Escrevendo Uma Nova História escrita por Alessia Serafim


Capítulo 14
Capítulo 14 - O mais fraco


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez eu fui rápida :D
Tenham uma boa leitura!



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Orianna tinha deixado à morada dos elfos e se preparado no campo de batalha, que seria em uma ruína que um dia foi um grande reino para os humanos, mas que agora era um grande jardim de pedras cobertas de fuligem e grama. A maga estava apoiada em uma parede, encarava as nuvens no céu e os estranhos formatos que encontrava.

— Você não acha que esta indo longe demais, Tatiana? – perguntou a maga caída.

— Ou faço isso ou terei que ir ainda mais longe, e eu não estou preparada para ter seu sangue em minhas mãos – respondeu Orianna.

— Mas esta preparada para ter o sangue de sua irmã – disse Daliah.

— Ela não é a mais fraca – disse Orianna, deixando de olhar as nuvens para olhar para os olhos de Dalilah.

Daliah desviou os olhos da maga para a mesma não ver sua expressão de pena.

— Ela não é a mais fraca, certo? – perguntou Orianna começando a entrar em pânico.

Dalilah ficou em silêncio.

— Não pode ser. – desesperou-se – Eu podia jurar que era a Daisy, afinal ela nem é real, é só uma amiga imaginaria da Fiora!

— Pensei que era obvio, Alison foi a ultima a entrar, ela nem treinou sua magia e não é protegida por um dragão branco, foi trazida por Celestia que já tem uma protegida – comentou Daliah.

— Não! – gritou agoniada

— Faça o que é preciso ser feito, e deixe sua irmã fora disso – aconselhou Dalilah, com uma expressão decidida.

— Eu não consigo, não conseguirei te matar – disse em choro.

— Então Alison precisa saber, não pode deixa-la no escuro – disse Daliah.

— Por favor, conte a ela – implorou Orianna.

***

— É aqui? – perguntou Alison para Mekare.

— Sim – confirmou a ruiva. – Bem vinda a Khaalttai.

As magas deixaram os cavalos amarrados em uma arvore grossa perto do reino e fizeram o resto do caminho a pé. Chegando aos portões Alison começou a fazer perguntas.

— Como é possível a cidade estar destruída e as muralhas estarem intactas? – se perguntou Alison – E se a cidade ta toda destruída como é possível uma das casas esta inteira?

— Primeiro: Muralhas são mais resistentes que a cidade; Segundo: É uma igreja, não uma casa, e provavelmente é onde a Fiora esta. – respondeu Mekare.

— Oh – disse Alison. – O que fazemos agora?

— Orianna me deu uma charada, seu eu resolver conseguiremos entrar pela porta da frente – respondeu Mekare.

— Ou você pode perguntar para alguém que já entrou – disse a garota aparecendo do lado de Mekare, dando um susto nas magas.

— Daisy! – exclamou Mekare, surpresa.

— Olá! – disse Daisy

— Você não devia esta morta? – disse Mekare confusa.

— Quem disse? – respondeu Daisy com outra pergunta.

— Falaram que você foi atacada por Dalilah e virado um espectro! – respondeu Mekare.

Alison observava a nova garota curiosa.

— Ah! Não – negou Daisy – Dalilah veio pra me matar e eu fingi minha morte, me separando de Akhaten – explicou.

— Isso foi esperto – observou Mekare.

— Eu to aqui, só informando – disse Alison.

— Como se chama? – perguntou Daisy para a loira.

— Alison Argent – respondeu Alison.

— Prazer, sou a Daisy, amiga de Mekare e Fiora. – apresentou-se.

— Agora que já se conhecem vamos ao que interessa – disse Mekare.

— Sim senhora! – brincou Daisy.

Daisy explicou as magas que os portões da frente eram fachada e que a verdadeira entrada ficava no meio das pedras no lado Oeste da muralha. As magas foram guiadas pela jovem Daisy até a entrada.

— Para trazer Fiora você deve ir sozinha, somente dois visitantes pode deixar a cidade – alertou Daisy.

— Esta bem, será mais rápido assim – conformou-se.

— Ficarei te esperando aqui fora então – disse Alison

Mekare andou até as pedras e desapareceu entre elas.

Alison ficou encarando as pedras por onde Mekare tinha desaparecido.

— Como é a Fiora? – perguntou Alison para Daisy.

— Uma mulher forte, com uma sorte horrível – respondeu Daisy.

— O que ela é para Mekare?

— A pessoa mais importante da vida dela – respondeu – E você? O que é pra Mekare.

— Provavelmente um estorvo – respondeu Alison – A mais fraca da Equipe.

— Sinto muito – disse Daisy.

— Mas não serei pra sempre, ficarei forte, a mais forte! – jurou Alison.

Daisy sorriu.

— Terá um longo caminho e não será fácil – disse Daisy

— Nunca é – sorriu Alison para Daisy.

— Preciso me encontrar com Akhaten, ela deve ta furiosa comigo! – disse Daisy – Avise a Mekare e Fiora.

— Pode deixar!

— Mas antes.. – Daisy encostou sua testa na da Alison, transmitindo o pouco o que sabia de magia – Para não ficar perdida no campo de batalha.

Minutos se passaram e a ruiva não tinha voltado, deixando Alison nervosa.

— Vai criar um buraco se continuar andando em círculos – avisou a estranha encapuzada.

— Que é você? – perguntou Alison assustada.

— Não fomos apresentadas não é mesmo? Sou Dalilah, mas todos me chamam de Daliah – apresentou-se, abaixando o capuz.

Alison prendeu a respiração.

— Não se preocupe, não vim te matar, Orianna tem um plano! – disse animada – Será mais pratico matar todas vocês quando tiverem reunidas.

— O que você quer? – perguntou Alison.

— Vim avisar o que sua irmã ta planejando – respondeu com um sorriso teatral.

— Eu já sei o que ela planeja.

— Mas não sabe a parte mais interessante – disse Daliah – Você morre – revelou.

— O que? – exclamou Alison.

— Quando varias magias colidem acontece uma grande explosão, e o mais fraco paga o pato! – sorriu Daliah – Seu corpo será atingido com a descarga e você vai morrer.

Alison abaixa a cabeça e serra os punhos, furiosa.

 - Você pode aproveitar essa chance para ir embora, deixe a terra-média e nunca, mas volte, agarre-se a vida! – disse Daliah.

— Viver como uma covarde não é vida – disse Alison encarando a maga de cabelos negros, furiosa.

— Pelo menos vai viver – disse Daliah.

— Eu e Tatiana podemos ter muitas divergências, mas eu nunca a abandonaria – disse Alison – E daí se eu morrer? Todos morrem um dia, eu só irei mais cedo.

— Quanta lealdade – admirou – Nos dias de hoje isso é raro. Bem, esta avisada.  – disse desaparecendo nas sombras.


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