Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oioioi, gente!
Primeiro de tudo, queria explicar a demora: Tentei postar esse cap duas vezes semana passada e sabe Deus por que o Nyah apagou nas duas vezes... mas cá estou!
E...
ESTOU SURTANDOOOOOOO PARTE 1
emily comello, sua maravilhosa, queria dedicar esse capítulo a você por ter sido a primeira a recomendar a fic.... ameeeeeeiiiii tudinho que você escreveu e passei a semana toda numa alegria sem fim...ashashuash... muito obrigada, de coração!
ESTOU SURTANDOOOOOOO PARTE 2
Emily Queen, estou sem palavras para descrever tudo o que senti quando li sua recomendação perfeita! Fiquei quase dando um troço de emoção, sério! E queria dedicar esse cap a você também por ter me emocionado com seu review e me levado às lágrimas com a sua recomendação ~sim, sou uma manteiga derretida mesmo!~ obrigada, mesmo por me fazer pirar ~a pessoa pede as coisas e depois não aguenta a emoção...kkkk...mas eu posso lidar com isso mais vezes...kkk~
Então, como eu estou pulando de alegria, esse cap é maiorzinho!
Espero que as fãs de SnowBarry curtam...sem spoilers!
E, muuuuuuuito obrigada a cada uma das 15 meninas maravilhosas que comentaram cap passado, e bem-vindas as que chegaram agora!
Boa leitura!



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Felicity Smoak

1 mês depois...

Sábado.

Dia de dormir até às 11 da manhã. Curtir uma preguiça básica. Fazer maratona de séries no sofá com um bom pote de sorvete para acompanhar.

Ou não.

Não quando se tem Sara Lance, Caitlin Snow e Thea Queen como amigas.

Sara e Caitlin me derrubaram da cama logo cedo, já que vamos buscar Barry no aeroporto. Ele viajou no começo dessa semana para Central City numa visita à sua família adotiva e vai chegar hoje de manhã. Caitlin falta quicar no lugar enquanto eu e Sara tomamos o café da manhã na cozinha.

— Pelo amor de Deus, Caitlin! – zombo, tomando meu remédio com um gole de café despreocupadamente apenas para irritá-la – Tem o quê...5 dias que não se vêem? – questiono e ela revira os olhos – Fora que ele te ligava umas 10 vezes por dia, né? – continuo e ouço a risada de Sara abafada pela xícara.

— Dá pra parar de implicância e tomar logo a porcaria do café? – Caitlin se irrita.

— Woa! – Sara se mete – Não chame meu café de porcaria!

— Sorry – Cait pede, suspirando – Felicity está me tirando do sério!

— Eu?! – ergo uma sobrancelha sarcasticamente e começo a passar a manteiga lentamente no pão. – Você é que vive dizendo que faz mal comer às pressas, Dr.ª Snow – cutuco e ela falta soltar fumaça pelas narinas dilatadas – O.k. parei – levanto as mãos, preocupada com um possível atentado à minha integridade física – Mas Cait, na boa, para de stress! Ainda está super cedo, Barry não deve nem ter pego o avião ainda e, por Deus! Até parece que você não conhece seu namorado, garota! Ele sempre chega atrasado... – a lembro.

— O.k. Mas isso não quer dizer que nós podemos nos atrasar – ela insiste.

— Quanto grude, Senhor – murmuro.

— Deixe-os em paz – Sara fala, rindo.

Dou uma piscadela para ela e mostro a língua para Caitlin, que finalmente sorri.

Depois de tomarmos café, faço minha higiene matinal e vou me arrumar. Visto um vestidinho solto, branco com finas listras verticais pretas e estampado com flores pretas, com dois cortes laterais que deixam minhas costelas à mostra e que vai até a metade das minhas coxas mais ou menos. Calço um sapato preto de salto 15, não vivo sem um desses, e vou até o espelho. Arrumo meus cabelos e os deixo soltos com algumas leves ondulações nas pontas, o que realça o novo corte. Faço uma maquiagem básica nos olhos e no rosto e finalizo com um batom roxo mate nos lábios. Pego meu celular e as chaves do apartamento e coloco em minha pequena bolsa de alcinha, saindo do quarto.

