Far Away escrita por JA


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá amorezinhos!!! Vamos lá com mais um capítulo!

Boa leitura,



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Aaron havia acabado de finalizar um caso e voltado para o Quântico, ele e sua equipe estavam cansados por causa do caso exaustivo e foram todos para casa, ele não havia conseguido ir à reunião de Lucy como tinha dito, então ligou na escola e marcou uma reunião com a professora após o horário de aula, passou em casa trocou de roupa e foi para a escola de seus filhos, quando chegou logo encontrou Lucy.

—Papai também veio me buscar?

—Também?

—É, a mamãe acabou de chegar e disse que veio me buscar.

—E onde ela está?

—Na minha sala, esperando para conversa com a professora.

—Então parece que nós dois viemos com o mesmo objetivo- sorri.

—O Theo diz que isso é telepatia de casal- ri.

—Você está escutando muito o seu irmão, mas espere aqui depois vemos com quem você vai.

—Ta bom- e o homem vai para a sala da filha, chegando lá bate na porta.

—Posso entrar?- Pegunta bater na porta.

—Claro senhor Hotch.- A professora diz gentilmente.

—Boa tarde.

—Boa tarde.- A ex-mulher responde sem olha-ló.

—Boa tarde, é a secretaria da escola colocou vocês dois no mesmo horário, espero que não aja nenhum problema.- Samantha fala apreensiva.

—Claro que não.- Emily a tranquiliza.

—Nós queremos saber sobre a mesma criança.- Concorda o chefe da BAU.

—Claro! A Lucy é ótima, vocês fazem um ótimo trabalho com ela, não dá trabalho e está sempre com as atividades em dia, muito participativa, algumas vezes ela fica animada de mais- e os dois sorriem- porém obedece e se acalma.

—Ela me falou sobre uma peça que vocês farão aqui na escola.- A mãe recorda.

—Sim, será uma peça para o final das aulas, daqui 3 meses, é sobre o natal, a escolha de papéis será semana que vem.

—E o rendimento dela como está?- O pai falava sério.

—Ela é uma garota muito inteligente, está progredindo bem, apresenta atividade impecáveis e até ajuda outros alunos- e a reunião durou mais alguns minutos, os dois faziam perguntas que eram sempre respondidas de formas positivas e depois sairão da sala.

—Não sabia que você vinha hoje- Aaron diz caminhando pelo corredor junto a ex.

—Ia pega eles para ficar comigo, a Penélope disse que vocês estavam no meio de um caso complicado, pensei que não viesse hoje.

—Resolvemos antes do esperado.

—Posso ficar com eles? Cheguei hoje cedo do caso de sexta passada.

—Tudo bem, passei o final de semana com eles.

—Como o Theo se comportou?

—Melhor do que esperado, nós conversamos e parece que ele aceitou, tenho que te agradecer por me ajudar, em vez de apoiá-lo, mesmo a Beth tendo errado.

—Não ajudei você, apenas o corrigi, independente do que aconteça ele não pode fugir ou ficar contra você, é pai dele, Theo querendo ou não tem que aceitar as coisas como são.

—Você não faz nada por mim, agora é tudo sobre nossos filhos e seus comportamentos.

—Eles são a única coisa que nos liga, você quis assim.

—Você me obrigou a isso.

—Preferiu acreditar nas suas dúvidas.

—Sempre vamos ficar nos acusando?

—Não, porque um dia você vai descobrir a verdade.

—Ou você admitir a verdade.

—Jogamos bem esse jogo, mas estou cansada dele.

—É melhor nós desistirmos dessa história.

—Não se pode desistir do que já se acabou.

—Então o que sugere?

—Fingir que não nos importamos como fizemos nos últimos 4 anos.

—Fingir que não há mais amor?

—Isso, você está no caminho certo, o do altar com outra!- Pareciam pessoas normais conversando, quando se acusavam e se abriam um para o outro, e avistam a filha.

—Sempre quis que vocês dois viessem me buscar juntos e o Theo vai adorar ver vocês no jogo dele.- Lucy estava superanimada e os dois ficam sem saber o que fala.

—Mocinha vamos com calma, certo?- Emily diz com delicadeza.

—O jogo do seu irmão é daqui duas horas pode aparecer um caso ou outras coisas.- O pai lembra a menina.

