Os Algoritmos de Anthony Gregory escrita por MadScientist03


Capítulo 6
Sequelas


Notas iniciais do capítulo

Olá caro leitor! Antes de tudo gostaria de desculpar essa longa ausência de capítulos, mas gostaria de explicar melhor no final. Boa leitura e aproveite!



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O computador primário não parecia ser diferente de um computador pessoal. Monitor, mouse, teclado. Fisicamente, a maior distinção estava no gabinete, que era pelo menos duas vezes mais comprido e havia cinco cabos que saiam de dentro dele. Cinco cabos pretos com discos transparentes com dois centímetros de raio feitos de silicone presos nas pontas. Eles grudavam facialmente na superfície da pele do corpo humano e estavam conectados no corpo de John Dias, que se encontrava deitado em um colchão no chão com o corpo imóvel, como quem estava dormindo. Os fios estavam conectados em cinco partes da superfície da sua pele: testa, nuca, pulso direito, pé esquerdo e na região do cóccix. Bernardo estava na sala do laboratório com fones de ouvido e olhando para o monitor do computador primário, que era a única fonte luminosa da sala. Na tela, havia uma barra de progresso que não chegara aos 30%, e uma linha que oscilava com o passar do tempo, com um comportamento ondulatório.

A porta da sala é aberta. Kalina entra vestindo uma camisa amarela e calça jeans, segurando seu jaleco em um dos braços. Diferente do habitual, seu cabelo estava preso em forma de um rabo de cavalo bem comprido.

― Por que não me disse que iria começar hoje?! ― perguntou a menina irritada.

― Foi o professor que pediu ― disse Bernardo sem jeito. ― Eu não esperava começar hoje.

Kalina rangia os dentes. Ela puxou uma cadeira e sentou ao lado de Bernardo.

― Victor está dando aula agora? ― perguntou a menina cruzando os braços, ainda irritada, colocando seu jaleco no colo.

― Sim. Ele disse que voltaria depois das 18h ― respondeu Bernardo que queria perguntar para a amiga como ela sabia que eles estavam no laboratório, mas decidiu não irritá-la mais, afinal era uma pergunta sem relevância.

Durante um bom tempo ninguém falou nada. Bernardo levantou para pegar água e ofereceu um copo para Kalina.

― Obrigada ― respondeu. ― O que está acontecendo, exatamente?

― Então, agora estou instalando o primeiro programa para a gestão de dados. Esse programa transformará o cérebro dele no Neurocomputador. E essa linha ― ele apontou para a tela do monitor ― está medindo a frequência dos batimentos cardíacos.

― É normal ele estar inconsciente? ― ela perguntou bebendo um gole de água.

― Sim, é uma reação do corpo quando ocorre à ligação do cérebro com o computador primário ― Bernardo coçou a barba. ― Seria prudente deixar John em observação constante. Por precaução, entende?

― Ele já está assim há quanto tempo?

― Umas duas horas, mais ou menos.

― Você pode ir, se quiser. Vou ficar aqui trabalhando no meu antigo projeto. Se acontecer algo eu ligo pra você.

― Obrigado! Eu estarei no meu quarto, mais tarde eu volto.

Bernardo pegou sua mochila que estava sobre uma mesa e saiu.

Kalina vestiu seu jaleco e colocou o copo vazio na pia. Sentou-se à mesa onde acendeu uma luminária que estava guardada em um dos armários. Ficou o tempo todo manuseando sua luva robótica com as ferramentas mecânicas. Às vezes ela vestia a luva para testar algum funcionamento, mas logo a removia para fazer ajustes. Periodicamente olhava o monitor para ver se algo anormal ocorrera e voltava para seu projeto. As horas foram passando. A barra de progresso avançava lentamente. John parecia estar em sono profundo. Nem parecia haver outra presença na sala além da de Kalina.

A porta da sala foi aberta e a luz foi acesa. Victor entrava lentamente com uma cara exausta. Usava seu jaleco, como de costume, e tinha uma das alças de sua mochila apoiada no ombro direito.

