A Oitava Cullen escrita por JackelineCullen


Capítulo 4
Capítulo 4




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- Por favor! Pessoal vamos para outra praia – supliquei pela milésima vez
- Deixe de ser chata Jackeline – Adam retrucou - Vamos logo pegar umas ondas, não é possível que você não goste daqui, você mesmo disse que tinha achado lindo e perfeito para surfar.
- Vocês não entendem, eu disse para meus pais que não seria essa praia, não quero voltar a ficar de castigo – disse quase chorando.
- Hei calma! Não iremos contar que estivemos aqui, se arrume e vamos curtir o dia – Albert disse passando os braços nos meus ombros.

“será? Será que devo? Se eu ligar pra eles. Melhor não, mas com ele me pedindo assim, certo, não irei dizer onde estava, não é comigo isso né? Só não dizer meu nome”

- Tudo bem! Irei me arrumar – disse vencida.

Armamos um acampamento com uns troncos jogados na praia. Os utilizamos para fazer uma espécie de bancos, estava terminando de colocar minha roupa térmica quando escutei Adam e Albert discutirem.

- Já disse não é assim – Adam olhava para uma pilha de galhos.
- Eu sei muito bem acender uma fogueira – ele estava abaixado diante da pilha de galhos.

Peguei minha mochila, abrir e comecei a procurar uma caixa de fósforos e o fluido.

“ eu sempre levo comigo, onde esta”

Senti meu celular vibrar, ao olhar era o número da Alice.

- Droga! – atendi.
- Oi Alice! – tentei ser o mais natural possível.
- Oi nada – ela gritou.
- Sai daí agora! – disse bem irritada.
- Alice escuta, eu não sabia tá, não conte nada para ninguém, estou lhe implorando – supliquei.
- Não decidi ainda, como você pode desobedecer assim?Colocar-nos em risco – a sua voz que antes pra mim era de uma fada, estava mais parecendo de uma chata isso sim,.
- Alice, como lhe disse, EU não sabia, mas já iremos para outra praia, prometo, só não conte nada para ninguém tá? – eu implorava.
- Você esta mentindo // Jackeline Cullen – gritou

“hiii me chamou pelo nome inteiro, esta com raiva”

- Não estou eu prometo que iremos para outra praia – disse tentando manter a calma.
- Está! Eu vi! Agora se minha visão não mudar em cinco minutos juro que irei fazer você ir para um internado militar na Rússia! – ela disse num tom assustador.
- Tá certo Alice, irei dar um jeito – disse desligando o celular.

“merda”

- Hei! Vamos para outra praia, por favor! – disse indo na direção do Adam.
- Não mesmo! Vamos ficar por aqui, já armamos até acampamento, só falta acender a fogueira – ele disse apontando pra fogueira.
- Mas Adam eu não posso, parece que minha irmã descobriu e ela quer que saiamos daqui senão me dedura – disse quase chorando.
- Qual é o problema de vocês com essa praia? – Adam perguntou me olhando feio.
- Qual é o seu problema em sair dessa praia? – responder com uma pergunta é a melhor maneira de evitar a resposta da pergunta, entendeu? Nem eu!
- Haa // Jackie – ele suspirou.
- Por favor! Suplico!Senão irei pra um internato militar RUSSO!Por favor, porque não outra praia? – disse fazendo biquinho.
- Você não acha que eu vim de boa vontade trazer vocês só para ficar de babá foi? – ele me olhou sério.
- E não? – Albert disse sorrindo.
- Não! Eu fiquei de me encontrar com minha namorada aqui, e ela está vindo com uns amigos da escola – ele se explicou - Vamos fazer o seguinte, esperamos eles ai saímos daqui certo?
- Obrigada Adam – disse me distanciando um pouco e liguei para Alice.
- Alice? – disse assim que ela atendeu.
- Não mudou nada! – ela disse com raiva.
- Vamos fazer o seguinte, iremos esperar a namorada do Adam chegar, ai sairemos daqui, tudo bem assim? – disse calmamente.

Ela ficou uns minutos calada.

- Ok! Acabei de ver, irei cancelar sua matricula – ela gargalhou.
- Obrigada Alice, não conte nada, por favor! – supliquei.
- // Jackie, eu a amo, não quero que se machuque e nem lhe prejudicar, não irei contar nada prometo, mas você está me devendo essa – ela disse rindo.
- Tudo bem, pago como você quiser – disse vencida, então ela da uma gargalhada.
- Irei cobrar, mas fique....

Nesse momento a ligação caiu. Olhei pro celular e vi que tinha descarregado.

“droga, esqueci de carregar a bateria”

Olhei pros meninos e eles ainda estavam tentando acender a fogueira, tirei da minha mochila o fluido e o fósforo

- Afasta Albert – disse me aproximando dele.

Quando ele se afastou joguei um pouco do fluido nos galhos e acendi o fósforo fazendo a fogueira acender rapidamente.

