Cinzas de uma Era escrita por Kris Loyal


Capítulo 30
Capítulo 30 - Faz o que achar melhor


Notas iniciais do capítulo

E aí galera que assiste meu canaaaaaaaaaaaal dhuashdushuasdhas
Espero que estejam felizes por eu ter voltado ashushadu
Antes que leiam o capítulo, quero que saibam que eu NÃO escrevo hentai e acho que nem saberia ashdhasudh Então em vez de escrever uma bosta é melhor ir do meu jeito né non?
Espero que vocês curtam, mesmo assim, nessa pegada mais leve.
Desculpem pela minha demora, mas eu sou uma pessoa lenta em escrever. É um processo lentooooooo ...
Vejo vocês lá embaixo :D



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A atmosfera do quarto tinha ficado mais quente que o normal em pouco tempo. Katniss respirava com mais força cada vez que ele beijava ou mordia de leve seu pescoço. Por enquanto estavam deitados; seus corpos se tocando, o rosto de Peeta escondido entre no pescoço dela e suas mãos firmemente fincadas em seus cabelos loiros.

Ela sentiu quando uma das mãos dele parou em sua coxa, apertando levemente e depois com mais força. Suspirou. Logo, a mesma mão brincava com a ponta da camisola ensaiando levantá-la, porém se demorando ali, quase como se estivesse pedindo algum tipo de permissão, que logo foi concedida quando ele sentiu a mão dela sobre a sua, lhe impulsionando a continuar.

Peeta estava em êxtase: há quanto tempo não experimentava tudo isso? Quanto tempo fazia desde que ele tinha tocado, se aproximado desse jeito de alguém? Um misto de alegria e ansiedade lhe inflava o peito. Sorriu, enquanto a beijava no queixo.

Em dado momento a camisola foi puxada, e ao vê-la de roupas íntimas, parou sentado na cama para observar. Observar por minutos. Katniss sentiu que iria ruborizar, até que ele passou uma de suas mãos pela barriga dela, tocando a pele de modo carinhoso, antes de dizer:

— Delly que me perdoe... Mas você é a mulher mais bonita que eu já tive, em minha vida inteira.

Katniss sorriu, e sentou-se ereta para aproximar-se dele novamente. Antes que ela fizesse, ele a puxou para seu colo, porém gemeu de dor ao fazê-lo.

— O que foi? Sua perna, não é? Está doendo? — levantou-se do colo dele — Vamos parar. É perigoso, você pode...

— Hey, não vai acontecer nada — puxou-a de volta e repetiu quando viu que ela ainda queria parar, preocupada com o ferimento da perna — não vai acontecer nada com minha perna, amor. Está tudo bem. Só dói ás vezes, mas não é como se eu fosse morrer, hum?

Ela permitiu-se voltar ao colo dele, agora passando a mão por seus braços e tórax, em um movimento lento e calmo.

— Só me preocupo. E se por causa disso demorar mais para sarar? E se o ferimento abrir mais pelo esforço? Eu...

— Não vai. – afirmou ele, tomando seus lábios enquanto brincava com a abertura do sutiã nas costas dela — não vai não... — sussurrou enquanto o abria — E se quer saber, eu ainda faria mesmo que significasse perder a perna. Não sabe como eu esperei...

E minutos depois não havia mais nada que os impedisse de sentir ao outro. Era como se tudo fosse naturalmente assim. Havia uma sensação de reconhecimento de corpos que dificilmente se tem. Eram como um complemento um do outro.

E quando ela sentiu-se totalmente unida mais que uma vez a ele, soube que tinha feito a escolha certa. Aquele era seu lugar: naqueles braços, naquele corpo despido e quente. Muito quente.  

Os gemidos dele se revezavam entre prazer e dor: sua perna já latejava pelo movimento e esforço repetitivo, porém não passou por sua cabeça, em momento algum, parar. Tinha esperado muito por aquilo, por tê-la totalmente para si, por ouvi-la repetindo seu nome uma e outra vez, várias vezes durante a noite. Ia aguentar a dor que fosse se ela viesse junto com aquele conforto e prazer. Depois de um tempo, essa mistura de sentimentos estava até aceitável: dor, excitação, ansiedade.

Quando acabou, ela sentia-se cansada, mas sorria. Ele ficou parado por um tempo, encarando o teto, normalizando sua respiração e ainda aproveitando a sensação incrível, passando por todo seu corpo em uma mistura de euforia, prazer e adrenalina. Era como uma droga.

