A Forasteira escrita por Dracarys
Notas iniciais do capítulo
Mais um capitulo pra voces, postei rapidinho hein...
É isso que reviews fazem ahusuhahsuaus
bjuss amoras
amoo voces
boa leitura...
Capitulo 5: Lembranças, dor e surpresas.
2 semanas depois.
POV Bella:
Já havia se passado duas semanas desde que o duque adoecera
e nada dele se recuperar, estava ficando aflita já isso não era normal.
Estava em seu quarto lhe preparando outra compressa e o
fazendo beber mais chá era a única coisa que podíamos fazer no
momento, ele bebeu e eu me retirei.
Ao sair do quarto do duque fui para o de Thomas ver como o
pequenino estava. Cheguei lá e ele estava em pe na grade de seu berço
brincando com o véu que cobria seu berço.
- Pequenino o que esta fazendo?- perguntei como se fosse obter
resposta.
Ele sorriu e estendeu as mãozinhas para mim.
- Você é um menininho muito esperto não é. Quando vai falar em
pequeno?
Ele me olhou como se estivesse me analisando. Ele levantou sua
pequena mãozinha e pegou uma mecha do meu cabelo que estava solta
e começou a brincar com ela.
- Acho que esta na hora de alguém aqui comer não é mesmo.
O levei ate a cozinha e preparei uma papinha de legumes estava
preste a lhe dar quando vi Julie encolhida no jardim.
- Brieta pode alimentar Thomas para mim eu vou ali fora ver o
que Julie tem.
- Claro senhorita.
Fui para o jardim e me agachei perto dela.
- O que foi Julie?
- Nada não Bella só estou pensando.
- Não pode me contar?
- É que estava pensando que papai esta doente e a mamãe da
senhorita também e que...
- Você ouviu minha conversa com seu pai a algumas semanas não
é?
- Desculpe.- ela disse abaixando a cabeça.
- Não a estou repreendendo querida só perguntei.
- Ouvi sim, mas foi um acidente.
- Tudo bem querida.
- Bella você vai ver a sua mamãe logo não é?
- Eu... eu acho que sim querida.
- Vai voltar depois? Vai voltar pra mim?
- Claro eu lhe prometi não é?
- Sim prometeu.
- Então eu voltarei.
Ela sorriu e me abraçou.
- Bella por que você não pode ser minha mamãe?- me assustei
com sua pergunta.
- Julie... eu... eu sou a sua baba e seu pai é um homem muito
poderoso e com muitas posses não é certo de haver união com classes
tão diferentes e meu relacionamento com su pai é de empregada para
senhor nada mais.
- Sim, mas eu queria que fosse minha mamãe.
Eu achava estranho estar gostando dele assim tão cedo, mas eu
tinha um motivo, eu já o conhecia. Há muito tempo...
Sorri pra ela e de repente uma lembrança antiga passou em
minha mente.
Flashback on:
Estava passeando com meu pai por Essex eu era nova ainda e
então nos paramos em frente a casa da senhora que havia
encomendado o enxoval de sua filha e eu e papai fomos entregar.
A casa ficava perto de uma doceria e quando passamos por lá eu
vi uma linda tortinha de morango eu lembro que pedi para meu pai me
comprar ela mas não podíamos, fiquei triste mas eu sabia das
dificuldades que passávamos.
Foi ai que eu o vi. Pensei que era um anjo ele era tão elegante e
tão bonito, nunca tinha visto algo assim na minha vila não se via garotos
assim.
Ele então olhou para mim, corei e me escondi atrás de meu pai
ele riu e olhou para onde eu olhava. A doceria, mais necessariamente a
tortinha de morango.
Não tive tempo para ver o que ele ia fazer, pois meu pai me
puxou para irmos embora, mas eu nunca o esqueci.
No fim da tarde estávamos indo para a nossa vila então ele
apareceu de carro e quando me viu sorriu. Ele desceu do carro e me
entregou o embrulhinho e se foi.
Quando cheguei em casa e abri o embrulho senti meus olhos
encherem de lagrimas ao ver a tortinha sim era uma coisa tão simples,
mas que me deixou emocionada com sua atitude.
Nunca mais em minha vida eu me esqueci do garoto dos cabelos
cobre e do sorriso de anjo.
Flashback off:
Aposto que ele não se lembra desse dia, mas eu o tenho em
minha memória para sempre.