- Mas! – ele deu um pulo - Por acaso você é uma incendiária é?Quem é que tem gasolina na mochila! – ele estava assustado.
- Deixa de ser besta, não é gasolina, é fluido e está na minha mochila, porque nunca tiro - falei guardando tudo e colocando a mochila em um tronco.
- Hã?! – ele disse erguendo uma das sobrancelhas,.
- Albert eu sempre acampo com meus irmãos e essa mochila é a mesma que levo, então tem uma espécie de kit sobrevivência entendeu agora? – disse revirando os olhos.
- Humm, // Jackie você tem mesmo 14 anos? – ele sorriu.
- Sim, por quê? – disse normalmente.
- Não parece, você não pensa e nem fala como tivesse 14 anos – ele disse sorrindo.
- Convivo muito com meus irmãos, então acho que é por causa disso – dei os ombros.
- Mas pelo o que a Rebeca me disse eles não são tão velhos assim – ele me olhou desconfiado. - Você que pensa – falei um pouco baixo.
- Como? – indagou.
- Vamos surfar um pouco? – olhei rindo pra ele.

A água estava fria, como era de imaginar, mas o mar estava perfeito para pegar ondas. Ficamos surfando por um bom tempo. Perdi completamente a noção do tempo, tinha caído varias vezes, também faz tempo que não surfo. Estava remando para a próxima onda, quando escutei Albert gritar

“ESSA NÃO! VAI QUEBRAR NO MEIO”

Então foi quando percebi que era a onda errada, tinha mais ou menos 8 metros e eu já estava nela, subir na prancha para tentar ao menos sair dela, quando ela quebrou no meio batendo com tudo em cima de mim quebrando minha prancha ao meio, com a força da água fui praticamente devorada pela água. Deixei a água me levar, tentando economizar energia para subir novamente, quando sentir que não era mais puxada para baixo comecei a nadar para a superfície e nadei, nadei, nadei e nada, estava começando a ficar sem oxigênio.

“não pude ser levada tão pro fundo”

Quando o desespero começou a tomar conta de mim, sentir um braço me puxando e em questão de segundos estava na superfície novamente.

- Pensei que tinha se afogado, nunca vi alguém ficar lá embaixo esse tempo todo – Albert falava preocupado - se apóia na prancha, vamos para a praia.
- Obrigada, já estava ficando sem ar - disse respirando aliviada.
- Você não viu que ia quebrar? – ele disse preocupado ainda.
- Sinceramente não – disse tentando recuperar o fôlego.
- Acho que sua prancha morreu - ele deu um sorriso.
- Assim ganho outra – sorri de volta.
- Mas eu vi a marca da sua prancha é das bem caras, seus pais não irão brigar não? – disse todo espantado.
- Não – dei os ombros.
- Vocês são ricos é? – perguntou.
- Sim – dei uma risada.
- Desconfiava – sussurrou.

Depois de sair do mar com Albert caminhamos em direção ao nosso acampamento e pude ver umas pessoas ao lado fogueira que EU tinha deixado acessa.

“haa não! Se eu tiver certa, aqueles ali são...não!!” gemi

- Hei // Jackie o que foi? – Albert percebeu meu gemido.
- tá vendo aquele grupo ali? – apontei - Perto da nossa fogueira?Conheço três pessoas, da esquerda para direita Jéssica Stanley, Mike Newton e Lauren Mallory, são irmãos mais velhos dos meninos que lhe disse que me envolvi numa briga, se eles me virem aqui acho que irão querer dar o troco ou contar para meus irmãos que estava aqui, só para me prejudicar – Parei e fiquei analisando a situação.

“estou ferrada!!novamente!!”

- Não se preocupe, não irei deixar você sozinha – ele riu.
- E por acaso você sabe brigar? – disse zombando.

Nesse momento ele me dá uma rasteira. Cai com tudo na areia e ele ficou em cima de mim sorrindo.
- Isso responde sua pergunta? – ele disse olhando nos meus olhos.
- Certo....certo....sabe.... – disse rindo.

“era impressão minha ou o rosto dele estava mais próximo? Nossa..tá ficando mais perto!!”

Quando ele ia me beijar Adam joga água em cima da gente fazendo o Albert sair de cima de mim e correr atrás dele.

- Volte aqui seu imbecil! – ele disse correndo atrás do Adam. Fiquei um tempo olhando aquela cena toda e rindo. Depois fui me aproximando da fogueira, tinha que ir para lá, minhas coisas estavam lá.
- Não vem é? Então o que é aquilo ali? – escutei Mallory me acusando.

Nesse momento parei e fitei-os, ao lado de Lauren estava uma menina que nunca tinha visto, que parecia estar morrendo de frio, do outro lado estava um menino que se não estou enganada se chamava de Tyler, Taigor, uma coisa assim, e três meninos, que pelos trajes são da reserva, também não conhecia. Todos estavam sentados em volta da fogueira que EU fiz.

- Desculpe só vim pegar minhas coisas – disse sem dar atenção para ninguém e pegando minhas coisas.
- Hei Cullen! – Lauren gritou - Estávamos falando aqui que seu irmão deu um bolo em Bella.
- Desculpe Mallory! O que você disse?! – disse parando e a encarando.
- Ninguém me deu um bolo – era voz da menina que morria de frio.
- Mas me diz uma coisa, se o Sam disse que vocês não vêm aqui, então porque você esta aqui heim? Cadê seus irmãos?Especialmente o Edward que deu bolo na Bella – disse Mallory cinicamente.

