Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

E aí, povo do meu agrado!!!!
Saudades? Nem deu tempo, né? Mas eu fiquei tão empolgada com esse cap que não resisti e tive de postar logo...ashash
Mais uma vez, queria agradecer do fundo do meu coração a cada um dos reviews lindos e maravilhosos que tenho recebido... obrigadaobrigada!
Como sempre, fico no aguardo do feedback pra saber se gostaram. Eu, modéstia muito a parte, amei! kkkk
Boa leitura!



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O coração acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho

medo de me apaixonar?

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se

vai de alguma maneira

Um passo mais perto

[...]

A Thousand Years (Christina Perri)

Felicity Smoak

Eu vou desmaiar. Eu vou desmaiar. Eu vou desm-...

— Quando pretende descer? – mamãe me pergunta, com os olhos faiscando.

— Eu não vou descer! – esbravejo num sussurro, cruzando os braços sobre o peito. – Não sem antes saber o que fazer a respeito... – explico.

— Como assim? É Oliver Queen! – ela estala os dedos, chocada. – Como você pode não saber o que fazer?

— 3.2.1! – conto devagar, para me controlar e não colocar Donna Smoak na minha lista de futuros assassinatos, logo depois de Sara Lance. – Essa não é a questão! – bufo.

Deus sabe que, mais do que tudo nesse mundo, eu quero descer e me jogar nos braços de Oliver sem pensar nas consequências. Mas aí é que está!

Embora já estivesse planejando voltar para ele, a chegada repentina dos Queen não me deu tempo suficiente para pensar em uma maneira de anular a ameaça de Isabel. Na verdade, a única solução disponível, a meu ver, seria continuarmos nessa situação por pelo menos mais uma semana, quando a QC receberia seu prêmio e minha ficha criminal não seria mais tão relevante nessa questão.

Mas, com Oliver na minha sala, isso me obriga a dar um jeito de afastá-lo novamente, o que dificilmente vou conseguir sem fazê-lo crer que não retribuo seus sentimentos.

— Felicity! Pare por um segundo! – Mamãe exclama, se pondo à minha frente, interrompendo minha caminhada louca ao redor do quarto. – Você está me deixando tonta! – segura meus ombros, mantendo-me parada e chacoalha a cabeça ligeiramente. – Sei que as coisas entre vocês estão complicadas, ultimamente... – ela fala devagar e eu suspiro. – Mas não desista assim, querida! Eu vejo em seus olhos que você ama esse homem e pude ver o mesmo sentimento nos olhos dele. Então, não sabote sua felicidade dessa forma! Você nunca foi de abrir mão das coisas que queria, e não é agora que vai começar a fazê-lo, não com Oliver... – conclui, docemente.

— Mamãe, eu... – tento argumentar.

— Não jogue pela janela algo pelo qual milhões de pessoas lutam todos os dias! – ela reitera. – Não estou dizendo que é para resolverem tudo agora. Apenas desça, converse com ele e deixe as coisas fluírem naturalmente. – aconselha, me fazendo parar por um instante e concordar, por fim.

— Obrigada! – me jogo em seus braços, a apertando, e ela retribui. – Você continua a me surpreender, mamãe...

— Tudo para não perder um genro como Oliver Queen. – ela explica e não consigo conter a gargalhada. Donna Smoak nunca muda!— Além do mais, apesar da beleza estonteante do seu boy-mag-... – franzo a testa e ela se interrompe. – Digo, Oliver, devo admitir que o homem mais parece ter saído debaixo de um trator, de tão abatido que está. Não é certo deixar um homem daqueles nesse estado! – afirma e eu solto um riso curto, pela primeira vez pensando em como essas semanas também afetaram Oliver fisicamente, assim como eu.

— Um minuto! – digo, correndo até o banheiro para dar um jeito no ninho que chamo de cabelo, ouvindo a risada de mamãe ao fundo.

