POV Bella:

 

 

            Deixei que o duque ficasse no antigo quarto de mamãe e papai

junto com as crianças e eu e meus irmãos ficaríamos no nosso quarto

mesmo como de costume.

 

            Fui para fora conversar com Nina e ver como estavam as coisas.

 

            - Nina!- chamei-a.

 

            - Ola Bella.- ela disse triste.

 

            - Queria saber como estão as coisas para o enterro.

 

            - O padre esta cuidando de tudo ele fez questão, gostava muito

de mamãe.

 

            - Claro, e onde esta... você sabe.

 

            - Eles já o levaram para igreja daqui uma hora devemos partir.

 

            - Ok eu vou avisar ao duque.

 

            - Esta bem... er Bella?

 

            - Sim.

 

            - O que há entre você e o duque?

 

            - Nada... ora essa não há nada eu sirvo a ele cuido de seus

filhos.

 

            - Não me esconda Bella sei que há, o modo como ele há olha é

diferente e o modo como você o olha também.

 

            - Esta imaginando coisas não há nada mais do que a relação de

uma criada e seu senhor.

 

            - Esta bem.

 

            Sai em direção ao quarto onde eles estavam e ouvi gargalhadas.

 

            Bati na porta, mas não houve resposta. Abri um pouco e coloquei

a cabeça pra frente.

 

            - Posso entrar?

 

            - BELLA!!!- Julie gritou vindo ate mim.

 

            - Oi linda.

 

            - Ma-ma.- Thomas disse do colo do duque.

 

            Quando o focalizei senti meu rosto ficar quente ele estava só de

calça e com os cabelos e o peito meio molhado por causa do suor,

provavelmente correndo atrás das crianças.

 

            - Er... temos que nos arrumar o velório é daqui a uma hora.

 

            - Claro... er senhorita Swan será que poderia me dizer onde eu

posso tomar um banho?

 

            - Er... claro. Vou arrumar a tina com água para você só um

minuto.

 

            - Ok.

 

            Sai e fui preparar a tina que ficava em um pequeno cômodo entre

os quartos, deixei tudo preparado e fui chamá-lo.

 

            Bati uma vez e abri a porta.

 

            - Senhor Cullen a tina esta...- parei de falar quando vi a cena

mais linda do mundo.           

 

           Thomas estava dormindo nos braços do pai enquanto o mesmo o

ninava com um sorriso enorme no rosto.         

 

            - Já estou indo.- ele disse me olhando.

 

            Sai do quarto para lhe dar mais privacidade e fui em direção ao

meu para preparar minha roupa para o velório.

 

            Alguns instantes depois o duque aparece no quarto todo

descabelado e com a gravata por fazer.

 

            - Er... será que você poderia...

 

            Ri com a falta de jeito dele e fui dar o nó em sua gravata.

 

            - Pronto.

 

            - Julie esta lhe esperando.

 

            - Já vou lá.

 

            Peguei minhas roupas e fui para o quarto para ajudar Julie com

seu vestido. Ao chegar lá a vi com as roupas de baixo e um vestido negro

estendido na cama.

 

            Ela me sorriu e eu fui vesti-la. Estava terminando de dar o laço de

seu vestido quando ela me perguntou.

 

            - Bella?

 

            - Oi meu anjo.

 

            - Você não se importa do Thomas te chama de mamãe não é?

 

            - Claro que não querida.

 

            - Er... eu posso te chamar de mamãe também?

 

            - Por que diz isso minha criança?

 

            - Eu nunca tive uma mamãe que me amasse e cuidasse de mim

como a senhorita faz... 

 

            - Claro meu anjo, você pode me chamar de mamãe. Se o seu pai

não achar ruim.

 

            Ela pulou no meu colo me dando um beijo estalado na bochecha.

 

            - Ele nunca iria achar.- sorri e fui me arrumar.

 

            Ouvi batidas na porta e vi minha irmã entrando.

 

            - Oi. Precisa de ajuda?- perguntou-me.

 

            - Claro.

 

            Ela então começou a puxar os fios atrás de meu vestido o

firmando.

 

            - Pronto.Esta tão linda.- ela me disse.

 

            - Você também esta perfeita irmã.

 

            - Você mudou esta mais feliz, mais sorridente.

 

            - São as crianças.

 

            - Não, elas também, mas eu acho que esta apaixonada.

 

]            - Como??

 

           - Irmã eu vejo quando olha para o duque.