—Se não aparecer nós passaremos o dia juntos como uma família- com os olhos brilhando, e os adultos ficam desconfortáveis com o que a menina disse.

—Lucy nós já conversamos sobre isso- Aaron se abaixa na altura da filha- nós somos uma família, e pra isso eu e a mamãe não precisamos está juntos.

—Eu sei papai.

—Existem vários tipos de família- Lucy recebe um sorriso da mãe- e isso é super legal.

—Vocês sempre me dizem isso.

—Porque é verdade.- O pai dizia sem repreensão.

—Nós não mentimos pra você pequena.- Prentiss garante

—Eu sei que não.

—Sabe estou com fome, o que acha de irmos almoçar?- A mãe sugere a filha.

—O papai vai com a gente? Se nós somos uma família podemos almoçar juntos mesmo vocês separados.- Os pais ficam desconfortáveis novamente.

—Claro que podemo!- Emily fala um pouco sem graça.- Nós não almoçamos um monte de vez na casa do tio Rossi, da tia JJ, da tia Kate e um monte de lugar, juntos com o resto da família.

—Então todos eles são nossa família?

—Claro que sim, nós temos uma grande família.- Garante Aaron

—Se o seu pai puder nós almoçamos, o Theo só pode sair depois do jogo?

—Ele vai almoçar na escola, eles tem um último treino, eu acho.

—Então vamos almoçar?- O noivo de Beth fala sem receio.

Os três vão até um restaurante, fazem seus pedidos e almoçam juntos, Lucy tinha um brilho especial nos olhos, não parava de sorri e contava um monte de coisa aos pais, estava extasiada em está com os dois juntos ali, sem brigas ou caras feias, apenas conversando como a pequena sempre desejo que as coisas fossem, depois foram até a soverteria, a menina escolhia o sorvete enquanto os pais a observavam

—Ela está crescendo rápido.- Comenta Hotch.

—Quando a olho sinto que nada foi perdido.

—Como assim?- Ele questiona a ex.

—Não sei, só tenho esperança.

—Que as coisas voltem a ser como quando ela nasceu?

—Acho que sim, mas sei que isso também não passa de uma tentativa frustrada de me convencer que todos tem seu final feliz.

—E quando deixou de acreditar em finais felizes? Se você proporcionou isso a tantas famílias.

—Entendi que nós nunca proporcionamos finais felizes a ninguém, nós possibilitamos que alguns continuassem a viver, prolongando a trajetória dela ao final e que outras chegassem ao fim antes de dar fim a outros, ninguém nunca confirmou se era feliz ou não.

—Acha que nós não podemos ter uma final feliz?- Ela o olhou triste com um sorriso forçado.

—Nós já tivemos nosso final, e não foi feliz.

—Nós realmente tivemos um fim? Porque não consigo me convencer disso.

—Falou o homem que está noivo de outra.

—É minha maneira de tentar chegar ao fim, porém sinto que mesmo assim não vou conseguir.

—Pra que me dizer isso? Para me torturar ainda mais com possibilidades.

—Isso não tortura só a você.

—É melhor não se torturar, assim nós chegamos ao fim.

—Quando olho os dois me lembro de nós.

—Que eles sejam a lembrança de como foi lindo o que vivemos.

—Nós conseguimos realmente se felizes separados?

—Devia ter se perguntado isso a 4 anos atrás, não agora, seu casamento ta mexendo com sua cabeça, não é hora disso, de pensar em nós, no passado, apenas siga em frente.

—Você não pensa em nós? Conseguiu seguir em frente?

—Se eu não pensasse na gente não estaríamos conversando sobre isso, só vou seguir em frente com outra pessoa quando estiver pronta.

—E como me manda seguir em frente se nem mesmo você conseguiu?

—Você escolheu seguir, está noivo, tem que parar de pensar em nós para ser bom para Beth.

—E se eu não consegui?

—Não deveria ter embarcado nessa história, só está a ferindo.

—Não sabia que você defenderia a Beth.

—Não estou defendo ninguém, porém não acho justo com ela.

—Como te amei não vou amar ninguém!

—Para, você é muito indeciso, acabou com tudo e agora vem com crise pré-casamento.

—Não seja injusta, não acabei com tudo.

—Nós sempre voltamos a isso, por favor, chega, por agora pelo menos.

—É melhor.- Quando Lucy se aproxima deles.