“mas que diabos têm haver essa tal de bella”

- Hã?! – olhei para essa tal de Bella.

- Desculpe, Isabella Swan – ela disse levantando e me cumprimentando – não liga para ela, ela quer me irritar, seu irmão não me deu bolo nenhum.
- // Jackeline Cullen – por educação a cumprimentei - agora se me dão licença – observei que o mais velho dos meninos da reserva estava me fuzilando pelos olhos.
- Foi um prazer conhecer todos, até Isabella – disse indo embora.
- Bella.... – ela corrigiu.

“ Bella?? É?”

- Ok Isabella – disse entre os dentes.

Quem era essa Isabella? E porque Edward deu um bolo nela? Bom....está sol, La Push, ele não podia vim mesmo e aquele índio, porque quis me matar com os olhos?

-HAAAAA!! – o grito de Rebeca me fez voltar realidade. Ela tinha acabado de pular do penhasco e era minha vez. Tínhamos escalado um penhasco pequeno tinha uns 5 metros e estávamos pulando, quando eu ia pular um braço me segurou pela cintura.
- Hei! Minha vez – disse Albert me dando um beijo no rosto e pulando na minha frente.
- Exibido!– Gritei
- Hei Cullen! – algum me chamou. Automaticamente me virei para a voz,.
- Sim?! – disse normalmente. Quando olhei era um dos meninos índio que tinha visto mais cedo, ao olhar melhor notei que tinha um menino escondido atrás de uma árvore.
- O que você faz aqui? Dou-lhe 30 min para sair, é meu território, sai ou morre – ele esbravejava.
- Mas eu não fiz nada - falei calmamente.
- 30 min – ele parecia bem irritado.
- Irei embora quando tiver afim – retruquei.
- Vamos! Tá com medo!pule logo! – escutei Rebeca gritando lá de baixo.
- Pule e vá embora, melhor para sua saúde e prometo que irei relevar que vocês violaram o pacto – ele parecia estar cada vez mais irritado.
- Deixe de ser idiota, olhe bem pra mim, pareço uma deles? Então esse pacto idiota não cabe a mim e conseqüentemente minha família não violou nenhum trato - disse rindo.
- Não faça perder minha paciência com você, pule e vá embora – ele falava entre os dentes.
- Posso saber qual o nome de quem me ameaça? – continuei rindo.
- Melhor não, vá embora, não posso controlar meu amigo, vá!– ele estava começando a tremer.

Olhei então para o menino que estava atrás de uma árvore, pude notar que estava tremendo também. Dei uma sonora gargalhada.

– Se vocês não notaram eu sou menor de idade e pelo o que parece você já passou dos 18, e seu amigo...hummm...daqui não dá para notar, mas sabe que é crime heim! – continuei rindo.
- VÁ EMBORA CULLEN! – Ele se movimentou tão rápido que nem notei quando ele me pegou e lançou. Lançou mesmo!! Penhasco abaixo.

Como fui projetada penhasco abaixo, cai na água feito pedra e sair chicoteando, sentir minha cabeça bater em algo duro, e uma dor e ardência começou. Quando olhei ao redor vi a coloração da água mudando para vermelho.

“filha da P...quebrou minha cabeça!!!”.

Segurei a dor, controlei a vontade de desmaiar e nadei para a superfície. Tinha começado a chover e quando olhei ao redor e vi o quanto fui “arremessada” estava um pouco longe da margem, acho que uns 100 metros.

“Mas que droga!!terei de nadar isso tudo”

Coloquei a mão perto da minha nuca, senti uma ardência e olhei para a minha mão, que continha sangue.

- Índio Filha da.... – deixa só eu nadar de volta!!

Comecei a nadar de volta, mas estava ficando sem força, minha visão começou a ficar embaçada, pude sentir que a qualquer momento ia desmaiar, tentei o máximo possível nadar até a beirada, mas não consegui e a escuridão me dominou.

Não sei exatamente como cheguei à beira, não sei se nadei ou fui trazida pela correnteza, mas estava fraca, não conseguia sentir meu corpo, não conseguia escutar, não conseguia enxergar, estava completamente exausta. A chuva batia em meu rosto parecendo agulhas afiadas, tentei levantar, mas não consegui. Não sei quantas horas fiquei de costas na areia olhando a chuva cair, estava com muito frio, sou acostumada com o frio, mas já estava demais, quando a escuridão ia me dominar novamente fui despertada com tapas na cara e alguém gritando meu nome.

- Pelo amor de deus! Abre esses olhos! – alguém estava gritando, mas de quem era essa voz? Não reconhecia.
- // Jackeline acorde vai! – agora era uma voz feminina.
- Como ela veio parar aqui? – uma voz de homem.
- Não sei, estávamos esperando ela pular e não pulou, pensei que estivesse com medo e quando subi novamente não tinha ninguém lá – a voz feminina parecia bem assustada.

“mas porque não consigo abrir os olhos?”

- Albert sua mão esta sangrando! – aquela voz de homem novamente.
- Não é meu sangue, é da cabeça dela – essa era a primeira voz que escutei essa voz, mas quem era esse Albert?
- Vamos!Vamos levá-la ao hospital – Então sentir meu corpo sendo carregado.