― Onde está seu jaleco, Sr. Bartolomeu? ― disse Victor olhando para o rapaz adormecido.

― Não dá pra ser menos indelicado? ― questionou a garota rispidamente.

― É um cientista no meio de um experimento. O jaleco é indispensável! ― Kalina olhava para o professor com uma cara feia enquanto ele depositava sua mochila sobre a mesa.

― Já são 18h? ― perguntou a menina.

― Quase isso. Eu liberei minha última turma mais cedo ― Victor puxou uma cadeira para ele sentar. Apanhou um livro dentro da mochila e se colocou em silêncio enquanto lia.

Kalina continuava a trabalhar em seu projeto. Não se passou nem dez minutos e a porta foi aberta novamente revelando Ben entrando na sala.

― Olá, professor! ― cumprimentou Bernardo. Victor respondeu com um aceno de sua mão, mas não tirou os olhos do livro.

― Noventa e quatro ― disse Ben olhando para a tela do computador. ― Não vai demorar até que ele acorde ― desviou sua atenção para Kalina, que estava fazendo ajustes na sua luva ― Este é seu projeto?

― Sim! E acho que o fiz funcionar! ― ela vestiu a luva. Puxou uma cadeira para o centro da sala e subiu em cima dela. Apontou seu punho fechado com a luva para o teto, com uma pequena inclinação para sua frente. Apertando um botão, uma fina corda com um gancho na ponta foi disparado no teto. Um estalo veio seguido do disparo. Uma pequena quantidade de gás saiu da luva nesse momento. Kalina pulou para frente da cadeira, ficando perfeitamente pendurada no teto ― A tração desse cabo realmente aguenta meu peso, como você disse Victor!

 ― Você é leve. Esse material é o suficiente ― o professor não desviou o olhar do livro.

O corpo da garota balançava lentamente no ar. Apertando outro botão na luva, o gancho se desprendeu do teto e o cabo foi recolhido rapidamente, fazendo a menina cair de pé no chão.

― Maneiro! ― dizia Bernardo olhando para a luva mecânica. ― E o que é isso, exatamente?

― Parte de um traje de combate. Ainda tenho muito que fazer ― ela removeu a luva e depositou sobre a mesa. ― A falta de recursos vai atrasar o projeto. E como passei as últimas semanas trabalhando no Neurocomputador, atrasei ainda mais.

Bernardo sentou na cadeira de frente para o computador primário. O processo havia sido concluído e o programa instalado. Contudo John ainda dormia. Depois de alguns minutos, Victor queria acordá-lo à força, mas Kalina não permitiu. Passados quase trinta minutos, Ben o carregou junto com Victor até o dormitório masculino. Seu corpo estava amolecido. Parecia que não acordaria de forma alguma. Deitaram-no na cama de Bernardo, pois o colchão da cama de John estava no laboratório. Ben voltou ao laboratório para pegar sua mochila e o colchão.

John acordou lentamente na manhã seguinte. A primeira coisa que chamou sua atenção é o fato de estar dormindo em uma posição diferente do quarto. Seus olhos ligeiramente cerrados olhavam Bernardo no centro do quarto vestindo o uniforme do colégio. Começou a levantar lentamente e ficou sentado sobre a cama, com as pernas cruzadas.

― Bom dia! ― Cumprimentou John com uma voz rouca e quase inaudível. Bernardo se assustou e virou rapidamente na direção de John.

― Bom dia! ― respondeu. ― Está se sentindo bem?

― Não ― disse John passando a mão no rosto. ― Minha cabeça dói. Parece que levei uma surra. Deu tudo certo ontem?

― Não houve nenhuma anormalidade. ― Ben respondeu enquanto abotoava sua camisa. ― Mas parecia que você não iria acordar de jeito nenhum. Deve ser um dos efeitos colaterais do projeto. Acho que a apostila continha informações sobre o projeto finalizado e que não dei importância quando li.

― Nem eu ― John começou a se mover, se levantado da cama. ― Vou tomar banho.

