Far Away escrita por JA


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu juro que queria postar com mais frequência, mas é tipo impossível, mil perdões, mas faculdade tá sugando a maior parte da minha energia, sinto tanto, a história tá na cabeça, mas o tempo pra escrever, reler e corrigir não tá tendo, desculpem amores!

O capítulo acabou de ser finalizado, perdão pelos erros que vão encontrar, espero que gostem.

Boa leitura!



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—Papai, papai.- Lucy chama ao lado da cama de Aaron o chamando com cuidado e voz sonolenta, ele abre os olhos e vê a menina ali.

—Oi pequena, o que foi?

—Tô com dor de cabeça e ânsia.- o homem se senta e coloca a menina no colo, sente a temperatura da testa e pescoço da menina e percebe que está com febre.

—Tudo bem, fique aqui, vou pegar o termômetro- ela apenas balança a cabeça em positivo, ele pega a caixa de emergência e vai até onde a menina está- vamos ver essa febre- coloca o termômetro na menina e a envolve em seus braços, quando Beth acorda.

—O que está acontecendo?- Os olhando.

—A Lucy não está bem.

—Aaron você precisa dormi está se recuperando.

—Não tem problema.

—Cuido dela e você volta a dormi.

—Beth tenho que cuidar da minha filha.- O noivo é rispído.

—E tenho que cuidar de você, deixe que fico com ela, qualquer coisa chamo a Dulce.

—Não precisa, volte a dormi.

—Tento cuidar de vocês, mas sou proibida- se vira com raiva.

—Papai desculpa

—Por que querida?

—Não queria te acorda, mas tá doendo muito.

—Não tem problema meu amor.

—É que você também tá doente né?

—Sempre vou pode cuidar de você.

—Te amo papai.

—Eu também querida- o aparelho apita, ele retira, a menina estava com 38,2 ºC- é sua temperatura tá alta.- Theo aparece na porta.

—Ela tá bem?- O irmão estava preocupado.

—Você acordou?- O pai pergunta o olhando.

—Dormi no quarto da Lucy, vi quando ela levantou.

—Não se preocupe, ela ficará bem, volte a dormi querido.

—Tá bom pai- e sai do quarto.

—E agora?- A menina questiona o pai.

—Vou te dar um remédio para ver se você melhora e um banho frio- ele a leva para o banheiro e lá começa a banhá-la no meio do banho a menina começa a vomitar.

—Eu to muito mal.

—Eu sei pequena, mas vai melhorar- ele termina de dar banho na menina e dá o remédio- agora vamos dormi- a colocando na cama dele.

—Não posso dormi no quarto?

—Não quer dormi com o papai?

—Quero, mas não aqui- olha para a madrasta e homem entende o porque, pega a menina no colo e a leva para o quarto dela- você vai dormi comigo?- entravam no quarto.

—Sim pequena- e um sorriso ilumina o rosto da criança.

—Ela tá melhor?- Theo pergunta deitado na cama auxiliar.

—Nós vamos cuidar dela- sorri tentando acalmar o filho.

—Quer que eu vá para o meu quarto pra você pode ficar aqui com ela?

—Não precisa, me deito junto com Lucy, não é pequena?- e a menina balança a cabeça em positivo, eles se deitam e levam alguns minutos até que as duas crianças estão dormindo o homem que não vinha conseguindo dormir direito nas últimas noites estava ainda mais aflito, Lucy doente, o relacionamento com Beth, a falta de Emily, o sequestro, a falta do trabalho, a recuperação, eram um turbilhão de coisas em sua cabeça, tudo o que ele queria é que tudo voltasse ao normal, não como antes do sequestro, e sim antes da separação, antes de toda a reviravolta que ela trouxe, ele passou a noite dormindo e acordando, sem paz.

Por volta de 5h Lucy acorda passando mal, a febre não havia baixado.

—Ela tá passando mal de novo pai?- O primogênito estava preocupado com a a irmã.

—Tá Theo.

—Quer ajuda?

—Chame a Dulce, vou levar a Lucy no médico.

—Papai por que estou assim?

