O País das Maravilhas escrita por sky0moon, Just Another Dreamer, Just Another Dreamer


Capítulo 8
Um novo romance


Notas iniciais do capítulo

Os capítulos são postados todas as sextas-feiras, ás 16:05.



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POV’S Celine (Especial)

Corri meus olhos pelo enorme castelo que eu seria obrigada a morar pela enésima vez naquele dia. Estava com uma vontade inexplicável de jogar baralho especialmente paciência, mas eu odeio jogar sozinha, fiquei sem opções.

O castelo era rodeado por guardas, que me vigiavam 24 horas por dia, e isso tornava um pouco difícil realizar minha rotina sem ter alguém me observando.

Já era de madrugada, e os guardas finalmente tinham me dado uma folga, então, eu coloquei minhas pernas para fora da cama cuidadosamente, na ponta dos pés, eu andei até a sala, que se localizava ao lado do meu quarto. Ela estava vazia, como sempre. Carregava um livro que eu estava lendo recentemente. Não foi tão difícil encontrá-lo, afinal, havia uma biblioteca enorme no castelo.

Me joguei desajeitadamente no sofá, e comecei a minha leitura que era iluminada somente pela luz da lua.

Eu logo fui interrompida por um barulho quase imperceptível. Minha audição e mais alguns sentidos ficaram mais aguçados nessa nova dimensão sem nenhuma explicação.

Me virei para tentar observar quem havia invadido o meu cantinho de leitura, mas não consegui ver nada além de um par de asas douradas enormes.

Então, um lindo rosto surgiu da escuridão. Ele tinha cabelos que eram na forma de um topete, e tinha olhos incrivelmente azuis. Seu rosto tinha proporções perfeitas, e ele parecia um anjo.

Assim que o vi, fiquei com raiva de mim mesma. Por que eu não coloquei uma roupa descente? Por que eu não maquiei meu rosto? É claro que eu deveria ter imaginado que um estranho iria aparecer no meio da minha leitura! Ai, como eu sou burra. E então eu percebi o que eu estava vestindo. Eu usava uma camisola de algodão três números maior que o meu habitual. A gola, por ser maior do que a minha proporção, ficava caída abaixo dos ombros, quase mostrando os meus seios.

Eu, logo ficando vermelha, puxei a gola para cima, mas ela logo voltou a cair, então eu a segurava em uma mão, e em outra, eu empunhava por trás das costas a adaga que me fez vir para essa confusão.

Mas logo a minha noção voltou. Ele podia ser um assassino. Podia acabar comigo a qualquer momento. Depois de alguns segundos, ali se encarando, o meu coração foi se aquietando, e eu fui me acalmando. Ele não parecia um assassino. Na verdade, ele parecia muito como um típico guarda no castelo.

—Oi- Ele disse, um pouco envergonhado- ãnh, meu nome é Rafael.

—O meu é Celine- Respondi o comprimento, ainda com um pé atrás

—Eu sei- ele respondeu, exibindo um sorriso que me fez derreter por dentro.- Todos do reino de espadas sabem.

—Hum, você quer jogar baralho?- Perguntei, com a minha vontade aumentando cada vez mais.

—Claro- Disse levantando uma sobrancelha

Eu me sentei no chão e tirei a caixa de baralho que eu tinha no bolso (sim, a minha camisola tem bolso.)
—Você vem?- Perguntei, batendo a palma de minha mão no chão, indicando para que ele se sentasse ao meu lado.

Ele logo se sentou, com uma cara um tanto confusa.

Depois de um tempo, fomos se conhecendo. Ele fazia piadas várias vezes e eu ria, aliás, já faz um longo tempo que eu não rio tanto assim.

Quando ele estava prestes a começar a faculdade, ele descobriu que tinha uma doença em suas costas, e teve que viver no pais das maravilhas. De acordo com ele, foi muito difícil achar a chave para vir para esse mundo.

—HÁ! –Eu gritei- EU GANHEI!

Ele me olhou com uma cara de triste estilo gato de botas, que me deu um ataque de fofura.

Eu olhei para a janela, que mostrava o início do dia. Como o clima era muito relativo, eu não sabia se iria fazer calor ou frio.

Logo, ele, como um “cavalheiro”, me levou até meu quarto para que eu pudesse descansar um pouco. Quando estava prestes a abrir a porta, ele não havia soltado a minha mão. Então, ele me segurou, fazendo com que nos olhássemos diretamente nos olhos.

Por um momento, eu achei que iríamos nos beijar. Ele se aproximou mais e mais até que nossas bocas estivessem seladas.

 


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