Cinzas de uma Era escrita por Kris Loyal


Capítulo 31
Capítulo 31 – Todos nós.


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!
Eu queria ter dito uma coisa que eu não disse pra vocês no capítulo passado:
Eu já vinha a um tempo falando que era a reta final de Cinzas de Uma Era, mas o que eu esqueci de dizer foi que esse capítulo que vou postar agora é o ultimo!
Sim amadas, sorry por ter esquecido de avisar no capítulo passado :/
Depois dele, eu voltarei com o Epílogo que explicará melhor o final desse último capítulo.
Bem, espero que gostem.



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— Está louco, Peeta?! — Exclamou Otto ao vê-lo passar as malas para o carro — Não está pensando em ir sem Katniss, Está?

— Parece que é o que ela quer.

— Não, ela só quer uns dias, é isso que ela quer.

— Você não entende, garoto. Ela falou como se não se importasse caso eu a deixasse. Se ela não se importa, não vou me importar também.

Otto prensou a cabeça entre as mãos tentando pensar.

— Ela só estava nervosa, tenho certeza. Não falou por mal. Ela ama esse pessoal que encontrou aqui, Peeta... E eles a amam também. Não quer ir sem ajudá-los.

— Pois que fique com o amor deles.

— Como vocês dois são cabeças duras...

Da janela, Katniss observava tudo. Sabia que não devia ter falado do jeito que falou, soou frio e rancoroso, mas é estranho o quanto uma pessoa muda quando está irritada.

Sentia um aperto no peito ao ver que ele pensava em deixá-la. Ela sabia: se ele fosse, não voltaria a procurá-la. Peeta era orgulhoso demais para tal ato.

Decidiu que não podia fazer mais nada, então se dirigiu aos doentes que enchiam as macas. A correria de enfermeiros com máscaras pelos corredores  era perceptível e ela até podia ouvir o choro de algumas crianças.

Pôs-se a cuidar delas tentando não pensar em Peeta e em sua ameaça iminente de ir embora. Queria que ele ficasse, mas também não queria que se sentisse preso a ela, pois ela entendia; ninguém é de ninguém. Peeta era livre.

Aplicava os remédios que a doutora Paylor receitava, alguns com seringa, outros com comprimidos. Sua pernas já doíam pelo esforço, e ela sabia que a noite mal dormida no dia anterior tinha sua parcela de culpa nesse cansaço.

— Dona Katniss — chamou uma adolescente magra, que a pouco havia sido medicada e sentia as dores aliviarem aos poucos — a senhora pode pegar meu travesseiro que caiu no chão? É difícil levantar. 

A morena assentiu, apresentando-lhe um sorriso e abaixando-se para pegar o travesseiro branco aos seus pés, porém ao levantar a cabeça sentiu tudo girar.

Segurou-se na cama. Ao longe, podia ouvir as palavras da menina lhe perguntando incansavelmente se ela estava bem, e que ao ver que não conseguiria resposta começou a gritar por um dos enfermeiros.