Eu nunca me esqueci desse ato e mesmo agora ele tendo muitas
vezes atitudes rudes ele ainda sim tem um coração dentro do peito e pra
mim isso basta. Seu coração no momento pode estar estilhaçado, mas
com o tempo ele ira se curar e eu gostaria muito de o ajudar nisso.
Deixei minhas memórias para trás e me dirigi ate o quarto dele, já
estava na hora de trocar a compressa e ver como estava sua febre.
Fui andando pelos corredores e reparando que havia muitos
quadros e fotos em preto e branco da família, porem nenhuma tinha a
ex-senhora Cullen.
Bati na porta e entrei no quarto dele.
- Ola. Como esta?- perguntei ao vê-lo ainda deitado.
- Melhor eu acho.
Me aproximei e toquei sua testa, ainda quente mas não do jeito
que o havia visto antes.
- Sim esta melhor sua febre esta abaixando.
- Reparei mesmo, estou suando como se tivesse corrido um dia
inteiro.
Ri com seu comentário e me virei para a bacia com água.
- Vou lhe preparar outra compressa.
- Claro.- ele disse sem me olhar.
- Algo errado?
- Não, não é nada.
- Tudo bem, acho que já posso trazer Julie aqui para vê-lo.
- Acho melhor esperar ate amanha.
- Esta bem, o senhor que manda.
Já ia saindo quando sua voz me deteve.
- Thomas, como esta meu menino?
- Perfeito, parece um lindo principezinho.- disse sorrindo.
- Ótimo.
Me retirei do quarto e fui em direção a cozinha mas na sala algo
me chamou a atenção.
- Vem Thomas, vem.- era a voz de Julie.
Olhei para ela e a vi de mãos dadas com o irmão o ajudando a
andar.
- Vejo que tem alguém querendo andar.- disse me aproximando.
- Olha Bella, olha ele ta andando. – Julie veio toda sorridente.
- Sim querida, os primeiros passos na vida.
Vi ele olhando para mim e então suas mãozinhas se estenderam
no ar e ele começou a vir passinho por passinho ate mim.
- Venha pequeno, você consegue.
Ele foi dando pequenos passinhos ate chegar onde eu estava e
abraçar minhas pernas.
- Parabéns pequeno, você conseguiu.
Ele me sorriu lindamente e virou para o outro lado e começou a
andar observando tudo a sua volta.
Fiquei vendo os dois irmãos brincando e fui para a cozinha
preparar uma nova compressa.
Voltei para o quarto a fim de dar ao duque a noticia, mas parei ao
ver a porta do quarto de Thomas aberta.
Entrei e vi o duque escorado no berço do filho remexendo nas
cobertas dele.
- Senhor Cullen? Algum problema?
- Senhorita Swan!- ele disse meio assustado, não me esperava
ali.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não só estava aqui, eu gosto de estar onde meus filhos estão,
mas muitas vezes não tenho tempo suficiente para isso.
- Entendo.
- Ouvi risos vindo lá de baixo, o que ouve?
- O pequeno Thomas esta andando. Deu seus primeiros passos.-
disse sorrindo e vi então ou sorriso crescer na face dele, o sorriso mais
lindo.
- Thomas esta... andando?
- Sim, não duvido que fale em alguns dias.
- Nossa eles estão crescendo.
- É normal, todo mundo cresce.
- Queria mante-los crianças pra sempre.
- Não... seria errado, eles precisam viver, conhecer o mundo, se
libertarem.
- A senhorita tem uns ideais muito diferentes.
- Eu apenas acredito que não precisamos ficar presos em algo
que os outros dizem ser certo, o que nos achamos certo é o que
devemos seguir.
- Entendo.
Ele ia dizer algo, mas começou a tossir, fui ao seu encontro lhe
dando apoio e o levando para o quarto.
- Você devia evitar contato direto comigo, pode ficar doente.
- Pare de ser controlador, não vou ficar doente.
- Sinceramente, espero que não.
- Venha vou lhe colocar outra compressa.
E assim fiz, coloquei uma compressa sobre sua testa e o fiz tomar
um pouco de chá.
Voltei para a cozinha e vi que Brieta estava com algo nas mãos.
- O que é isso?
- Ah senhorita, chegou a pouco, é pra você.
Pequei o envelope e percebi ser uma carta de casa, corri para
meu quarto e abri a carta.