Quem eram? Porque não me lembro de nada?

- Será que ela morreu? – a voz feminina.
- Não seja estúpida! Ela esta respirando veja – voz de um homem.
- Mas o que eu acho mais estranho é como ela foi parar no outro lado da praia – outra voz de homem.

“HA! lembrei! São meus amigos, Adam, Albert e Rebeca”

Tentei abrir os olhos, pisquei várias vezes tentando enxergar novamente e vi que estava deitada no colo de Albert e ele estava sorrindo radiante pra mim.

- Você acordou! – ele gritou.
- Hã?! – foi tudo que conseguir falar, minha boca estava seca e não conseguia lembrar quanto tempo fiquei desacordada.
- Graças a Deus - Adam tinha parado o carro e olhado para trás.
- Estava nervoso, ficamos lhe procurando por duas horas, você sumiu, estava pensando em como explicar isso pros seus pais, estava desesperado! – ele respirou - Você sabe que eu era o responsável! Imagina!Como você esta se sentindo? Vamos pro hospital, você esta com um baita corte na cabeça e sem contar que esta muito pálida – ele falou tão rapidamente que minha cabeça girou,.
- Duas horas? Cabeça? Sumir? – disse confusa.
- Adam deixa-a, dirige vai – Albert falou sério.
- // Jackie, o que aconteceu? – Rebeca falou.
Pensei um pouco, tentando lembrar o que realmente aconteceu, mas minha mente estava tão vazia.

- não sei, sinceramente não lembro – disse aos sussurros.
- Deve ser por causa da batida na cabeça – Albert falou fazendo um carinho no meu rosto.
- onde estávamos indo? – falei um pouco rouca.
- Pro hospital – Adam respondeu.
- Não! precisa me levar pra casa, devem estar preocupados – disse alarmada.
- Hospital! – ele ordenou.
- Adam, meu pai é médico e nessa hora já deve estar em casa, aliás que horas? – disse preocupada.
- Não sei // Jackie, ainda acho melhor ir pro hospital – ele parecia apreensivo.
- Que horas? – perguntei novamente.
- Quase 5 – Albert respondeu rindo.

Tentei ficar sentada no bando, mas foi inútil minha cabeça girava feito carrossel.

- Minha casa é mais perto que o hospital me leva pra lá, por favor! – supliquei.
- Ta bom! – ele disse entre os dentes.
- Obrigada! E se meus pais perguntarem não estava em La Push tá? – sorri.

Todos concordaram e meus olhos fecharam novamente, mas logo se abriram porque o carro parou novamente.

- Chegamos – Adam disse olhando pra mim.
- Tem certeza que não quer ir ao hospital? – ele dissera preocupado.
- Meu pai é médico lembra? – disse me levantando, mas minha cabeça girou novamente, só que dessa vez eu ignorei e me apoiei em Albert.
- Obrigada Albert – olhei rindo para ele. Quando ia abrir a porta ele me segura.
- Hei // Jackie! Foi muito legal ficar com você esse dia, mesmo com esse susto no final, mas que tal amanhã nos encontrarmos e trocamos algumas idéias sobre música heim? – ele sorriu.

“o que? O Deus grego quer se encontrar comigo? só posso estar sonhando! bati a cabeça com muita força mesmo!!”

- Então? – ele continuava rindo.
- Se eu tiver viva, ótimo, até amanhã então – disse dano-lhe um beijo no rosto, mas no momento do beijo ele virou o rosto fazendo nossos lábios se encontrarem. Escutei todos no carro rindo, mas não liguei estava nas nuvens. Meu primeiro beijo será que estou beijando bem? Será que ele notou que é meu primeiro beijo?
- Tá bom! Tá bom! Melhor ir soltando, você não vai querer conhecer o irmão mais velho dela, ele dá uns 3 de você Albert – Adam falava rindo.

Automaticamente me soltei dele, abri a porta e sai correndo em direção a casa. Abri a porta o mais rápido que pude e a fechei sorrindo, suspirando e me segurando para não cair, porque outra onda de vertigem me atingiu. Foi então que escutei uma música sendo tocada no piano, era uma melodia nova, nunca tinha escutado antes e pelo jeito era o Edward que tocava.

- Cheguei – disse segurando o riso - Desculpa não ter ligado é que descarregou...

Não consegui completar a frase, porque foi nesse momento que percebi que os “convidados” ainda não tinham ido embora. Eles estavam parados na minha frente com os olhos vermelhos e uma expressão tensa, ao lado deles Jasper parecia do mesmo jeito, só que estava mais rígido que eles. Então me toquei, EU estava sangrando e eles não eram vegetarianos.

Tudo aconteceu muito rapidamente, Edward tinha parado de tocar e gritado um NÃO, Esme e Rosalie estavam na minha frente, enquanto Emmett e Carlisle estavam segurando os convidados e Edward já estava segurando o Jasper pelo pescoço, Alice estava no lado dele falando algo em seu ouvido.

Fiquei paralisada, o pânico tomou conta de mim, nunca tinha visto isso antes, morando 14 anos com eles, nunca tinha os vistos assim, todos estavam rosnando, com a boca curvada para trás mostrando os dentes e a tensão no ar estava insuportável. Dei um passo para trás e senti a porta, por instinto abri a porta e sai correndo, não consegui correr muito, porque alguém me segurou.