 

            - Não... isso é errado.

 

            - Ele também olha de um modo diferente para você.

 

            - É por causa dos filhos, ele tem gratidão por mim.

 

            - Claro...

 

            - Vamos?

 

            - Vamos.

 

            Saímos do quarto e vi Thony e Edward conversando. Quando ele

se virou senti que o próximo enterro seria o meu. Nossa nunca pensei

que um homem poderia ficar tão bem de terno.[n/a: gente não sei se sou

só eu mas eu simplesmente amoo homem de terno...agora imagina o

Ed/Rob.......taparei]

 

            Virei meu rosto e encarei Thony que me olhava boquiaberto.

 

            - Que foi Thony?

 

            - Nossa Bella você esta linda, perfeita.

 

            - Obrigada.- disse corando.

 

            - Vamos então?

 

            - Claro.

 

            Minha família embora pobre era conhecida pelos enxovais que

minha mãe fazia, era certo que haveriam algumas pessoas lá.

 

            Saímos e então fomos em direção ao carro, o duque iria nos levar

de carro ate a igrejinha da vila.

 

            O caminho foi feito em silencio, e quando chegamos lá Thony

ajudou minha irmã a descer e tomou-lhe o braço.

 

            Quando ia abrir minha porta a vi sendo aberta pelo duque e logo

ele já me ajudava a descer do carro e me oferecendo o braço.

 

            - Acho que não será inapropriado se eu a acompanhar.

 

            Apenas assenti e dei-lhe o braço, no outro carregava Thomas que

dormia e do outro lado agarrada a mão do pai estava Julie.

 

            Quem nos visse poderia achar que éramos uma família perfeita,

isso para quem não nos conhecesse, mas para os conhecidos isso

poderia ate mesmo soar ofensivo, já que conheciam o duque.

 

            Entramos na igreja e nos dirigimos a frente onde estava o caixão,

logo que chegamos ao altar o padre veio falar conosco.

 

            - Minha criança, voltaste para o lar?

 

            - Só vim pelo enterro não acredito que possa mais ficar aqui.

 

            - Pobre criança sei como é difícil para você, mas não se preocupes

tudo na vida se resolve e todos nos temos um curso a seguir o que

acontece em nossa vida é puro e genuíno ensinamento.

 

            - Sim padre.

 

            Nos sentamos e o padre começou a missa. Aproximadamente

meia hora depois já estávamos em procissão rumo ao cemitério. Por todo

o caminho eu chorei, durante o enterro eu chorei, e na volta eu ainda

chorava, mas quando cheguei em casa já não haviam lagrimas em mim

estava seca, não sentia nada só um grande torpor que havia tomado

meu corpo.

 

            A nostalgia, todos os momentos felizes da minha vida, meu pai,

minha mãe, meus irmãos, embora pobres éramos sempre felizes nunca

deixávamos de sorrir e agora isso parecia impossível, simplesmente o

sorriso não alcançava os olhos, muito menos a alma.

 

            Por todo o tempo senti o braço do duque junto ao meu como se

desse apoio, como se me sustentasse.

 

            Entramos em casa e fui direto para meu quarto, do jeito que

estava deitei na cama e uma ultima lagrima rolou em minha face. A ultima

lagrima que eu derramaria.

 

            Sonhos confusos invadiram minha mente, minha infância, o

nascimento de meus irmãos, a primeira boneca, o primeiro vestido de

festa, o primeiro bolo de aniversario. Imagens embaralhadas em minha

mente.

 

            Acordei com o sol em meu rosto, levantei-me e me vesti mais

adequadamente, mas ainda sim com os trajes negros, o luto duraria em

media 7 dias mas para mim isso era sinal de respeito por quem cuidou de

mim por toda minha vida.

 

            Fui a cozinha e preparei o café, voltaríamos para Essex ao

entardecer, o dia seria longo.

 

            Logo minha irmã e meu irmão estava lá e eu precisava contar a

eles a proposta do duque.

 

            - Bom dia.- Nina disse adentrando a cozinha.

 

            - Bom dia.- Thony disse.

 

            - O café esta pronto já.

 

            - Não precisava eu ia arrumar.

 

            - Não me incomodo sabe disso.

 

            - Claro.

 

            - Vou chamar o duque e as crianças.

 

            - Ok.

 

            Fui ate a porta e bati.

 

            - Entre.

 

            Entrei e o vi ainda na cama com os filhos já vestidos.