Após desembaraçar meus fios, vou até a cômoda e escolho um vestidinho simples para trocar-me. Ele não é lá essas coisas. Tem o corte reto e é azul marinho, com a gola redonda e um zíper metálico nas costas. Mas com certeza é melhor que meu pijama listrado e surrado! Corro novamente até o espelho e passo um batom coral, apenas para dar cor aos meus lábios. Não me preocupo em esconder minhas olheiras já que não estou nem um pouco a fim de fingir que estava bem nessas semanas.

— Pronto! – arfo, encarando meu reflexo e vendo mamãe se aproximar por trás, pondo as mãos sobre meus ombros para me encorajar.

— Você está linda... – ela diz e franze o cenho depois. – também parece ter sido atropelada por um trator, mas sua beleza natural compensa isso. – emenda, dando um tapinha em minhas costas e eu reviro os olhos, soltando um riso nervoso.

— Eu consigo. – respiro fundo, segurando o trinco e abrindo a porta devagar. – Eu consigo!

— Sim! – ela confirma, incentivando.

— Eu cons... – me interrompo ao atravessar o batente e encarar as escadas. – Não, eu não consigo! – exclamo, tentando voltar, mas encontro o corpo de mamãe no caminho e ela me empurra na direção dos degraus, me fazendo meio descer, meio bolar escada abaixo, de uma forma nada bela, devo acrescentar.

Assisto Oliver e Thea saltarem de susto com minha “entrada triunfal” e se virarem em minha direção.

Endireito minha postura e tiro os cabelos da frente de meu rosto, prendendo a respiração no momento em que meu olhar encontra o de Oliver.

Heart beats fast

Colors and promises

How to be brave

How can I love when I’m afraid to fall

Posso jurar que o mundo parou de girar por alguns segundos e o ar de todo o Universo não foi suficiente para meus pulmões. Respiro tão fundo que temo acabar com o oxigênio da casa, à medida que meus olhos caminham freneticamente pelo corpo do homem à minha frente.

Oliver continua impossivelmente lindo, mas ainda assim é notável o quanto sua fisionomia está abatida. Suas bochechas parecem estar mais fundas, sua barba mais fechada sobre seu maxilar e há triângulos escuros e arroxeados abaixo de seus lindos olhos azuis, que faíscam em minha direção, me incendiando ao me inspecionarem da mesma forma que faço com ele.

Não sei ao certo quanto tempo passamos apenas olhando um para o outro tentando nos certificar que aquilo não era um sonho. Quando Oliver finalmente abre a boca para dizer algo, é interrompido por um furacão mais conhecido como Thea Queen.

Nem sequer me lembrava da presença dela até o momento em que ela me ataca em um abraço de urso.

— Smoak! – grita, eufórica. – Dê-me um motivo forte o bastante para não passar por cima de você com o conversível de Tommy! – exclama, se afastando para me ver melhor e segurando meus braços, enquanto eu ainda estou sem ação. – Se bem que, a julgar pela sua aparência, você já foi atropelada recentemente. – ela franze a testa. – E pela mesma carreta que atropelou o Ollie. – acrescenta e eu suspiro, sem saber se rio ou se choro.

— Foi o que eu disse... – ouço a voz de mamãe atrás de mim e fecho os olhos com força. Ótimo momento para se manifestar, mamma! — grunho mentalmente.

— Valeu pela parte que me elogia... – murmuro, semicerrando os olhos na direção de Thea, que sorri travessa. – Também estava morrendo de saudades de você, Queen! – acrescento sarcasticamente e ela sorri ainda mais, voltando a me abraçar.

— Brincadeiras a parte. Eu quase enlouqueci sem você, Barbie... – murmura contra meu ombro e eu retribuo seu abraço com carinho, admitindo internamente que também senti falta de minha amiga insana. – Nunca mais, nunca mais mesmo, suma dessa forma! – sua voz fica manhosa e eu sorrio contra seus cabelos. – Do contrário, eu pulo a parte dos abraços e parto direto para o assassinato qualificado em primeiro grau. – seu tom muda para sombrio em questão de segundos e eu me afasto dela, segurando seus braços com os olhos arregalados, escutando a risadinha de mamãe e me virando para vê-la em um dos cantos da sala. – Entendido, Smoak? – Thea chama minha atenção para si novamente, arqueando uma sobrancelha ameaçadora.

