Ao Contrário escrita por Sky H3rondale


Capítulo 40
2.Capítulo XII: Lua de mel


Notas iniciais do capítulo

Oiiii Meninas!!!!
Bom tenho certeza que vcs querem me matar pela demora!! Bom eu peço desculpa mas trago uma boa notícia vou postar agora muitooo rápido, talvez amanhã ou segunda já posto o próximo!! Agora meninas só vamos parar quando AC terminar e não vai demorar muito!!!
Daqui a pouco está na hora de dizer Adeus!!!



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2.Capítulo XII: Lua de mel

—Você sabe dirigir isso?-eu perguntei para o Kile que estava na frente de uma coisa minúscula de quatro rodas.

—Claro que eu sei. Você sabe dirigir um carro?-ele perguntou para mim, mesmo sabendo a resposta.

—Sim eu sei. Eu quero saber se você sabe dirigir uma coisa tão minúscula como essa.

—Você pediu um carro simples para a nossa viagem, aqui estar.

—Mas eu não pedi o primo do fusca. E sim um carro que cabe-se as minhas malas.

—Não sei porque você está levando tanta roupa, não é como se a gente fosse usa-la.

—Fala mais alto porque eu acho que os nossos pais não ouviram.

—Os nossos pais querem netos Eady, depois dessa viagem a minha mãe vai te perturbar mais sobre isso, tenho certeza.-eu respirei fundo.-Mas se você quiser que eu fale mais alto eu falo, Eadlyn você não precisa...-eu cheguei até ele e tampei a sua boca.

—Calado. Você está se garantido muito nessa viagem, eu disse que iríamos nos desestressar, apreciar a passagem, não que iriamos para uma lua de mel... Aí, você me mordeu!-eu briguei com ele mesmo que não tivesse sentindo dor.

—Eu posso te morder em outros lugares se você quiser?-eu sorri.

—Estou vendo que essa viagem será longa.

Depois que nos despedimos de todos, entramos no nosso jatinho junto com o primo do fusca. Chegamos na França, e pela primeira vez na vida eu me senti livre, estávamos sem guardas, sem família e sem coroa pesando nas nossas cabeças. Ahren não sabia que estávamos aqui, Kile ainda está sem falar com o irmão, eu sei que um dia eles vão se falar mas eu estou com medo que este dia demore muito a chegar. Quando eu falei de Paris, eu lembrei do Ahren, é um lugar lindo e eu posso juntar os dois irmãos que se amam. Mas o Kile estava teimoso, então estávamos aqui sozinhos.

—Você acha que eles vão nos reconhecer?-eu perguntei preocupada, estávamos literalmente sozinhos.

—As pessoas na rua? Acho que não, você está linda com essa calça e esse tênis mas não se parece em nada com uma rainha e eu, eles só me veem de terno. Então, acho que não.-eu sorri.

—Então vamos achar o nosso hotel.

Colocar as malas dentro do carro foi um trabalho árduo, depois de meia hora conseguimos. Nosso hotel não é tão longe, uma hora de viagem, e fica na parte do campo da França.

Uma hora depois.

—Como assim você não sabe onde é o hotel?!

—Já era para termos chegado mas esse GPS idiota não ajuda. Essa mulher só fica falando vire a direita, vire a esquerda.

—Calma, deve estar mais a frente.

Não estava mais a frente. Já tínhamos andado mais meia hora e nada, de um lado só tinha mato e do outro só tinha vaca, não tinha a quem perguntar. Kile parou o carro e bateu o braço no volante, fazendo as malas atrás balançarem.

—Estamos perdidos Eadlyn, perdidos.

Eu tirei o cinto e fui me sentar em seu colo. Estava muito apertado mas eu queria apenas conversar e desestressar um pouco ele.

—Você precisa se acalmar, está muito nervoso. 

—Eadlyn

—Calado.-e eu o beijei. A sensação que vinha abaixo do meu estômago era estranho e maravilhoso. Kile estava beijando o meu queixo e descendo, descendo, quando ele chegou na curva dos meus seios, eu não iria falar nada porém alguém bateu no vidro ao lado do motorista.

Eu e o Kile olhamos assustado para um senhor magrinho de bigode branco com uma bengala nas mãos e pelo seu rosto ele não estava muito feliz. Kile abaixou o vidro.

—Vocês não viram a placa.

—Que placa?-Kile perguntou. E eu me virei para trás e vi uma placa a uns oito metros a nossa frente escrito. Proibido sexo na estrada.

—Kile acho que é aquela placa.-e eu saí do seu colo.

—Não senhor, não estávamos fazendo nada.-Kile disse.

—Todos dizem isso meu jovem, mas as minhas vacas ficam nervosas com os carros balançando.- eu vi que o Kile estava tentando não rir.

—Entendo, o senhor sabe qual é o hotel mas próximo de nós?

—Segue reto, daqui a 10 km o senhor vai ver o famosos Hotel Realeza.-Kile agradeceu, e quando saímos, eu comecei a rir.

