Far Away escrita por JA


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ta ai gente bonita! Leiam, leiam, leiam rsrsrsrs

Boa leitura!



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—Theo?- bate na porta do banheiro.

—Sai- abrindo a porta- ele já está vindo me buscar?

—Não, você vai ficar aqui comigo- sorri- vou dormir agarrada em você hoje- abraça o filho.

—Porque ele não entende que não precisamos de mais ninguém, já temos você.

—Theo você e sua irmã sempre me terão, e ninguém nunca vai ficar no meu lugar na vida de vocês, mas eu e seu pai somos separados, ele tem o direito de se casar com a Beth- indo com o menino para o quarto.

—Mas eles já estão namorando, isso já é suficiente.

—Theo quem tem que decidir isso são os dois.

—Não quero morar com eles, deixa eu e a Lucy voltarmos a morar com você?- Pede pra mãe que sorri com o pedido.

—Filho não depende só de mim, mas prometo que vou conversa com seu pai pra decidir o que é melhor para vocês dois.

—O melhor é ficar aqui, amo o papai, só que não consigo aceitar esse noivado.

—Meu menino vai ficar tudo bem- sorri para o filho, deita na cama e abre os braços chamando o, que deita com a mãe.

—Estou parecendo um bebê dormindo abraçado com a mãe.

—Você sempre vai ser um bebê pra mim.- O abraça e faz cafuné no menino.- Você sabe que o que fez hoje foi errado Theo.

—Mãe não posso aceitar simplesmente.

—Eles se casarão com ou sem a sua permissão, seu pai é adulto sabe o que quer e mesmo que você não concorde, não pode fazer o que fez hoje, é muito perigoso Theo, ele dever ter fica muito preocupado e se sentindo culpado, nós não resolvemos os problemas fugindo.

—E o que a senhora quer que eu faça? Peça desculpa para a Beth?

—Não, quero que você peça desculpa ao seu pai.

—Tudo bem mãe, sei que fiz errado, mas..- Emily o interrompe.

—Sem “mas”, você já pensou se um dia a Lucy segue seu exemplo e faz à mesma coisa, você vai gostar?

—Não mamãe, e se acontecer alguma coisa com ela.

—Exatamente o que pensaram em relação a você, amanhã pedirá desculpa ao seu pai e aceitará o castigo que ele lhe der sem reclamar!- É firme.- Agora durma que amanhã o senhor tem aula cedo.

—Boa noite, mãe te amo.

—Eu também te amo, tenha bons sonhos.

POV Emily On

Pra mim vai ser sempre meu bebê, ai filho dói tanto te ver assim, você que esconde o que sente, mas eu vou cuidar de você, não vou deixar ninguém te fazer mal, eu não aguento te ver sofrer, mas você precisa entender e aceitar, seu pai seguiu em frente, porém eu não vou sai do seu lado, eu não vou deixar ninguém ocupar meu espaço na vida de vocês.

POV Emily Off

O homem estava entrando no quarto quando a mulher passava creme no corpo.

—E então alguma notícia do menino?

—Sim, está bem, está com Emily- sorri despreocupado.

—Está indo buscá-lo?

—Não, só amanhã.

—Aaron o menino foge de você e em vez de dar limites o deixa fazer o que quer?

—Amanhã converso com ele, tenho certeza que a mãe dele vai conversar com ele.

—"A mãe dele", você fala isso como se gostasse de Emily ser a mãe deles- irritada.

—E não deveria gostar?

—Não, você deveria querer que eu fosse mãe deles.

—Beth estou separado da Emily sim, mas isso não muda em nada o fato dela ser a melhor mãe que meus filhos poderiam ter.

—Você está dizendo que não posso ser uma mãe melhor que ela para os seus filhos?

—Estou dizendo que você não pode ser a mãe de Theo e Lucy, porque eles já têm uma mãe.

—Aaron como você pode me dizer isso, você me pediu em casamento.

—E isto não quer dizer que você se tornará a mãe dos dois, eles não precisam de um segundo exemplo de mãe, eles já amam e admiram a que tem, não acho justo fazer isso com a Emily.

—Então além de não querer que seus filhos gostem de mim, você ainda defende sua ex-mulher.

—Beth, quero sim que meus filhos gostem de você, entretanto pra isso eles não precisam te chamar ou te ver como mãe, quanto a Emily ela é uma ótima mãe para os dois, ela faz de tudo por eles, não é justo você querer tirar isso dela.