— Sim, Queen! – assinto e sorrio levemente. – Palavra de escoteira. Não que eu já tenha sido escoteira algum dia, é só... – sacudo a cabeça ligeiramente. – Você me entendeu! – concluo e ouço uma risada baixa e rouca, meus olhos sendo atraídos imediatamente para a figura um pouco afastada de nós.

Oliver parece deslocado e tem as mãos nos bolsos da frente de sua calça jeans, enquanto nos observa. Nossos olhares se encontram novamente e é como se adrenalina pura e líquida fosse injetada em minhas veias, me entorpecendo.

But watching you stand alone

All of my doubt suddenly goes away somehow

One step closer

Ouvimos um pigarro e nos viramos para ver Thea e mamãe de braços cruzados nos encarando, o que me faz corar.

— Acho que vocês tem muito pra conversar. – mamãe murmura e Thea assente vigorosamente. – Por que não sobem para o quarto da Lissy um pouco? – sugere no seu tom mais inocente e eu estreito meus olhos para ela, que dá de ombros despreocupadamente.

Oliver murmura um consentimento e caminha até mim, mas em vez de me abraçar, ele nem sequer me toca e apenas acena com a mão para escada, me incentivando a subir. Engulo a decepção por sua atitude fria e começo a fazer o trajeto, com ele logo atrás de mim.

A ideia de que Oliver pode ter realmente desistido de nós dois não para de me atormentar à medida que caminho até a porta do quarto e a abro, indicando que ele entre.

Oliver caminha para dentro do cômodo, analisando-o com curiosidade e eu entro logo após.

Depois de uma rápida análise, ele se vira para mim e ergue uma sobrancelha.

— Não vai fechar a porta? – questiona.

Viro-me rapidamente para fazê-lo, sentindo seu olhar queimar minhas costas. Porém logo meu corpo inteiro se arrepia ao senti-lo atrás de mim, sua mão cobrindo a minha para empurrar a porta e sua respiração tocando a pele sensível da minha nuca. Ele me gira em seus braços e me prende entre seu corpo e a madeira.

Engulo em seco quando encaro seu olhar escurecido e cintilante. Ele passa a língua por seus lábios, umedecendo-os enquanto seus olhos varrem o meu rosto com adoração, deixando minhas pernas bambas apenas com esse olhar e fazendo com que minhas mãos agarrem o tecido de sua camiseta, buscando apoio.

Time stands still

Beaty and all she is

I will be brave

I will not let anything take away

— Ótimo. – ele murmura. – Agora posso finalmente fazer o que senti vontade desde que te vi descer aquela escada aos tropeços... – sua voz soa provocativa.

What’s standing in front of me

Every breath

Every hour has come to this

One step closer

Não tenho tempo de retrucá-lo antes que sua boca cubra a minha em um beijo avassalador, que suga cada resquício da minha sanidade quando sua língua ansiosa arrasta sobre a minha. Como se fosse automático, minhas mãos partem para enroscarem-se nos seus curtos cabelos lisos, atraindo-o ainda mais para mim e intensificando o beijo.

Oliver se afasta devagar, mas mantém nossas testas unidas, enquanto me dá alguns selinhos ofegantes e tentamos normalizar nossas respirações.

Fecho meus olhos quando ele beija meu queixo e desço minhas mãos por seus ombros, me deliciando com a textura de seus músculos ao descansá-las sobre seus braços fortes.

— Pensei que estivesse chateado comigo por ter sumido. – murmuro, confusa.

— Não se engane, sweet... Eu estou furioso como o inferno com o que você fez. – ele rebate, dando uma risada curta e eu o acompanho. Sua mão esquerda sobe por meu braço e alcança a lateral do meu pescoço, empurrando meus cabelos para trás no processo. – Mas não quero pensar nisso agora. – ele suspira e eu abro os olhos, mergulhando na tormenta dos dele. – Tudo o que quero é matar a saudade acumulada nessas 3 semanas e meia. – murmura com um sorriso leve brincando em seus lábios. – Quase morri sem você, Felicity. – seu tom sofrido me derrete e eu enterro meu rosto na curva do pescoço dele, ficando na ponta dos pés e aspirando seu cheiro único, à medida que o abraço fortemente.