Segundos depois sentiu o chão frio e a escuridão da inconsciência lhe levar.

~~~~ ~~~

Peeta caminhava pelos muros observando os reparos que tinha ajudado a fazer. As malas estavam todas no carro e de vez em quando ele o olhava se perguntando se teria coragem de passar o portão e ir.

Otto tinha desistido de convencê-lo. Percebeu, com certa resistência em aceitar, que o melhor era deixá-los se resolverem sozinhos, considerando que ele não fazia muita coisa a não ser aconselhar. Um adolescente de quatorze anos aconselhando? Balela.

O loiro ás vezes olhava em direção ao hospital, imaginando o que Katniss estaria fazendo. “cuidado dos malditos doentes, é claro”.

Ele não se sentia bem em culpar os pobres enfermos pela sua briga com a esposa, mas era meio inevitável. Quando você discute, sempre tenta achar um culpado para descontar a raiva.

Mais alguns passos e se encontrava em frente à porta principal. Sentou-se ali com o a cabeça entre as mãos, sabendo que aquela guerra já estava vencida. Ele nunca conseguiria sair dali sem ela.

Mesmo que o modo como ela falou o fizesse pensar que ela não o amava tanto quanto ele a amava. Era incômodo, mas era a verdade e ele tinha que admitir: era ele quem amava mais naquela relação. “Que fracote”, pensou enquanto apresentava um sorriso sem graça.

Depois, percebeu que não importava: a amaria mais, então. Só o que não conseguiria fazer era viver longe do inferno e do céu que era aquela mulher.

Levantava se preparando para entrar no hospital e procurá-la. “Muito bem Katniss, você venceu. Eu sou um babaca mesmo.”. Porém antes que abrisse a grande porta, Gale saiu de dentro dela, o parando para dizer:

— Katniss desmaiou e está demorando para acordar.

Apressou-se em entrar no hospital. Havia algumas pessoas em sua frente, que ele acidentalmente esbarrou, mas sem tempo de pedir desculpas. Quando já tinha chegado à recepção, percebeu que não tinha perguntado a Gale onde ela estava.

— Onde está? — voltou-se ao moreno — Onde ela está, Gale?

— Vem.

Seguiu o já então recuperado líder, que da ferida de guerra só carregava o curativo por baixo da camisa. Chegando ao último quarto do terceiro corredor, parou na porta dando espaço para que o loiro entrasse.

Otto já se encontrava lá: segurava a mão da amiga parecendo preocupado. Peeta aproximou-se, parando um pouco no caminho com as pálpebras fortemente fechadas, parecendo um pouco desnorteado. Quando percebeu a cadeira ao lado da cama, sentou-se.

— Como aconteceu? O que ela tem? Foi contaminada também?

— Paylor está fazendo exames. — respondeu Gale — o caso dela foi estranho por que a maioria dos pacientes só teve desmaios depois de horas vomitando, e ela não. Desmaiou enquanto conversava.

Peeta juntou os lábios e levou uma de suas mãos à testa dela. Afastou dali alguns fios, e se aproximou de seu ouvido para sussurrar:

— Acorda, Kat. Está me deixando preocupado... Você sabe, não gosto de te ver frágil assim.   

Paylor entrou no quarto e não cumprimentou ninguém, indo direto ao assunto:

— Contaminada ela não está. Fiz alguns exames e além de não apresentar os sintomas que os outros apresentam, Katniss não tem indícios do vírus no organismo. Por enquanto, não sei ao certo o que é, pode ser desde somente um mal estar a uma doença congênita. Vamos continuar observando os exames, e esperar que ela acorde.

Otto assentiu, fazendo o papel que Peeta deveria estar fazendo, pois o mesmo não fazia nada além de segurar a mão da esposa e fitá-la sem piscar.

Era hora do almoço, Gale anunciou. Peeta nem se mexeu, somente olhou para Otto e o mandou ir comer. Gale ainda disse que ele também deveria ir, ou que se quisesse ele mandaria que trouxessem ali no quarto, mas o loiro recusou com apenas um “não, obrigado”. Sem mais explicações.

Meia hora depois de Gale e Otto terem ido, Katniss começou a se mexer.

— Katniss? — chamou Peeta — Querida, abra os olhos, por favor.

Ela não abriu, porém apertou-lhe a mão e sussurrou seu nome.

— Sim, sou eu. Vamos, você está me preocupando tão parada aí.

— Não foi embora? Peeta ia embora.

— Não, não fui. — a morena continuava com os olhos fechados, parecia ainda um pouco entorpecida, mas estava voltando a si aos poucos — eu não podia deixar você, amor. Apesar de sua teimosia.  

— Que bom que não foi. — abriu enfim os olhos — eu estava muito preocupada que você estivesse mesmo decidindo por ir.

Com esforço, ela segurou-lhe a mão levando até seus lábios e depois deixou-a bem presa a sua, descansando sobre a barriga. Do nada, começou a chorar.

— Hey, por que está chorando? Está sentindo alguma dor? Eu vou chamar a Paylor. — alarmou-se Peeta, preocupado.

