Far Away escrita por JA


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Amoreeeeeeeees como vocês estão? Já estou de volta, demorou menos de uma semana dessa vez, porque tô ansiosaaa pra postar os próximos capítulos e sabe o que vocês vão achar da nossa reta final, sim logo mais entraremos nos nossos últimos capítulos, e não vejo a hora de tudo se resolver entre o nosso casal ♥ Preparem o coraçãozin.

Boa leitura,



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25º Dia no hospital

JJ estava na porta do quarto da amiga, vendo as crianças conversarem com a mãe, e se lembra de uma conversa que teve com Emily dias antes do chá de bebê, quando foi visitá-la junto a Reid e Garcia, as duas estavam sentada vendo os outros dois agentes da BAU brincando com as crianças.

Flashback JJ On

—O que você acha de ser madrinha da Anna?- Dizia para mim, olhando para Penélope que estava distante de nós.

—Não acho que é pra mim que tem que fazer esse pedido.- Ela olhou pra mim e eu sorri.- Primeiro, te conheço, segundo sou perfiladora, muito boa por sinal.- Falo de forma descontraída.- Quer que a Pê seja a madrinha- a vejo sorri.

—Você é boa.

—Então por que está perguntando pra mim? Sabe que não vou ficar chateada por isso, até porque Lucy é minha afilhada, Theo e Anna são meus, igual ela.

—Eu sei.- Emily tinha preocupação no sorriso.

—Vamos lá, o que está havendo?

—Tenho medo do que acontecerá no nascimento dela, não sei se PG teria psicológico se algo acontecesse comigo, para- Então a interrompo, fico séria de imediato, sabia o que ela estava dizendo.

—Emily você ficará bem!

—Você não pode ter certeza! JJ será um parto complicado, prefiro que a prioridade seja Anna.- Falava com serenidade, fiquei sem saber o que dizer.- Prometa que cuidará deles pra mim se algo acontecer.

—Por isso me quer como madrinha de Anna, pra cuidar se algo te acontecer?- Emily balança sua cabeça em positivo.- Não preciso ser madrinha pra isso, sempre amarei seus filhos, independente do meu status.- Sorri tentando descontrair.- Cuidarei deles se necessário, assim como sei que fará com Henry se algo me acontecer.- Me coloco de igual com ela, para que esquecesse essa ideia de acontecer algo durante o nascimento de Anna.

—Obrigada!- Me deu um belo sorriso.

Flashback JJ Off

As crianças iam saindo com Aaron.

—Levo eles pra casa, só preciso de um minuto com ela.- Aaron apenas concorda e sai junto as crianças, Jennifer se aproxima da amiga, coloca sua mão sobre a dela.- Estou tentando cuidar deles, fazendo tudo que posso, ajudando Aaron da melhor forma que encontro, com todo o amor e carinho que há em mim, juro que estou tentando, mas sinceramente, não quero ter que fazer, que tentar, porque preciso de você também, então, por favor, volta pra nós Emily, todos nós precisamos de você, sentimos sua falta, eu sinto sua falta.- Os olhos da loira estavam marejados, quando ela vê lágrimas saindo dos olhos da morena, no exato momento em que a médica entra.- Emily está chorando!- JJ diz sorrindo, a médica rapidamente se aproxima e a examina.

—Parece que ela está reagindo.

—O que fará?

—Nós precisamos esperar! O cérebro dela que manda, não ha nada que possamos fazer.

—Melhor não contar nada.- JJ diz e a doutora apenas concorda.

27° Dia no hospital.

Aaron estava em seu quarto terminando de colocar a gravata quando houve uma batida na porta do quarto, era sua mãe, Sarah.

—Descansado?- Ele apenas afirmou com a cabeça.- Querido você precisa voltar a BAU.- Foi então que ele a olhou indignado.

—Volta a BAU? Anna e Emily estão no hospital, mãe.

—Após Anna voltar para casa, escutei a conversa que teve com Rossi.

—São três crianças e a Emily no hospital.

—Ela se recuperará- fala confiante- Emily é uma fênix Aaron.

—Quanto tempo vai demorar?

