Nove escrita por Aquariana


Capítulo 4
Pessoas vão, as memórias ficam


Notas iniciais do capítulo

Oiii, meus amores. Ultimamente tive problemas pra postar por causa das festas, mas finalmente consegui escrever o capítulo. A continuação da noite de Klaroline foi tão meiga ♥
Tenho um favor pra pedir pra vcs. Preciso de uma capa pra fic, mas eu sou PÉSSIMA com isso, então preciso de ajuda. Se alguém puder fazer alguma coisa eu ficaria extremamente grata.



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Estávamos indo para o centro da cidade, eu não fazia ideia do que Klaus queria que eu visse. Depois de poucos minutos, o veículo parou.
− Chegamos− ele disse.
Olhei pra janela e vi que paramos em frente um cinema abandonado.
− O que estamos fazendo aqui?
− Nada de perguntas− ele disse e abriu a porta do carro. Nós descemos e fomos até a entrada do cinema.
− Podemos entrar aí?
− Se pudéssemos não teria graça− ele deu um sorrisinho e empurrou a porta.
Entramos e eu comecei a examinar o lugar, parecia antigo e por incrível que pareça, ainda estava inteiro. Havia quadros com fotos de filmes na parede, tinha Pulp Fiction, Uma noite alucinante 3, A família Addams e etc. Era como voltar no tempo.
− De que ano é esse lugar? – perguntei intrigada.
− Anos noventa, mas não é isso que importa− ele disse e colocou a mão nas minhas costas e apontou pra uma das salas− Por ali, amor.
Fomos até lá e sentamos numa das últimas fileiras. Estava escuro, só havia algumas luzes acesas e parecia que o lugar ainda tinha cheiro de pipoca.
− Me trouxe pra ver qual filme? – perguntei.
− Um que você conhece bem.
Eu não entendi o que ele havia acabado de me dizer. As luzes foram se apagando aos poucos e quando todas apagaram, vi o refletor batendo no telão. As imagens que apareceram lá eram tão familiares pra mim.
− Caroline, você está linda− minha mãe falou.
Aquele era um dos vídeos caseiros que a minha mãe gravava. Ela gravou quase toda a minha infância e depois guardou os vídeos numa caixa. Depois que ela morreu, eu fui pegar as coisas dela, não achei os vídeos e pensei que talvez ela tenha os perdido.
Na gravação estava eu com seis anos, lembro que estava tendo uma festa a fantasia na escola e a minha mãe havia me comprado uma fantasia de princesa.
− Obrigada− eu falei sorridente.
Estava vestindo um lindo vestido rosa e tinha uma coroa na minha cabeça.
− Mas você sabe que você não precisa dessa coroa, não é? – minha mãe perguntou− Você já é a minha princesa.
Depois de ver aquilo pude sentir lágrimas escorrerem pelos meus olhos.
− Quer que eu mande parar? – Klaus perguntou depois de ver minhas lágrimas.
− Não− eu pedi− Eu gostei. Quero ver mais.
Sequei minhas lágrimas e continuei olhando pro telão. Começou a passar outro vídeo, nesse eu era um pouco mais velha e estava brincando com a Elena no quintal. Era outono e havia várias folhas sobre a grama.
− É você quem pega, Elena− eu falei e corri.
Elena correu atrás de mim com suas botas de couro sujas de lama. Nós sempre fomos tão próximas, era bom relembrar tudo aquilo. Nós estávamos brincando e rindo, nessa época não existiam problemas pra nós, não existia vampiros, bruxas e lobisomens nas nossas vidas, éramos só nós e essa era a parte boa.
− Onde você conseguiu tudo isso? – olhei para Klaus.
− Na minha última visita pra Mystic Falls, eu visitei sua casa depois de nós... Resolvi pegar alguma coisa pra me lembrar de você, aí achei isso¬− ele explicou.
− Quantas vezes já olhou esses vídeos? – perguntei.
− Várias− Klaus respondeu− Eu não esqueci você, Caroline. Espero que você não tenha se esquecido de mim também.
Klaus se aproximou, colocou sua mão no meu rosto e me deu um leve selinho, eu estava paralisada.
− Quando você estiver pronta pra ter algo comigo, quero que você me avise− ele pediu e voltou pra posição em que estava.
Eu não sabia o que falar.
− V- Vamos voltar a assistir− eu disse e me virei para frente.
Ficamos lá por algum tempo, assistimos quase todos os vídeos que minha mãe havia gravado, eu me senti tão nostálgica. Depois de sairmos do cinema, voltamos pra casa e Klaus me acompanhou até a porta do meu quarto. Puxei a maçaneta, mas me virei de novo, eu precisava dizer alguma coisa.
− Obrigada. Você fez com que essa noite fosse tão especial.
− Não precisa agradecer. Se quiser rever as gravações, elas vão estar na frente da sua porta amanhã de manhã.
− Obrigada.
− Para de agradecer, eu só quero o melhor pra você− ele disse.
Ficamos em silêncio por alguns segundos e eu o abracei, ele pegou na minha cintura com firmeza e passamos um tempo desse jeito até que me senti envergonhada. Eu o soltei e disse.
− Eu vou entrar. Boa noite.
− Boa noite. Nos vemos amanhã.
Ele saiu andando pelo corredor, por que ele sempre precisa encerrar a conversa?


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Notas finais do capítulo

Eu tenho uma novidade pros leitores :3 Em breve a fic terá trailer, isso mesmo que vc leu. Posso ser burra pra fazer capas, mas sei como fazer vídeos (QUE BOM QUE SIRVO PRA ALGUMA COISA). Quando eu postar eu aviso vcs.
Bjs! Até o próximo capítulo.



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