 

            - O café esta servido.

 

            - Claro.

 

            - Bella eu perguntei pro papai se eu podia chamar você de

mamãe e ele disse que sim.

 

            - Que bom querida.

 

            - Mamãe.- ela disse e correu abraçando minhas pernas.

 

            Me ajoelhei e lhe dei um beijo no topo da cabeça. Vi o duque já

de pé ao meu lado com Thomas nos braços.

 

            - Mama.

 

            - Olha pequenino.

 

            Fomos para a pequena cozinha e logo todos já estavam

devidamente alimentados e então eu comecei a falar.

 

            - Nina, Thony o duque fez uma proposta a vocês.

 

            - Qual?- Thony perguntou.

 

            Olhei para ele e então ele começou a falar.

 

            - Bom já que senhorita Swan esta como responsável de meus

filhos e como eles já se apegaram a ela eu gostaria muito que ela não

tivesse que deixar Essex que não deixasse meus filhos então eu queria

propor-lhes que venham morar conosco, lá terão o que precisam e

poderão trabalhar na propriedade e receberam por isso assim como a

irmã de vocês.

 

            Eles olhavam para ele confusos e então voltaram seu olhar para

mim que apenas assenti, sabia que era disso que eles precisavam de um

voto de confiança de um chão aonde pudessem pisar para seguir esse

caminho.

 

            - Bom acho que se o senhor não se importa e esta nos ofertando

isso não temos porque recusar.

 

            Um pequeno sorriso se apossou de meus lábios e então senti

pequenos bracinhos em minhas pernas.

 

            - Mamãe você vai ficar comigo!- Julie disse abraçando minhas

pernas com um sorriso enorme no rosto.

 

            - Claro minha linda.

 

            A tarde se passou fazendo preparativos para a volta, eu estava

arrumando as coisas de Nina e Thony em malas quando vi o duque

entrando no quarto e fechando a porta.

 

            - Senhor Cullen? Algum problema? As crianças estão bem?

 

            - Elas estão com seus irmãos eu preciso falar com você.

 

            - Diga.

 

            - Vejo que desde do incidente daquele dia em seu quarto a

senhorita não tem me tratado como antes esta mais afastada, não fala

mais comigo, não olha mais em meus olhos e evita ficar só comigo nos

lugares.

 

            - Isto é mera impressão sua duque não tem por que eu me

comportar assim, estou agindo naturalmente.- mentira.

 

            - Não, não esta, Isabella eu vejo não sou um homem cego.

 

            - O que aconteceu lá duque deve ser esquecido, é errado e

nunca deveria ter acontecido, em hipótese nenhuma.

 

            - É errado, mas aconteceu e eu lhe peço não me trate como um

estranho por decorrência de um ato desses.

 

            - Para o senhor que já foi um homem casado pode não parecer

grande coisa, mas para alguém como eu que nunca...nunca havia tido

esse tipo de intimidade com um homem não é algo que seja visto com

bons olhos.

 

            - Perdoe-me, não foi a intenção apenas... aconteceu.

 

            - Eu já o havia perdoado senhor Cullen.

 

            - Claro.

 

            - Mais alguma coisa?

 

            - Sim, o carro já esta pronto só falta essas malas.

 

            - Ok, vou pedir para Thony vir buscar.

 

            - Eu posso leva-las.

 

            - Esta bem.

 

            Ele saiu carregando as malas e eu senti meu peito se abrir com

nossa conversa, como eu queria lhe confessar tudo que se passava

comigo. Mas não eu não podia fazer isso não sabia se ele

corresponderia, na verdade eu já sabia essa resposta, Nunca ele

corresponderia tal sentimento, sendo eu uma simples criada.

 

           

 

 

 

 

 

POV Edward:

 

 

 

 

 

 

 

            Depois que tomei meu banho fui colocar meu terno mas não sei como consegui me atrapalhar com o nó da minha gravata. Nossa estava

mal como eu que faço isso todos os dias poderia me esquecer de dar um

simples nó em uma gravata.

 

            Me obriguei a ir ate o quarto de Isabella lhe pedir ajuda. Adentrei

o quarto e quando a vi já fui perguntando.

 

            - Er... será que você poderia...

 

            Ela deu uma risadinha fraca e veio em minha direção. O perfume

dela era magnífico e a aproximação dela me fazia querer toma-la

novamente, sentir seus lábios mais uma vez, te-la só para mim.

 

            - Pronto.