—Não sei meu amor, nós vamos no médico para descobrir- ele dá outro banho na menina, quando ele e Dulce estavam terminando de arrumar as coisas para levar a menina no médico, Beth aparece na porta do quarto da garota.

—Ela não está melhor?

—Não, vou levá-la ao hospital.

—Posso ajudar? Vou com você.

—Não precisa, a levo sozinho- a mulher respira pesado.

—Ok Aaron, leve pelo menos a Dulce para ajudá-lo.

—Ela ficará com o Theo.

—Estou aqui, cuido do Theo, leve a Dulce se você não me quer por perto, você não pode ficar sozinho.

—Ela está certa, você está melhor, mas não recuperado.- Diz Dulce entrando no quarto.

—É melhor para a Lucy também.- Beth é lógica

—Tudo bem por você ficar só com a Beth querido?- Theo balança a cabeça em positivo.- Então vamos Dulce.- A mulher pega a menina no colo e eles vão para o carro e logo saem rumo ao hospital, era um pouco mais de 6h da manhã.

—Você acha que consegue voltar a dormi agora?- Preocupada com o enteado que estava aéreo.

—Não.

—Certo, vou fazer algo para comermos e você fica assistindo?

—Pode ser.

***

Algumas horas depois e Aaron entrava pela porta com Lucy no colo e Dulce ao lado.

—Ela tá melhor?- Theo corre até eles preocupado.

—Vou ficar bem.- A caçula sorri fraco para o irmão.

—Ela apenas precisa tomar o remédio e descansar.- Aaron disse colocando a menina no sofá.- Não se preocupe.

—A mamãe ligou.- Avisa o garoto.

—O que você disse a ela?

—Que a Lucy estava doente.

—Não era necessário preocupá-la, mas ela está vindo?

—Não!- A voz de Beth se faz presente.- Disse a ela que você estava com Lucy no hospital e que assim que chegasse a ligaria, disse que não era necessário que ela voltasse até saber o que Lucy tinha.

—Por que não mandou que ela viesse?- Aaron fala irritado

—Porque aparentemente não é nada grave.

—Mas poderia ser!

—Se tivesse dito para Emily vir, ela chegaria agora e vocês já estão aqui, realmente está tão desesperado para que ela volte que quer usar algo simples para preocupa-la e tê-la de volta aqui?

—Isso não é sobre o que quero, ela tem que está perto quando um dos filhos não está bem.

—Você sabe que não é por isso, se fosse em outra época brigaria com Theo por ter avisado a Emily.

—Isto não é verdade.

—Ah não? Se esqueceu de quando Theo fugiu de nós? Só ligou para ela depois de um tempo, porque não queria preocupá-la, mas agora isso mudou não é mesmo? Por que quer está perto dela, não está com raiva dela, perdeu o medo do que sente não é mesmo?- Aaron a olhava sem saber o que dizer, todos olhavam sem saber o que dizer, ela o olhava esperando uma resposta e não a tendo subiu.

Beth pegou sua mala e começou a jogar tudo dentro, as lágrimas desciam por seus olhos, ele entra no quarto.

—O que está fazendo?

—O que já devia ter feito.

—Beth não queria...- é interrompido.

—Você não queria o que? Não me queria aqui? Não queria ter que me dizer? Não queria que eu percebesse? Juro que to tentando passar por cima, tento passar por cima quando te ouço chamar por ela nos seus sonhos ou quando estamos juntos, quando te vejo observando o quarto que era de vocês ou quando fica no quarto das crianças vendo as fotos dela com eles, ou o sorriso apaixonado quando vê que a chamada é dela, venho tentando ignorar a frieza com que me trata, a falta de alegria quando me olha, a falta de interesse por meus assuntos, para o nosso casamento, mas estou cansada, não dá mais, não dá mais pra ignorar tudo isso, para ver seus filhos achando que sou a culpada pela mãe deles não está aqui, para ver você me afastando, não consigo mais, porque finalmente percebi que o que estou passando é culpa sua, não da Emily, ela não impõe a presença aqui, mas você a mantêm entre nós, esse casamento não foi por me amar, mas para fugir dela né? Sou só seu brinquedinho de consolo.

