Far Away escrita por JA


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Vamos atualizar a fic bb? Demorei mais tô atualizando, já disse e repito, só paro essa fic quando postar o último capítulo, a gente enrola, mas não desiste kkkkkk. Então aguardem, com fé, que antes de 2028 a gente termina essa história. Obrigada pela paciência e por não desistirem.

Boa leitura,



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—Bom dia- diz sorrindo adentrando a cozinha.

—Bom dia senhorita.- Aaron se aproxima tocado os lábios e a entregando uma xícara de café.

—Ansioso para a volta ao trabalho?

—Acho que sim.- Fala desanimado.

—Uau, quanta animação.- É irônica.- Por que não está feliz em voltar pra BAU?

—Não é sobre a BAU, é sobre a nossa família, depois de tudo o que aconteceu a ideia de ficar longe de vocês não me agrada.

—Você não estará longe.

—A viagens não sessaram.

—Nós sempre estaremos aqui esperando seu retorno.

—Você não pensa em mudar seu sistema na ATU?

—De forma alguma- sorri- amo as crianças, nossa casa, mas também sou apaixonada pelo que faço, você não é?

—Sou, acho que sou, estou confuso, a BAU é uma parte de mim muito forte, no entanto fico pensando nas crianças e na necessidade que tenho de está mais presente para elas.

—Acha que precisa sair da BAU para isso?

—Acha que não preciso?

—Acho que você tem uma boa equipe ao seu lado e não faz o devido uso disso.

—Como assim?

—Você é um bom chefe Aaron, alivia seus agentes fazendo relatórios que eles poderiam fazer, mas não precisa ficar com excesso de trabalho, se distribuir algumas tarefas para a equipe terá mais tempo sem deixá-los sufocados.

—Quer me ensinar a ser um bom chefe?- O homem tinha um tom brincalhão.

—Sou boa nisso, siga meus conselhos e talvez chegue ao meu nível de chefia.- Sorri e o beija.

—Recebi uma oferta ao acorda, me querem no departamento de crimes de colarinho branco.

—De novo?- Ela lembrar de quando Strauss o queria transferir, Aaron apenas afirma com a cabeça.- Aceitou dessa vez?

—Tenho até as 14h para assinar os papéis.

—Que rápido, pensa bem, ok? Não quero que se arrependa.- Ela sorri de leve e acaricia seu rosto.- Te amo, independente da sua decisão te apoiarei.

—Obrigado baby!- Sela suas bocas, quando surge um som vindo da babá eletrônica.- Alguém está com fome.

—Você dá a mamadeira, enquanto arrumo os outros dois para a escola.- Declara a mulher se virando para subia a escada, quando é puxada de volta pelo marido.

—Eu amo você- a beija sorrindo- Nós precisamos resolver esse problema!- Mostrando o dedo ainda sem aliança.

—Nós vamos, antes do que você imagina.- Se beijam rapidamente e seguem para o quarto dos filhos.

—Theo, tá na hora de acordar- faz cócegas no pé do menino e vai abrir a janela, volta a cama do menino beija a bochecha e mexe nos cabelos- é dia de geografia, meu amor- ela sabia que a lembrança o faria acordar mais disposto.

—Bom dia mãe- fala com a voz sonolenta.

—Bom dia querido.- depositou outro beijo na face do primogênito e se encaminhou para o quarto da filha do meio.

—Flor do dia vamos acordando?- Abre a janela do quarto e caminha em direção a menina.- Pequena.- chama e assopra a nuca de Lucy com delicadeza.- Pequena, pequenina vamos levantando.- Começa a descobri-la a colocando sentada, a garota resmunga ainda de olhos fechados.- Deixe me ver os olhos mais lindos dessa casa.- a menina sorri e abre os olhos- só não conte a seus irmãos.

—Nunca, bom dia mamãe- tinha a vozinha de sono ainda, abraça Emily que sorri.

Emily auxilia Lucy a se arrumar para a escola, enquanto se mantinha atenta se Theo não estava enrolando e se Anna não chorava, Aaron se arrumava para retomar a BAU e lá embaixo Dulce organizava o café da mãe, mesmo Prentiss tendo dito que não era necessário ela chegar tão cedo enquanto estivesse de licença, a mulher veio essa manhã, sabia que Hotch voltaria ao trabalho e não queria deixar sua pequena – parte dela ainda tinha Emily como uma criança – se esforçar, afinal havia apenas três dias de sua saída do hospital.

—Chame seu irmão e desçam para o café, esterei esperando lá embaixo, não demorem.- A mulher vai até o quarto da caçula que estava como os olhos abertos.- Bom dia sweet.- Diz pegando a menina no colo e beijando sua testa.- É possível amá-la mais a cada vez que te vejo.- fala com carinho e junto a menina sai do quarto rumo a cozinha.- Achei que tínhamos combinado que não precisava vir tão cedo.