- HA!SOLTA! - estava apavorada.
- Shiii....sou eu Rosalie, acalme-se – ela falava bem no meu ouvido.

Automaticamente fechei os olhos, não queria olhar, não queria ter medo, não queria ver os olhos vermelhos, mas o pânico já tinha me dominado.

- Sou eu, não reconhece minha voz, acalme-se ninguém vai ti machucar – ela disse calmamente.
- ME SOLTA! – disse tentando me soltar dela.
- // Jackie sou eu! Pare! – ela disse me apertando.

Fui perdendo as forças novamente e mais uma vez desmaiei....

O frio estava cada vez mais insuportável, meu corpo estava dolorido, minha cabeça não parava de girar e novamente não conseguia abrir os olhos. Estava mergulhada na escuridão e para completar estava tendo dificuldade de respirar. Nessa hora senti algo sendo colocado na minha testa, tentei abrir novamente os olhos, mas não consegui.

- Como ela está? – essa voz, era o Edward. Finalmente ele estava preocupado comigo novamente.
- Com febre alta – era a voz da minha mãe que estava horrível.
- liguei para Rebeca para saber o que aconteceu. Eles não sabem o que aconteceu realmente, falaram que estavam brincando de pular num penhasco e acham que ela bateu a cabeça quando pulou – sim....era o Edward.
- Isso não é dela - era de Emmett essa voz.
- Pior que você esta certo Emmett, ela nunca ia se arriscar assim – Edward estava falando mais perto de mim.

Senti uma mão tocar na minha cabeça e as dores naquele local ficaram insuportáveis.

- AI! – conseguir resmungar.
- Abra os olhos filha – Carlisle estava falando no meu ouvido.

Novamente senti algo cutucar minha cabeça.

- PARE!ISSO DOI! – resmunguei novamente.
- Edward pega minha maleta, irei aplicar mais anestesia no local.
- Filha, abra os olhos vai – agora era minha mãe que pedia. Tentei obedecer mais não consegui, não conseguia abrir os olhos.
- // Jackie?O que aconteceu? – a voz do Edward foi a última coisa que escutei antes de cair novamente na escuridão.

Estava com fortes dores no corpo, minha cabeça parecia que tinha uma tonelada sobre ela e o frio ainda não tinha me deixado, finalmente consegui abrir os olhos e vi que estava em casa, no meu quarto, olhei para os lados e não vi ninguém, ignorei as dores do corpo e levantei com bastante dificuldade, mas consegui. Fui até o banheiro tomei um banho bem quente, acho que demorei umas meia hora, depois peguei o mais pesado dos casacos e vesti. Eu estava realmente com muito frio, olhei no espelho e estava bem pálida com olheiras horríveis.

“nossa!! Estou pior que eles”

Tentei vasculhar pela minha memória o que tinha acontecido, mas não lembrava de nada, nem de como fui parar em meu quarto, era um completo vazio.

Sai do meu quarto e desci as escadas me apoiando no corrimão. Quando ia me dirigindo para a cozinha escutei Emmett quase rosnar.

- O que você está fazendo aqui? Custava chamar?! – ele estava gritando.

Me virei para fitá-lo, ele parecia que tinha acabado de chegar, estava com umas sacolas nas mãos.

- Estou com fome – falei um pouco baixo, baixo demais pra mim.

“estava fraca ate para falar? Credo!”

- Você não deveria sair da cama – ele já tinha deixado as sacolas na mesa e estava ao meu lado, colocou a palma da mão na minha testa.
- Você ainda esta febril, vamos irei lhe levar de volta – ele disse preocupado.
- Mas estou com fome! – olhei pra ele rindo.
- É de se esperar, ficou três dias dormindo sua dorminhoca! – ele me carregou e quando pisquei estava novamente no meu quarto.
- Fiquei ai, irei preparar algo pra você – disse num tom autoritário.
- Onde estão os outros? – tentei falar normalmente, mas minha voz quase não saia.
- Esme e Carlisle estão caçando, Jasper e Alice não faço idéia e Rosalie estava na garagem turbinando o carro dela e quando ao Edward ele esta maluco mesmo, tá dando um de espião! – ele deu uma risada.
- humm, e o que aconteceu? – disse confusa.
- Bom, você deu azar de chegar sangrando em casa bem na hora de Peter e Charlotte estavam se despedindo, conseguimos controlá-los, mas foi bom você perguntar, o que aconteceu com você? Onde quebrou sua cabeça heim? - ele me olhava meio que torto.
- Sinceramente não lembro – disse olhando pro chão.
- Não lembra mesmo?Onde você ganhou esses setes pontos? – ele disse desconfiado.
- Não! Quanto tempo estou dormindo? – disse confusa.
- Haa, eu já disse, três dias! Parece que bateu com força mesmo a cabeça heim! – ele sorriu.
- Hoje é terça isso?Porque não esta na escola? – disse rindo.
- Porque esta sol, já volto – ele disse saindo do quarto.

Não demorou muito e ele já estava de volta com uma bandeja, que tinha ovos, bacon, torrada, e suco de laranja.

