Far Away escrita por JA


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Uma nova história, para um novo ano! E que o ano e a história só nos acrescente coisas boas, muita luz para todos nós.

Galera espero que gostem, é escrita com muito amor e para vocês curtirem muito.

Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/670434/chapter/1

—Isso não é justo- reclama a menina entrando na cozinha.

—Não posso fazer nada se você não sabe jogar- o irmão irritado a segue.

—O que aconteceu?- Emily pergunta olhando os filhos entrarem.

—O Theo ganhou de novo!- emburrada.

—Lucy faz parte, é só um jogo.- Diz a agente indo até a garota.

—Mas ele sempre ganha mamãe.

—O Theo joga esse jogo a mais tempo, você começou a só agora, precisa aprender com ele.

—Ele não me ensina.

—Vamos fazer assim, da próxima vez que vocês virem ficar comigo te ajudo a jogar contra ele, combinado?

—Claro mamãe!- Sorri animada.

—Não é justo, vai ser duas contra um.- O garoto diz bravo.

—E por acaso o senhor não se lembra de quem te ajudava a ganhar do seu pai quando começou a jogar?- A mãe sorri para o menino.

—É diferente- sorri- papai joga muito bem.

—Você também, está jogando melhor que eu já.- Prentiss afirma.

—A prática leva a perfeição- se gabando.

—Você é muito metido.- A caçula faz bico.

—Eu posso- provocando a irmã mais nova.

—Vocês dois podem parando, não quero saber de briga.

—Ele que começou.- Lucy joga a culpa no irmão.

—Não importa que começou, estou terminando!- Emily fala firme.- Agora peguem suas coisas, o pai de vocês já ligou, e pediu para leva-los até o Quântico.

—Sério? Nós não podemos dormi aqui e ir pra casa só amanhã?- Theo pergunta desanimado.

—Ele quer levá-los para jantar.- A mãe sorri fraco.

—A Beth deve está aqui, mande ele vir nos buscar então.- Reclama o garoto..

—Theo não faça assim.

—Prefiro ficar com você mamãe, a Beth é chata.- O coração da mulher fica apertado ouvindo Lucy falar, então ela se senta a frente do filho e coloca a menina no colo.

—Filhos, nós já conversamos sobre isso, Beth é namorada do pai de vocês e ela faz bem pra ele, tenho certeza que Aaron não ficará satisfeito se escutar vocês falando assim.

—Mas mamãe.- A menina é interrompida.

—Sem "mas" Lucy- é firme.

—Então você concorda que devemos chamá-la de mamãe.- O garoto diz e a mulher fecha a cara.

—Theo vocês já tem uma mãe- Emily fala séria.

—É que ela disse que vai se casar com o papai e nós devemos chamá-la de mãe.- Lucy informa a mãe.

—Como?- nervosa.

—É ela quer se nossa mamãe.- Theo estava bravo, a mulher respira fundo.

—Primeiro eu sou a mãe de vocês, só eu e assim que deve ser, vocês não precisam de outra certo?

—Sim.- As crianças falam juntas.

—Então não a chamem de mãe, mas não digam nada quando ela falar isso, o pai de vocês sabe disso?- Os dois ficam calados, sem querer dizer.- Podem falar!- Mais calma.

—Você vai brigar com ele?- Lucy pergunta e é a vez da mulher ficar calada.

—Eles não brigam, conversam não é mesmo mamãe?

—É sim Theo- sorri com a capacidade do filho, de amenizar as coisas.

—O papai já a viu falando isso pra mim, mesmo assim ela continuou.- Confessa a mais nova.

—Tudo bem, agora peguem suas coisas.

—Achei que ia nos deixar ficar agora que sabe disso- O mais velho estava irritado.

—O seu pai tem direito de levá-los para jantar.

—Por que você é tão compreensiva com ele? Primeiro deixou ele nos tirar de você e agora vai aceitar que ele coloque outra em seu lugar.- Diz nervoso.

—Theodor abaixa a sua voz, que sou sua mãe- firme- e ninguém vai tirar vocês de mim e ninguém vai ficar no meu lugar.

—Então por que nós ainda estamos morando com ele? Você disse que seria temporário, e já vai fazer dois anos.

—Ele é o pai de vocês, não os deixe largados no mundo, não abandonei vocês.