— Não, não... Eu só... — apertou mais a mão dele — só quero que fique aqui.

— Eu já estou aqui, Kat.

— Então não saia. Não quero que tenha a chance de pensar melhor e ir embora.

— O que? — ele riu — eu não vou embora, Katniss.

Katniss o olhou bem nos olhos, levou a mão desocupada até seu rosto, fazendo um carinho agradável. Peeta fechou os olhos, e sorriu se sentindo estranho por ser tão dependente daquele toque.

— Eu te amo tanto. Tenho medo justamente por isso. Amo mais do que me amo. Amo mais do que você me ama.

— O que? — riu ele, um pouco alto dessa vez, lembrando que tinha pensado exatamente isso do lado de fora do hospital — tá dizendo que ama mais que eu?

Ela deu de ombros. Não era do seu feitio ficar repetindo coisas assim toda hora. Ele sorriu e levantou-se da cadeira deixando um beijo em sua testa e outro demorado, porém simples, nos lábios.

— Vou avisar a Paylor que você acordou. Ela vai continuar com os exames para sabermos o que você tem.

Katniss assentiu e foi deixada na sala, sentindo-se um pouco constrangida por sua confissão de amor. Ela não costumava falar coisas assim. Só um “Eu te amo” já estava bom, não estava?

Poucos minutos depois da saída de Peeta, Finnick entra, sorrindo como uma criança em dia de verão. Katniss o conhecia desde muito pequeno, considerando que passou sua infância brincando com Gale e consequentemente vendo o irmãozinho menor dele crescer.

— Me disseram que você estava dando uma de “Aurora, a Bela Adormecida” e resolvi passar por aqui. Eu posso? — perguntou se referindo à cadeira.

— Claro, Finn. Você não devia estar por aí jogando charme na Annie? Não é isso que você tem feito?

— Ah então você sabe da minha paixão pela Annie? Ela é dura na queda, mas vou conseguir. Annie tem receio por eu ser mais novo que ela, mas isso não é um problema.

— Não mesmo. — sorriu Katniss — você se tornou um rapaz responsável e agradável. E muito bonito também.

— Fala baixo, mulher! Se Peeta escuta você falar isso, daqui a pouco vai ter o mesmo ciúme de mim que ele tem de Gale. Apesar de que — sorriu sapeca — se eu fosse ele eu teria mesmo. Eu ainda não disse o quanto você está bonita desde que chegou, não é, senhorita?

— Na verdade é senhora — brincou mostrando a ele o anel de ouro branco e rubis no dedo.

— Foi engraçado vê-lo irritado hoje de manhã. Vocês discutiram não foi? — Katniss assentiu, sabendo que ele se referia à Peeta, então ele continuou — ele andava de um lado para o outro colocando malas no carro, mas eu sabia que ele não iria embora. De cinco em cinco minutos ele parava e encarava o hospital com uma careta — gargalhou — como se tivesse culpando o lugar pela discussão de vocês.

— Não brinca, Finn — a morena bateu levemente no braço dele, tentando conter o riso. — Eu fiquei mesmo com medo que ele me deixasse.

— Por que é boba. Não sabe o efeito que tem. Aquele cara está mais amarrado a você que qualquer outra coisa. Você só não vê isso por que também é caída por ele. Eu observo, sabe — parou um pouco e encarou as mãos — eu observava desde quando você estava com Gale. Os olhares que trocavam, o modo como sorriam juntos. Eu achava que não havia como amar mais do que aquilo, mas agora, te vendo assim, tão vulnerável como nunca esteve, eu vejo que estava enganado. Você amou Gale, mas não como ama Peeta. É como se agora eu conseguisse ver a diferença entre amor e cumplicidade. Eu sempre achei você tão forte, tão imponente, e aí vem esse cara e consegue te deixar assim, frágil, duvidosa, insegura.

Finnick parou por um instante, passou as mãos pelos cabelos e viu Katniss sorrir. Beijou-lhe a mão antes de encerrar a argumentação:

— Você não devia se preocupar com coisas assim, Kat. Peeta te ama tanto quanto você o ama. Dá pra ver na cara dele, entende? Ele sempre te olha como se estivesse disposto a levar um tiro por você. Eu sei que eu devia ser Team Gale, por ser meu irmão e blá blá blá, mas na verdade até Gale já entendeu isso. E tanto meu irmão quanto eu só queremos uma coisa: ver você feliz.

Katniss ergueu-se um pouco da cama e puxou Finnick para um abraço, sentindo como se estivesse abraçando o mesmo garoto sapeca que ela viu crescer. Era uma sensação de conforto que ela adorava sentir.

— Parece que já está melhor, não é Katniss? — Finnick soltou-a e sorriu, reconhecendo logo a voz de Paylor. Olhou para trás e encontrou Peeta encostado no batente da porta, com os braços cruzados e uma expressão suave, despreocupada.

— Estou. — seu olhar vagou entre Peeta e Paylor, parando depois em Finnick, antes de completar, como em um agradecimento silencioso — Me sinto muito melhor agora.