- Você que preparou? – sorri de orelha a orelha.
- Foi! – disse todo orgulhoso.
- Mentira, fui eu! – Rosalie tinha acabado de entrar sorrindo - Ele não sabe nem onde é a frente dele, vai saber cozinhar!
- Como esta a cabeça? – ela disse sentando ao meu lado.
- Pesada – falei tomando um pouco de suco.
- Emmett me disse que não se lembra do que aconteceu – ela disse suavemente.
- É! Não lembro mesmo – continuei comendo.
- Sabe...queria lhe pedir desculpa pelo meu comportamento nesses últimos dias – ela disse olhando nos meus olhos.
- Porque isso agora? – disse um pouco ríspida. Lembrei de como fui ignorada por todos nesses últimos três meses e como isso me magoou.
- Porque você disse que estava magoada com todos nós – ela deu um sorriso forçado.
- Disse? Quando ? – olhei pra eles.
- Você teve febre alta // Jackie e delirou, disse o quanto sentia nossa falta – Emmett disse sentando do meu lado.
- Me desculpe mesmo, não imaginávamos como ia se sentir, mas você tem que culpar o Edward, foi idéia dele, fazendo parte do seu castigo se quiser lhe ajudo a dar uns socos nele – ele soqueou o meu ombro, mas parecia que tinha quebrado.
- Ai! – resmunguei olhando feio pra ele.
- Ops! Desculpe, machucou?! – ele sorriu.
- Nãoooo! Só reclamei porque me deu vontade – falei sarcasticamente.
- Ela ta fraca Emmett, não deveria brincar assim com ela, mas // Jackie você ainda não respondeu, estou perdoada? – Rosalie sorriu.
- Tá – disse rindo. Ela me da um beija na testa e pega a bandeja.
- Descanse ainda esta bem fraca – ela disse saindo do quarto.

Fiquei sete dias na cama, foram sete dias que mais fui paparicada. Comida na cama, Emmet jogando vídeo game comigo, as minhas coisas de volta, todos falando novamente comigo.

Mas ainda tinha alguma coisa no ar que não conseguia pegar. Eu ainda não conseguia lembrar o que aconteceu comigo, mas segundo Rebeca devo ter batido a cabeça quando pulei e a correnteza me levado. Para minha surpresa Alice cumpriu o que prometeu de não me dedurar, mas em compensação amanhã irei ter que passar o dia inteiro com ela e segundo a mesma, será um grande dia, grande dia vindo de Alice?! Hahahaha!Pode contar que ira passar dos limites.

Eu ainda não tinha me recuperado completamente, às vezes tinha uns picos de febre e cheguei a desmaiar duas vezes, semana que vem irei a Seattle com Carlisle fazer uns exames mais detalhados.

Tinha terminado de me arrumar, iria para escola. Desci as escadas com cuidado porque meu equilíbrio estava traiçoeiro nesses últimos dias.

- Bom dia, porque demorou pra descer? – Esme estava no final da escada me esperando e foi logo colocou a mão na minha cabeça.
- Estava no telefone com a Rebeca, será que hoje posso ir ao cinema depois da aula com ela? – Falei tirando a mão dela na minha testa.
- Humm...não sei, você ainda não esta com saúde para sair por ai – ela falou me guiando para a cozinha e me fazendo sentar.
– Come logo seu café, esta atrasada – ela disse me servindo.
- Atrasada? Chego lá em 15 segundos mãe! – disse sorrindo
- Vamos // Jackie engole logo – Rosalie apareceu na cozinha.
- Você que vai me levar hoje? – olhei pra ela.

“nossa! Com essa cara,ela esta irada”

- Sim, vamos logo – disse áspera.
- Cadê o Edward? – indaguei.
- Já saiu, agora ele serve de motorista pros outros – ele disse entre os dentes e saiu.
- Hã?! – olhei pra Esme confusa.
- É besteira, termine seu café – ela colocou mais suco pra mim.
- Então mãe? Posso? – sorri.
- Carlisle? - ela chamou. Em segundos ele estava do lado dela.
- Sim? – ele disse rindo e passando as mãos pela cintura dela, nesse momento revirei os olhos.

“Haaa!! melação não”

Acho que eles leram meus pensamentos porque olharam pra mim e deram uma gargalhada.

- Libera sua paciente para ir ao cinema hoje com os amigos? – Esme disse beijando o rosto de Carlisle.

- Como esta se sentindo? – ele disse ficando na minha frente,.

Então ele começou um exame clinico, arregalou meus olhos, depois colocou a mão na minha testa, depois no pescoço e em seguida na nuca.