I have died every day waiting for you

Darling don’t be afraid

I have loved you for a thousand years

I’ll love you for a thousand more

— Por mais que tenha ficado em silêncio durante todo esse tempo... – sussurro contra sua pele quente. – Eu também morri um pouco em cada um desses dias longe de você! – confesso e ele puxa minha cabeça para plantar um beijo demorado na minha têmpora.

— Eu sei por que você fugiu... – ele fala com cuidado e eu arregalo os olhos.

— Então você já sabe que eu... – começo, nervosa.

— Eu não ligo! – ele me corta, segurando-me pelos braços para que eu não me afaste. – De verdade, sweet. Não me importo com as coisas que você fez no seu passado. – acrescenta, acariciando meu rosto com uma das mãos. – Embora não negue que ainda estou abalado por saber o que Cooper fez a você para obrigá-la a ser cúmplice de seus crimes. – grunhe, parecendo conter a raiva.

— Como você...? – começo a pergunta, mas logo uma luz se acende em minha cabeça. – Sara! – concluo.

— Não se preocupe. Ela me contou apenas o suficiente para me fazer entender sua fuga, odiar Cooper ainda mais e aumentar minha admiração pela pessoa maravilhosa que você é, apesar de tudo que passou nas patas daquele animal... – fala, massageado meus braços, arrepiando-os e roçando nossos narizes numa carícia doce.

— Então...você entende por que vim? – pergunto baixinho.

— Sim. – ele murmura, beijando minha testa e eu suspiro aliviada. Cedo demais...— Mas não admito mais essa situação. – emenda e eu me afasto para encará-lo, vendo determinação nas linhas rígidas de sua face.

— Oliver... – tento argumentar, mas ele me interrompe colando nossos lábios novamente.

One step closer

I have died every day waiting for you

Darling don’t be afraid

I have loved you for a thousand years

I’ll love you for a thousand more

Sua mão direita desliza pelas minhas costas, trazendo-me para ainda mais perto dele e tornando a distância entre nossos corpos inexistente. Suspiro contra seus lábios, entreabrindo os meus sem nenhum tipo de resistência e torcendo a barra de sua camiseta entre meus dedos quando sua língua encontra a minha numa carícia lenta e provocante.

Sei que ele está tentando me distrair e quebrar minhas barreiras, mas no momento prefiro ignorar isso e apenas aproveitar tudo o que puder dessa sensação de plenitude que só me alcança em seus braços.

Ele nos gira, de modo que agora quem está contra a porta é seu próprio corpo e eu separo nossos lábios para tomar fôlego quando, num movimento rápido, suas mãos agarram minhas coxas e, com um impulso forte, estou em seu colo. Envolvo sua cintura com minhas pernas e cruzo meus calcanhares atrás dele, acariciando seus cabelos furiosamente à medida que seus lábios deixam um rastro de fogo desde a minha clavícula até a base da minha orelha.

— Senti tanto a sua falta... – ofego quando ele puxa meu lóbulo entre seus dentes. – Você não faz ideia. – murmuro, cravando minhas unhas em sua nuca.

— Eu senti muito mais, sweet, acredite... – ele responde, sua voz rouca e entrecortada pela respiração acelerada e seu hálito incendiando a pele sensível do meu colo.

Sinto que Oliver caminha devagar pelo quarto enquanto nos beijamos sem trégua, e logo minhas costas chocam-se contra a maciez do meu colchão, minhas sandálias caindo ao lado da cama. Ele se livra de seus sapatos rapidamente e logo seu corpo está sobre o meu, suas mãos em todos os lugares enquanto sua boca me leva à loucura.

Não há espaço, calor ou contato suficiente para nós dois no momento. Só fome, saudade e desespero se mesclando à medida que Oliver força seu corpo cada vez mais de encontro ao meu, como se quisesse nos fundir num só e eu gemo baixinho contra sua orelha ao notar o quanto ele me deseja.