—Bom dia pra você também querida, você combinou, não eu- sorri falando- não é meu amor- diz falando com a bebê.- Está cada dia mais bonita.- Quando as duas crianças chegam até elas.

—Bom dia Dulce- as duas dizem juntas e a abraçam recebendo um beijo na testa cada uma.

—Bom dia meus pequenos.- Tinha um sorriso amoroso nos lábios.- Dormiram bem?

—Sim, esse cheirinho é de panqueca?- Lucy fala animada e a mulher balança a cabeça em positivo. Aaron descia as escadas.

—Ótimo, nosso convidado ama panquecas.

—Convidado?- Pergunta o homem curioso.

—Spencer vê tomar café conosco, já deve está chegando.

—Eba- as crianças comemoram animadas.

—O dia começará animado por aqui, pena que não posso ficar.- Beija sutilmente a esposa que sussurra.

—Bom retorno amor.- Ele sorri em a agradecimento e abraça os filhos se despedido.

—Não vai tomar café querido?- A babá dos pequenos o questiona.

—Já tomei Dulce, obrigado- se aproxima e beija a testa da mais velha em despedida, eles nutriam muito carinho um pelo outro.

Aaron abre a porta quando o gênio da BAU está prestes a tocar a campainha.

—Bom dia Hotch.

—Bom dia- os dois trocam sorrisos amigáveis.- Entre, estão ansiosos por sua chegada, até daqui a pouco Spencer.- Lucy e Theo já vinham correndo em direção a porta receber o tio, o pai sorri com a cena e sai rumo ao trabalho.

—Tio a Dulce fez panqueca, parece que ela adivinhou que vocês vinha- A menina fala feliz.

—As panquecas dela são as melhores- Theo fala confiante.

—Isso é ótimo, eu amo panquecas- Reid fala sorrindo ao ver Prentiss se aproximar com a caçula no colo.- E como vocês estão? Já ensinaram muita coisa a está pequena?- A fala redireciona o olhar a Anna.

—A gente tá tentando, mas ela ainda é muito pequena.- Garante a do meio.

—Como você está gêniozinho?- A chefe da ATU pergunta o abraçando.

—Bem- sorri.- Posso?- Desejava ter a bebê nos braços, sem exitar, Emily a entrega com cuidado.- Ela é tão fofa.

Os cinco vão para a cozinha, onde Dulce terminava as panquecas. Eles tomam café animados, Theo e Lucy estavam radiantes por ter Spencer ali, mesmo amando todos os membros da BAU, não tinha como negar que ele era o favorito dos dois e de Henry. Quando estava com as crianças o gênio parecia totalmente livre, o espírito dele era completamente compatível com o dos pequenos, sempre tinha brincadeiras em mente para os três, e a melhor parte, os truques de mágica que ensinava pra os pequenos, deixando eles completamente vidrados.

Lucy começou a contar ao tio sobre como era ter a pequena Anna em casa, se exibe falando que a irmã se acalma quando houve sua voz e de Theo. Já Theo, mostra para Spencer o certificado de fluência em árabe que havia chegado no dia anterior, o menino estava cada vez mais apaixonado pelo estudo de línguas, a mãe ficava radiante com isso já que era sua maior incentivadora.

O café estava animadíssimo, as crianças e Spencer faziam Emily e Dulce rirem com a animação que tinham, até Anna soltava alguns sons, como se participasse da conversa, chamando a atenção de todos para si.

—Ei pessoal, hora de ir para escola.- Diz Emily chamando a atenção dos filhos.

—Já?- Theo pergunta descontente, a mãe apenas confirma com gestos.

—Mas está tão legal aqui- contesta a do meio.

—Vamos lá crianças, a escola é legal- o agente da BAU fala tentando animá-los .

—Você não gostava da escola- lembra Theo, a mãe do garoto quer ri, mas sabe que não pode.

—Porém o QI dele é de 187 e lê 20 mil palavras por minuto!- Argumenta Prentiss e o menino se dá por vencido.

—O tio Spencer é mais inteligente que nossos professores, então ele pode ensinar a gente em vez de irmos para escola, não é mesmo?- Lucy contra-argumento e olha para Emily como se a desafiasse.

—Claro, se ele for professor do 3º ano.- É irônica, o que deixa a garotinha irritada.- Agora, peguem as coisas de vocês.- Lucy rola os olhos e sai, sendo seguida por Theo, que ria da situação.

—Odeio esse olhar, ela está usando minhas táticas contra mim- a mãe confessa ao vê as crianças distantes.

—Ela aprendeu com a melhor, querida!- Dulce garante sorrindo.

—Bem que o Hotch diz que ela está cada vez mais parecida com você, até o rolar dos olhos.- Spencer constata sorrindo.

—Ei mocinha, não faça igual a ela- Prentiss fala com a caçula em seu colo- Seja como Theo e seu pai.