― Não prefere tirar a manhã para descansar?

― Já dormi demais. Isso me deixa mal. Além disso, prometi a Beatriz que evitaria faltar.

Apesar da hora avançada, John conseguiu se aprontar rapidamente, e quando percebeu, já estavam deixando o dormitório, indo para o prédio do colégio. Ainda sentia-se cansado e com dores de cabeça. Estava mais lento que o normal, arrastando os pés na calçada enquanto caminhava. A impressão é de que iria desmaiar a qualquer momento. Ben encheu o amigo de perguntas querendo saber se ele sentia algo diferente e se sua mente estava mais parecida com a de um computador. No final, John apena disse:

― Me sinto tão normal quanto um enfermo.

Eles andaram juntos até a entrada da sala de Dias, onde se despediram.

― Mais tarde vamos instalar o outro programa e fazer alguns testes ― disse Bernardo empolgado. John respondeu com um aceno de cabeça e entrou.

O garoto foi direto para sua cadeira. Andava cabisbaixo. A sala continha apenas uma dúzia de alunos, embora o relógio já marcasse mais de 7h. O professor não estava em sala. Como de costume, Bia ocupava a cadeira ao lado da de Dias.

― Bom dia! ― cumprimentou a menina alegremente, com um caderno aberto sobre a mesa ao lado de um estojo em forma de cachorro em pelúcia.

― Oi! ― disse o garoto secamente, colocando a mochila sobre a mesa e se jogando na cadeira ao sentar.

― Está tudo bem, olhos de porco? ― perguntou ela com um tom de preocupação.

― Vai ficar se você parar de me chamar assim! ― John respondeu no mesmo tom anterior, apoiando a cabeça sobre a mochila, sem olhar para a menina.

Beatriz ficou sem resposta. Sua fisionomia estava entristecida. A garota voltou sua atenção para o caderno, murmurando alguma coisa que John não conseguiu ouvir.

― Bom dia, Bia ― disse uma voz feminina próxima aos dois. Beatriz levantou o rosto e reconheceu sua amiga que se aproximava. Uma garota de cabelos negros com as mechas tingidas de roxo. A franja cobria seu olho esquerdo. Era um pouco mais alta que Beatriz. Usava em seu pulso direito uma pulseira de couro com espinhos cor de prata. ― Pode avisar às meninas que eu não vou poder ir hoje? Meu pai não vai estar em casa à tarde e quer que eu esteja lá para entregar o trabalho de um cliente. ― Seu tom de voz era um pouco grave e mantinha o rosto sério o tempo todo.

― Tudo bem ― disse Bia com a voz baixa.

― Aconteceu alguma coisa? ― perguntou a menina. Beatriz balançou a cabeça para os lados “fazendo que não”. Ela olhava de Bia para John, que estava com o rosto escondido pelos seus braços. ― Ok. Mais tarde a gente conversa, então. ― Ela se retirou. John levantou levemente a cabeça para ver quem era a garota que estava falando. Viu a menina de costas, andando lentamente, porém notou algo estranho no andar dela. Olhando para as pernas, de forma sutil, reparou em uma mancha escura atrás das meias três quartos da menina. Ela mancava. Ainda que fosse muito difícil perceber. Ela passou pela porta, saindo lentamente.

― Quem era ela? ― perguntou John. Beatriz não o respondeu. Continuou fazendo o exercício no seu caderno, ignorando o garoto. ― Desculpa. Eu fiz de novo, não é verdade? ― Sua voz, ainda cansada, agora apresentava tom de arrependimento. ― Eu não estou me sentindo muito bem hoje. Acho que fico um pouco impaciente quando estou doente e acabo falando coisas sem pensar.

Bia olhou para ele reparando na fisionomia cansada do rapaz.

― O que está sentindo? ― perguntou a menina.

― Apenas dor de cabeça. Nada com que se preocupar ― ele suspirou. ― Sinto muito. Não vou deixar isso acontecer de novo.