—Te disse uma vez que não conseguiria viver sem Emily, você me ignorou e levou a diante uma separação sem sentido, e agora estou te dizendo, não se demita porque ela se recuperará, nós não sabemos quanto tempo, mas não tem sentido você deixar de fazer o que ama agora, eu, Elizabeth e Dulce estamos aqui, três avós para três crianças, a conta certa, nós o ajudaremos, eu te ajudarei, tudo que eles menos precisam agora é de você estressado dentro de casa depositando sua frustração neles.

—Como?

—BAU e Emily são os seus alicerces, quando perde um dos dois leva muito tempo para se recuperar, três meses após se separar da Emily as crianças começaram a reclamar da sua rispidez e ausência, e acontecerá a mesma coisa se sair do FBI, acha que estará mais perto das crianças, no entanto, passará mais tempo naquele escritório e em seus pensamentos destrutivos do que com elas, principalmente se Emily continuar no estado em que está.

—Não sei o que fazer- ele se senta na cama colocando as mão no rosto, Sarah se senta ao seu lado e envolve em seus braços- estava certa, não posso viver sem ela, é a tarefa mais árdua que existe, vê ela naquela cama sem reação é uma tortura, meu desejo é fica ali até ela acorda, mas tem as crianças e a BAU, parece que me impede de ser o melhor para Emily.

—O melhor que pode fazer agora, é cuidar dos seus filhos e de si, são o que ela mais ama, precisa garantir que quando ela voltar vocês estejam bem.

—Como faço isso?

—Na próxima semana, quando a licença terminar volte para seu trabalho, faça o que ama fazer, mas não fique na BAU até mais tarde, não faça suas inúmeras horas extras, não se afunde no trabalho, esteja ao lado dos seus filhos, os abrace e ajude, não queira passar todos os dias ao lado da cama hospitalar, mas vá visitá-la e passe algumas horas a seu lado quando voltar das viagens, ou depois de um longo dia de trabalho, garanta que seus filhos a vejam e que continuem indo bem na escola, aceite minha ajuda, sempre estarei aqui pra você e para eles, não importa por quanto tempo precisarem.

—Mas você tem seu trabalho, sua casa, meu pai, tem sua própria vida.

—E continuarei a tendo, mas posso muito bem adaptá-la, e cá entre nós, já sou uma senhora, talvez tenha chegado a hora de diminuir um pouco mais a carga horária de empresária e aumentar a de vó, esta é tão mais legal- a mulher fala de forma descontraída.- Não vai mudar minha vida toda levá-los a escola, ao ballet ou aos treinos, ajudar com a lição de casa e levá-los para passar mais noites conosco, o único problema será controlar seu pai, para que não os mime demais, mas nós daremos um jeito nisso.

—Obrigado mãe, estão sendo incríveis, todo vocês, não conseguiria dar conta de tudo, sem todo o auxílio que estão me dando, e você, obrigado por me orientar e dizer o que preciso ouvir, mesmo quando tudo está nebuloso e fora de controle, nos momentos em que estou prestes a tomar as piores decisões você me dizer que estou errado, e ao erra você ser a primeira pessoa a me acolher, obrigado.

—Sou sua mãe Aaron, sempre estarei aqui mesmo você sendo cabeça dura e não me escutando as vezes, estou do seu lado, algumas vezes falei “eu te avisei”, mas só pra você lembrar, mães sempre sabem.- Sorri o abraçando.

Enquanto isso no hospital

Reid pego a cadeira e colocou próxima a cama em que Emily estava, se sentou ao lado e pegou um clássico francês, À la recherche du temps perdu, do qual os dois gostavam, e começa a ler para ela, era o segundo que lia para a amiga, desde que estava naquela situação, já havia lido umas 30 páginas quando para a olhando.