—Não é assim, realmente gosto de você e de como você faz eu me sentir, mas não posso negar que amo a Emily, me sinto horrível por ter feito tão mal a você, sinto muito de verdade.

—Você magoa demais por sua indecisão, por suas dúvidas, cuidado para não magoa mais ela com as suas dúvidas de traição.

—Por que está me dizendo isso?

—Se você quer ficar com ela tem que confiar nela, porém você ainda acha que ela o traiu!

—Não tenho certeza.

—Esse é o seu problema, você nunca tem certeza sobre relacionamentos!- Pega a mala e sai.- Depois pego o resto.- Desce as escadas e vê as duas crianças no sofá que a olham curiosas e vai até elas.- Nunca quis o mal de vocês, só queria que gostassem de mim, desculpem se fui chata, se fui uma real Madrasta de conto de fadas- sorri fraco- estou indo agora, não vou mais incomodar vocês ok?- Elas balançam a cabeça em positivo.- Cuidem do pai de vocês até sua mãe voltar- se levanta e sai, já fora da casa pega o telefone e faz uma ligação.

Ligação ON

—Prentiss.

—Sou eu, Beth, você precisa voltar.

—Lucy piorou?- A mãe fica preocupada.

—Não, ela precisa tomar alguns remédios e descanso, mas já está em casa.

—Ok, ótimo.- Sorri aliviada.- Mas então por que tenho que voltar?

—Estou indo para Nova Iorque.

—Como assim? O Aaron não pode ficar sozinho pelos próximos 2 dias.

—Preciso realmente ir.

—Sei que você precisa trabalhar para pode voltar para D.C e se casarem, mas são só dois dias- é interrompida.

—Não está entendendo, não voltarei para D.C, não haverá casamento, acabou!- A agente ficou sem palavras, a informação chegou de forma inesperada, de uma pessoa tão inesperada.- Você está ai?

—Sim- falava ainda meio perdida com o que tinha ouvido.

—Isso não foi fácil pra mim, mas cansei de lutar sozinha por um relacionamento, não dá, boa sorte- e desliga.

Ligação OFF

A morena que acabava de finalizar o caso estava perplexa com o que acabará de ouvir.

—Emily tudo bem?- Kate pergunta, olhando para a chefe que estava com uma feição estranha.- As crianças estão bem?

—Sim, tá tudo bem.

—E por que essa cara?

—Nada importante.

—Então vamos que o avião nos espera.

***

Prentiss foi direto para a casa dos filhos, preocupada com o que havia acontecido para que a separação ocorresse, se é que realmente aconteceu, chega e é atendida por Dulce que a diz que os três estão no quarto de Lucy, sobe e para na porta do quarto da filha, observando por alguns instantes os amores de sua vida, Aaron contava uma história, a menina já estava quase dormindo, mas Theo, que estava na cama auxiliar, parecia prestar atenção em cada fala do pai. Lucy vê a mãe.

—Mamãe- fala baixo, a voz mostrava o seu sono, a mulher adentra o quarto e o garoto vai de encontro a ela.

—Oi mãe- Abraçando Emily.

—Oi querido- beija a cabeça do menino e se aproxima da cama da filha, a menina se ajoelha na cama abraçando a mãe- e como você está pequena?

—Estou bem mamãe- a mulher coloca a mão na testa da menina para analisar a temperatura.

—Acho que você não está totalmente bem- avaliando a expressão da menina.

—Ainda to com um pouco de fraqueza e dor de cabeça.

—O que o médico disse?- olhando para o homem.

—É uma infecção de garganta, está tomando anti-inflamatório.- Aaron informa.

—Certo, por que você dois ainda estão acordados?- Falando com as crianças.

—Estávamos conversando com o papai.- Theo conta.

—Ele contou um monte de história de vocês dois.- Lucy sorri levada.

—É mesmo?- Volta o olhar para Aaron.- Tenho certeza que não estragou minha imagem para vocês.

—Ele disse que você era rebelde.- A menina fala rindo.

—E que fugiu da casa da vovó para ir no aniversário de uma amiga sua.- Theo parecia julgar mãe, rindo.

—Como?- Emily fica com medo do que Aaron disse sobre aquela festa e o homem acha graça.