Beatriz puxou sua mochila, pegou dentro de um bolso pequeno uma cartela aberta com alguns comprimidos e entregou para John.

― Se é apenas dor de cabeça isso deve ajudar ― disse Bia suavemente. John não sabia ao certo se aquilo surtiria em algum efeito. Mas preferiu aceitar para não fazer desfeita de sua amiga magoada. Saiu rapidamente da sala para tomar o remédio com água e retornou para seu lugar, devolvendo a cartela para Bia e agradecendo. ― O nome dela é Ana! ― a menina respondeu. Seu tom de voz estava mais animado. ― Ela é minha amiga do clube de natação. A gente se conheceu no primeiro ano.

― Aconteceu algum acidente com ela recentemente? ― John deixou escapar.

― Não. Por que a pergunta? ― questionou Bia, um pouco surpresa. O garoto percebeu que ela não sabia do hematoma que estava na perna de sua amiga.

― Ela me parecia um pouco triste ― mentiu falando de forma pausada. Decidiu não preocupá-la.

― Ela é assim mesmo. Sempre foi. Ela me lembra um pouco você, na verdade.

― Eu sou triste?

― Não! Sério. Inexpressivo. Fala somente o necessário. Isso te define bem!

Alguns minutos se passaram e a sala de aula começou a encher de alunos. O professor de História entrou logo em seguida. As aulas da manhã seguiram normalmente. John sentiu um alívio nas suas dores de cabeça minutos depois de tomado remédio, mas elas voltaram um pouco depois e permaneceram constantes. Não quis incomodar Beatriz com aquilo e tentou se policiar para não falar algo que pudesse chatear a amiga. Porém John esperava uma aula bem cansativa e entediante, pois não era uma matéria que conseguia prestar muita atenção sentindo-se mal. Logo após veio as aulas de Geografia e, após o intervalo, a de Biologia.

Quando o sinal tocou anunciando o término das aulas, John se despediu rapidamente de Bia e correu para a entrada da sala de Bernardo. Esperou aquele aglomerado de alunos saírem, até que conseguiu avistar um garoto gordo ao lado de uma menina baixinha de óculos.

― Quando vamos instalar o próximo programa? ― perguntou John a Bernardo euforicamente.

― Boa tarde pra você também ― ironizou Ben. ― Eu gostaria de almoçar primeiro.

― Não podemos fazer um lanche? ― questionou John.

― Aconteceu alguma coisa? ― perguntou Kalina, que estava com o mesmo penteado da noite anterior.

― Mais ou menos.

― Segura a sua ansiedade, meu caro John Dias ― disse Bernardo seguindo o corredor.

― Sim, tenha paciência. E você vai precisar comer também. Está com uma cara horrível! ― disse Kalina o puxando pelo braço atrás de Bernardo.

Os três garotos foram para o refeitório. John comeu pouco e foi o primeiro a acabar. Ainda estava com cara de quem estava doente, mas estava ligeiramente ansioso. Bernardo foi o que mais demorou a terminar, o que deixou John com raiva.

Eles saíram do refeitório e se dirigiram direto para o laboratório. Bernardo pediu para John falar qualquer coisa apenas quando eles chegassem lá, o que deixou Dias com mais raiva. Ben realmente queria irritar o amigo.

― Não fique assim, John! ― disse Kalina passando a mão no ombro de Dias para acalmá-lo.

O laboratório estava exatamente como haviam deixado na noite anterior. Dirigiram-se para a sala onde estava o computador primário. Bernardo ligou o ar condicionado e se acomodou na cadeira em frente ao computador. John apoiou sua mochila sobre uma das mesas, puxou seu jaleco branco de dentro dela e a vestiu. Kalina sentou-se em uma cadeira próxima a Bernardo.

―Certo ― disse John, sentando-se em cima da mesa. ― A primeira coisa foi que minha dor de cabeça não passou. Eu tentei tomar remédio, mas funcionou apenas por um tempo.

― Sim, eu li a apostila hoje durante o intervalo. ― disse Bernardo. ― Realmente é uma das sequelas do Neurocomputador.