—Uma placa! Uma placa Kile?-eu rir ainda mais e ele me acompanhou.

10 km certinhos vimos um hotel em pedra que tinha uma escadaria para a recepção. O hotel era charmoso e bem elegante. Uma menina jovem nos atendeu e nos mostrou o nosso quarto, era grande e tinha duas espadas de prata em forma de X na parede em frente a cama.

Kile me beijou antes mesmo da menina fechar a porta e eu sorri. Ele me empurrou para trás e eu cai na cama, a cama fez um barulho de mola balançando com o nosso peso. Kile parou o beijo e mexeu na cama, a cama gemeu, e eu comecei a rir.

—Eles querem saber como é a nossa relação amorosa? Porque tenho certeza que com esse barulho o quarto ao lado vai nos escutar.

—Não seja exagerado Kile.-então só porque eu disse isso, começamos a escutar uma cama gemendo e batendo na nossa parede. O barulho estava vindo do quarto ao lado. Kile caiu ao meu lado.

—Isso não pode estar acontecendo.-eu comecei a rir.

—Podemos fazer igual.-eu levantei, ficando em cima da cama e comecei a pular. Enquanto eu pulava a cama fazia barulho.

—O que você está fazendo Eadlyn?-Kile sentou e estava sorrindo.

—Eu estou pulando na cama. Vem pular comigo?

Um segundo depois estávamos pulando juntos, estávamos rindo muito até que ele me parou.

—Escuta.

—Eu não estou escutando nada.

—Isso, nós conseguimos, eles param o que estavam fazendo.-eu sorri e o beijei.

Descemos da cama e cada um foi arrumar a mala. Estava acabando com a minha primeira mala quando eu vi que o Kile estava tentando colocar um carregador na tomada.

—Kile o que é isso?

—È o telefone do palácio, não podemos ficar incomunicáveis.

—Acho que isso não vai entrar aí, essas tomadas são diferentes.

—Entra sim, é só empurrar.-quando Kile empurrou, ele caiu no chão e a luz se apagou.

—Kile!  Você está bem?-eu corri até o ele.

—Estou, foi um choque pequeno, mas acho que o gerente não vai achar nada pequeno quando souber que ocorreu um curto circuito.-eu sorri, fazendo carinho no seu rosto, o seu cabelo estava todo em pé por causa do choque.

—Eu disse que a tomada era diferente. Estamos na França.-alguém bateu com força na nossa porta. Eu fui abrir. E um homem com a roupa do hotel e com o crachá de gerente falou.

—Foi aqui que ocorreu o curto circuito?

—Senhor eu posso explicar.

—O hotel irá devolver o seu dinheiro mas eu quero que os senhores se retirem do nosso hotel.

—O senhor está nos expulsando?-Kile falou atrás de mim.

—Sinto muito, mas os senhores provocaram um apagão no hotel inteiro e o casal de idosos no quarto ao lado, veio reclamar do barulho que os senhores estavam fazendo na cama, então eu peço com gentileza que os senhores se retirem até as 17 horas.

—O senhor sabe quem eu sou?-Kile falou atrás de mim, e eu percebi que o gerente olhou com mais atenção mas estava confuso. Eu dei uma cotovelada na barriga do Kile e disse.

—Desculpa meu marido está brincando, iremos sair.-e eu fechei a porta.

—Desculpa Eady.-eu o abracei.

—Fui eu que dei a ideia de pular na cama.

—Vamos para onde?

—Para a cidade.

—Eadlyn pode ser perigoso.

—Kile foi você que disse que ninguém iria nos reconhecer. E eu quero ver a Torre.

***

—Pode ser simples mas pelo menos a cama não faz barulho.

—E eu pedi um adaptador para o carregador.-eu sorri, depois de passarmos em 2 hotéis achamos um hotel simples mas que tinha quarto para nós. E o melhor é bem no centro de Paris, não vamos precisar andar com o primo do fusca.

Arrumamos tudo, e saímos para conhecer Paris.

—È realmente lindo.-eu disse admirando a Torre Eiffel que iluminava Paris a noite. Pelo que sabemos, foi em homenagem ao casamento de Ahren e Camille, o povo os ama. E essa é a prova de um novo começo para França.

—Tenho que concordar.-Kile disse, eu olhei para ele.

—Kile-ele se virou para mim e parecia que já sabia o que eu iria dizer.

—Shh-ele ficou mais próximo de mim.-Eadlyn eu te amo. Eu não quero apressar nada para você. Eu sei que eu errei e eu mereço esperar, eu espero Eadlyn o tempo que for por você.

—Kile, talvez eu tivesse esperando o momento certo para eu dizer eu te amo, porque eu queria um lugar bonito e romântico. Mas esse tempo todo que nos conhecemos ou que nós somos casados, eu sempre te amei. Em um momento da minha vida, eu não sabia o que era amor, em outro mesmo querendo te odiar não conseguia e depois na seleção a nossa amizade começou a aquecer o que estava dormindo a tanto tempo, o meu amor por você. Então Kile Schreave, eu te amo. Eu te amo com seus defeitos, eu te amo com seus problemas, eu te amo por inteiro. E eu espero que você um dia possa me perdoar por ter colocado a Angeliny no meio do nosso casamento.