Depois de um tempo os três estavam chegando à quadra de basquete, quando chegaram Theo os viu de longe e foi até onde eles estavam.

—Mãe, pai, vocês dois aqui juntos?- O garoto falou surpreso.

—Por que tanta surpresa? É seu jogo.- Emily sorri o abraçando.

—Deve ser porque vocês dois não ficam juntos, assim, sem ninguém da equipe ou sei lá mais alguém.

—A Lucy está conosco.- Aaron diz.

—Nós almoçamos juntos!- A caçula conta animada.

—Parece quase uma família de verdade.- Retruca o primogênito.

—Nós somos uma família de verdade!- Lucy fala sorrindo

—Lucy você ainda é muito pequena pra entender.

—Theo- A mãe repreende o garoto- não fale assim com sua irmã.

—Sua equipe está se reunindo, o jogo vai começar.- O pai avisa e o menino sai.- Só está nervoso por causa do jogo.

O jogo começou, foi acirrado, ponto seguidos de pontos, Lucy, Emily e Aaron estavam eufóricos na torcida, Theo fez 3 pontos nos últimos segundos tornando assim o seu time campeão.

—Isso ai campeão.- O chefe da BAU orgulhoso.

—Parece que nós temos o melhor jogador- Prentiss abraça o filho.

—O time é de bons jogadores.- Theo fala minimizando sua atuação.

—Meu irmão é incrível!- O celular de Aaron toca e ele vai atender.

—Como é fazer os pontos da vitória?- A chefe da ATU.

—É legal, mãe por que você e o papai então aqui e assim?- O garoto a questiona.

—Porque você jogou e nós viemos vê-lo.

—E almoçaram juntos?

—Sem saber fomos fala com a professora da Lucy ao mesmo tempo...- Ele interrompe a mãe.

—Telepatia de casal.

—Coisa de pais, isso sim.

—Como vamos comemorar?- Lucy pergunta animada.

—Podemos ir ao cinema?- Sugere o jogador.

—Claro!- A mãe sorri concordando.

—Ótimo.- Os filhos falam juntos, quando Hotch se junta a eles novamente.

—Apareceu um caso urgente em St. Petersburg.

—Papai você chegou hoje.- Lucy faz bico.

—Eu sei princesa, entretanto não posso fazer nada.

—Não pode ficar?- Ela o questione.

—Sabe que não pequena, veja pelo lado bom vai ficar na casa da mamãe, não estava com saudades de ficar lá?

—Sim, mas queria ficar com os dois- e os pais engolem seco.

—Você vai ficar o final de semana comigo e quando o papai voltar fica com ele.- Emily dentava contornar a situação.

—Nós íamos ter que ficar só com um deles.- Theo finge não ligar.

—Mamãe não vai trabalhar esse fim de semana?- Lucy falava com voz de bebê agora.

—Estou de folga, só se os Estados Unidos for invadido por extraterrestres, trabalho nos próximos dois dias.- Brinca colocando um sorriso no rosto da filha.

—Espero que isso não aconteça.- O garoto diz.

—ET's não existem bobinho.- A menina responde o irmão.

—Como você tem tanta certeza?- Teho tentava assustar a irmã.

—Theo pare de assustá-la- o pai fala firme- não se preocupe Lucy, eles não existem, agora me dê um abraço de despedida.

—Tchau papai, cuidado.

—Pode deixar princesa, eu te amo.

—Eu também papai.

—E você rapaz não a suste e quando eu voltar comemoramos sua vitória- abraça o filho.

—Semana que vem tem jogo.

—Se eu chegar depois que ele acontecer comemoramos dois em um, cuidado e cuide de sua irmã.

—Tchau pai, te amo.

—Eu também te amo querido- beija a testa do garoto- tchau Emily.

—Abraça a mamãe- Lucy sugere e os dois congelam.

—Vamos lá é só um abraço- Theo diz os desafiando.

—Tchau Aaron- Emily o abraça, por um segundo um sente o cheiro do outro e aquele abraço parece durar uma eternidade muito intensa.

—Tchau, cuide deles por mim.

—Sempre.

—Eu amo você- sussurra de modo que só ela ouça.

—Eu sei- do mesmo modo, e assim o homem volta para o trabalho.


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Notas finais do capítulo

E ai meus leitores queridos? O que acharam? Digam me tudo, não escondam nada rsrsrsrsrs

Beijos, JA



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