― Por quanto tempo vai permanecer assim? ― perguntou John.

― É relativo. Pode passar dentro de alguns dias. Talvez semanas. Não se sabe ao certo ― Bernardo pegou seu celular. ― Achei que o programa apenas permitiria a gestão de dados, mas parece que ele fez mudanças significativas no seu cérebro. De acordo com o Hamster, esse programa também potencializa suas capacidades de perceber o ambiente e assimilar informações. Aconteceu algo assim?

― Sim. Pelo menos eu acho que sim ― dizia John pausadamente. ― Hoje eu tive as minhas piores aulas da semana. Mas tudo que os professores falaram parecia tão claro. Compreendi a aula melhor do que se estivesse saudável. Tão claro como se já tivesse visto aquilo alguma vez.

― Você já viu, na verdade! De qualquer forma... ― Bernardo passou a mão em seu bolso e puxou dois pequenos pedaços de papel entregando um deles para John. ― Tem dez segundos para memorizar e repetir.

John passou os olhos nos números que estavam no papel. Era o número pi com vinte casas decimais. Passado o tempo, Ben puxou o papel da mão do amigo.

― Agora repita o número! ― ordenou Bernardo conferindo no o que John dizia no pequeno pedaço de papel.

― 3,14159265358979323846 ― respondeu.

― Perfeito! Você conhece oito dígitos, então isso pode ter te ajudado ― Bernardo entrega o outro papel para ele. Neste estava escrito os vinte primeiros dígitos do número de Euler. ― Agora faça o mesmo com esse!

― 2,71828182845904523536 ― respondeu John.

― Perfeito! Não acredito que isso seja um teste muito preciso, mas, considerando o experimento e as informações dadas pelo Hamster, você adquiriu algo similar a uma memória fotográfica.

― Nossa! ― John ficou surpreso. ― Isso está diretamente relacionado com a gestão de dados, ou é uma função adicional no programa?

― Uma função adicional.

― Não entendi direito ― interrompeu Kalina. ― O que querem dizer com “gestão de dados”?

― Bom, ― começou Bernardo, coçando a barba ― pense no cérebro de John como um disco rígido. Ele é capaz de armazenar informações. Mas diferente de um cérebro humano normal, podemos fazer com as informações do cérebro dele as mesmas funções que executamos em um computador ou celular. Adicionar arquivos, modificar arquivos, organizar em pastas, excluir arquivos, fazer cópias, mover para outro lugar, e assim por diante ― Ben se virou para John ajeitando os óculos. ― O primeiro programa que eu instalei tinha uma função estrutural: modificar o comportamento do cérebro de John. Isso transformou seu cérebro em metade biológico, metade máquina. Daí, o Neurocomputador. E agora seremos capazes de instalar novos programas. O próximo será um emulador, que permitirá que programas criados para funcionarem em um computador pessoal sejam executados normalmente no seu cérebro. O programa de caratê é um deles.

Foi feita uma pequena pausa na sala. Kalina e Bernardo olhavam para John, que pulou da mesa e ficou em pé.

― Então, podemos começar? ― disse John com ares de confiança.

― Claro! ― afirmou Bernardo. ― Mas não vou trazer o colchão de novo...


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Notas finais do capítulo

Então, meu caro leitor. Nesses últimos meses eu fiquei muito desinteressado em escrever. Quando eu comecei a escrever essa fic, um dos motivos estava relacionado com o fato de que eu estava sem ocupações e precisava preencher meu tempo com algo. Foi quando eu passei a ter outros interesses, e a vontade de escrever foi sumindo cada vez mais. Por isso eu gostaria de dar minha sinceras desculpas, pois foi uma atitude, no mínimo, egoísta com os leitores que acompanham essa história. Muito obrigado por acompanharem o projeto até aqui, e agora vou voltar a postar meus capítulos. Infelizmente não será naquela mesma frequência. Nem mesmo sei quando sairá o próximo capítulo, portanto fiquem atentos! Espero que tenham gostado do capítulo!



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