—Dizem que conversar, falar sobre coisas que a pessoa gosta estimulam, nada comprovado cientificamente, mas esperava que você reagisse rápido, com todo mundo falando como sentem sua falta, recebendo visita das crianças e eu lendo coisas que você gosta, só que já faz 27 dias que vocês está assim Emily, a cada dia que não recebo a notícia de que você acordou parece que deixo de acreditar, ficou procurando em livros e artigos as respostas, no entanto o estado em que você se encontra parece um mistério, ninguém sabe realmente como acontece ou como reverter, se você soubesse que já sugeri vários exames, e todos eles Aaron praticamente obrigou os médicos a fazerem, mas não encontraram nada que estivesse te impossibilitando de voltar.- Ele se lamenta.- Alguns artigos me animaram, dizem que durante o coma o cérebro se recupera, e nos casos em que não ha sequelas, a minoria infelizmente, as pessoas levam apenas alguns dias para saírem do hospital, espero que você seja como a minoria, como sempre.- Ele sorri fraco.- Estou fazendo de tudo para me manter firme e te orgulha quando voltar, mesmo sendo difícil, já que pra mim é tão difícil lidar com sentimentos e emoções, como sabe, não me deixei cair, resisti, como disse naquela conversa.- Então começa a lembrar de uma conversa que tiveram após o que ocorreu com Maeve.

Flashback Spencer On

Ouço batidas em minha porta, quis ignorar como as outras vezes, então começo a ouvi-la.

—Sei que está difícil, que deve ficar revendo aquele momento na sua cabeça, revisitando tudo o que aconteceu, pensando no que podia ter feito diferente, remoendo toda dor e sofrimento, se para nós, meros mortais, que “sabemos lidar com sentimentos” seria uma situação difícil, pra você que é um gênio com dificuldades na área das relações afetivas, deve está ainda mais complicado, sei que pensa “sozinho é mais fácil”, posso te garantir que não, olha que tenho um histórico com situações em que achei que sozinha conseguiria, no fim só consegui com ajuda. Você precisa falar, não preciso entender ou tentar amenizar, apenas te escutar.- Ouvi atenciosamente e continuei ignorando, esperando que fosse embora.- Esqueci de avisar, estou sentada aqui fora, já faz um mês que está ai, não te deixarei cair sozinho.- Fiquei meia hora sem dizer nada, até abrir a porta, vi Emily sentada lendo um livro, ao me vê sorriu.- Sabia que abriria.

Se levanta ficando de frente comigo e me abraçando, mesmo sem entender retribuo e começo a chorar, ela entra comigo, fecha a porta, nos sentamos no sofá, ficou ali comigo enquanto chorava desesperadamente, quando me acalmei não disse nada, apenas esperou meu tempo.

—Ela era tudo, nós combinávamos em tudo, os mesmos livros, as mesmas conversar, era perfeita. Não achei estranho não nos encontrarmos logo, não tentei ajudá-la, sou um agente do FBI poderia ter feito alguma coisa, sou perfilador devia ter reparado que havia algo de errado dês do começo.- Me ouvia com atenção não fazia menção de me interromper.- Por que não vi isso? Por que não fiz nada?- Olhou-me com compaixão, entendeu que eu desejava uma reposta.

—Quando nos apaixonamos não queremos vê o que há de errado, é humano, e antes de ser perfilador, agente do FBI e um gênio, você é humano.

—Então isso é se apaixonar? Isso que é o amor? Não nos deixa perceber os erros?

—A paixão nos deixa flutuando e não queremos que acabe, por isso fechamos os olhos para os problemas, não podemos controlar. O amor no começo também é cego, mas, conforme ele madurece começa a ver os erros e a conviver com eles.

—Acha que vou amar alguém como amei a Maeve?

—Não, nenhum amor é igual ao outro, exceto de mãe.- Ela sorri.- Mas você vai amar de novo, se apaixona, e nunca se esquecerá de como ela te fez bem.

—Parece que não tenho mais direção, como se nada mais fizesse sentido, não consigo seguir em frente.

—Está tudo bem, você pode tirar um momento para perder, pra sofrer e cair, porém, depois desses momentos precisa resistir e se levanta, e tudo bem ter ajuda.

—Acha que está na hora de resistir?

—Você já tirou seu momento?- E soube que precisava reagir.

Flashback Spencer Off

—Você já tirou seu momento Emily?- Reid pergunta a olhando, quando vê o rosto da mulher começar a se mexer.

—Aaron?- Chama a mulher abrindo os olhos.


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Notas finais do capítulo

Aaaaaaaaaaaaaa ela acordou, o que vocês acharam? Foi cedo demais? E o que esperam que aconteça nos próximos capítulos, contem tudinho para mim nos comentários!

Beijos, JA



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