— Wow! – Sara dramatiza – Tem certeza de que está indo para um aeroporto?

Reviro os olhos e tiro o celular da bolsa, abrindo minha conversa com Thea.

— Thea me intimou a acompanhá-la a um banho de loja e a passar o dia com ela... – explico.

— Ah ta – Sara dá um sorriso sapeca – Agora entendi qual é a da produção – ela se vira para Caitlin e as duas trocam um olhar cúmplice.

— Oliver! – falam juntas.

— Só que não, né? – bufo e as duas sorriem, enquanto saímos do apartamento – Se não me engano, a palavra Thea é bem diferente da palavra Oliver.

— Claro – Sara fala, com a voz carregada de sarcasmo.

A verdade é que, entre eu e Oliver, só tem rolado amizade mesmo durante todo esse tempo. Os únicos beijos que trocamos foram nas bochechas, testa e mãos...além de alguns ocasionais e raros beijos no canto da boca quando um dos dois se atrevia a dar. Não vou negar que sinto falta de beijá-lo de verdade, mas não acho justo alimentar esperanças nele se não posso lhe dar um relacionamento normal.

E Thea.

Nos tornamos boas amigas nesse meio tempo. Ela não tinha amigos, além dos irmãos e do namorado, na verdade, já que a maioria das pessoas  que a rodeavam eram interesseiras e bajuladoras e, bem, Thea de boba não tem nada! Então, depois dos dias que ficamos na fazenda, ela se agarrou a mim com a um bote salva-vidas, fato que alegrou bastante a Oliver, que sempre se ressentia pela falta de amizades da irmã.

Eu a adoro! Thea é uma pessoa fantástica, companheira, divertida e, embora um pouco mimada, tem um coração gigante. Assim como Oliver, ela tem um gênio bem forte, tornando impossível negar-lhe algo, mesmo que seja abrir mão do meu descanso sagrado no sábado.

Quando chegamos ao aeroporto, passamos quase uma hora esperando o vôo de Barry chegar.

— Se continuar desse jeito – Sara fala para Caitlin – Vai acabar furando o piso do aeroporto, Snow!

Ela suspira e se senta ao meu lado.

— Já não era pra ele ter chegado? – questiona, olhando o relógio.

— Sim – respondo e lanço um sorriso irônico em sua direção – Mas é de Barry que estamos falando.

— Não é Barry – ela defende – É a porcaria de um avião!

— Querida, entenda uma coisa: Barry tem uma espécie de carma com o relógio – retruco – Todo o universo conspira para que ele se atrase – acrescento e ela revira os olhos – Quanto mais cedo você aceitar, mais fácil será para todos nós... – termino com uma piscada.

— Veja só se não é o príncipe encantado que vem ali – Sara aponta e nós duas nos viramos para ver Barry caminhando em nossa direção, puxando uma mala de rodinhas e trazendo seu inseparável sorriso no rosto.

Caitlin levanta num pulo e corre em sua direção, se jogando em cima dele e quase o derrubando com o impacto. Ele solta a mala e a enlaça pela cintura, levantando-a de leve do chão e girando com ela, que gargalha.

É algo lindo de se ver. Eles formam um casal que dá tão certo que é quase como se tivessem nascido um para o outro. Apesar das minhas implicâncias, ao vê-los juntos, dá até uma vontade de se apaixonar.

O quê? Que raio de pensamento é esse, Felicity? — balanço a cabeça e caminho com Sara até lá.

— Que saudade de você! – Barry cobre o rosto de Caitlin com beijinhos e ela sorri, encantada com o carinho.

— Também morri de saudades de você! – ela responde o abraçando e enterrando o rosto na curva do pescoço dele.

— Sara, onde está nosso balde de pipoca quando precisamos dele? – provoco e eles se viram para nos encarar – Sim, nós estávamos aqui o tempo todo – explico para a cara de confusão de Barry para mim e Sara. Depois eu é que sou a desligada! Dessa vez, é Cait que me mostra a língua.

— Ciúmes? – Barry pergunta, rindo.

— Mas é claro! – retruco – Vi você primeiro! – exclamo, brincalhona.

— Ei! – Sara se manifesta – Eu o vi antes! – diz, levantando o indicador.