Katniss aproximou-se dele e deitou-se em seu peito, trazendo o fino lençol para cobri-los. Ele a olhou e parecia cansada, aconchegada a ele tão docemente, que até sua respiração o acalmava. Enquanto arrumava seus cabelos que insistiam em se espalhar, ela o ouvia murmurar:

— Eu te amo, Kat. A melhor coisa que me aconteceu esse ano foi você. E uma das melhores coisas da vida toda.

Ela contava as pequenas pintinhas que ele tinha entre o ombro e o pescoço, passando seus dedos ali como se fosse a coisa de mais importância a se fazer no momento, e antes que o sono a levasse, respondeu baixinho:

— Também te amo. Eu também.

~~~ ~~~~ ~~~

Peeta acordou pela manhã com batidas baixas, mas insistentes, na porta. Katniss não estava mais em seus braços, mas sim do outro lado da cama, deitada de bruços, mal coberta, de modo que o lençol revelava suas costas nuas e a pele lisa brilhando pela luz do sol que entrava pela janela. Ele riu por saber que ela não acordaria enganchada a ele: era independente, livre, até nisso.

Aproximou-se dela plantando alguns beijos suaves no meio de suas costas, sem fazer muita pressão para não acordá-la. As batidas da porta insistiam, então decidiu levantar-se.

Com a ajuda da muleta para permanecer em pé sem colocar peso na perna ferida, vestiu-se parcialmente e foi em direção à porta. Porém quando lembrou-se do constrangimento da garota da noite anterior por vê-lo assim, voltou e colocou uma camisa.

Gale estava à porta, acompanhado de uma enfermeira e sentado em uma cadeira de rodas. Ele sorriu para Peeta quando o loiro abriu a porta, e Peeta colocou as mãos na têmpora, antes de falar:

— Desculpa Gale. Eu esqueci completamente de você.

— Eu percebi. — retrucou — esperei por você quarenta minutos e como não aparecia resolvi passar aqui. É um saco viver enfurnado naquele quarto dos infernos.

— Eu entendo. Bem eu vou tomar um banho e... — em um descuido, Peeta abriu um pouco mais da porta. Gale em um movimento involuntário olhou para dentro e conseguiu ver a bela Katniss, dormindo de bruços, as curvas das suas costas a mostra e as nádegas cobertas por um fino forro.

Gale permitiu que sua boca abrisse, até que a porta se fechasse e impedisse sua visão. Quando olhou para cima, Peeta estava só com a cabeça para fora da porta, parecendo irritado:

— Seu merda, para de olhar a mulher dos outros!

— Desculpe. — murmurou Gale, um pouco constrangido — não foi intencional, juro. Bem, pelo menos a primeira olhada não foi.

Peeta revirou os olhos e fechou a porta em sua cara. Enquanto seguia para o banheiro ouviu o moreno gritar do lado de fora:

— Ah qual é? Você ainda vai, não é? Aí cara, foi mal.

— Para de gritar! — voltou-se, abrindo a porta e repreendendo-o — espera ai , só vou tomar um banho e trocar essa roupa, não vou demorar. Mas aguarde calado.  

Gale assentiu e segurou o riso. O loiro tinha mesmo ficado irritado.

~~ ~~ ~~

Andando perto dos muros e averiguando os estragos, Peeta e Gale conversavam. Os danos eram reparáveis e eles tinham planos de começar logo.

— E você, como está? — Peeta percebeu que em todo esse tempo em que conversavam, não tinha perguntado a respeito da saúde dele ainda.

— Eu estou até bem. Não pareço, acho que por causa da cadeira de rodas, mas estou me sentindo bem melhor. Eu consigo sentir minhas pernas se é isso que você está se perguntando. Só não às utilizo para não me esforçar tentando andar.

— Era isso mesmo que eu estava me perguntando, na verdade. Pensei que teria que olhar para baixo todas vezes para falar com você, daqui por diante.

— Sinceridade é o seu forte — riu Gale

— Pois é. Você também é bem sincero e cara de pau, principalmente quando fica espiando a mulher dos outros e ainda admite.

— Você queria que eu dissesse que não tinha olhado? — indagou rindo e forçando a cadeira a andar já que dispensara a enfermeira por hora. — Eu sou homem e hétero, caro amigo. E bem, Katniss é uma delí...

— Continua e aí sim você não vai andar mais.

Gale gargalhou em alto e bom som enquanto Peeta lhe oferecia uma expressão de puro tédio.

— Bem, não quero lhe irritar mais. Já que já fizemos o levantamento de onde precisa de reparos, que tal voltarmos. Já é hora do almoço, o refeitório já deve estar começando a servir.

— Acho uma ótima ideia, considerando que eu nem tomei café da manhã, já que um safado e inconveniente colega bateu na minha porta antes mesmo que eu pensasse na palavra comida.

— Ah você pensou. Pode crer que pensou. Só não pensou no mesmo tipo de comida que o refeitório oferece... — caçoou, ainda gargalhando

— Cara, eu ainda vou te dar uns socos, fica vendo.

