Por trás das lentes escrita por Megan Queen


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

E aí, povo!!!
Olha eu aqui de novo, galera ~fato, não consigo passar muito tempo longe~
Um xerinho em todas as perfeitas que estão comentando em todos os capítulos, vocês são maravilhosas, meninas!!!
Outro xero nas lindas 16 pessoinhas que favoritaram essa fic!
Vamos ao cap!



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Oliver Queen

Louco.

Essa mulher ainda vai me deixar completamente louco. E isso não deveria me deixar mais atraído por ela. Mas deixa.

Deus sabe o quanto do meu autocontrole foi necessário para não aceitar seu convite e entrar. Mas Ele também sabe o quanto mais desse mesmo autocontrole seria preciso para me impedir de fazer algo totalmente insano assim que passasse por aquela porta, começando por desamarrar e abrir aquele maldito roupão, o que não chegava nem aos pés das demais coisas totalmente indecentes que passaram pela minha mente ao vê-la abrir a porta vestindo apenas um roupão felpudo e branco, que cobria apenas o necessário de suas belas pernas torneadas e os cabelos úmidos e adoravelmente desgrenhados de uma maneira totalmente sexy. É vergonhoso admitir o quanto aquela simples visão me excitou e o quão rápido entramos em uma atmosfera totalmente tensa. Como se isso não bastasse, seu último comentário, que mostrou que eu não era o único afetado, me fez trincar os dentes e pedir aos céus por pelo menos um pouco do meu bom senso de volta.

Felicity ainda estava insegura, apesar de tudo e forçar uma aproximação desse tipo não ajudaria em nada a curar qualquer que fosse a ferida existente em seu coração. Atacá-la apenas faria com que ela me visse como um cafajeste. Não nego que sei ser um dos bons. Mas não com ela.

Ainda não entendo isso direito, mas Felicity me faz querer ser alguém melhor, alguém digno de sua admiração, de seu carinho, de seu amor...Amor?! Por Deus! Eu a conheço há no máximo 5 horas e já estou fantasiando sobre amor?

Por mais absurdo que isso seja, o pouco que conheci dessa loira teimosa me faz ter certeza de que ela é alguém que eu poderia facilmente amar. Ela é doce, sincera, inteligente e divertida, e sem falar em seu coração de ouro e sua beleza angelical...e eu amo que ela seja assim! Talvez eu ainda não a ame, já que o amor necessita de mais tempo e confiança, mas com uma medida razoável dessas duas coisas não acho difícil que isso acabe acontecendo. E isso me assusta. Me assusta porque apesar de mal conhecê-la, meu coração aperta ao pensar nela magoada e sofrendo, meu corpo congela só de imaginá-la em perigo ou machucada e não consigo evitar a sensação  de perda ao pensar em deixar de vê-la ao voltarmos para Starling.

Não foi preciso muito tempo para notar que alguém a quebrou de tal maneira no passado, que ela ergueu várias barreiras ao redor de si mesma. Mas estou decidido a atravessar cada uma dessas barreiras, nem que seja preciso levar suas patadas vez por outra. Mesmo que ela nunca sinta essa conexão que senti desde o momento em que nos esbarramos, ela é alguém que vale a pena conhecer e amar. Como eu sei disso? Simples! Eu não sei. Eu sinto. E já desisti de tentar entender como me sinto sobre ela há muito tempo.

Perdido em meio aos meus pensamentos, noto que caminhei para um pouco longe da casa, mais pra perto dos estábulos para ser exato. E, ao olhar para a casa, eu a vejo em sua sacada.

Ela está linda! Está usando um vestido de alcinhas, azul-claro, justo na parte de cima e solto na parte de baixo, que alcança o meio de suas coxas. Ela voltou a prender os cabelos em um rabo de cavalo, um pouco mais alto, dessa vez, mas está sem os óculos. Fico simplesmente hipnotizado pela leveza de seus movimentos tranquilos e não percebo quando um carro estaciona em frente à casa, nem quando duas pessoas se aproximam de mim.

Sou despertado por pequenos e finos dedos em frente ao meu rosto.

— Planeta Terra chamando Ollie - a voz de Thea me acorda e me viro em sua direção, dando de cara com ela e Tommy, que me encaram divertidos. Peraí...Tommy?! O que...— Você estava praticamente babando - Thea zomba.

— Não o crucifique por isso - Tommy intervém, olhando na direção de Felicity - A loirinha é um verdadeiro colírio para os olhos - acrescenta.

Opa, opa, opa!

— Não é para o seu bico - corto, ainda assimilando a presença dele. Definitivamente não gosto da ideia de Tommy rondando Felicity. Ainda mais depois do que ela disse sobre uma maldita lista de 3 - O que está fazendo aqui, Tommy? - pergunto.

— Pelo menos finja felicidade em me ver - ele retruca, irônico - Sabe, só pelo fato de sermos melhores amigos.

Reviro meus olhos e encaro Thea, esperando uma resposta à minha pergunta.