—Consegue imaginar três Emily Prentiss nessa casa?- É questionada por Dulce.

—Não, mas imaginar três Hotch é difícil, não sei se consigo lidar.- Reflete a chefe da ATU.

—Mas o Theo reúne os aspectos mais relevantes de vocês dois.- Spencer afirma.

—Isso me preocupa mais, ele tem o senso de humor de Aaron e meu sarcasmo- Emily faz uma careta e sorri logo em seguida.

Enquanto isso Aaron já adentrava seu escritório, observa o ambiente, continuava tudo em seu devido lugar. O mesmo local em que passou noites e mais noites depois de se separar de Emily, o local que funcionou como seu exílio dos problemas pessoais. Onde se dedicou e trabalhou, colocando todo seu esforço para que sua equipe se torna-se uma das mais aclamadas do FBI. A BAU foi seu alicerce, o que o manteve em pé, mesmo quando tudo parecia desabar ao seu redor. E agora que tudo parece entrar nos eixos, parecia necessário deixá-la, mas ao mesmo tempo se sentia egoísta.

No fundo ele sabia que a equipe precisava dele, conhece seus agentes, sabe a dificuldade em agir de acordo com normas e regras quando precisam salvar vidas. E se sentia orgulhoso disso, mesmo que as vezes causassem alguns problemas, eles não medem esforços para cumprir seu juramento. Além de terem sido sua rede mais firme de apoio, terem mantido a BAU nos eixos e sustentado sua família nos momentos difíceis. Aaron não estava pronto para deixá-los. Sabia que uma hora teria que deixar a BAU, mas este ainda não era o momento.

É tirado de seus pensamentos com Garcia batendo na porta.

—Senhor, bem vindo de volta.- Sorri fraco.- Pelo menos por enquanto.- Sussurra essa parte.

—Como?

—Nada não.- Força um sorriso, porém o chefe percebe que ha algo de errado.- Temos um caso.

—E é por causa do caso que está assim?

—Assim como? Estou ótima, estou realmente, realmente ótima, nunca estive tão bem.- Dizia forçando o tom de animação e os sorrisos.

—Vamos, me diga o que está acontecendo.- Aaron tinha uma da sobrancelhas erguidas, estava curioso.

—Ok, é que eu não deveria saber, mas eu sei!- Ela temia a bronca.- Mas em minha defesa, só faço isso para mantê-los protegidos, e saber se algo estiver errado.

—Garcia…

—Certo, eu não devia, mas tenho um alerta para qualquer citação no sistema ao nome de vocês.

—Vocês?- Aaron não estava surpreso.

—Sim, vocês. JJ, Spencer, Derek, Rossi, enfim, até do Will.- O último chega a surpreender o chefe da BAU.

—E encontrou algum problema?- Estava preocupado.

—Sim, quer dizer, pra mim é um problema, um problemão, mas talvez não para o senhor, talvez o senhor até ache bom, mas achei péssimo, terrível, tenho certeza que os outros concordaram comigo.

—Garcia…

—Seja direta Penélope, direta.- Faz uma nota mental para si mesma em voz alta.- Recebi uma alerta no nome do senhor, para uma transferência. Tem alguma chance de ser um erro?- Fala a última frase com um pouco de esperança.

—Não é um erro Penélope.- A chama pelo primeiro nome, tentando tornar mais fácil a notícia, o que é em vão, a loira murcha ao ouvir.- Recebi uma proposta de transferência essa manhã, e tenho até as 14h para assinar os papéis.

—Realmente vai nos deixar?

—Pené- ela o interrompe.

—Sei que é difícil dar conta daqui e de casa, e depois de tudo o que passaram, quem te culparia por querer passar mais tempo com sua família, não é mesmo? Mas não é fácil aceitar que vai embora, porque o senhor vivia aqui né, a gente chega você já está no escritório, a gente sai e você ainda tá aqui, ai ficar sem o senhor nunca mais.- A analista fala sem parar, rápido, visivelmente abalada pela notícia..

—Penélope se acalme.- Sorri de canto para a loira.- Não assinarem os papéis.- O olhos dela começam a brilhar de imediato.- Não posso deixar a BAU, vocês, não agora. Mas precisarem da ajuda de vocês pra ter mais tempo para os pequenos.

—É claro que vamos ajudar o senhor, nós sempre ajudamos.- PG sorri imersa em alegria.- Posso abraçá-lo?- Aaron balança a cabeça em positivo e é rodeado pelos braços da amiga.- Obrigada Chefe.- Se afasta dele e sorri.- Agora vamos, temos que decolar (Wheels up).- A loira sorri e sai da sala, sendo seguida pelo chefe.


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Notas finais do capítulo

Cês gostaram? Me contem tudinho, que eu leio todos os comentários com muito amor, só não respondo porque detesto fazer isso na correria rsrsrsrs, logo mais tiro um tempo pra responder vocês com calma e carinho.

Beijos, JA



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