~~~~ ~~ ~~~~

Entrou no refeitório e já o encontrou cheio de pessoas. Passou seus olhos por todas as mesas, até encontrar sua morena, sentada em uma mesa do canto, acompanhada de Annie que ria de alguma bobeira.

Foi até ela em passos ligeiros e nem percebeu quando começou a sorrir. Sentou-se ao seu lado dando-lhe um rápido beijo em seguida cumprimentando a Annie, que logo se despôs a ir buscar o almoço dele. Quando ficaram a sós na mesa, Katniss virou-se para ele:

— Para onde foi hoje? Me deixou sozinha, sem um bilhete se quer. — ela parecia um pouco irritada

— Eu tinha um compromisso com Gale, você não lembra? Eu pensei que você lembraria. — falou com toda calma que tinha, pegando uma das mãos dela entre as suas.

— Eu não lembrei. — seu rosto pareceu suavizar e ela até lhe deu um sorriso de lado — me desculpe, eu só me senti estranha quando te procurei do meu lado e não encontrei.  

— Eu queria ter ficado até agora com você lá. — respondeu ele, levando a mão dela aos lábios e beijando várias vezes. Algumas senhoras que estavam na mesa ao lado observavam a cena com um sorriso discreto no rosto, admirando o carinho trocado entre eles.

Em instantes, Annie chegou com o almoço de Peeta, sentando-se à frente deles e voltando a tagarelar. Ele começou a comer, levando o garfo à boca com a mão direita, enquanto a esquerda descansava sobre a perna dela, por debaixo da mesa.

— Cuidado com essa mão... — sussurrou para ele em aviso.

Ele deu de ombros, olhando-a inocente como se não estivesse fazendo nada, depois voltando a fingir que prestava atenção na história que Annie contava, soltando pequenos risinhos às vezes.

Á tarde, uma chuva torrencial caía lá fora, e todos agradeceram por isso. Esfriar um pouco a temperatura era sempre um presente. Peeta e Katniss estava deitados em suas camas juntas, ouvindo a chuva cair, enquanto trocavam carícias sutis.

— Daqui a alguns dias vou começar a procurar uma casa em alguma fazenda que sirva para nós. Gale logo poderá andar e liderar novamente, então nós poderemos ir.

— Porque não podemos ficar, Peeta?

— Não é seguro você sabe, amor.

— Mas se não é seguro não quero deixá-los aqui também. Não quero, Peeta.

Ele suspirou e ela levantou o rosto para olhá-lo. Seus olhos azuis a observavam diretamente nos olhos, fazendo-a querer desviar o olhar, porém ele segurou-a pelo queixo, trazendo-a para mais perto, selando seus lábios com os dele. 

— Vou ajudar Gale a deixar isso aqui mais seguro. Mas ainda assim, não vamos ficar. Okay?

Ela nada respondeu, apenas deitou-se novamente sobre ele, colocou uma das mãos por baixo de sua camisa e começou a acariciar devagar seu abdômen.

— Tá vendo? — riu ele — é você que começa.

Ela riu, e deu-lhe um pequeno beliscão na costela.

— Ai! Gosta dessas coisas com dor, amor? Não sabia desses seus gostos peculiares...

Katniss gargalhou, sentindo ele estremecer por baixo dela em uma risada. A puxou para mais perto de modo que ela estava em uma metade por cima dele, com a perna entrelaçada.

— Sabe, Kat — começou, tocando-lhe os fios escuros — eu ainda estou com um pouco de febre. — a mulher o olhou preocupada, porém isso só durou até o próximo segundo, quando ela percebeu a malícia em sua voz — ainda estou doentinho...

— Sei... —  debochou ela, sorrindo de lado.

— Você podia cuidar melhor de mim. — disse erguendo-se um pouco e tirando a própria camisa —  Se não sabe, você cuida muito bem.

— É mesmo? — riu — pois, para mim, você parece muito bem. Bem demais até.

— Pareço? — ela assentiu e ele a ergueu para colocá-la em seu colo — Meu avô sempre dizia algo como “nada é tão bom que não possa ser melhorado.” Concorda?

— Talvez. — conseguiu responder, antes de ter seus lábios puxados para os dele.