—Eadlyn você está perdoada. Eu te amo. EU TE AMO EADLYN SCHREAVE -Kile gritou para toda França ouvir.

—EU TE AMO KILE SCHREAVE.-eu gritei de volta, e naquele momento, naquele dia, selamos o nosso amor em frente a Torre Eiffel.

***

A nossa viagem estava perfeita, estávamos já há dois dias aqui. Os nossos passeios eram ótimos, aqui tem ótimos restaurantes, os parques são lindos, os museus são lindos, os pubs são maravilhosos. E o quarto está ótimo, é um ótimo lugar para dormir, mas apenas isso, eu ainda quero esperar, pelo menos até amanhã que é o meu aniversário. O Kile tenta mas quando vê que não vai conseguir nada, ele não diz nada mas eu sei que ele fica chateado.

—Kile isso é uma boate?-eu olhei sorrindo para ele. Em frente a casa noturna toda iluminada.

—Sim.-ele não me entendeu.

—Kile eu quero ir nessa boate.-ele ficou sério.-Kile essa viagem é para sermos normais por um tempo. E como a amanhã é meu aniversário, você tem que fazer tudo que eu pedir.

—Tudo?-Kile sorriu para mim.

—Tudo!

***

È muito cheio, e muito escuro e muito fedorento. Kile apertava a minha mão com tanta força que daqui a pouco o meu sangue não vai mais circular na mão. Eu estava com um vestido branco e o meu cabelo estava solto. Fomos até o bar e eu bebi, eu bebi muito. Kile não quis beber mais do que um copo porque disse que iria ficar cuidando de mim.

Eu dancei. Nós dançamos. Nós nos beijamos. Estava uma coisa louca, divertida e livre. Nós poderíamos fazer qualquer coisa e não estaríamos na primeira página da revista. Naquele momento era apenas eu e ele. Apenas Eadlyn e Kile, duas pessoas normais recém casadas.

—Kile quero ir para casa.

Quando chegamos no quarto. Kile fechou a porta e eu o agarrei. Já estava cansada de esperar, foi 20 anos esperando por esse homem e eu estou pronta.

—Eadlyn não.

—Eadlyn sim.-e eu o beijei de novo. E tirei a sua blusa.

—Eadlyn você está bêbada. Eu não vou fazer nada com você nesse estado.

—Eu não estou bêbada.-eu tentei o beijar de novo mas ele deu um passo para trás.-Kile é o meu aniversario e eu te quero, por favor não estraga isso.

—Eadlyn se você não lembrar amanhã de manhã? Eu nunca vou me perdoar.-eu sorri.

—Kile Schreave vou te lembrar de uma coisa, quando nos beijamos na seleção, eu estava bêbada e no dia seguinte eu me lembrei de tudo. Então para de palhaçada e me faça a sua mulher.

Foi mágico. Tudo foi mágico, desde quando ele tirou a minha roupa com uma delicadeza fora do normal me deixando mais nervosa. Ou quando eu passei a mão pelos seus braços, tórax até chegar a sua cueca. Ou quando ele me beijou em todos os lugares inimagináveis para me acalmar antes de me penetrar. Ou quando eu o chamei porque eu não tinha sentido dor mas sim que eu tinha certeza que o amava.

Abri os olhos e vi um Kile com um bolo em mãos com uma vela de 20 anos.

—Feliz aniversário minha Princesa!-eu sorri. Ele me chamou pelo apelido quando eramos crianças.

—Bom dia!-eu me sentei  e puxei o lençol branco para me cobrir pois ainda não tinha colocado nenhuma roupa. Eu voltei a olhar o Kile e ele estava sério.

—Eu me lembro Kile. Eu me lembro de tudo. E aquela noite vai ser a noite que eu nunca vou esquecer.-ele sorriu.

Quando estávamos comendo o bolo, ele perguntou se estava tudo perfeito e eu disse que não.

—Você me chamou de Princesa e eu não sou mais Princesa Kile. Eu sou sua Rainha agora.-e eu me sentei no seu colo.


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Notas finais do capítulo

Eu tive uma ideia alguns meses atrás de contar a história dos filhos do nosso casal, Kile e Eadlyn. Nós iriamos conhecer eles no epilogo e não teria ligação com AC. O porque deu estar falando isso, é porque me perguntaram se eu pretendia escrever algo depois de AC e sim até uma semana atrás eu iria postar essa outra fic, que a história é até interessante mas o problema meninas, é o tempo. Eu não quero ficar como eu fiquei em AC, postando um capítulo e demorando em duas semanas. Então por agora, eu vou terminar AC mas no futuro eu posso voltar sim com essa fic ou outra.
Espero que vcs entendam!
Um grande beijo e até amanhã!!!



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