—Você também a quer como esposa novamente? Porque não é justo tirar isso dela também.

—São casos completamente diferentes, eu e a Emily somos separados, nós não temos nada, mas ela nunca vai deixar de ser mãe de Theo e Lucy, quem sabe quando você parar de tentar se colocar nesse lugar de mãe, eles te aceitem.

—Não te entendo.

—É melhor nos dormimos, to cansando- fala indo para o banheiro.

No dia seguinte o homem acorda 6 horas, faz sua higiene e coloca uma calça jeans e uma camisa polo vermelho, era sexta e ele não ia trabalhar, mas tinha que arrumar Lucy e ainda ir buscar Theo na casa de Emily, quando Aaron acorda se surpreende ao abrir a porta e vê sua garotinha já de pé o esperando.

—Ei pequena você já está acordada.

—Quero ver o Theo e a mamãe.

—Você é muito ansiosa- sorri pegando a menina no colo- antes de irmos é melhor você se arrumar para a escola.

—Sim- sorri, ele leva a menina para o quarto e a ajuda a se arrumar.

—Vamos tomar café?

—Nós não podemos ir logo?

—Tudo bem – sorri – só vou pegar o uniforme do seu irmão, a mochila de vocês ainda está no carro.

—Não precisa papai, tem uniforme na casa da mamãe.

—Então vamos!- Os dois vão para o carro e em mesmo de três minutos estão na casa de Emily, ela havia comprado uma casa perto da de Aaron para ficar perto dos filhos, eles tocam a campainha.

—Imaginei que já seriam vocês- sorri ao ver a filha.

—A Lucy queria vir logo, não quis tomar nem café em casa.

—Sempre ansiosa não é pequena?- Sorri abraçando a menina,- Bom dia meu amor.

—Bom dia mamãe- e beija a mãe.

—Você veio tomar café com a mamãe?- sorrindo.

—Siiiim- animada- e o Theo?

—Ta no quarto se arrumando pra escola.

—Vou ir ver ele.

—Vai, mas não atrapalha ele a se arrumar, para vocês não se atrasarem.

—Ta bom mamãe- e vai atrás do irmão.

—Se você preferir posso levá-los a escola, para você aproveitar o dia com sua noiva.

—Prefiro levá-los.- Garante Aaron.

—Entre então- dá espaço para o homem, e eles vão até a cozinha.

—Como ele está?

—Bem, ele vai entender Hocth, não se preocupe, o Theo pode ser um pouco rebelde, entretanto quer te ver feliz- fazendo o café.

—Conversei com a Beth sobre ela querer que eles a chamem de mãe.

—Começou bem, o Theo não está satisfeito com isso, se ela parar logo eles se darão bem.

—Você acha mesmo?

—Claro, nossos filhos são adoráveis, mas eles não gostam que invadam a vida deles ou forcem algo, conforme eles se acostumarem com a ideia vai ficar tudo bem.

—Emily, não concordo com ela querer que eles a chamem ou vejam como mãe.

—Sei que não.- Eles ficam um tempo em silêncio.- Preciso conversar com você.

—Sobre?

—O Theo pediu pra vir morar comigo, e isso foi só uma gota pra fazer o copo transborda.

—Emily- desconfortável.

—Calma, sinto falta deles, esses 2 anos foram os piores, e quero eles de volta.

—Achei que já tínhamos resolvido isso.

—Sempre deixei claro que não estava satisfeita com essa situação.

—Você está fazendo isso pra me castigar por que vou me casar?

—Isso não tem haver com você Aaron, e sim comigo e meus filhos.

—Mas não quero ficar sem eles.

—Sei disso, tenho uma proposta para você.

—Qual?

—Guarda compartilhada, uma semana comigo e outra com você.

—E você acha que isso pode dá certo?

—Sim, e mesmo quando for minha semana e você tiver um dia de folga e eu estiver trabalhando, você poderá pegá-los.

—Não é tão simples assim.

—Sei que não, mas pensa nisso, não consigo mais, às vezes tudo que quero quando chego do trabalho é ir no quarto deles e vê-los dormi, só eu sei quantas vezes sentei nessa mesa e chorei pensando neles- ela abriu seu coração para o ex-marido.

—E por que só agora que resolvi casar?

—Isto não é sobre seu casamento, como já disse não ligo para o que faz da sua vida, estou pensando nisso ha algum tempo já, você sabe que nunca quis ficar longe deles.

—Foi preciso.

—No começo sim, o Doyle faria mal a eles, tiver que me esconder em Paris, mas quando voltei, eu podia ficar com eles.