 

            - Julie esta lhe esperando.- lhe avisei.

 

            - Já vou lá.

 

            Ela recolheu suas roupas e se foi.

 

            Fui para a cozinha e vi Thony já pronto parado na soleira da

porta.

 

            - Olá.

 

            - Oi.

 

            Ficamos num silencio meio estranho, mas logo foi quebrado por

ele.

 

            - Sei que sente algo pela minha irmã.

 

            COMO?

 

            - O que? Do que esta falando?

 

            - Não finja que não sabe, eu vejo.

 

            Ele agora olhava em meus olhos e vi que ele não mentia e que

ele podia realmente ver.

 

            - Ela é especial.- foi o que pude dizer.

 

            - Olhe eu não sei o que quer só quero que saiba que não brinque

com ela, eu posso ser mais novo que você e ela juntos, mas eu sei muito

bem dar uma boa surra em quem brinca com minhas irmãs.

 

            - Eu nunca a machucaria, ainda mais tendo meus filhos no meio.

 

            - Eles a amam como uma mãe. Assim como eu e Nina ela depois

que papai morreu assumiu esse papel.

 

            - Ela é forte, é determinada, mas também é sensível, ainda existe

um coração dentro do peito dela.

 

            - Um coração que quase fora despedaçado.

 

            - Como?

 

            - Uma vez ela esteve noiva.

 

            - Faz um ano, mas o cara a traiu antes mesmo de se casarem, e

eu o vi fazendo isso.

 

            - Quem em sã consciência faria isso?

 

            - Mike, ele é um idiota, não a merecia e agora eu acho que ela se

fechou.

 

            - Ela já sofreu muito não é?

 

            - Sim.

 

            - O que aconteceu com o tal Mike?

 

            - Não sei, depois que eu o dei uma boa lição nunca mais o vi por

aqui.

 

            - O que você fez?

 

            - Eu sou muito bom em cortar lenha, mas eu também sou muito

bom em usar a lenha como arma.- ele disse e sorriu pra mim.

 

            - Ah.

 

            Vi ele se virar e sua boca se abrir em um “o”. Me virei e vi Bella

parada trajando um belo vestido negro que acentuava seu corpo

curvilíneo e contrastava perfeitamente com sua pele alva e seus cabelos

castanho avermelhados e ainda tinham aqueles olhos chocolates e suas

faces coradas que era capaz de deixar qualquer homem sem ar só em

olhar tal imagem, um anjo era a definição perfeita para ela. Nada se

comparava. A inocência e a ingenuidade de uma criança que dela

emanava, mas ainda sim a esperteza e a inteligência de uma mulher, sim

essa era Isabella.

 

            Mal ouvia a conversa deles só me dei conta de que já estavam

indo quando os vi saindo pela porta.

 

            O caminho foi feito em silencio, e quando chegamos lá Thony

ajudou a irmã a descer me dando uma idéia.

 

            Antes que Isabella abrisse sua porta, eu mesmo a abri e tomei

sua mão a ajudando a descer.

 

            - Acho que não será inapropriado se eu a acompanhar.

 

            Ela apenas assentiu e então enlacei meu braço no dela que

estava com Thomas no colo enquanto Julie estava agarrada a minha

mão.

 

            Entramos e fomos ate o altar me sentei com os pequenos no

banco enquanto Isabella conversava com o padre. Assim que ela voltou

ficamos mais uma meia hora lá enquanto a missa seguia, notei que ela

chorava em silencio, mas chorava isso me partia o coração, mas era o

direito dela chorar pela mãe falecida.

 

            Saímos em procissão ao cemitério e notei que ela ainda chorava,

e foi assim ate a chegada em casa onde ela foi para o quarto e por lá

ficou.

 

            Fui para o meu e me aconcheguei junto dos meus filhos e acabei

por adormecer, o dia realmente havia sido exaustivo. 

 

            Acordei com o sol, mas não sai da cama fique lá observando meus

pequenos, como sentia falta deles, o trabalho me consumia eu realmente

teria que tirar mais tempo para eles. Talvez esteja a hora de arrumar um

ajudante.

 

            Ouvi batidas na porta e murmurei um entre já sabendo quem era.

 

            - O café esta servido.

 

            - Claro.

 

            - Bella eu perguntei pro papai se eu podia chamar você de

mamãe e ele disse que sim.- Julie foi saltitando contar a ela.

 

            - Que bom querida.