- Estou bem, eu acho – disse dando um sorriso.
- Tudo bem, mas nada de ficar na chuva, leve um casaco e chegue cedo – ele disse bem sério.
- Cedo quando? – olhei desconfiada.
- Que tal ás seis? – ele disse rindo.
- Seis?! – gritei - Pai!Hoje é sexta!! Que tal ás dez? – dei meu melhor sorriso.
- DEZ?! Nem pensar! - Esme quase gritou.
- Nove e meia? – disse rindo.
- Oito! – ela retrucou.
- Mãe! – disse choramingando.Então olhei pro Carlisle.
- Pai? – fiz biquinho. - Isso já não é comigo, resolve com ela – ele disse rindo e saindo.
- COVARDE – gritei e só o escutei rindo.
- Da pra ir mais devagar // Jackie, senão iremos chegar lá só para aula de segunda! – Rosalie estava novamente na cozinha olhando seriamente pra mim.
- Nove? – olhei pra Esme, ela deu um sorriso e fez que sim com a cabeça. Beijei seu rosto.
- Me espera no carro, irei pegar umas coisas no quarto – disse e subir as escadas correndo peguei o que precisava e fui correndo para o carro. Chegando, todos estavam me esperando e a cara da Rosalie estava mais irritada ainda.
- Você deu limão azedo pra ela foi? – falei bem baixo no ouvido de Emmett.

Emmett não conseguiu se controlar e praticamente urrou de tanto ri, Jasper e Alice também ficaram rindo.

- Eu escutei menina! – Rosalie falou entre os dentes.

“droga, esqueci que escutam mesmo”

Como era de prever chegamos em tempo recorde a escola, acho que cinco ou dez segundos!

”Será que Edward conseguirá quebrar esse recorde? Irei desafiá-lo!”

Dei um beijo em todos e até na Rosalie e fui pra escola.

O dia foi bastante chato, dormi praticamente em todas as aulas sendo chamada a atenção diversas vezes, mas não liguei, estava era ansiosa para meu encontro isso sim.

Estávamos eu, Rebeca e Cris esperando no estacionamento da escola a carona chegar. Quando começou a chuviscar puxei o capuz pra cima.

- Com medo de chuva agora // Jackie? – Rebeca ria.
- Não! Só que ainda não estou 100%, mas cadê ele? Ta demorando – disse ansiosa.
- Uii! Ta ansiosa para ver o namoradinho é? – ela disse cinicamente.
- Cala a boca Rebeca! – disse fechando a cara.
–Por que não admite que estão namorando? – ela fez a cara de óbvio.
- Por que não estamos! - retruquei. Foi então que escutei uma buzina. Era o Adam e a namorada e no banco de trás estava o Albert acenando pra mim.
- Não é? – ela disse rindo e indo em direção ao carro.

Foi a tarde mais animada que passei em toda minha vida.

“acho que estou começando a gostar de Forks”

Vimos dois filmes, passeamos e ainda admiti que realmente estava namorando o Albert. Bom admitir depois que ele pediu para namorar comigo, como ainda não estou louca aceitei na hora!

Já eram mais ou menos 7:30hs da noite e estávamos num restaurante italiano em Port Angeles esperando o nosso pedido chegar.

- Então Albert, agora que assumiu vai ter que encarar os irmãos dela! – Adam disse adorando situação.
- Eles não devem ser tão mal assim – Albert disse me abraçando.
- Mas são grandes!Especialmente o Emmett – Adam disse segurando o riso. É..realmente ele estava querendo colocar medo no Albert.
- Adam, meus irmãos não são assim, irão aceitar numa boa – sorri.

“será?”

- Hum! Sei não!O grandão parece ser o mais bravo! – Adam disse levando a mão no queixo. Aproveitei a situação e joguei um pedaço de pão nele,.
- Cala a boca! – disse rindo.
- Segunda irei conhecê-los – Albert falou pegando um pão e jogando em Adam também,.
- Sério? Porque? – o olhei pra abismada – não precisa ser tão cedo, me deixa preparar o território primeiro.

Adam da uma gargalhada.

- Não lhe disse, eles vão lhe matar! – Adam disse se espocando de tanto ri.
- Lembra que disse que meus pais se divorciaram e minha mãe ganhou minha guarda? – Albert disse ignorando o Adam.
- Sim lembro – olhei atentamente pra ele.
- Então, minha mãe aceitou o emprego na Europa e ainda esta se estabilizando por lá, pedi pra ficar aqui ate ela ficar completamente estabilizada. Foi então que ela disse que se quisesse terminar os estudos aqui e depois ir para Europa eu podia e eu aceitei, pedi minha transferência para Forks High School e eles aceitaram começo segunda – ele disse rindo.

Não me contive, peguei-o pelo pescoço e beijei, um beijo bem demorado, estava tão concentrada no beijo que só abrir os olhos quando Rebeca nos interrompeu.

- // Jackie! Aquele ali entrando não é seu irmão? – ela disse apontando pra entrada Acompanhei a mão dela e vi Edward entrando com uma garota.

Estava numa certa distância, mas pude notar que ele estava com uma cara de poucos amigos, estava com raiva e muita raiva, ao lado dele estava uma garota que conhecia de algum lugar só que não lembrava, acho que ele não me viu, ou ignorou, porque deu dinheiro para a mulher que os recebia e ela os levou para um lugar mais reservado.

- É...é meu irmão – falei um pouco baixo
- Ótimo então! Acho que é à hora certa do Albert mostrar seu valor! – Adam dera outra risada e se levantou – Vamos Albert, se apresente a ele!
- Não! Agora não! – disse segurando a mão do Albert.
- Por quê?? – ele disse me olhando.

“por que!Porque ele esta com raiva seu imbecil, quer morrer?”