—Que a vovó te colocou de castigo.- Lucy se divertia contando.

—Claro!- Prentiss ri cúmplice com o ex-marido, lembrando-se daquela noite e o real motivo do castigo.- Não tá dando muito certo isso de vocês três ficarem falando de mim.

—É divertido, e o papai pediu pra eu não ser igual a você!- A caçula diz, e a mãe fuzila o homem com o olhar.

—Acho que essa é a hora que eu saio!- Hotch diz se levantando, as crianças riem da cara do pai, que sai rindo.

—Agora você pode falar dele!- O Garoto fala rindo.

—Você não é nada esperto Theo- ri da forma como o filho falou.

—Ele falou mal de você para os seus filhos, isso não pode ficar assim.- O menino continuava.

—Não vou entrar nesse jogo querido, tá na hora de vocês dormirem.

—Você pode contar uma história de vocês?- A filha pede.

—De que?- Theo pergunta curioso.

—Ficar com vocês no colo fazendo cafuné.

—Não tem como você fazer nos dois ao mesmo tempo.- Lucy fala lógica.

—Claro que tem!- Ela senta na cama auxiliar e faz sinal para que Theo deite em seu colo, a menina estava deitada na cama de normal, ela aproxima a cabeça da filha e com a mão na cabeça de cada um começa a acariciá-los, não precisa de muito e logo estão dormindo, era aquilo que precisava para relaxar, eles que iluminava a escuridão que a cada dia ela conhecia um pouco mais, ficar perto deles a trazia paz e luz, trazia de volta a crença na vida, na humanidade, mostrava o porque dela está lá fora caçando monstro, era para torna o mundo melhor para eles, e ali em meio seus pensamentos a guarda deles vem a tona, o pedido que havia feito a Aaron, a guarda compartilhada, ela queria resolver isso, mas então a ligação de Beth também veio a sua mente, talvez essa não fosse a hora de tratar desse assunto, ele já havia passado por algo difícil.

Ela se levanta de forma a não acordar nenhum, beija suas testas e ajeita seus cobertores, fecha a porta do quarto da menina e saí, as luzes dos outros quartos estavam apagados, desce e apenas na cozinha havia iluminação, lá estava ele e um copo de água, quando ele a vê sorri.

—Você acha bonito ficar me difamado para os meus filhos?- Emily faz cara de brava.

—Falei apenas a verdade.

—Isso não muda muita coisa.

—Pensa pelo lado bom, eu não falei tudo pelo menos.- Eles sorriem.

—Você acha isso divertido né? Como seriam se eles soubessem que "minha amiga" era você?- Ele sorri.- E o real motivo do meu castigo?

—Ninguém mando você ir atrás de um agente responsável pela segurança da sua mãe.- A mulher pega um pano de prato e joga nele.

—Você é muito engraçado Aaron Hotchner.- eles ficam sorrindo até o silêncio se estalar, o olha e nota uma tristeza.- Como você está?

—Como você sabe?

—Ela me ligou e disse.

—Já devia ter acabado, mas as coisas que ela disse.

—Todo fim de relacionamento é complicado.

—Sabe, não amava ela, nunca amei na verdade, mas ela sim, brinquei com os sentimentos dela.

—Ela sabia disso?

—Acho que sim, não sei, eu nunca disse, mas pelo que ela falou hoje, sempre soube.

—Pelo menos agora ela pode seguir a diante.

—O pior é que nunca tive coragem de ser verdadeiro, só quando nos separamos.

—Relacionamentos não podem ser levados assim, a base é confiança e cumplicidade, isso não existe sem verdade.- Ficam se olhando sem coragem de dizer mais nada, porque aquela conversa tinha tudo a levá-los a falar sobre o seu relacionamento.


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Notas finais do capítulo

Gente além do comentário que habitualmente eu peço, eu queria saber se acham que a fic caiu de qualidade nos últimos capítulos, sejam sinceros comigo e digam a verdade rsrsrsrs é pra eu poder auto avaliar o que estou fazendo e se estou fazendo da maneira correta, obrigada desde já, to aguardando!

Beijos, JA



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