 

            - Mamãe.- ela disse e abraçou as pernas de Isabella.

 

            Ela se ajoelhou e depositou um beijo em sua cabeça, levantei e

fiquei ao lado delas com Thomas.

 

            - Mama.

 

            - Olha pequenino.

 

            Fomos tomar os desjejum e então ela começou a falar.   

 

            - Nina, Thony o duque fez uma proposta a vocês.

 

            - Qual?- Thony perguntou.

 

            Ela olhou para mim pedindo que eu mesmo dissesse.

 

            - Bom já que senhorita Swan esta como responsável de meus

filhos e como eles já se apegaram a ela eu gostaria muito que ela não

tivesse que deixar Essex que não deixasse meus filhos então eu queria

propor-lhes que venham morar conosco, lá terão o que precisam e

poderão trabalhar na propriedade e receberam por isso assim como a

irmã de vocês.

 

            Notei os olhares confusos deles sobre mim então se viraram para

Isabella e ela assentiu, logo Thomas tomou a palavra.

 

            - Bom acho que se o senhor não se importa e esta nos ofertando

isso não temos porque recusar.

 

            Julie saiu do aperto de minha mãe e abraçou Isabella, como eu

queria fazer isso a todo momento como ela.

 

           - Mamãe você vai ficar comigo!-

 

            - Claro minha linda.

 

            Passei a tarde pensando nela, no nosso beijo eu ainda não havia

esquecido e duvido que esqueceria tão cedo. Na verdade eu ansiava por

outro.

 

            Não resisti e fui ate seu quarto precisava saber, precisava deixar

claro que não queria que ela mudasse seu comportamento comigo por

isso.

 

            - Senhor Cullen? Algum problema? As crianças estão bem?

 

            - Elas estão com seus irmãos eu preciso falar com você.

 

            - Diga.

 

            - Vejo que desde do incidente daquele dia em seu quarto a

senhorita não tem me tratado como antes esta mais afastada, não fala

mais comigo, não olha mais em meus olhos e evita ficar só comigo nos

lugares.

 

            - Isto é mera impressão sua duque não tem por que eu me

comportar assim, estou agindo naturalmente.- será? Não definitivamente

não.

 

            - Não, não esta, Isabella eu vejo não sou um homem cego.

 

            - O que aconteceu lá duque deve ser esquecido, é errado e

nunca deveria ter acontecido, em hipótese nenhuma.

 

            - É errado, mas aconteceu e eu lhe peço não me trate como um

estranho por decorrência de um ato desses.

 

            - Para o senhor que já foi um homem casado pode não parecer

grande coisa, mas para alguém como eu que nunca...nunca havia tido

esse tipo de intimidade com um homem não é algo que seja visto com

bons olhos.

 

            - Perdoe-me, não foi a intenção apenas... aconteceu.

 

            - Eu já o havia perdoado senhor Cullen.

 

            - Claro.

 

            - Mais alguma coisa?

 

            - Sim, o carro já esta pronto só falta essas malas.

 

            - Ok, vou pedir para Thony vir buscar.

 

            - Eu posso leva-las.

 

            - Esta bem.

 

            Sai de lá com as malas e fui coloca-las na mala do carro, logo

estaríamos indo para casa.

 

            Vi Nina e Thony olhando para um ponto no horizonte e então vi

um homem alto, pelo modo como montava era possível ver que tinha um

físico possivelmente comparado de um soldado, cabelos loiros e a pele

alva vindo num cavalo. Logo ele estava lá e Nina saiu correndo para

dentro de sua casa gritando por Isabella.

 

            Logo a vi na soleira da porta e então vi o homem descer de seu

cavalo e estender os braços em sua direção.

 

            Ela sem cerimônia correu em sua direção e o abraçou com

entusiasmo me deixando estático no lugar. Quem era esse homem? O

que ele significava para ela?

 

 

 

 

 

 

 

POV Bella:

 

 

 

 

 

 

            Estava no quarto absorta em pensamentos quando minha irmã

chegou gritando.

 

            - Bella ele voltou! Voltou. Venha rápido.

 

            Ele só poderia ser. A meu Deus.

 

            Sai do quarto correndo e quando parei na soleira da porta e o vi

meu coração deu um salto. Ele estendeu os braços pra mim e eu me

atirei neles me sentindo segura, em casa.

 

            Meu sol havia voltado. Como ele sempre dizia “ Eu sempre serei

seu sol no meio de uma forte tempestade”.