—Mas eu precisava deles perto de mim, nos dois primeiros anos você teve a guarda dele, acho que não havia nada mais justo que eles ficarem comigo, depois que você os colocou em risco.

—Você fala como se eu tivesse feito de propósito, nunca quis isso, fazia 15 anos que tinha resolvido aquele caso, não podia imaginar que o Ian fugiria os colocando eles em risco.

—Mas os colocou.

—Só que depois que eu descobri, não sei se você lembra, levei eles pra sua casa, fiquei um mês inteiro sem ir visitá-los, depois fui pra Paris ficando mais meses longe deles, e quando voltei, você me impediu de ficar com a guarda deles.

—Achei justo ficar com ela, depois que segurei a barra, que fiquei com eles justificando sua ausência e sua suposta morte.

—Você acha que gosto disso? Não, me sinto mal.

—Certo, não quero brigar agora, vou pensar na proposta.

—Ótimo- sorri- e o casamento é pra quando?- Desviando o olhar.

—Ainda não decidimos- e o silêncio se instala, mas o homem percebe que a mulher quer fazer um pergunta- o que você quer saber?

—Como?- sem entender.

—O que você quer me pergunta?- Era incrível o modo como eles se conheciam.

—Você a ama?- Agora ele desvia o olhar.

—Você melhor que ninguém sabe que amor acaba.

—E você confia nela? Porque o que acaba com o casamento é a desconfiança.

—Nós não vamos conseguir superar isso nunca.

—Não há o que ser superado, nós já acabamos com o que havia- e as crianças chegam.

—Mamãe você fez panquecas?- Lucy pergunta animada.

—Sim- sorrindo, e a mulher percebe que o filho não olha para o pai- Theo o que nós combinamos ontem?

—Eu sei, bom dia pai- e vai até o homem e o abraça.

—Bom dia- retribui sorrindo.

—Só isso?- Emily o olhava séria.

—Desculpa por ter fugido, prometo que nunca mais vou fazer isso.

—Nós conversaremos sobre isso ainda, você me deixou assustado.- Aaron fala firme.

—Agora vamos tomar café, ou vocês se atrasaram para a escola- e o celular de Prentiss vibra- e parece que eu para um caso- os 4 tomam café tranquilamente, Lucy sempre arrumando assunto e fazendo os pais rirem, e Theo prestava atenção na forma como eles estavam, uma família digna de comercial de margarina.

—Está na hora de irmos.- O pai diz.

— Já?- Lucy fica desanimada.

—Sim, vocês tem aula- Emily ri com a cara da filha.

—Por que não posso tirar folga da aula?- Pergunta astuta.

—Você tira aos sábados e domingos.- A mãe a lembra.

—Mãe você vai tirar férias de inverno com a gente?- Theo fala animado.

—Estou vendo isso ainda.

—Você prometeu.- A lembra Lucy.

—Ok pessoal, vou ficar com vocês nessas férias- sorri.

—E nós vamos fazer o que? Vamos ver a vovó?- O menino adorava visitar a embaixadora.

—Não decidi isso ainda.

—Quero que chegue logo.- A caçula fala contente.

—É mesmo?- Emily fala rindo.- Acho melhor conversamos sobre isso depois, olhem a hora.

—A escola pode esperar é sobre nossas férias.- Declra a garotinha.

—Se não tiver bem na escola baby não tem férias- Prentiss sorri para a filha.

—Então é melhor irmos logo- Theo levanta sorrindo.

Enquanto isso o homem observa a alegria dos filhos por estarem ali, conversando com a mãe e sente um aperto no peito ao perceber como ambos sofre longe, os quatro se levantam e vão rumo a saída.

—Tchau mãe- A abraça Theo.

—Tchau meu anjo, seja obediente, combinado?

—Serei por você- fala para que apenas a mãe escute- eu te amo mãe.

—Eu te amo mais que tudo querido- beija a testa do filho.

—E eu?- Lucy fala enciumada faz os dois sorrirem e a mulher a pega no colo.

—Amo você muito, muito, muito- sorri.

—Do tamanho do mundo?

—Do tamanho do universo- e elas se abraçam.

—Eu também mamãe, vou sentir saudades.

—Eu também- sorri, beija a testa da filha e coloca-a no chão.

—Vamos?- Aaron chama e as crianças vão para o carro- Tchau Emily.

—Tchau, boa sorte no casamento.

—Obrigado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Beijos, JA



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