Querida irmã...
O que mais temíamos aconteceu, mamãe veio a falecer essa
madrugada, não esperávamos por isso, pensamos que ela teria mais tempo.
Não se culpe por não estar conosco nesse momento. Deus sabe que estava
fora na esperança de ajudar, mas infelizmente não nos restou tempo.
O velório acontecera em 2 dias o padre virá pedir pela alma de
mamãe ainda hoje. Seria bom se viesse para casa o mais rápido possível.
Estaremos lhe esperando.
Nina.
As lagrimas arrombaram meus olhos como se fossem cachoeiras
adormecidas a anos, um bolo havia se formado em minha garganta e o
soluços ficavam cada vez mais altos.
- NÃO, porque agora, porque conosco.
Ouvi passos na porta e então ela foi aberta com certa brutalidade
e vi o rosto do duque entre minhas lagrimas ele se apressou em vir ate
mim se ajoelhando a minha frente.
- O que houve?
Eu não conseguia falar apenas lhe entreguei a carta onde ele a
leu e então vi a compaixão e a pena em seus olhos.
- Senhorita Swan eu...
Não sei o que deu em mim, mas me joguei em seus braços e
chorei mais, o que não esperava era que ele me abraçasse em retorno,
alisando meus cabelos e murmurando palavras de consolo.
- Shii não fique assim, fique calma eu mesmo a levarei ate lá,
fique tranqüila e lembre do que lhe disse seus irmãos serão bem vindos
aqui.
Nada era capaz de sair de mim eu estava morta não sentia mais
meu corpo nem mesmo sabia onde estava minha voz, era incapaz de
distinguir qualquer coisa a minha frente.
Nesse meio tempo adormeci nos braços dele num sono profundo
sem sonhos uma quase morte que era o que eu estava desejando no
momento. Eu era agora órfã de mãe e pai, mas não podia simplesmente
me entregar aos braços do ceifeiro teria agora que cuidar de meus
irmãos e sobre tudo os Cullens precisavam de mim. Julie, Thomas o
duque eu devia isso a eles.
POV Edward:
Isabella tinha acabado de sair indo preparar uma nova
compressa e então eu sai e fui ate o quarto do meu Thomas. Isabella eu
sempre ansiei saber seu nome.
Eu era jovem quando a conheci, na verdade eu nem cheguei a
conhece-la eu só pude fazer algo por ela.
Flashback on:
Estava no centro de Essex quando vi uma garotinha com o pai
passando, ele com um grande embrulho e roupas gastas, ela com um
vestidinho simples provavelmente feito pela mãe agarrada a mão do pai,
esse era o retrato dos mais pobres naquela época. Ela não passava ter
mais de 10 anos pequena, magra e pálida.
Ouvi minha mãe me chamar para que eu a acompanhasse num
chá com bolo na doceria que havia ali perto e assim fomos.
Ao sair de lá vi que a garotinha me olhava e então ela pareceu
ver algo mais alem de mim e vi que estava olhando para a vitrine da
doceria ela baixou os olhos, os mais lindos que eu já vira e então se foi.
Não tive duvida entrei na loja e comprei o doce que ela olhava,
uma tortinha de morango. Voltei para fora e não a vi mais.
Estava com minha mãe voltando para casa que na época era
afastada da vila e então vi duas pessoas andando na estrada, logo que
chegamos mais perto eu tive certeza era ela.
- Pare o carro!- disse e saltei para fora deixando minha mãe
desnorteada.
Entreguei-lhe o embrulho com a torta e fui embora.
- O que foi isso meu filho?- minha mãe me perguntou.
- Estou fazendo aquilo que a senhora sempre me ensinou. Ajudar
as pessoas que mais precisam.
Ela sorriu e voltamos para casa, mas eu nunca me esqueci
daqueles olhos, tão lindos e tão profundos...
Flashback off:
Fui despertado de minha lembrança quando ouvi sua voz.
- Senhor Cullen? Algum problema?- ela parecia estar preocupada.
- Senhorita Swan!- disse meio surpreso.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não só estava aqui, eu gosto de estar onde meus filhos estão,
mas muitas vezes não tenho tempo suficiente para isso.
- Entendo.
- Ouvi risos vindo lá de baixo, o que ouve?