— Eu já disse hoje que você é linda?

— Hoje não.

— Hoje não? Mas você é. — Katniss sorria enquanto sentia a barba rala e loira lhe fazer cócegas no pescoço e aquelas mãos fortes tomarem posse de sua cintura.

~~~~ ~~~

— Eu falei que tudo estava calmo. Já se passaram bem mais que dez dias e nenhum ataque. Já deu tempo de arrumarmos os muros e portões, está tudo mais seguro agora. Eu falei que você não tinha com o que se preocupar.

Gale andava ao seu lado pelo estacionamento do hospital. Andava devagar, ainda sentia algumas dores, mas estava quase totalmente recuperado. Como Peeta ressaltara, as coisas estavam calmas desde o último ataque e ele não teve que fazer muitas coisas. As pessoas estavam se sentindo seguras e não mais se via aquela tensão por uma possível guerra.

— Eu sei, eu só não queria arriscar.

Peeta assentiu e ambos caminharam em silêncio por alguns momentos. Até o loiro enfim se pronunciar:

— Vou embora com Katniss e o garoto em três dias. Você não precisa mais de nós aqui e sabe que é isso que eu quero há algum tempo.

Gale ouviu quieto antes de murmurar um “sim” pensativo, mas logo ofereceu ao amigo um pequeno sorriso em agradecimento.

Quando Peeta deu a notícia a Katniss, ela fez o mesmo que o ex noivo: respondeu curtamente de modo pensativo, e voltou ao que fazia. Peeta sabia que ela não queria deixar aquele lugar, mas ele ainda julgava ser a melhor opção.

No outro dia haviam algumas pessoas doentes. Casos de vômitos, seguidos de dores e muita febre, porém eram poucos, nada que os enfermeiros e a doutora Paylor não pudessem contornar.

Em dois dias já estavam arrumando suas coisas para ir. Otto ajudava no que podia; o garoto também não parecia tão animado em sair do hospital. Ao que parece, tinha feito uma amiga ali. No mesmo dia, os casos do que parecia ser uma virose quase dobraram, fazendo com que Paylor advertisse à todos a não ficarem em contato direto com os doentes por não saber como o vírus se propagava.

Aparentemente não adiantou muito, pois ao amanhecer do terceiro dia mais da metade das pessoas tinham os mesmos sintomas. Inclusive Finnick e Hazelle.

— Katniss nós temos que ir, você não é médica, não pode ajudar, e hoje foi a data que eu disse a Gale que sairíamos daqui.

— Há poucas pessoas não contaminadas, e se mais alguém for? Quem cuidará dos outros se os que restaram também ficarem doentes? Já há até dois enfermeiros com alguns sintomas, Peeta! Só estou pedindo alguns dias, não que você desista de ir!

— Que eu desista? Eu? Eu pensei que poderia haver um “nós” nessa frase.

Ela suspirou para se acalmar, antes de continuar.

— É claro que é “nós”. Você viu, eu já tinha arrumado tudo.

— Mas parece que você estava torcendo para algo dar errado. Estava torcendo para que, de uma hora para outra, acontecesse qualquer coisa que impedisse a gente de ir.

— Eu nunca falei isso, Peeta.

— Nem precisou! Tava’ na sua cara!

— Eu não vou negar que me apeguei ao lugar, okay?! Eu não queria ir embora, mas estava disposta a ir por que você — bateu com o dedo em seu peito — achava que era o melhor. Eu segui suas ordens sem fazer objeção qualquer até agora e quando eu peço uma coisa tão simples como alguns dias a mais você me nega?! Eu às vezes acho que minha opinião não vale de nada!

— Não seja injusta comigo! — ele pegou sua mão tirando-a do seu peito — Não queira fazer de mim um ogro que eu não sou! Pelo menos não agora, pelo menos não depois de Lily.

A citação do nome da doce loirinha fez a discussão sessar um pouco. Serviu para que ambos percebessem que já estavam gritando um com o outro. Katniss suspirou antes de dar o ultimato:

— Eu vou ficar. Vou ficar mais alguns dias, independentemente de você. Faz o que achar melhor.


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Notas finais do capítulo

Eitaaa, olha só onde era a treta , no casaaaal sadhuashudusahuhdsa
Me digam oq acharam okay? Espero que não me odeiem por eu não escrever hentai, pq não é meu estilo de escrita :/
Comenteeeem para eu saber o que acharam! Pfvr.
E se quiserem, no próximo capítulo ou em algum dos próximos eu deixo a sinopse da nova história por aqui..
Me faleem!
Bjss até depois!



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