—Ele nem fica com a gente direito, está sempre trabalhando e quando não está temos que passar o dia com ele e a Beth.

—Trabalho da mesma forma que ele.

—Mas sempre que você está aqui fica com a gente, pelo menos uma vez na semana você fica só com a gente, e ele só pega folga quando a Beth está aqui.

—Cada um tem um jeito Theo, mas ele ama vocês tanto quanto eu.

—Theo para de briga com a mamãe, por favor!- Lucy fala triste, o menino olha a irmã e depois pra mãe que estava com um olhar totalmente triste.

—Desculpa mãe, queria está aqui com você.

—Não importa se vocês estão ou não na mesma casa que eu, o importante é que sempre vou está do lado de vocês- o menino vai até a mãe e a abraça, e menina segue o exemplo.

—Eu vou pegar nossas coisas.- Ele diz para o quarto.

—Sim- sorri fraco- e você mocinha já que seu irmão vai pegar as suas coisas também, guarde o jogo.

—Tudo bem mamãe.

Depois de alguns minutos eles já estavam no carro rumo ao Quântico.

—É semana que vem sua reunião na escola Lucy?

—Sim mamãe.

—Avise a professora que se eu não consegui ir no dia vou depois para conversa com ela.

—O papai falou que vai mamãe.- A menina comunica Emily.

—Ótimo, mas não posso ir falar com a professora da minha filha?

—Claro que sim- sorrindo.

—E quando vai ser seu jogo de basquete filho?

—Na sexta.

—Vou fazer o máximo pra ir, mas se não der eu quero que gravem ok?

—Se eu ganhar nós te mostramos- sorri.

—Assim não vale como diz a Lucy.

—Não se preocupe mamãe se ele perder te mostro.- A cacula diz sapeca.

—Assim sim, e chegamos- os três saem do carro e vão rumo a BAU.

Quando chegam a equipe ainda estava toda lá, conversando nas mesinhas.

—Quando eu trabalhava aqui a coisa costumava ser mais rígida.- Prentiss chega brincando com os amigos.

—Se não é a primeira-dama e seus filhos.- Morgan diz a morena o fuzila com o olhar.

—Tem gente que parece ter esquecido as aulas extras de tiro que me fez fazer- sorri.

—Emilinda achei que tinha esquecido que nós trabalhamos aqui- Se finge triste.

—PG vim aqui ontem- sorri.

—E a que devemos a honra da presença ilustre de vocês três aqui?- Blak pergunta sorrindo.

—A mamãe nos trouxe para o papai.- Lucy adorava a BAU.

—E vocês estão tão arrumados só para ir pra casa?- Rossi os olhava contente.

—Meus filhos estão sempre lindos Rossi!

—Mas o senhor Hotchner quer nos levar pra jantar- Theo diz rebelde.

—Theo você tem um gênio muito parecido com o da sua mãe.- JJ conta ao garoto.

—A mesma rebeldia com certeza!- Spencer afirma.

—Vocês estão parecendo minha mãe falando- Emily diz rolando os olhos e todos sorriem.- Preciso falar com o Hotch.

—Você vai atrasar ainda mais nossa hora de ser dispensados.- Reclama Derek.

—Pare de reclamar Morgan você ama esse lugar.- Sorri e sai, deixando a equipe e os filhos conversando, vai até a sala do homem e bate na porta.

—Entre- quando olha para a porta- Emily.

—Preciso conversar com você.

—Está tudo bem com as crianças?- fazendo sinal para ela se sentar.

—As crianças estão ótimas, eu que não estou satisfeita com algo que me disseram.

—E o que elas disseram?

—Hotch nós estamos separados, e não tem nenhum problema você namorar, casar ou até ter filhos com outra pessoa, não me importo- mente- mas a Lucy e Theo são meus filhos, e ninguém tem o direito de querer mudar isso.

—Por que você está falando isso?- Sem entender.

—Sua namorada não tem o direito de querer que os meus, você escutou? Meus filhos a chamem de mãe, eles já tem uma mãe, uma mãe que é capaz de fazer tudo por eles, que para proteger abriu mão de morar com eles, e depois para que não sofressem com brigas na justiça continuou separada deles, só eu sei como esses últimos dois anos estão sendo difíceis longe deles, tudo que passei para proteger eles, agora só porque você está namorando, alguém vir e querer que meus filhos a chamem de mãe- fala séria.