~~~~~~~ ~~~~~~

Mais tarde, sozinhas no quarto, Paylor sentava-se na ponta da cama da paciente, aproveitando a ausência de Peeta que tinha ido buscar alguma coisa leve para que a esposa comesse.

— Se você tivesse me dito que suas regras estavam atrasadas eu não precisaria ter feito tantos exames para saber o que você tem.

— O que? Eu não sabia... — mordeu o lábio — eu não prestei atenção.

— Eu percebi. — respondeu a médica — o fato é que, sim Katniss, você está grávida. Só não tenho certeza se é de duas ou três semanas.

Katniss tapou a boca e abriu bem os olhos, movendo-os até sua barriga coberta pela bata branca, sentindo sua cabeça girar por tantos pensamentos.

Um Bebê? Como teria um bebê em um mundo tão perigoso? Lembrou-se de Lily e sentiu uma lágrima descer. Porém ao mesmo tempo, imaginava uma linda criança, com cabelos claros como os do pai, sorrindo com apenas dois dentes.

— Não precisa ficar tão atônita, Katniss. Vocês vão conseguir cuidar dele, todos nós vamos ajudar. — Paylor sorriu gentilmente — Ele será o menor membro da casa.

Katniss assentiu e sorriu um pouco, porém voltou a ficar serena quando pediu:

— Não conte a Peeta ainda, por favor. Eu quero... Quero prepará-lo, não sei. Ele já perdeu uma filha e uma sobrinha, não quero que enlouqueça de preocupação antes mesmo que o filho nasça.

— Tudo bem. Mas sabe, eu tenho certeza que ele vai adorar a notícia.

— Quem vai adorar o que? — pergunta Peeta, entrando despreocupado com uma bandeja nas mãos.

— Eu vou indo. — pronunciou-se logo Paylor — se precisarem de alguma coisa, é só me chamar.

— Obrigado — respondeu Katniss pegando uma das mãos da médica, agradecendo por tudo. Paylor apenas sorriu e saiu.

— E então? — começou o loiro — Paylor já te disse o que você tem? Para uma médica experiente ela está demorando para descobrir.

— Na verdade... — mordeu o lábio inferior — Bem, o que você trouxe aí?

Peeta parou por um instante e virou-se olhando-a preocupado.

— Por que está desviando do assunto, Katniss? É alguma coisa séria? Você está estranha, e acho que até chorou. — a morena gaguejou e ele se alarmou mais — Por Deus Katniss, fala de uma vez, estou ficando seriamente preocupado!

Katniss suspirou sentindo o peso da percepção que aquela era a hora. Ela queria ter tido tempo de pensar em como diria aquilo, queria ter esfriado a ideia nela mesma para depois passá-la para ele, mas não havia como esperar mais. Não quando ele a olhava com aqueles olhos agoniados como se estivesse achando que ela ia morrer.

— Eu estou grávida. É isso. — disparou apertando as mãos nervosamente.

Silêncio.

Peeta não falou absolutamente nada, apenas encarava a parede como se pudesse ver algo lá. Depois voltou-se para a esposa, que o olhava ansiosa por uma reação da parte dele. Uma única lágrima fina caiu-lhe e ele a enxugou na mesma hora em que se aproximou da morena, sentando-se ao lado dela na cama, e pousando a cabeça sobre a barriga dela, sorrindo pela primeira vez.

Enquanto estava naquela posição quis chorar ainda mais. Lembrou-se de quando soube que Aya crescia no ventre da mãe, e como sabia que aquela coisa minúscula mudaria a vida dele para sempre. E cá estava novamente, tendo essa certeza mais uma vez, sentindo de novo que sua vida tomava um novo rumo, um novo objetivo.

Levantou-se para olhar Katniss, que chorava comovida com tudo aquilo. Ele a abraçou forte e sussurrou:

— Não se preocupe, amor. Vamos cuidar dele. — sorriu para ela, beijando-lhe os lábios — Obrigado. Por ele. Por nós.

Ela apenas sorriu, e voltou a beijar-lhe. Em poucos minutos, Peeta estava novamente deitado sobre a barriga dela, sorrindo como se já visse aquela barriga ficar enorme em um futuro próximo.

— Vai ser um garoto dessa vez. Estou certo disso. — Katniss riu por sua tentativa tão precoce de discernir o sexo da criança.

Depois de algum tempo deitado naquela posição e em silêncio, Peeta levantou-se e voltou a olhá-la.

— Agora sim nós temos que ir Kat. Não podemos ficar em um lugar tão visado, entende?

— Eu sei, mas essas pessoas...

— Katniss...

— Não Peeta, eu sei que é certo ir, mas eu me preocupo com essas pessoas. Não quero deixá-las assim, em perigo. Quero ajudar a treiná-las, não sei, só sei que não quero que fiquem apenas esperando ataques.

O loiro calou-se e pensou por alguns instantes. Beijou Katniss nos lábios antes de sair murmurando um “volto já” apressado.

Mais a frente, encontrou Gale e o puxou para um canto mais reservado. Então quando o moreno o fitava esperando uma explicação, Peeta falou de vez:

— Eu queria levar Katniss embora daqui, mas ela não quer deixar vocês. Esse hospital não é seguro Gale, eu já te falei isso. Uma hora um grupo grande como os Colt’s vão colocar os olhos na propriedade e vão quere-la. — parou, suspirou — Então eu vou achar uma fazenda grande e nós vamos todos. Todos nós.


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Notas finais do capítulo

Ain gentee ashduashdhas Já tô com o coraçãozinho apertado dsuahduash
Mas calma, ainda teremos o Epílogo!
Comenteeeem tá?! Já tá acabando e eu tô sentindo falta de muita gente :/
Eu voltarei com o epílogo e provavelmente, com o link da minha próxima fanfic para que eu possa continuar com vocês, nem que seja em um outro enredo ♥
bjinhos amadas ♥



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