— Uau! – Barry ergue as mãos – Que excitante ver três mulheres brigando por mim! – brinca e nós três caímos na risada.

— Vai sonhando, Allen! – Sara lhe dá um soquinho no ombro – Não brigamos por você, sabemos dividir... – dá uma piscadela.

— Como eu sou a namorada – Cait fala,o abraçando pela cintura – o pedaço maior é meu – estala um beijo na bochecha dele, que logo avermelha, outra coisa que temos em comum — Mas eu deixo vocês ficarem com os outros... – ela sorri.

Eu e Sara nos aproximamos e o abraçamos todas juntas.

— Cara! – ele fala, sorrindo envergonhado quando nos afastamos – Todos os homens desse aeroporto devem estar com inveja de mim agora!

— Com certeza! – Sara assente.

Meu celular toca. Thea.

— Oi.

— Onde você ta? – ela dispara.

— Bom dia pra você também, Thea. Eu dormi bem, obrigada por perguntar – provoco e a ouço bufar do outro lado – Estou no aeroporto. Viemos buscar Barry, que chegou de Central agora há pouco. – explico.

— Fique onde está, já já chego aí – ela fala.

— Sim senhora, mamãe!- respondo e ouço o bipe do fim da ligação. – Thea está vindo me buscar – informo aos outros, que me observam e dão de ombros.

Caminhamos juntos até a frente do aeroporto.

— Vou ficar por aqui – aviso.

— O.k. – Sara fala e me abraça, se despedindo, depois vai até Caitlin, que está distraída arrumando os fios eternamente desalinhados de Barry e puxa as chaves do carro de suas mãos – Eu dirijo – ela diz simplesmente, e sai, deixando a outra atordoada.

— Bem, acho que já vamos também – ela se vira para Barry – Meu apartamento ou o seu, Bear? – questiona.

— Acho que vou passar no seu primeiro... – ele responde.

— Parece que vão ter o apartamento só pra vocês hoje, hein? – chamo a atenção deles – Aproveitem com moderação... sou muito nova pra ser tia – acrescento e vejo as bochechas dos dois corarem. É divertido ver isso em outras pessoas, pra variar...

— Tchau, Felicity – Caitlin bufa e sai puxando Barry pela mão, que apenas acena um tchauzinho pra mim e a segue.

Em questão de alguns minutos, um carro preto para perto de mim e o vidro desce, revelando Thea com um sorriso deslumbrante.

— Entra aí, Smoak! – ela chama com a mão e eu entro.

Conversamos bobagens durante o caminho e vejo Diggle rir pelo retrovisor ao ouvir as loucuras de Thea.

— Chegamos, cunhadinha! – ela bate palmas, empolgada quando entramos no estacionamento do shopping.

— Thea, não sou sua cunhada! – repreendo, com as bochechas coradas.

— Ah! – ela estala a língua e dá um aceno com a mão, dispensando meu comentário – Isso é apenas uma questão de tempo... – afirma, abrindo a porta do carro e saltando fora, comigo logo atrás. Ainda tenho tempo de ver o sorriso divertido de Diggle antes do carro se afastar.

Reviro os olhos e acompanho a Queen caçula shopping adentro.

— Você realmente precisa parar de me chamar de cunhada na frente das pessoas – falo, quando a alcanço - e longe delas também...na verdade, tem que parar de me chamar de cunhada, mesmo! - divago e ela sorri.

— Deixe-me curtir meu momento profetisa... – ela fala despreocupadamente e entra na primeira loja de roupas que encontra – Se está preocupada com o que Dig possa pensar, relaxe. Ele não é cego e vê, como eu, Tommy e o mundo o que você está fazendo com Ollie... – continua, mexendo nas blusas de uma arara.

O quê eu estou fazendo com seu irmão, criatura? – bufo, a observando tirar 2 blusas do cabide e colocar contra o busto, analisando.