- O pequeno Thomas esta andando. Deu seus primeiros passos.-
foi inevitável sorrir com essa noticia.
- Thomas esta... andando?- como o tempo estava passando
rápido, minhas crianças estão crescendo;
- Sim, não duvido que fale em alguns dias.
- Nossa eles estão crescendo.
- É normal, todo mundo cresce.
- Queria mante-los crianças pra sempre.
- Não... seria errado, eles precisam viver, conhecer o mundo, se
libertarem.
- A senhorita tem uns ideais muito diferentes.
- Eu apenas acredito que não precisamos ficar presos em algo
que os outros dizem ser certo, o que nos achamos certo é o que
devemos seguir.
- Entendo.
Queria dizer que queria estar lá para vê-lo andar, mas comecei a
tossir novamente.
- Você devia evitar contato direto comigo, pode ficar doente.- não
queria isso.
- Pare de ser controlador, não vou ficar doente.
- Sinceramente, espero que não.
- Venha vou lhe colocar outra compressa.
Ela trocou minha compressa e me fez tomar chá e então saiu.
Estava mergulhado em pensamentos quando ouvi soluços e
então um grito.
- NÃO...
Corri ate o quarto de Isabella de onde o som vinha e a encontrei
aos prantos. Isso me despedaçou me fez sentir impotente.
- O que houve?
Era obvio que ela não conseguia falar, ela apenas me estendeu
uma carta, a peguei e a li.
- Senhorita Swan eu...
Diante dessa situação não podia dizer nada a não ser tentar
consola-la, eu sabia como era perder um dos pais, mas para ela devia
estar sendo muito doloroso, pois ela agora era órfã teria que cuidar de
seus irmãos como uma verdadeira mãe.
Numa fração de segundo a vi se jogar nos meus braços e chorar
copiosamente, não podia fazer nada, mas a sensação de te-la em meus
braços era indescritível. A abracei de volta e comecei a acariciar seus
cabelos.
- Shii não fique assim, fique calma eu mesmo a levarei ate lá,
fique tranqüila e lembre do que lhe disse seus irmãos serão bem vindos
aqui.
Não sei quando, mas vi que ela havia adormecido em meus
braços, tão linda, tão serena, ela não merecia estar passando por aquilo
nunca ela era uma mulher que lutava pela vida, desde menina e agora
faziam isso a ela.
Minha vontade era parar o tempo nesse momento e ficar ali com
ela em meus braços onde eu poderia protege-la de todos, em meus
braços ela estaria segura sempre.
Senti algo puxando minha blusa para baixo e ao olhar eu vi meus
pequenos na beirada da cama com os olhinhos brilhando.
- Papai, porque a Bella tava chorando?- Julie disse já deixando
suas lagrimas cair.
- Lembra quando disse que a mamãe dela tava doente?
Ela assentiu e então continuei.
- Então querida, a mamãe dela... morreu.
Sua pequena boquinha se abriu num pequeno “o”.
- A mamãe dela então foi se encontrar com o Papai do céu?
- Sim meu anjo ela foi .
- A mamãe dela então vai virar uma estrelinha e vai ficar
brilhando lá no céu cuidando da Bella não é, igual o vovô.
- É sim igual o vovô.
Vi então meu pequenino me olhando e o peguei no colo tomando
cuidado para não acordar Isabella que dormia em meus braços.
Ele me olhou como se quisesse dizer algo abrindo e fechando sua
boquinha varias vezes.
Por fim ele saiu do meu colo e se sentou na frente de Isabella e
fez um carinho em seu rosto. O que veio a seguir foi o mais
surpreendente.
- Ma-ma...
- Thomas o que você ta falando?- Julie perguntou.
Ele apontou para Isabella e pousou sua cabecinha em seu
pescoço.
- Ma-ma.
Sorri mesmo que talvez ela não gostasse que meu filho a
chamasse de mamãe mas ainda feliz por ele ter a identificado assim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem gostou do capitulo??
Postei rapido dessa vez nao é.... uhuu
Como sempre...
DEIXEM REVIEWS PRA MIM!!
espero que tenham gostado do cap!!!
Ha eu estou fazendo um concurso cultural na minha outra fic: Aprendendo a viver... a vida é assim.
Queria saber se voces querem que eu faça um aqui tambem...
E ai o que acham??
Mandem a resposta no review
bjusss
amoo vocess
ate o proximo capitulo.