- Porque ele esta acompanhado e estamos jantando, vamos comer, deixar ele comer “humm será que ele esta alimentando a janta??” e depois eu chamo ele ta? – dei o meu melhor sorriso.
- tudo bem, depois então – Adam disse sorrindo.

Fiquei o jantar inteiro olhando para a mesa onde eles estavam. Edward estava de costas para mim, mas eu queria mesmo era lembrar quem era essa menina que estava com ele e porque ela parecia bem à vontade com ele?

“ha?! Ele esta tirando a jaqueta de couro que eu dei a ele? E ta dando para ela usar?”

Eles estavam se inclinando um pro outro “vão se beijar??” . Ainda bem que a garçonete chegou senão acho que ia.

“vamos usar meus anos de convivência com os vampiros e tentar escutar alguma coisa dessa conversa, bom escutar não irei, mas acho que consigo ler os lábios dela, perai! Ela ta pegando na mão dele e ele ta deixando?!”

- Obrigada! – foi o que conseguir ler nos lábios dela.

Obrigada? Obrigada pelo o que?Larga a mão do meu irmão sua...sua....

- // Jackie? // Jackie? – Albert me tira da minha concentração.,
- O que? – falei entre os dentes.
- Nossa! – ele se espantou - o que eu fiz?
- Nada, desculpe – disse dano um beijo no rosto dele.
- Acho que tem alguém aqui morrendo de ciúmes do irmão! – Adam disse assobiando.
- Não to com ciúmes, mas o que você queria Albert? – disse ignorando o Adam .
- Nós já pedimos a conta, você não tem que estar as nove em casa? Já são oito, vamos? – ele sorriu - Você vai me apresentar ao seu irmão hoje?
- Não!Vamos embora – disse levantando.

Olhei novamente para a mesa onde eles estavam e percebi que também estavam levantando, quando Edward virou para me encarar notei que não estava mais com raiva.

- Vamos logo sair daqui – disse baixo.

Mas a minha correria foi em vão, o anta de Adam não estava achando a carteira dele.

- Acho que perdi a carteira – ele disse procurando a carteira em todos os bolsos.
- O que? – Albert quase gritou.
- Vamos ter que lavar pratos - Adam sorriu.
- Não será necessário, eu pago – Era o Edward que estava atrás de mim. Virei-me para encará-lo, ele estava sorrindo e piscou pra mim.
- Amigos de minha irmã, são meus amigos também, quanto deu? – ele estendeu a mão e pegou a conta.
- Humm...vocês comeram muito heim! – ele disse rindo tirando a carteira do bolso.
- Então? Não vai me apresentar seus amigos? – ele virou pra mim ainda sorrindo.

“ só se você me apresentar sua amiguinha ou melhor sua janta!!”

Ele deu outro sorriso, acho que se segurou para não gargalhar.

- Você já os conhece, não preciso apresentar – disse com raiva.
- Conheço sim, mas tem uma cara nova aqui, não conheço esse aqui! - Ele apontou pro Albert.
- Primeiro me apresente sua amiga – disse birrenta.
- Tudo bem! – ele fez um sinal com a mão e a garota que estava uns 4 metros da nossa mesa ficou do lado dele.
- Bella, essa é minha irmã // Jackeline , // Jackie essa é Bella – ele disse gesticulando.
- Humm! Já conhecia sua irmã Edward – ela disse sorrindo.
- Já? – ele franziu as sobrancelhas e eu o acompanhei.
- Já? – também perguntei.
- Já! Lembra não? Em La Push! - ela disse rindo.

Foi então que a ficha caiu, lembrei de tudo, da fogueira, do penhasco, da discussão com o menino índio e como ele me arremessou penhasco abaixo.

“então foi assim que bati a cabeça”

- Haa! Então se conheceram em La Push? Quando? – Edward olhava com aquele olhar que morria de medo.
- lembra? Quando fui com o Mike? – ela disse normalmente.
- Humm! Lembro – ele me fuzilou com os olhos.
- Bella você pode me dar um segundo? – ele disse segurando meu braço e apertando, quando percebi ele já estava me guiando pra fora do restaurante.
- Calma, nós podemos explicar – Albert disse enquanto nos acompanhava.

Edward só fez olhar para ele e então ele parou.

- Obrigada Isabella! - gritei antes de sair do restaurante.
- Ed! Esta me machucando – disse quase chorando.

Ele não falou nada e já estávamos fora do restaurante, pegou o celular e falou com alguém.

- Ed! Me solta, esta machucando! – disse segurando o choro.
- Calada! – ele disse entre os dentes – não quero ouvir nada de você entendeu?!
- Eu posso explicar – disse chorando.
- Eu disse calada! - ele rosnou dessa vez.

Ele abriu a porta traseira do carro e me jogou para dentro, fazendo bater com força no banco.

- Hei! Machucou! – disse emburrada.
- Fique ai, se sair, será pior! – ele disse ríspido e batendo a porta do carro, há travando com o controle.
- Droga!Droga!Droga! Essa tal de Isabella acabou de sentenciar minha morte! – disse chorando.

Minha cabeça começou a girar novamente, era muita informação e estresse em pouco tempo, deitei no banco e fechei os olhos.




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