— Você o domesticou – ela fala, sorrindo encantada para mim, através do espelho e me entregando uma das blusas, que seguro automaticamente – Por Deus! Ollie não tem mais ido à baladas, nem sai mais com aqueles projetos de vadia que sempre estavam na cola dele. – ela faz uma careta de nojo e sacode a cabeça - Quando está em casa, fica visivelmente mais relaxado, brincalhão e carinhoso, como não era desde... – ela para um pouco, parecendo pensar – Bom...desde Helena – ela dá de ombros, enquanto escolhe mais e mais peças, me entregando algumas, que eu aceito sem nem olhar – E quando ele sai, ou é para a empresa ou é para visitá-la e fazer algo com você e seus amigos – ela estaca no lugar e se vira para mim, estalando os dedos – Céus! Você o convenceu a comer a comida do Big Belly Burguer! – ela faz um gesto exagerado com a mão livre e começa a me empurrar na direção dos provadores – Vamos experimentar! – ela explica, enquanto eu ainda estou atordoada pelas coisas que ela disse.

Ela me joga em uma das cabines sem um pingo de delicadeza e entra no que fica ao lado.

— Thea? – chamo, tirando o vestido para experimentar as milhares de peças que ela separou para mim.

— Sim? – ela fala, sua voz abafada indicando que está retirando seu vestidinho jeans.

— O que você estava querendo dizer com tudo isso? – questiono.

Ouço um suspiro da parte dela.

— O que eu estou querendo dizer é que, por mais que vocês insistam em dizer que não são um casal, e talvez realmente não sejam, vocês agem como se fossem, principalmente Ollie... – ela diz.

— Oh! – é tudo que eu digo, assimilando as palavras dela e me encarando no espelho.

Com a cabeça cheia de perguntas pelo que Thea despejou em cima de mim, continuo experimentando as roupas. Depois, Thea separa as que escolheu, para ela e para mim, e as compra, apesar da minha resistência.

E assim se passa o dia, entre compras de maquiagens, jóias, bolsas e sapatos, que eu não conseguiria pagar nem que vendesse vários dos meus órgãos no mercado negro.

— Thea – digo, olhando as sacolas amontoadas ao nosso lado, enquanto comemos um lanche no Mc Donald’s — nessas sacolas tem mais dinheiro em compras do que eu vou ganhar em 1 ano de trabalho! – suspiro.

— Relaxe – ela pede, dando uma piscadinha – Você está com uma Queen! – garante, num tom de quem está contando a cura para o câncer.

— Uma Queen que ainda vai falir todos os Queen! – ouço a voz grave de Oliver e estremeço.

Nós duas nos viramos em sua direção e o encontramos com um sorriso largo ao nos encarar.

Suspiro.

Ele está vestido em uma calça jeans de lavagem escura, uma camiseta de malha azul marinho e calça um tênis branco nos pés. No pescoço, traz uma correntinha fina de prata com um anel como pingente, o que realça seu porte robusto e seus ombros largos. Subo o olhar e encontro seus olhos azuis e seu sorriso de tirar o fôlego. Ele se aproxima e beija Thea na testa, depois vem até mim e deixa um pequeno beijo molhado na minha bochecha, seu cheiro invadindo meus poros como uma droga viciante.

Por que tão cheiroso, meu Deus? — me pergunto.

— Pergunte à Thea. Foi ela quem comprou o perfume... – ele responde, divertido e coro violentamente ao ouvir a risadinha de Thea ao meu lado.

— Odeio a minha boca! – fecho os olhos, morta de vergonha.

— Eu a adoro! – Oliver retruca, provocativo, se sentando ao meu lado e passando um de seus braços por trás dos meus ombros, no encosto da cadeira. Sinto minhas bochechas queimarem ao captar o duplo sentido explícito na frase.

— Oliver! – repreendo e ele gargalha.

— Por favor, gente! – Thea se manifesta – Nada de pegação agora. Irmãs mais novas no recinto! – ela faz uma cara de falsa indignação.

— Thea! – exclamo, mortificada e ela dá de ombros com uma inocência que não possui realmente.

— Não se preocupe, speedy! – Oliver fala, novamente, me lançando um olhar de criança que está aprontando – Quando estamos a sós, as coisas fluem melhor – o descarado me cita e Thea arregala os olhos.

Cubro o rosto com as mãos e bufo.

— Deus! O que o Senhor tem contra mim? – questiono e Thea sorri juntamente com Oliver.