Como se tivessem vida própria, minhas mãos se arrastam até a barra de sua camiseta, arrancando-a de qualquer jeito e assisto Oliver fechar os olhos com força quando elas começam a explorar seu dorso, acariciando os músculos de seu abdômen. Quente— é meu único pensamento coerente ao analisar o calor que a pele dele transmite aos meus dedos.

And all along I believed I would find you

Times has brought your heart to me

I have loved you for a thousand years

I’ll love you for a thousand more

— Você é perfeito... – murmuro, ainda admirando-o, e ele abre os olhos, que estão em chamas, para me encarar.

— Só para você e com você... – retruca, com intensidade, pegando minhas mãos e retirando-as de seu peitoral para levá-las até seus lábios e beijar carinhosamente os nós de meus dedos, nunca tirando seus olhos dos meus.

Eu não quero me controlar— coro com meu pensamento. E Oliver também não quer dessa vez, o que eu confirmo quando ele se aproxima novamente e choca nossos corpos com força, me fazendo arfar antes de voltar a atacar meus lábios.

Prendo a respiração, ansiosa, quando suas mãos começam a fazer um caminho deliberadamente lento por minhas panturrilhas, coxas, quadris, cintura e busto, acariciando e apertando, até chegar às minhas costas à procura do maldito zíper.

 Quando ele enfim o encontra, me fazendo acreditar que vai arrancá-lo devido a força que emprega ao segurá-lo envolto em outro de nossos beijos quentes, somos bruscamente interrompidos pela entrada de Thea no cômodo.

— Ollie, você já avisou a Fe que é pra ela fazer... – seus olhos finalmente caem sobre nós e ela dá um gritinho, cobrindo-os com as mãos. – as malas! – conclui, enquanto eu escondo meu rosto no peito desnudo de Oliver, mortificada, e ele solta um bufo impaciente e irritado. – Céus! Por que eu sempre faço isso? – ela resmunga, choramingando para si mesma. – Mas vocês dois também, né?! – repreende, abrindo uma brecha entre seus dedos para tornar a fechá-la quando percebe que continuamos no mesmo lugar. – Não tem nem 20 minutos que subiram e já estão arrancando as roupas um do outro? – reclama, indignada, e eu sinto todo o meu corpo esquentar de vergonha enquanto Oliver enrijece seus músculos, estressado, o que me faz temer pela integridade física de Thea.

Speedy, só...saia, o.k? – ele fala, incisivamente, entre dentes.

— Oh! O.k.! – ela exclama, estabanadamente, e sai do quarto num piscar de olhos.

Tudo o que mais quero no momento é um buraco gigantesco para me esconder pelos próximos...30 anos!— penso – Só isso!

O corpo de Oliver desaba ao lado do meu e ele põe um braço dobrado sobre os olhos, bufando. Desço meu olhar por seu corpo másculo, suspirando e vejo frustração exalar por cada poro dele, o que me faz soltar um riso baixo.

Aproximo-me, inclinando parte de meu corpo sobre ele e começo a acariciar sua barba, numa tentativa de acalmá-lo, deixando pequenos beijos por seu peitoral e subindo até o seu rosto. Quando o sinto mais relaxado, dou um pequeno selinho em seus lábios e ele retira o braço do rosto para me encarar.

— Lembre-me de comprar um sininho para colocar no pescoço dela. – ele pede, irônico, e gargalhamos juntos da situação.

— Oliver... – chamo, quando nos controlamos. – Thea falou alguma coisa sobre malas?

Ele se ergue sobre um dos cotovelos para fitar meu rosto seriamente e afasta uma mecha de cabelo da minha testa com delicadeza, pousando sua palma quente em minha bochecha. Fecho os olhos por um instante, apreciando seu toque.

— Quero que volte conosco para Star. – ele murmura com firmeza.

Oi?!


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Notas finais do capítulo

E então?
Podem xingar a Thea à vontade, eu deixo..kkkk
Por favor, deixem suas opiniões nos reviews, flores do meu jardim!
P.S: Comecei uma ova fic, por enquanto só tem o prólogo mas ainda assim ficaria muito feliz se dessem uma passadinha por lá.
Xero