa, sem nem mesmo olhá-lo.

Ele dá de ombros e vem até mim, me dando um rápido selinho, murmurando um “Até logo” e saindo do quarto em seguida.

— Vocês são tão fofos juntos! – Thea exclama, olhando para mim, que ainda estava distraída encarando a porta pela qual ele acabara de sair, e fazendo um coração com as mãos.

— Não estamos juntos. – digo e ela bufa, frustrada. – Ainda! – emendo e seus olhos faltam sair das órbitas, um sorriso gigantesco se abrindo em seu rosto.

— Isso quer dizer que eu posso ter esperanças? – pergunta.

— Isso quer dizer que nós podemos! – corrijo e ela começa a quicar no lugar, de felicidade.

— Ótimo, futura cunhadinha. – pisca um olho, sapeca. – Agora, vamos arrumar suas malas. – avisa e depois se vira rapidamente para mim. – Só para constar, não vou permitir nem por cima do meu cadáver que você leve qualquer pijama remotamente parecido com esse! – aponta a roupa pendurada na cabeceira da minha cama. – Nem a minha vó usaria algo assim!

— O que eu vou usar para dormir, então? – pergunto, pondo a mão na cintura, levemente ofendida.

— Deixe comigo! – pisca um dos olhos. – Acredite, eu sei o que estou fazendo... – acrescenta, separando várias peças de roupa, enquanto eu apenas sento na cama, a observando e começando a me preocupar. – Essa noite vai ser inesquecível! – exclama, animada.

Disso eu não tenho dúvidas.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Me digam nos reviews!

Xero