— Mamãe não me deixaria vir sozinha com Roy. Então, Tommy se responsabilizou por nós - ela responde.

— Mamãe deixou Tommy responsável por você? - ergo as sobrancelhas - Tommy? Esse exemplo de maturidade e seriedade ambulante? - questiono, sarcástico.

— Pelo jeito como você fala parece que eu sou um playboy inconsequente e sem noção, baladeiro e completamente irresponsável...- Tommy comenta.

— Porque você é! - bufo.

— É realmente gratificante ter um amigo que te conheça tão bem...- seus olhos brilham, em diversão.

— O que ele faria em relação a vocês? - encaro Thea - Daria um pacote de camisinhas?

— Exatamente! - Tommy assegura - Proteção é suuuper imp...-

Calado!— ergo minha mão, o interrompendo, exasperado.

— Oliver! Eu não sou nenhuma garotinha virgem! - Thea exclama, irritada.

— E eu realmente não precisava saber disso! - aperto a ponte do meu nariz com o polegar e o indicador, tendo encontrar algum resquício da minha paciência em mim - Onde está o Harper? - rosno.

— E esse é o outro motivo da minha vinda - Tommy interrompe, novamente.

— Que seria?

— Evitar que você assassine seu cunhado - ele responde.

— Muito obrigada, Tommy - Thea sorri para ele.

— Não estou fazendo isso pelo garoto! Também não vou com a cara dele - Tommy corta, bancando o irmão mais velho ciumento e Thea suspira dramaticamente - Apenas não gosto da ideia de ter um melhor amigo assassino.

— Eu realmente mereço dois irmãos como vocês - Thea bufa. E sim, ela é meia-irmã de Tommy por parte de pai e minha irmã por parte de mãe. Foi bastante tenso quando descobrimos, mas hoje aprendemos a conviver com isso e paramos de julgar nossos pais por seus erros passados.

— Claro que merece - Tommy pisca - Já ouviu falar em carma?

Thea revira os olhos e assente.

— Prazer, carma! - eu e Tommy falamos ao mesmo tempo e ela sai, batendo o pé em direção à casa.

Tommy faz menção de acompanhá-la mas eu o impeço, pondo um braço à sua frente. Ele me encara, levantando as sobrancelhas.

— Quero você à uma distância considerável da fotógrafa, Merlyn! - aviso, carrancudo.

— Nova conquista, Queen? - ele pergunta, malicioso.

— Não. Ela é diferente - me limito a firmar e ele me inspeciona.

— Entendido, meu rei - ele bate continência, provocativo - Mas não se preocupe. Não é ela que me interessa - assegura - Não vim por Thea e Roy. Eles vieram por mim - arqueio uma sobrancelha - Sem saberem disso, é claro - ele dá uma risadinha.

— Tommy, faça sentido - cobro, sem entender patavinas.

— Por um acaso a maquiadora é Sara Lance? - ele pergunta.

— Sim - respondo.

— Então eu estou no lugar certo - ele afirma, radiante.

— Ainda estou esperando a parte em que você começa a fazer sentido - rolo os olhos, impaciente.

— Ollie, lembra da festa à fantasia na inauguração da Verdant, há 3 meses?

— Claro! Thea quase acaba com minha sanidade naquela festa, que foi onde conheceu o Harper. E você me deixou sozinho de olhos naquele furacão, pra dar uns amassos com a sua "Loira Mascarada", que desapareceu misteriosamente no fim da noite, bancando a Cinderela. Nunca vou esquecer da sua obsessão por descobrir a identidade dela nas semanas seguintes - suspiro - Pensei que tivesse superado essa paranoia, Merlyn!

— Em minha defesa, eu realmente tentei - ele dá de ombros - Acontece que ontem a noite eu sem querer, querendo, descobri sua identidade e, de quebra, seu local de trabalho...- ele joga a informação no ar.

— O.k. Isso ainda não explica nada - reviro os olhos.

— Pensei que fosse mais esperto que isso, Queen - ele sorri, parecendo uma criança que está aprontando a maior das travessuras.

Uma luz acende em minha cabeça, me fazendo arregalar os olhos.

— Sara Lance? - questiono.

— Bingo! - Tommy sorri, completamente satisfeito.

Oh droga! Tommy está tão ou mais perdido do que eu!

 


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Notas finais do capítulo

Surpresaaaaa! Meu ~só meu, eu sou possessiva~ Tommy chegou junto com a divosa da Thea...
E TommySara??? Quem curtiu??
No começo quis fazer a Sara ficar com o Ray, mas depois tive uma idéia inédita pra esse personagem (Ray) ~ pelo menos EU nunca vi outra fic com a mesma proposta ~ que mais pra frente vou apresentar outra vcs.
E Tommy e Sara são dois personagens que eu amo de paixão e a série cruelmente matou...Então eu resolvi "ressuscitá-los" e fazer deles um casal ~ cheio de treta e confusão ~ complicado, mas um casal....kkk
Espero que tenham aprovado...Digam nos comentários o que acharam!
Xero xero xero



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