—É sobre isso?- Fingi fazer pouco-caso, ele já havia conversado com Beth, mas não havia adiantado- Não é nada demais.

—Não é nada demais?- Sorri de nervoso.- Então vamos fazer assim arrumo um namorado e falo para eles o chamarem de pai, não é nada demais, vai ser até melhor eles terão dois pais- fala irônica.

—Quem sabe o Gregson queira assumir esse papel?- rígido.

—Me recuso a ir por esse caminho, já cansei disso e não vou brigar com você, já parei de tenta te provar a anos atrás- séria- não to nem ai se você tem raiva de mim, se você não acredita em mim, se acha que te trai, a única coisa que me importa em relação a você são nossos filhos, e não aceito eles chamando mais ninguém de mãe, não quero me meter na sua vida, mas se isso continuar vou falar diretamente com a Beth.

—Falarei com ela- nervoso.

—Se ela quer filhos com você, que tenha, mas os meus são meus e ponto! Espero que estejamos resolvidos, as crianças estão te esperando- se levanta e sai da sala, vai onde os outros estão se despede da equipe e dos filhos.

Ele a acompanha com o olhar e não consegue tirar os olhos da mulher que já foi sua, que mesmo que negasse ainda amava, ainda era louco por ela, mesmo que agora não se falassem direito, só o que era diretamente relacionado às crianças, a forma como o relacionamento acabou deixou ambos tão machucados, que se eles não tivessem os filhos talvez se tratassem como completos estranhos.

O homem se levanta e vai até onde a equipe estava com seus filhos.

—Vocês já estão liberados por hoje!- Fala com a equipe, que se despedem de Lucy e Theo e depois vão embora.- E vocês venham comigo, só estou assinando uns papéis, depois vamos buscar Beth no aeroporto e ir jantar- os três vão para sala, os filhos senta no sofá e ficam esperando o pai, o homem assina alguns papéis, mas fica com o que a Emily disse na cabeça.- Crianças- chama.

—Lucy o pai está falando com você- sorri.

—Ele também te chama de criança.

—Os dois são crianças pra mim- sorri para os filhos.

—Não sou criança, já tenho 12 anos.

—Se você diz- sorri do modo do filho- quero fazer uma pergunta para vocês!

—O que papai?- A garota fica curiosa.

—Por que vocês falaram para a mãe de vocês que a Beth pediu para que a chamasse de mãe sem falar comigo?

—Nós temos que pedir permissão sobre o que falamos para a mamãe?- O tom do primogenito era agressivo.

—Theo não é isso, só não entendi porque não me disseram para que eu conversasse com a Beth.

—Você sabia que ela nos pedia isso.

—Papai o senhor a viu me falando.- Lucy o lembra.

—Pensei que foi só daquela vez, mas o que acontece quando vocês estão comigo falem pra mim e depois se quiserem para sua mãe.

—Você vai falar para Beth parar com isso?

—Claro que sim Lucy, sua mãe me pediu, acho mais que justo, por favor, não digam a Beth que a mãe de vocês não gostou.

—Por que não?- Theo o olhava desafiador.

—Porque ela não precisa saber disso.

—Ela tem ciúmes de você com a mamãe, sabe que vocês dois ainda se gostam.- O menino sorri debochado e a menina com a hipótese.

—Theo pode parando, eu já conversei com você para parar de falar essas coisas.

—Você não quer que eu fale a verdade?

—Theo pare com isso, eu e sua mãe estamos separados e felizes- mente.

—Diga por você.

—Por que você está se tornando tão rebelde?

—Acho que nasci assim.

—Theo, por favor.- Aaron estava irritado.

—Tudo bem, não vou falar nada.

—É melhor irmos.

—Onde nós vamos jantar?- Lucy questiona o pai.

—Na pizzaria Jacq.

—Por quê? Nós só jantamos lá em ocasiões especiais.

—Porque hoje é um dia especial pequena.

—E por quê?

—Você só sabe perguntar "por quê"?- Brinca com a filha.

—Não papai- sorrindo.

—Quando chegamos vocês descobrirão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aqui finalizamos nosso primeiro capítulo, me digam o que acharam!!!

Beijos, JA