— Não me culpe, loirinha! Essa frase é todinha sua... – ele acrescenta na cara dura. A essa altura, todo o meu rosto está formigando.

— Felicity! – Thea exclama – Você disse isso? – seu sorriso é malicioso demais para uma garota de 18 anos.

— Até parece que você não sabe que o que mais faço na vida é mandar mal com as palavras – digo, dando uma cotovelada no abdômen de Oliver. O infeliz não deve ter sentido nem cócegas – Garanto que na minha mente essa frase tinha uma conotação totalmente diferente!

— Será mesmo? – os dois questionam, juntos.

Será que existe alguma maneira de assassinar dois Queen’s ao mesmo tempo e sair impune?— meus instintos assassinos reaparecem.

— Provavelmente não – Oliver responde meu pensamento e cutuca a ruga entre minhas sobrancelhas, que logo desfaço – Somos figuras públicas. Na melhor das hipóteses, você pegaria prisão perpétua – acrescenta, cruzando os braços sobre o peito, fazendo com que o tecido da camiseta se agarre aos seus músculos. Ele está tentando me desconcentrar, só pode!

Foco, Felicity!

Pisco algumas vezes e ergo meu olhar até o seu, que está tão divertido quanto o de Thea.

— Sabe... – murmuro, tomando um gole do meu suco – Prisão perpétua não me parece tão ruim, no momento... – dou um olhar mortal para os dois.

— Nah! – Oliver dá um aceno despreocupado – o adjetivo assassina não combina com você, sweet! – conclui e eu sinto um arrepio ao assimilar suas palavras. 

Respiro fundo e me contenho ainda que meus olhos corram por todo o ambiente, desconfiados e agitados.

Assinto com a cabeça e me viro para Oliver, que recolocou o braço atrás de mim.

— O que está fazendo aqui, Oliver? – pergunto e depois sacudo a cabeça de leve ao notar como soou – Não que eu não goste de você estar aqui, porque eu gosto, muito...mas é que, bem...como posso dizer? – suspiro frustrada, me enrolando toda.

— Vim me certificar de que Thea não arruíne nossa família em um único dia... – ele me interrompe sorrindo e Thea revira os olhos com sua resposta – Sabe como é... – ele me encara – Tenho que cuidar do que é meu – pisca e eu ruborizo na hora, corando completamente quando Thea inicia um ataque completamente dramático de tosses.

E então eu ouço um pigarro atrás de mim, fazendo com que eu e Oliver nos viremos simultaneamente para dar de cara com ninguém menos do que Ray Palmer, cujos olhos vão de mim para os Queen, desenfreadamente.

— Felicity? – seu tom é interrogativo e seu maxilar está trincado.

Oh, merda! — afundo na cadeira, me estapeando mentalmente por não ter lhe contado nada sobre minha recente amizade com eles.

O.k. Como explicar ao seu amigo/patrão que não contou a ele que seus mais novos melhores amigos eram simplesmente, só que não, Oliver e Thea Queen, sendo que Oliver é o CEO da empresa que, ironicamente depois da minha matéria mês passado, elevou o nível do seu departamento de tecnologia a um patamar tão alto que se tornou a maior concorrente da Palmer Tech? Como lhe contar que ele ganhou mais da minha confiança em 1 mês do que Ray em 1 ano?

Não me levem a mal, adoro Ray! O problema é que o que sinto por ele é bem diferente do que sinto por Oliver, apesar de nos conhecermos há mais tempo e ele já ter tentado de tudo para me conquistar... E, a julgar por seu olhar reprovador para o braço de Oliver atrás de mim, como se fosse arrancá-lo dali a facadas e o olhar assassino que Oliver lhe devolve, a conversa que vai se seguir não será das mais agradáveis.

Então, vida, será que a opção do buraco se abrindo sob meus pés está disponível agora?


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Meninas que curtem SnowBarry digam se ficou faltando alguma coisa ou se aprovaram, quero saber se estou indo no caminho certo!
Quem curtiu a amizade da Sara/Felicity/Caitlin?
E a Thea, lacrando como sempre...?
E, por último mas não menos importante... Primeiro encontro entre Oliver e Ray, só digo uma coisa: TRETAAAAA!
Comentem e me deixem feliz!
Xero